PMDB
Deu no Globo (G1)
.
Em entrevistas ao G1, os cientistas políticos Fábio Wanderley Reis, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), e Paulo Moura, da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra-RS), afirmaram que o PMDB se caracteriza como um “partido dividido”, que se “adapta à lógica do poder local”.
“O PMDB é um partido muito gelatinoso, que não tem doutrina. Com o fim do regime militar, ele perdeu a bandeira da democracia e não a substituiu. Depois da morte de Ulisses Guimarães, ficou sem uma liderança nacional, com a possibilidade de disputar a presidência, mas preservou a máquina nacional, como uma federação de grupos nacionais”, disse Moura, ao analisar o fato de o PMDB ter elegido o maior número de deputados estaduais e distritais nas eleições 2006.
Segundo o cientista político da Ulbra-RS, “o PMDB se adapta em cada região do país à lógica do poder local.
.
Em entrevistas ao G1, os cientistas políticos Fábio Wanderley Reis, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), e Paulo Moura, da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra-RS), afirmaram que o PMDB se caracteriza como um “partido dividido”, que se “adapta à lógica do poder local”.
“O PMDB é um partido muito gelatinoso, que não tem doutrina. Com o fim do regime militar, ele perdeu a bandeira da democracia e não a substituiu. Depois da morte de Ulisses Guimarães, ficou sem uma liderança nacional, com a possibilidade de disputar a presidência, mas preservou a máquina nacional, como uma federação de grupos nacionais”, disse Moura, ao analisar o fato de o PMDB ter elegido o maior número de deputados estaduais e distritais nas eleições 2006.
Segundo o cientista político da Ulbra-RS, “o PMDB se adapta em cada região do país à lógica do poder local.
Opinião parecida tem o cientista político Fábio Wanderley Reis, da UFMG. “O PMDB opera com uma lógica de dispersão, de certa fragmentação, caracterizando-se como um partido dividido. Por isso, é difícil ter um consenso dentro do PMDB e estabelecer uma candidatura presidencial que tenha uma perspectiva", afirmou ele.
Para Reis, "o PMDB tem muita força no país, pois soube capitalizar e alcançar uma penetração grande na período do bipartidarismo (regime militar)". “Como opera de forma pragmática, cria lideranças regionais, o que não leva à convergência de uma linha nacional ou federal”, destacou.
Para Reis, "o PMDB tem muita força no país, pois soube capitalizar e alcançar uma penetração grande na período do bipartidarismo (regime militar)". “Como opera de forma pragmática, cria lideranças regionais, o que não leva à convergência de uma linha nacional ou federal”, destacou.
.
Mesmo assim, o PMDB segue participando de sucessivos governos pós-ditadura, é a força "progressista" que sustenta o atraso, não é fácil de entender.
Nenhum comentário:
Postar um comentário