sábado, 30 de setembro de 2006

Pesquisas


Pesquisa Ibope:
Lula - 45% (tinha 48%)
Alckmin - 34% (tinha 32%)
Helô - 8% (tinha 8%)
Cristovam - 2% (tinha 2%)
Outros candidatos somados: 2%

Votos válidos (descontados abstenção, nulos e brancos)
Lula - 49%
Alckmin - 37%
Helô - 9%
Cristovam - 3%
Outros candidatos somados: 2%

O Ibope entrevistou 3.010 eleitores entre ontem e hoje. Margem de erro da pesquisa: 2%.


Pesquisa Datafolha:
Lula - 46% (tinha 49%)
Alckmin - 35% (tinha 33%)
Helô - 8% (tinha 8%)
Cristovam - 2% (tinha 2%)
Outros candidatos somados: 1%

Votos válidos
Lula - 50%
Alckmin - 38%
Helô - 9%
Cristovam - 2%
Outros candidatos somados: 1%

Simulação de segundo turno
Lula - 49% (tinha 52%)
Alckmin - 44% (tinha 41%)

O Datafolha entrevistou 14.798 eleitores entre ontem e hoje. Margem de erro da pesquisa: 2%.


Lula - 50%;

Demais candidatos somados - 50%.

A conferir daqui a pouco no Jornal Nacional.
Blog do Noblat

IBOPE E DATAFOLHA DENTRO DE INSTANTES
As últimas pesquisas do IBOPE de Datafolha para presidente vão sair dentro de instantes.

NOVO BLOGUEIRO!

Visitem o Blog do Giancarlo
http://gian-hogan.blogspot.com/

Cultural Game!
Parabéns aos alunos Adélio, Jéssica, Ricardo e Diego do Paulo Schieffler vencedores do Cultural Game realizado ontem a noite.

Conspirações pré-eleitorais

Ideli Salvatti tem sido o cão de guarda do governo no Senado. Na terça-feira, a senadora foi escalada pelo presidente Lula para rebater as insinuações do presidente do TSE, Marco Aurélio Mello, de que o suposto grampo encontrado nos telefones de três ministros da justiça eleitoral poderia ter sido obra de agentes do governo. Como a Polícia Federal descartou a existência dos grampos, Ideli foi à forra usando a mesma moeda: insinuações. A petista sugeriu que a empresa Fence, que denunciou as escutas, teria vínculos com os tucanos e já teria grampeado, inclusive, Jorge Bornhausen. Enfim, mais uma confusão gestada no conturbado período pré-eleitoral.
Diário Catarinense

Motosserra

Ecologicamente correto, Mauro Passos (PT) não perdeu a oportunidade para fustigar Luiz Henrique (PMDB). Tudo por conta de um ingrata distinção concedida ao candidato à reeleição ao governo do Estado. Luiz Henrique foi agraciado pela rede de ONGs da Mata Atlântica como o prêmio Motosserra 2006. Segundo a rede, Luiz Henrique contribuiu para a devastação da Mata Atlântica em Santa Catarina, fazendo desaparecer 48 mil hectares. Santa Catarina foi o Estado campeão em desmatamento de 2000 a 2005.
Diário Catarinense

sexta-feira, 29 de setembro de 2006

Do portal G1:

"Um levantamento do Centro de Pesquisas Correio do Povo (CPCP) indica que a candidata do PSDB ao governo do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius, ultrapassou Olívio Dutra (PT) e vai disputar o segundo turno com Germano Rigotto (PMDB), que concorre à reeleição.

Na modalidade estimulada, Yeda saltou de 19,7% na consulta anterior, dos dias 21 e 22 de setembro, para 25,7% na atual, de 26 a 28 de setembro, enquanto Olívio caiu de 23,4% para 22,2%. Rigotto manteve a liderança, mas seus índices baixaram de 29,2% para 28,3%.

O resultado da pesquisa foi publicado hoje pelo jornal Correio do Povo. A margem de erro é de 1,7 ponto porcentual para mais ou para menos. Foram entrevistados 2,8 mil eleitores em 119 municípios. A pesquisa foi registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) sob o número 58.615/2006." Leia mais aqui
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Blog do Noblat

Debate? Que debate?

Em minha opinião, Lula fez muito bem de não comparecer ao debate na TV Globo. Razões para agir assim não lhe faltaram. Senão, vejamos:
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1ª) Se há um político neste país que tem motivos para achar que a Globo poderia prejudicá-lo num debate - ou no noticiário sobre tal debate -, esse alguém é Lula. Eu poderia citar vários exemplos de como a emissora carioca já prejudicou o petista, mas prefiro lembrar do mais óbvio, que é a edição do debate entre ele e Collor em 1989.
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2ª) Debates entre candidatos a cargos eletivos deveriam, em tese, servir para esclarecer o eleitor sobre as diferentes propostas deles. Ora, é o cúmulo da desonestidade intelectual afirmar que o debate da última quinta-feira serviria para esse fim. Seria apenas um palanque para adversários de Lula que literalmente já chamaram o presidente da República de "ladrão", para dizer o mínimo.
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3ª) Lula é o presidente da República Federativa do Brasil. É um chefe de Estado e de governo. Não pode se expor a xingamentos e a acusações sem provas, ainda mais tendo a expectativa mais do que real de se reeleger para o cargo. A TV Globo poderia ter contornado esse problema instituindo regras para o debate que impedissem ataques levianos. Não o fez por óbvias razões.
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O eleitorado de Lula, majoritariamente composto de trabalhadores, não perdeu absolutamente nada com a ausência dele no debate da Globo. Pelo contrário, os que lutam para ganhar o pão de cada dia economizaram horas preciosas de sono não se mantendo acordados até depois da meia noite para assistirem a um linchamento premeditado.
Eduardo Guimarães

quinta-feira, 28 de setembro de 2006


Radares sensíveis a serviço da campanha de Lula registraram nos últimos dias certa instabilidade de uma parcela do eleitorado. E o que é mais preocupante para Lula: uma tendência de parte dessa parcela de votar em Alckmin.

Estamos falando mesmo sobre o quê?

Quando os pesquisadores perguntam aos eleitores em quem eles votarão, cerca de 18% respondem que ainda não sabem.

Esse percentual cai para algo como 8% quando aos eleitores é apresentada a lista dos candidatos.

Quer dizer: mesmo induzidos a escolher, 8% não escolhem.

Estamos, pois, falando dos 8%.

O escândalo do dossiê contra políticos do PSDB faz com que uma fatia dos 8% comece a ver com simpatia a candidatura de Alckmin.

Se Lula faltar ao debate promovido hoje pela Rede Globo de Televisão perderá sua última chance de tentar influir diretamente na decisão do voto dos 8% de indecisos.

E Alckmin terá sua chance de influir - de resto, apontando para a cadeira vazia de Lula e lhe dirigindo perguntas que ficarão sem resposta.

Caso o juízo não lhe falte, Lula irá ao debate.
Ricardo Noblat

História do Brasil - Período Democrático




terça-feira, 26 de setembro de 2006

Rodini: 3 opções à disposição do eleitor

Em "edição extraordinária", o diretor do instituto de pesquisas Engrácia Garcia escreve ao blog para comentar a divulgação da pesquisa CNT/Sensus na manhã de hoje. E pelo que escreve, Rodini, um especialista no assunto, também acha que se a realidade é uma só, os números não deveriam estar tão discrepantes.
Acompanhem abaixo o raciocínio do diretor do instituto Engrácia Garcia:Em primeiro lugar, é esclarecedor apresentar os dados dos três Institutos que fizeram as mais recentes pesquisas nacionais.
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1. DATAFOLHA - Campo em 22/09
Lula 49%
Alckmin 31%
HH 7%
CB 2%
Ana Rangel 1%
Lula 49%
Demais 41%
Diferença para haver segundo turno é de 8 pontos percentuais.
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2. IBOPE - Campo 20 a 22/09
Lula 47%
Alckmin 33%
HH 8%
CB 2%
Ana Rangel 1%
Lula 47%
Demais 44%
Diferença para o segundo turno é de 3 pontos percentuais, dentro da margem de erro.
Portanto, não poderíamos apontar com certeza estatística se haveria ou não o segundo turno.
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3. Sensus- campo de 22 a 24/09
Lula 51,1%
Alckmin 27,5%
HH 5,7% CB 1,4%
Ana Rangel 0,6%
Bivar 0,1%
Eymael 0,1%
Rui Pimenta 0,1%
Lula 51,1%
Demais 35,5%
Diferença para segundo turno é de 15,6 pontos percentuais
Sintese:Pela pesquisa Datafolha, Lula teria 54% dos votos válido. Pelo Ibope, Lula teria 52% e pelo Instituto Sensus, Lula teria 59% dos votos válidos.As diferenças são gritantes, especialmente no que se refere à pesquisa Sensus. Há diferenças totalmente fora das margens de erro, especialmente a intenção de voto de Alckmin, que pelo Ibope é de 33% (pela margem, de 31% a 35%) e pelo Sensus é de 27,5% (pela margem, de 30,5% a 24,5%). Os eleitores agora podem escolher: segundo turno à vista (Ibope), segundo turno menos provável (Datafolha) e segundo turno praticamente impossível (Sensus). Acho que, nesta hora, a todos cabe um pouco de bom senso.
Fonte Blog do Alon

Melô da eleição assista

http://www.youtube.com/watch?v=Db53kgJlVXA

Não é trote!

Vídeo da campanha ex-presidente Fernando Collor, candidato do PRTB ao Senado por Alagoas líder das pesquisas (aqui).

Toda Verdade

Uma pergunta a Jorge Bornhausen (SC), presidente do PFL: qual é a origem do R$ 1,9 milhão apreendido em agosto com o ex-secretário de Fazenda do governo Luiz Henrique, em Santa Catarina?

O candidato do PT ao governo do estado, José Fritsch, diz que é dinheiro de caixa 2. Luiz Henrique, candidato à reeleição apoiado por Bornhausen, nega. Mas até agora a Polícia Federal não deu pistas da origem e da finalidade do dinheiro.

Pois então, sejamos justos: se Bornhausen reclama da lentidão da Polícia Federal em descobrir a origem do R$ 1,7 milhão usados pelo PT para tentar comprar o dossiê contra José Serra, deveria fazer o mesmo no caso de gente ligada à campanha do PMDB-PFL-PSDB no Estado dele.
Fonte Blog do Noblat

Pesquisa Eleitoral Joinvile

SE A ELEIÇÃO FOSSE HOJE, EM QUEM VOCÊ VOTARIA
PARA GOVERNADOR DO ESTADO?


Esperidião Amin – PP 20,43
José Fritsch – PT 8,84
Luis Henrique – PMDB 57,77
Outros Candidatos 2,58
Branco / Nulo 3,81
Indeciso / Não respondeu 6,55



SE A ELEIÇÃO FOSSE HOJE, EM QUEM VOCÊ VOTARIA
PARA SENADOR?


Gerson Basso – PV 6,55
Raimundo Colombo – PFL 32,47
Luci Choinacki – PT 27,44
Outros Candidatos 3,65
Branco / Nulo 5,64
Indeciso / Não respondeu 24,24

segunda-feira, 25 de setembro de 2006

Filosofia

"A gente poderia pegar a história e iríamos perceber que, numa mesa de 12, um traiu Jesus Cristo."
LULA

domingo, 24 de setembro de 2006

Enquete do site Caçador Online

Em quem você irá votar para Deputado Estadual?

40% Valdir Cobalchini (PMDB)

32% Reno Caramori (PP)

12% Outro

8% Indeciso

5% Kismar Brustolin (PDT)

3% Valmor de Paula (PT)

197 votos no total

Pequenas diferenças

SÃO PEQUENAS DIFERENÇAS, MAS...

Rico com uniforme: coronel.
Pobre com uniforme: porteiro.

Rico com pistola: prevenido.
Pobre com pistola: assaltante.

Rico com unhas pintadas: sofisticado.
Pobre com unhas pintadas: boiola.

Rico com maleta: executivo.
Pobre com maleta: traficante.

Rico com chofer: milionário.
Pobre com chofer: preso.

Rico com sandálias: turista.
Pobre com sandálias: mendigo.

Rico que come muito: bem-alimentado.
Pobre que come muito: esfomeado.

Rico na mesa de bilhar: elegante.
Pobre na mesa de bilhar: jogador.

Rico lendo jornal: intelectual.
Pobre lendo jornal: desempregado.

Rico se coçando: alérgico.
Pobre se coçando: sarnento.

Rico correndo: esportista.
Pobre correndo: ladrão.

Rico vestido de branco: doutor.
Pobre vestido de branco: macumbeiro.

Rico em um bordel: procurando uma aventura.
Pobre em um bordel: procurando a companheira.

Rico ignorante: emergente.
Pobre ignorante: analfabeto mesmo...

U2, 30 ANOS!

U2 uma das maiores banda de Rock do mundo fizeram 30 anos de carreira nesta semana, parabéns, que venham mais 30.
Pra comemorar click no link abaixo

sábado, 23 de setembro de 2006

sexta-feira, 22 de setembro de 2006

Blog do NOBLAT

Golpe é conversa de quem está acuado

Lula disse esta manhã em entrevista à rádio CBN o que dissera pela primeira vez no início da semana quando viajou para participar em Nova Iorque de mais uma Assembléia Geral da ONU: que a oposição aproveita o escândalo do dossiê contra José Serra, candidato do PSDB ao governo de São Paulo, para tentar melar a eleição presidencial.

- Eu não acho. Eu vejo isso todo dia. Parece-me que algumas pessoas da oposição não gostam do jogo democrático - acusou.

Há pouco, em reunião com prefeitos em Brasília, insinuou que pode ser retirado do poder à força.

Ao invés da oposição, o ministro Tarso Genro, das Relações Institucionais, preferiu atirar nas “elites” que não admitem mudanças de baixo para cima. Pelo mesmo motivo, oposição e elites foram alvos do manifesto assinado por representantes de 55 movimentos sociais

O que significa para essa gente melar a eleição?

Por acaso Lula está informado de que a oposição planeja um golpe para suspender a eleição do próximo dia 1 de outubro? Ou de que conspira com o ministro Marco Aurélio de Mello, presidente do Tribunal Superior Eleitoral, para que ele arranje algum pretexto e anuncie o adiamento da eleição?

Sem militares não se aplicam golpes. Não há militares dispostos a aplicar um - nem condições políticas para que um golpe seja bem-sucedido. O ministro Marco Aurélio, o mais recente desafeto do governo, não teria o apoio dos seus pares para subverter o calendário eleitoral. Dos seus pares e de ninguém.

Então "melar a eleição" só pode significar bater duro em Lula para que ele perca pontos nas pesquisas eleitorais, para que a eleição se decida em segundo turno e para que Alckmin tenha chance de vencê-lo. Mas, ora, o papel da oposição em toda parte não é o de bater no governo para tentar virar governo?

Não foi assim que Lula chegou lá?

O que pode haver de errado nisso ou de desapreço pelo “jogo democrático"? A crítica contundente é peça essencial do jogo. Quem deu motivos para apanhar foi o PT, protagonista de tantos
escândalos memoráveis. Lula também deu com seu comportamento ambíguo ou cúmplice em relação a seus sócios.

Porque não basta que ele reprove, como fez, mais uma travessura dos seus "meninos", depois promovidos a "bandidos". Ou que a qualifique de "loucura". Ou que admita ter afastado o deputado Ricardo Berzoini (SP) do comando de sua campanha somente para poupá-lo de ficar se explicando sobre a ação amadora dos arapongas do PT. Berzoini, ali, causaria prejuízo à campanha.

Esperava-se de Lula que se indignasse com o episódio do dossiê pelo que ele de fato significa - uma tentativa de melar a eleição em São Paulo. Aqui, sim, a expressão cabe. Afinal, valendo-se da ajuda de um diretor do Banco do Brasil e de dinheiro irregular, o PT jogou sujo para calar quem lhe chantageava – os Vedoin. E, de quebra, provocar danos à candidatura Serra.

Mas quer mesmo saber a verdade? Nada de diferente se poderia esperar de Lula. Para ele, Delúbio Soares, o mentor do caixa 2 do PT, é o "nosso Delúbio". Depois de violar o sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa, Antônio Palocci, ex-ministro da Fazenda, segue sendo "irmão" dele. E há lugar nos palanques de Lula para mensaleiros, vampiros e sanguessugas.

Berzoini não é culpado pelo crime cometido por aqueles que lhe deviam severa obediência. E Freud Godoy, segurança de Lula há 17 anos e suspeito de ter autorizado a operação do dossiê contra Serra, é inocente, inocentíssimo, segundo se apressaram a decretar Lula, o vice-presidente da República José Alencar e os ministros Márcio Thomaz Bastos, da Justiça, e Tarso Genro.

É tarefa da Justiça, e somente dela, julgar e condenar, repete Lula à exaustão. E ele está certo. É por isso que deve, no mínimo, desculpas públicas ao ex-presidente José Sarney a quem já chamou de ladrão, e ao ex-presidente Fernando Collor, absolvido pelo Supremo Tribunal Federal. No passado, Lula disse poucas e boas a respeito dele. E contribuiu para sua queda.

É tarefa do governante, e somente dele, escalar seus auxiliares de estrita confiança.

Parente não se escolhe - companheiro, sim. Churrasqueiro, também.

Na melhor das hipóteses, Lula não sabe escolher.

Na pior, sabe, mas tem dado um azar danado.


Ricardo Noblat

Teses sobre o voto em Lula

A quinta rodada da pesquisa CartaCapital/Vox Populi, realizada, entre 16 e 19 de setembro, a apenas dez dias da eleição, confirma os principais resultados das que fizemos nas últimas semanas, daqueles de nossa rodada anterior, nos dias 26 e 27 de agosto, e das realizadas por outros institutos no mesmo período: o favoritismo de Lula e as grandes chances de ele vencer as eleições no primeiro turno.
Lei Pelé.
O preconceito de que o eleitor não sabe votar é a base para muitos dos erros de análise O favoritismo do presidente permanece e até aumenta, se consideramos que o tempo é cada vez mais curto para seus adversários. Com três quartos do horário eleitoral já transcorridos, não houve qualquer redução de sua vantagem sobre a soma das intenções de voto nos demais candidatos. Em agosto, contra os 50% de Lula, somavam 36% seus adversários; nesta última pesquisa, ele tem 51% e os outros, juntos, 34%. Por outro lado, reforçou-se a tendência à consolidação das intenções de voto em Lula, que vinha acontecendo desde os primeiros dias, após o começo do horário eleitoral: no fim de agosto, a relação entre voto espontâneo e estimulado já era muito alta, de 86%, e agora chega a 90%, sugerindo que apenas um em cada dez eleitores que pensam votar Lula é “menos definido”, o que se confirma com os 86% que afirmam estar “decididos e não pretendem mudar de idéia” sobre esse voto. Lula está melhor hoje que, por exemplo, Fernando Henrique em meados de setembro de 1998, quando faltavam poucos dias para a sua reeleição. Em pesquisa nossa de então, FHC tinha 41% na espontânea e 49% na estimulada, índices inferiores, ainda que pouco, aos que Lula alcança nesta pesquisa. Será que os acontecimentos dos últimos dias, com as novas trapalhadas de petistas dentro e fora do governo, vão mudar esse favoritismo? Será que o “dossiê” contra Serra, com suas ridículas maquinações e personagens, vai atingir o presidente? Pode-se dizer, com segurança, que, passados os primeiros três dias com o assunto em pauta, nada ocorreu. Se daqui para a frente algo vai acontecer, só nos resta esperar para saber. Entretanto, somos livres para especular. Pessoalmente, acredito que Lula continua favorito para ganhar as eleições no dia 1º de outubro, pela simples razão de que ele tem já, por tudo que as pesquisas indicam, um número de eleitores decididos amplamente suficiente para isso. Ou seja, as pessoas que dizem ter certeza de que vão votar em Lula bastam, mesmo se desistirem todos os que apenas quando estimulados optam por seu nome, chocados pelo assunto do “dossiê”. Os “decididos” por Lula chegaram a essa conclusão depois de um longo período de consideração, que foi amadurecendo desde quando, com o “mensalão”, tiveram de pensar se era mesmo em Lula que iriam votar nas eleições de 2006. Para chegar à conclusão que dizem ter chegado, tiveram de pensar muito e avaliar denúncias até mais graves que as de hoje, pois envolviam diretamente o governo e pessoas muito mais centrais que o submundo atualmente em discussão. Se aqui chegaram “firmes”, não parece ser pelo que estão ouvindo agora, quando faltam dez dias para a eleição, que vão mudar. Tudo isso, é claro, se forem as que conhecemos as “novas denúncias”. Talvez seja a hora, então, de nos perguntarmos qual a natureza do voto em Lula, porque tanta gente diz pretender votar nele, tanta, que tudo aponta para sua vitória em primeiro turno. Mais que um exercício acadêmico, isso pode ser essencial para que saibamos, como País, tirar das eleições que se avizinham aprendizagem e conseqüências, seja para o próximo quadriênio, seja para o futuro. Parece-me que o primeiro passo é desfazer alguns equívocos que, a meu ver, têm impedido a adequada compreensão do que são e de como se formaram as intenções de voto em Lula. São cinco as principais teses equivocadas, que circulam quase desimpedidas no discurso de ampla porção de nossas elites, na sociedade e entre “formadores de opinião”:
1ª - O voto em Lula é um voto “cínico”
É impressionante como essa suposição está presente nas opiniões e avaliações sobre a provável vitória de Lula este ano. Desde leigos a pessoas que se acham muito informadas, passando por eleitores que, eles próprios, pensam em votar no presidente, forma-se o sentimento de que é o “cinismo” do eleitor que explica o fato de Lula estar à frente. Subjacente a essa idéia, parece estar o argumento que, para quem pretende votar em Lula, ética, moral, respeito às leis, são palavras sem sentido. Aceitar Lula é, assim, aceitar o vale-tudo e o jogo sujo, seja por concordar com ele, seja por não acreditar que exista alternativa. Quem vê os eleitores de Lula dessa maneira não tem idéia de como foi traumático, para a quase totalidade deles, o “mensalão” e tudo que com ele veio à tona. Aquelas denúncias levaram os eleitores a uma revisão profunda de suas opiniões sobre o presidente e o PT, com a qual se debateram durante meses. Quem, como nós, acompanhou esse processo, através de inúmeras pesquisas, qualitativas e quantitativas, sabe que muitos desses, incluindo eleitores que sempre haviam votado Lula, hoje estão pensando em votar nos demais candidatos. Outros, como as mesmas pesquisas mostram, decidiram-se por Lula, mas nunca ignorando ou menosprezando o “mensalão”. O voto em Lula não é, portanto, um voto de quem “não está nem aí” para a ética. Lula está sendo votado apesar do “mensalão” e não porque o “mensalão” é irrelevante para seus eleitores.
2ª - O voto em Lula é um voto “burro”
Quando procuram “explicar” as razões de uma vitória de Lula, muitas pessoas em nossa elite ficam perplexas com a “burrice” do eleitor, que não consegue entender o “mensalão” e “tudo o que ele quer dizer” sobre Lula e seu governo. A isso se agrega a visão de que eleitores educados não votam Lula, sendo apenas entre analfabetos que está sua intenção de voto. Os dados dessa e de muitas outras pesquisas não mostram isso, ao contrário. Lula não perde de Alckmin em nenhum nível de escolaridade e, em seu pior desempenho, empata com ele entre pessoas com escolaridade mais alta. Ou seja, há tantos eleitores com educação superior pensando em votar Alckmin, quanto em Lula. Quanto ao argumento da “incapacidade de entender o mensalão”, o que estamos vendo é que muitos eleitores, sem desconhecê-lo (e sem achar que é irrelevante), apenas não fizeram aquilo que a oposição a Lula, ao que parece, queria que fizessem: que julgassem Lula e seu governo com o único critério do “mensalão”. Assim procedendo, ou seja, se recusando a uma avaliação tão simples e unidimensional, revelaram-se capazes de um julgamento mais “sofisticado” e complexo, tudo menos “burro”.
3ª - O voto em Lula é um voto “manipulado”
Uma terceira maneira de desqualificar o voto de eleitores que pensam em Lula é dizer que é um voto “manipulado” por mistificações de vários tipos, da comunicação e do marketing, mas, especialmente, do Bolsa-Família, o “mensalinho” dos muito pobres, como se chegou a dizer. Essa tese não se sustenta em nada de sólido. As evidências de que o Bolsa-Família “explica” o voto em Lula nas famílias beneficiárias, ao contrário, são muito frágeis. Para sustentar o argumento, seria necessário mostrar, por exemplo, que eleitores de famílias análogas, mas onde não há beneficiários, votam de maneira significativamente diferente, coisa que, até agora, não foi demonstrada com adequado rigor. Se, no plano individual, a prova é, no mínimo, inconclusiva, no plano coletivo é menos ainda. Se fosse verdade que o programa tem esse tipo de impacto, seria razoável esperar que, em cidades onde a cobertura é maior, a propensão a votar em Lula aumentasse, seja por haver mais beneficiários diretos, seja por haver ganhos indiretos (no comércio, especialmente) que seus habitantes creditassem a ele. Com base em pesquisas como as que fazemos, nós e os demais institutos, não se pode dizer isso, nem de longe. O que temos, quando classificamos os municípios incluídos em nossa amostra em categorias de cobertura, indo de “baixa”, “média”, “alta” a “muito alta”, é que todos os tipos de município tendem a votar de maneira semelhante. Ou seja, não há qualquer relação entre viver em municípios de “baixa” ou “muito alta” cobertura e votar ou não votar em Lula. O Bolsa-Família é importante fator de voto em Lula, ainda que menos, para o eleitorado popular, que a política de salários e de preços que, em seu entender, o governo pratica e que é boa. Ambos são uma confirmação do que mais esperavam de Lula como presidente, por tudo o que ele tinha sido na vida: alguém que ia fazer diferença exatamente aí, nas condições de vida dos mais pobres. O Bolsa-Família é muito mais significativo como símbolo, do que como a “esmolinha” que muitos imaginam que é. O programa é a promessa cumprida, o compromisso básico que Lula honrou.
4ª - O voto em Lula é um voto “nordestino”
Das teses não substanciadas sobre o voto em Lula, a que mais facilmente se desmente é a que afirma que “Lula ganha por causa do Nordeste”, por isso se entendendo que sua vitória seria uma oposição entre o Brasil “moderno” e o “atrasado”. Na fantasia de alguns articulistas, trazendo riscos de chegar à “ruptura” entre os dois. Uma simples observação da tabela abaixo mostra que essa idéia não se sustenta: Em outras palavras e ao contrário do que imaginam muitos: Lula parece ter condições de vencer as eleições no primeiro turno, com ou sem o voto do Nordeste. É fato que ele tem muitos votos na região, mas também é verdade que ele é votado, e muito, no que essas pessoas pensam ser o Brasil “moderno”.
5ª - O voto em Lula é um voto de “miseráveis”
A última de nossas teses equivocadas (que poderiam ser até mais, tantas são as concepções sem fundamento atualmente em curso) é outra em que nossa elite parece acreditar piamente: Lula vai ser eleito pelos “miseráveis” e contra a vontade do resto do País. A base para esse equívoco é a apressada leitura de resultados de pesquisas, amplamente propagadas por parte da imprensa, que mostrariam que Lula perde “de muito” nas classes de renda mais alta, mas compensa esse “fracasso” com alta intenção de voto entre os muito pobres. Entre esses (e aí este se liga ao equívoco anterior), Lula vence, pois “comprou” seu voto com as migalhas que distribui. Qualquer profissional de pesquisa sabe que tirar conclusões de subamostras muito limitadas não é admissível. Na maior parte das vezes, no entanto, é isso o que ocorre: em uma amostra nacional com 2 mil entrevistas (qualquer que seja o tamanho de eventuais expansões estaduais), entrevistados de famílias com mais de dez salários mínimos de renda, são cerca de cem, se não se fizer uma cota específica. Em um estrato desse tamanho, a margem de erro pode passar de 30%, tornando qualquer interpretação puro exercício de fantasia. Para indicar quão frágil é o argumento, podemos ver na tabela abaixo o resultado das respostas sobre intenção de voto entre pessoas com esse nível de renda, em uma amostra cumulativa com cerca de mil entrevistados, ou seja, com tamanho adequado: O que os dados mostram é que Lula e Alckmin estão muito próximos na intenção de voto desse tipo de eleitor, a rigor empatados, na margem de erro, nacionalmente. Não há, portanto, razão para dizer que o voto em Lula é “miserável”. Considerando apenas os segmentos com renda relativamente mais elevada, ele tem tantos votos quanto o candidato do PSDB.

Borboletas

Borboletas
"Aprenda a gostar de você, a cuidar de você e,
principalmente, a gostar de quem também gosta de você.
A idade vai chegando e,
com o passar do tempo,
nossas prioridades na vida vão mudando...
Mas uma coisa parece estar sempre presente:
A busca pela felicidade com o amor da sua vida...
Com o tempo,
você vai percebendo quepara ser feliz com uma outra pessoa,
você precisa, em primeiro lugar,
não precisar dela.
Percebe também que aquele cara que você gosta(ou acha q gosta),
e que não quer nada com você,
definitivamente não é o homem da sua vida.
Você aprende a gostar de você,
a cuidar de você e,
principalmente,
a gostar de quem também gosta de você.
O segredo é não correr atrás das borboletas e simcuidar do jardim para que elas venham até você.
No final das contas,
você vai achar não quem você estava procurando,
mas quem estava Procurando por você!!!!"
Mário Quintana

quinta-feira, 21 de setembro de 2006

Entrevista

Entrevista com Heloísa Helena ao Bom Dia Brasil.
Leia mais

Entrevista

Entrevista com Cristovam Buarque ao Bom Dia Brasil.
Leia mais

Entrevista

Entrevista com Geraldo Alckmin ao Bom Dia Brasil. Leia mais

Entrevista


Entrevista de Lula ao Bom Dia Brasil, clique aqui.

segunda-feira, 18 de setembro de 2006

O site amigos do presidente Lula exagerou um pouco

TSE tucano levantou a bola. Alckmin chutou

Coincidências "Demás"!!
Lula fará queixa de "rigor" do TSE
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu hoje ao Conselho Político de sua campanha que se reúna nesta segunda (19/09) e envie uma comissão ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para se queixar do que julga "rigor excessivo" das punições à sua propaganda de TV, segundo relato de auxiliares diretos (conforme texto da folha de hoje aqui).
Note que essa matéria está na folha desda madrugada de hoje.TSE encontra "grampos" em telefones de três ministros da CorteAi, logo em seguida vem o TSE partido político dos tucanos:O Tribunal Superior Eleitoral (TSE), informou neste domingo que a empresa contratada para verificar a segurança das linhas telefônicas dos ministros da Corte encontrou "grampos" em números utilizados pelos ministros Marco Aurélio, Cezar Peluso e Marcelo Ribeiro.(Texto aqui) Ou seja levantou a bola para Alckimin.
Note que a notícia foi divulgada as 18h47 de hoje.Alckmin relaciona grampo no TSE à governo petistaAlckmin entendeu o recado e achou os culpados: O candidato tucano à Presidência, Geraldo Alckmin, considerou "extremamente" grave a informação de que o telefone do presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Marco Aurélio Mello, e outros dois ministros foram grampeados. Alckmin insinuou que o grampo pode ter partido do governo.(texto completo aqui )Veja que Alckmin correu para a imprensa as 21:44h .Justiça Eleitoral pode assumir caso PT-Sanguessugas.
Olha quem mais entrou na festa: Os advogados do PSDB apresentam na manhã desta segunda-feira (18/9), em Brasília, representação contra a interferência do governo no processo eleitoral. A ação vai contra o presidente-candidato Lula da Silva; contra o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos e contra o presidente do PT, Ricardo Berzoini. Para os advogados, há fatos suficientes para a cassação do registro da candidatura do presidente Lula.O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Marco Aurélio, deve receber cópia da representação do PSDB no Rio de Janeiro, nesta segunda-feira. “Vamos aguardar que as instituições funcionem com a eqüidistância que todos esperam”.O corregedor-geral César Asfor Rocha informou que está se colocando a par dos fatos para se manifestar oportunamente(Texto completo aqui) .
O telefone de quem mesmo "foi supostamente" grampeado? E o telefone foi grampeado depois ou antes da matéria da Revista IstoÉ?. Só mais uma pergunta. Você viu o Fantástico (Rede Globo) hoje? Se viu, viu também que o programa mostrou a foto de Alckmin ao lado do sanguessuga não? Não é coincidência demais?
Helena
Fonte Amigos do Presidente Lula

Artigo


O voto envergonhado

Por André Petry na VEJA deste fim de semana:

O eleitor envergonhado morre de medo que lhe descubram a identidade porque ele morre de vergonha do mensalão, do valerioduto, dos bingos, do caseiro, do lixo, do caixa dois, das cartilhas. Mas, escondidinho, vota em Lula

Já se falou muito que Lula está sendo reeleito no primeiro turno porque ganhou o voto dos pobres. Mas não se fala quase nada que sua provável vitória também se sustenta em outro eleitor – o envergonhado. O eleitor envergonhado vota em Lula, mas não conta para ninguém. Não diz nada para o vizinho, nem para o colega de trabalho. Há casos em que não conta nem para a própria mulher. Antes de responder à pergunta do entrevistador do instituto de pesquisa, o eleitor envergonhado olha para os lados, certifica-se de que não há mais ninguém por perto, e responde baixinho: "Lula". Se o entrevistador não ouve direito e pede para o eleitor envergonhado repetir, ele entra em pânico.
Olha de novo para os lados, aproxima-se do ouvido do entrevistador e apela para o berro em forma de cochicho: "Lu-la". O eleitor envergonhado morre de medo que lhe descubram a identidade porque ele morre de vergonha do mensalão, do valerioduto, dos bingos, do caseiro, do lixo, do caixa dois, das cartilhas. Mas, escondidinho, vota em Lula. Por quê?

Parece paradoxal, mas o principal alimento do eleitor envergonhado são os tucanos. Os tucanos deveriam ter denunciado sistematicamente o mensalão. Deveriam ter mostrado o que o mensalão realmente é: uma escandalosa tentativa de corromper outro poder. Deveriam ter se concentrado no mensalão, que é o símbolo do desprezo pela democracia, pelo Parlamento, pela política. Deveriam ter anunciado que fariam a imediata redução dos milhares de cargos federais preenchidos por indicação política, o que está na base da praga da corrupção e do clientelismo político. Que nada.

Em vez disso, os tucanos fizeram silêncio sobre o essencial e inventaram de apresentar-se como mandarins da ética, como generais da moralidade. Aí, a coisa desandou. Os tucanos quiseram se colocar como diferentes em tudo, esquecendo-se do caixa dois da campanha presidencial de Fernando Henrique em 1998. Apareceu até a planilha. Ou da empresária que cobrou 32 milhões de reais da campanha presidencial de José Serra em 2002. Apareceram até os contratos e as notas fiscais dos serviços prestados. Ora, o país inteiro sabe que tem tucano na origem do valerioduto, tem tucano nos sanguessugas, tem tucano nos vampiros. Como diz a professora Maria Sylvia de Carvalho Franco, da USP, os tucanos têm telhado de vidro e só se safaram até agora porque "não são afoitos como esse pessoal do PT".

O eleitor envergonhado se alimenta da hipocrisia tucana. A pergunta que resta é por que, já que vota escondido mesmo, esse eleitor opta justamente por Lula. Pode ser que, votando em Lula à sorrelfa, o eleitor envergonhado esteja querendo dizer que prefere lidar com a vergonha de votar no PT a fazer o papel do ingênuo que se deixou seduzir pela suposta redenção ética dos tucanos.
Os tucanos teriam feito um bem enorme ao país se não optassem pela falsificação de repetir os petistas de outrora, apresentando-se como guardiães da moralidade pública. Com a derrota que se avizinha, diante da lamentável possibilidade de Lula reeleger-se já no primeiro turno, estão pagando pela arrogância.

O voto envergonhado mostra que, ao contrário do que se diz por aí, não é Lula que ganhará a eleição. Os tucanos é que a perderão

Roberto Jefferson volta ao ataque!


Jogo sujo

De Roberto Jefferson, em seu blog.

"Está provado. José Serra seria o candidato ideal para enfrentar Lula nesta eleição. Por quê?
Porque ambos jogam sujo e sabem usar a polícia como marketing.
Na última sexta-feira, a Polícia Federal anunciou a prisão do empresário Luiz Antônio Vedoin, da Planam, empresa acusada de chefiar o esquema da máfia das ambulâncias. Segundo a polícia, o empresário estaria vendendo informações (vídeos e fotos) contra José Serra a petistas.
Surpresa: José Serra já estava informado do golpe e a ele se antecipou. Resultado: um dos petistas envolvidos, Valdebran Padilha, foi preso com cerca de 1,7 milhão de reais, destinados a pagar pelas informações de Vedoin.
Quem não se lembra da apreensão de dinheiro (em espécie) na sede da empresa do marido da quase-candidata à presidência da República do PFL, Roseana Sarney, nas eleições de 2002? E do dossiê para destruir José Carlo Martinez, coordenador da campanha do Ciro Gomes, também em 2002? Principal suspeito pela orquestração dessas operações? José Serra, como noticiou a imprensa na época.
Em 2004, não foi diferente. Às vésperas das eleições, o Zé do Blog disse a mim que o PT não poderia cumprir o acordo de financiamento dos partidos aliados porque estava com dificuldade para internar recursos no Brasil, já que a PF, "meio tucana", havia prendido 62 doleiros.
É isso: a Polícia Federal é dividida - metade faz o marketing do PT e metade o do PSDB.
E os exemplos acima mostram que a luta travada por esses profissionais de eleição se dá no submundo policial.
Conheço Geraldo Alckmin, ele não sabe jogar esse jogo."
Fonte Blog do Noblat

IBOPE RS

Olívio Dutra cresce 5 pontos e empata com Rigotto no RS, segundo Ibope
Agência Folha
O candidato do PT ao governo do Rio Grande do Sul, Olívio Dutra, empatou tecnicamente com Germano Rigotto (PMDB) --que concorre à reeleição-- na corrida ao Palácio Piratini.É que mostra a última pesquisa Ibope, divulgada hoje.
Dutra cresceu cinco pontos em relação à última pesquisa do instituto, divulgada em agosto, e tem agora 26%.Rigotto também oscilou positivamente dois pontos e aparece com 30%. Como a margem de erro do levantamento é de três pontos percentuais para mais ou para menos, os dois seguem no limite do empate técnico.
A candidata Yeda Crusius (PSDB) subiu um ponto: de 16% para 17%. Francisco Turra (PP), que tinha 3%, chegou a 8%, ultrapassando o candidato Alceu Collares (PDT), que caiu de 8% para 5%. Já Beto Grill (PSB) tem 1%.A pesquisa indica um provável segundo turno. Na simulação, Rigotto venceria Dutra: 50% a 37%.
Um entrave para o crescimento de Dutra é seu alto índice de rejeição, o maior entre os candidatos: 28%. Rigotto tem 18%.A pesquisa, realizada do dia 12 ao 14, ouviu 1.400 eleitores em 79 municípios e foi registrada sob o número 57.128/2006.

IBOPE SC

Em Santa Catarina, Luiz Henrique amplia vantagem e pode vencer no 1º turno, diz Ibope
Agência Folha
O candidato à reeleição ao governo de Santa Catarina, Luiz Henrique da Silveira (PMDB), ampliou a vantagem sobre os outros candidatos e pode vencer já no primeiro turno, segundo pesquisa Ibope divulgada hoje.Luiz Henrique subiu nove pontos em relação à ultima pesquisa divulgada em agosto. Agora, tem 49%. Seu principal concorrente, Esperidião Amin (PP) --que já governou o Estado por duas vezes (1983-1987 e 1999-2003)-- perdeu três pontos e está com 26%.José Fritsch (PT), ex-secretário nacional de Pesca do governo Lula, oscilou um ponto para cima e tem 8%.Antônio Carlos Sontag (PSB) segue com 2%. João Fachini (PSOL) e Manoel Dias (PDT) têm 1%. Os outros candidatos não pontuaram.
A margem de erro da pesquisa é de três pontos percentuais.Ainda segundo a pesquisa, Luiz Henrique seria reeleito em primeiro turno, com 57% dos votos válidos.A pesquisa, paga pela RBS TV, foi realizada do dia 12 ao 14 e registrada sob o número 18.353/2006 no TRE-SC.

domingo, 17 de setembro de 2006

Candidatos ao Governo de Santa Catarina

CLIK SOBRE O CANDIDATO E SAIBA MAIS

Antônio Carlos Sontag (PSB)
40

Cesar Alvarenga (PSDC)
27

Elpídio Ribeiro Neves (PTC)
36

Esperidião Amin (PP)
11

João Fachini (PSOL)
50

José Fritsch (PT)
13

Luiz Henrique da Silveira (PMDB)
15

Manoel Dias (PDT)
12

Candidatos ao Senado por Santa Catarina

CLIK SOBRE O NOME DO CANDIDATO E SAIBA MAIS

Gerson Basso (PV) 432

Gilmar Salgado (PSTU) 161

Izio Inácio (PSB) 400

João Ary Mendes (PSDC) 270

Luci Choinacki (PT) 130

Osmar Pickler (PTC) 361

Pedro Flori Ramos (PDT) 123

Raimundo Colombo (PFL) 251

Amigas de Balada

Duas amigas passaram a noite toda bebendo! Quando voltavam para casa, resolveram urinar num cemitério, próximo a uma tumba. A primeira se abaixou, urinou, tirou a calcinha, se secou e jogou-a fora. A outra urinou e quando acabou pensou: "eu não vou jogar a minha calcinha nova fora".
Agiu rápido e puxou a fita de uma coroa que estava sobre o túmulo e se secou. Na manhã seguinte, o marido de uma ligou para o marido da outra e disse:— A coisa está feia. A minha mulher chegou ontem com a cara cheia de cachaça e sem calcinha. Aí o outro respondeu:— Pior foi a minha, que chegou com uma fita presa na calcinha com os dizeres: "Jamais te esqueceremos: Fabrício, Tiago e Bruno".

U2

Domingo Sangrento Domingo

Yep,
Mmm Hmmm
Não posso acreditar nas notícias de hoje,
Oh, Não posso fechar meus olhos e deixar isso acontecer.
Quanto tempo, quanto tempo ainda cantaremos essa canção?
Quanto tempo?
Quanto tempo?
‘Pois hoje à noite, nós podemos ser um só, hoje à noite.
Garrafas quebradas sob os pes das crianças,
Corpos jogados nas ruas sem saída,
Mas eu não quero clamar pelo chamado da batalha,
Que põe minhas costas
Que põe minhas costas contra a parede.
Domingo, sangrento domingo.
Domingo, sangrento domingo.
Domingo, sangrento domingo
Domingo, sangrento domingo.
Esta não é uma música de revolta!
E a batalha apenas começou,
Muitos perderam, mas me diga, quem ganhou?
As trincheiras cavadas em nossos corações,
E mães, crianças -- irmãos, irmãs separados.
Domingo, sangrento domingo.
Domingo, sangrento domingo.
Quanto tempo, quanto tempo ainda cantaremos essa canção?
Quanto tempo?
Quanto tempo?
‘Pois hoje à noite, nós podemos ser um só, hoje à noite.
Hoje à noite, hoje à noite.
Domingo, sangrento domingo
Hoje à noite, hoje à noite.
Domingo, sangrento domingo.
Not a rebel song!
Seque as lágrimas dos seus olhos,
Seque suas lágrimas,
Eu seco suas lágrimas.
Eu seco suas lágrimas.
Domingo, sangrento domingo.
Eu seco seus olhos vermelhos.
Domingo, sangrento domingo.
Domingo, sangrento domingo.
Domingo, sangrento domingo.
Ahh
Domingo, sangrento domingo.
Domingo, sangrento domingo.
Ahh
Sim, vamos lá!
E é verdade que somos imunes,
Quando o fato é ficção e a T.V. é realidade,
E hoje milhões choram,
Domingo, sangrento domingo.
Nós comemos e bebemos, enquanto amanhã eles morrem.
Domingo, sangrento domingo.
A verdadeira batalha mal começou.
Domingo, sangrento domingo.
Para clamar a vitória de Jesus,
Domingo, sangrento domingo.
Num...
Domingo, sangrento domingo,
Sim, sim
Domingo, sangrento domingo,

Bairro Berger

sábado, 16 de setembro de 2006

Pobrezinho do ACM


Lula reduz ACM de leão para roedor

Lula disse esta tarde em Feira de Santana, na Bahia, e repetiu há pouco em Salvador durante comício:

- O senador (ACM) está brabo porque estava acostumado a entrar no gabinete do presidente, bater na mesa e conseguir as coisas. Eu não o chamei ao meu gabinete e não o chamarei. No passado, ele era tratado como Leão do Norte. Não passa de um hamster (pequeno roedor). Eles dizem que eu não tenho diploma, mas eu tenho vergonha na cara.

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O valor das coisas

" O valor das coisas não está no tempo em que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso, existem momentos inesquecíveis,coisas inexplicáveise pessoas incomparáveis."

(Fernando Pessoa)

Esses dão paulada pra todo lado



Os Vedoin acusam Serra

Donos da Planam afirmam que oex-ministro José Serra está envolvidocom a máfia das ambulâncias eentregam novos documentos sobrea distribuição de propinas
Por Mário Simas Filho e BiôBarreira – Cuiabá (MT)

Na última semana, os termômetros na capital de Mato Grosso registravam temperaturas superiores aos 35 graus centígrados. Tão quentes quanto Cuiabá são os documentos que os empresários Darci Vedoin e seu filho Luiz Antônio obtiveram junto a bancos para ser entregues à Justiça, ao Ministério Público e à CPI dos Sanguessugas. Ambos são donos do grupo Planam, as empresas flagradas pela Polícia Federal em maio deste ano em um esquema de compras superfaturadas de ambulâncias que foram distribuídas a todo o País. Na ocasião, a PF prendeu 46 pessoas, entre elas os Vedoin, que permaneceram na cadeia por 80 dias.
Na quinta-feira 14, pai e filho fizeram chegar às mãos dos responsáveis pelas investigações uma pasta recheada de novos documentos. ISTOÉ teve acesso a esses documentos com exclusividade. Os mais importantes são extratos bancários que demonstram dezenas de depósitos feitos pelo grupo Planam a pessoas físicas e jurídicas até agora não mencionadas. Com essa documentação, a Justiça, o Ministério Público e a CPI ficam aparelhados para incluir nas investigações sobre a máfia das ambulâncias a efetiva participação dos ex-ministros da Saúde José Serra e Barjas Negri. “Na época deles o nosso negócio era bem mais fácil. O dinheiro saía muito mais rápido. Foi quando mais crescemos”, diz Darci. “A confiança do pagamento era tão grande que chegamos a entregar cento e tantos carros apenas com o empenho do Ministério, antes de a verba ser liberada.”
Os pagamentos: Vedoin acusam o empresário Abel Pereira (acima) de agir em nome do então ministro Barjas Negri ede receber propina por meio de cheques e em depósitos nas empresas Império e Kanguru
Entre os documentos entregues pelos Vedoin está uma relação de emendas feitas no Orçamento da União que acabaram liberadas e atenderam aos interesses da Planam. A papelada indica que entre 2000 e 2004 a Planam comercializou 891 ambulâncias. Dessas, 681, mais de 70%, foram negociadas até o final de 2002, quando Barjas Negri deixou o Ministério da Saúde, após substituir José Serra, que disputara a eleição presidencial. Para explicar a importância e a contundência do que estão delatando, Darci e Luiz Antônio apresentam um novo personagem na máfia das ambulâncias. Trata-se de Abel Pereira, um empresário da construção civil sediado em Piracicaba, cidade do interior paulista coincidentemente hoje administrada por Barjas Negri. “O Abel falava em nome do ministro Barjas e se tornou o nosso principal operador no Ministério da Saúde a partir do segundo semestre de 2002”, relata Luiz Antônio. Segundo ele, naquele período houve uma pequena mudança no esquema. “Quando o Serra era ministro as operações eram feitas pelos parlamentares. Quando o Barjas deixou de ser secretário executivo e assumiu o comando do Ministério, Abel passou a ser o responsável pela liberação dos recursos, apesar de não possuir nenhum cargo naquela Pasta.”
Nos documentos bancários aos quais ISTOÉ teve acesso há cópias de pelomenos 15 cheques emitidos pela Klass, uma das empresas dos Vedoin, queteriam sido entregues ao próprio Abel. “Os cheques estão ao portador, masforam entregues nas mãos dele”, acusa Darci. No total, esses cheques somamR$ 601,2 mil. Um deles, o de número 850182, datado de 30 de dezembro de 2002, tem o valor de R$ 87,2 mil. No mesmo dia, há outros sete cheques, seis deles são de R$ 30 mil e recebem os números de 850183 a 850188. O cheque 850181, também de 30 de dezembro de 2002, tem o valor de R$ 45 mil. “Depois que eles perderam a eleição, o Abel me procurou e passamos a fazer muitas liberações”,diz Darci. De fato, 2002, último ano da administração tucana, foi o ano em que a Planam mais distribuiu ambulâncias pelo Brasil. Foram 317 no total. No Ministério Público, há quem suspeite que esses seguidos repasses tenham se destinado a pagar despesas da campanha presidencial de 2002. Agora, os procuradores deverão rastrear o destino desses cheques.
Quando o dinheiro não era repassado diretamente para Abel, segundo os Vedoin, as empresas do grupo Planam faziam depósitos em contas de pessoas jurídicas ou físicas, indicadas pelo preposto do ministro. Três depósitos têm chamado especial atenção dos parlamentares da CPI que já tiveram acesso a essa documentação. Trata-se de dinheiro entregue para a Kanguru Factoring Sociedade de Fomento Comercial. A empresa, dona do CGC 003824340/0001-25, encerrou suas atividades em 2003, no começo do governo Lula. Dois depósitos no valor de R$ 66,5 mil foram feitos em 27 de dezembro de 2002. Três dias antes, há o registro de um depósito de R$ 33,5 mil. Há, porém, outras empresas que serão investigadas. A Datamicro Informática, por exemplo, sediada em Governador Valadares (MG), foi beneficiada com dois depósitos. Um deles, realizado em 19 de dezembro de 2002, é de R$ 70 mil. Também de Minas, foi beneficiada a Império Representações Turísticas. Com sede na cidade de Ipatinga, a empresa recebeu dois depósitos. O maior deles foi de R$ 60 mil, realizado em 18 de dezembro de 2002, na conta corrente 25644-7, do Banco do Brasil.
As relações de Serra e Barjas Negri são estreitas. O atual prefeito de Piracicabatem enorme trânsito junto à cúpula tucana. Esteve com Serra no Ministério do Planejamento, foi secretário executivo no Ministério da Saúde, ministro da Saúdee, antes de se eleger prefeito de Piracicaba, em 2004, ocupou o cargo de secretário de Habitação do Estado de São Paulo. Os donos da Planam afirmam que começaram a operação de distribuição de propinas para parlamentares que aprovassem emendas para a compra de ambulâncias em 1998, quando Serra assumiu o Ministério da Saúde. “Naquela época, a bancada do PSDB conseguia aprovar tudo e, no Ministério, o dinheiro era rapidamente liberado, inclusive com a ajuda de Barjas”, lembra Luiz Antônio. Um ofício datado de 13 de dezembro de2001 mostra que o gabinete acompanhava de perto as liberações de recursospara a compra de ambulâncias. No documento, já em poder da CPI, o então secretário executivo, Barjas Negri, se reporta ao Fundo Nacional de Saúde e pede “o empenho e a elaboração do convênio, com posterior retorno a essa Secretaria Executiva”. No mesmo ofício, Barjas diz tratar-se de “uma determinação dosenhor ministro José Serra.”
Quando operava usando os parlamentares (até o segundo semestre de 2002), o grupo Planam destinava a eles 10% do que conseguia receber. Com a entrada de Abel na operação foi feita nova negociação, favorável ao empresário. “O Abel me chamou para um encontro em São Paulo. Conversamos no aeroporto de Congonhas. Tudo ficou acertado. No início da conversa ele queria manter os 10% que eram tratados com os deputados e senadores, mas no final da conversa fechamos com 6,5%”, narra Darci. “Foi quando mais crescemos, pois tudo o que pedíamos era facilmente liberado”, completa Luiz Antônio. Com os nomes das pessoas físicas e jurídicas listadas pelos Vedoin, os procuradores que investigam a máfia das ambulâncias poderão saber por que razão Abel indicava os depósitos e qual o destino dado ao dinheiro das ambulâncias superfaturadas. Na relação entregue pelos donos da Planam constam, por exemplo, seis depósitos feitos a favor de pessoas ainda desconhecidas do caso. Uma delas é Valdizete Martins Nogueira. Ela foi a destinatária de um depósito de R$ 7 mil feito na agência 3325-1 do Banco do Brasil em Jaciara, no interior mato-grossense, em janeiro de 2003. Na mesma cidade e na mesma agência do BB foram feitos três depósitos para outro personagem novo: Robson Rabelo de Almeida. Um desses depósitos teve o valor de R$ 20,1 mil, feito em 17 de dezembro de 2002. Em 3 de janeiro de 2003, o favorecido foi Mario J. Martignago, igualmente desconhecido até aqui, com um depósito de R$ 20 mil.
“A entrega desses documentos mostra que estamos cumprindo nosso acordo de dizer e provar tudo o que sabemos”, conclui Luiz Antônio. Com essas pistas todas, tanto o Ministério Público como a CPI poderão aprofundar ainda mais o esquema dos sanguessugas e talvez sugerir medidas para que coisas como essas não se repitam. “Somos culpados, mas não somos os maiores. A maior culpa é de governos antigos que propiciaram tudo isso. Jamais liguei para parlamentares. Eles é que ligavam para mim”, conclui Darci.
Fonte Revista Istoé

Cala a boca FHC!

Artigo

Volta às jaulas
Por Gabriel Perisséf

Recomeça o ano letivo. Primeiro dia. Turma nova. A jovem professora abre a porta da sala de aula. A diretora vem correndo, segura-a pelo braço e pergunta:— Você vai entrar assim?— Assim como? — assusta-se a mestra.— Assim, sorrindo?
Recomeça o ano letivo. A coordenadora de uma faculdade particular, cujo vestibular se tornou uma simples ficha de inscrição bancária, explica ao professor recém-contratado:— Meu caro professor, aprenda esta lição: o aluno em classe é o seu maior amigo, e o seu maior inimigo.— Peraí... Isto quer dizer que o aluno é o meu... traidor?— De certo modo, sim.
Eles são como os animais de um circo. Você é o domador. Eles são o seu ganha-pão, mas, a qualquer momento, o leão pode arrancar sua cabeça ou o elefante pisar seu pescoço. Cuidado!
Recomeça o ano letivo. Os alunos olham o professor, desconfiados. As perguntas iniciais denunciam medo, insegurança, traumas.— Professor, o que vai cair nas provas?— Mas, gente, prova não é bombardeio...— Professor, o senhor pode nos soltar mais cedo?— Mas, gente, vocês não estão presos!
Recomeça o ano letivo. Antigamente, os alunos levavam flores e maçãs para sua professora. Hoje, uma professora pode receber um presente-bomba e perder a mão direita.
Recomeça o ano letivo. Nos cursinhos, os aluninhos sentem-se cada vez mais diminuídos. Um pré-vestibulando pergunta:— Professor, como usar o ponto-e-vírgula?E o mestre não hesita:— Tudo isso é muito complicado. Para evitar confusão, é melhor não usá-lo.
Recomeça o ano letivo, e é preciso, é urgente relembrar para que serve a escola, qual o papel do professor e o que se espera de um estudante.É preciso relembrar: Que a escola tem por função escolarizar. E não encoleirar.Que o professor tem por função ensinar. E não adestrar.Que o aluno tem por função aprender. E não se prender.
Um velho professor dizia-me que seu melhor aluno era aquele que mais rapidamente se sentia apto a largar sua mão e seguir novos caminhos. Sábia visão do ensino, em que está implícita uma pedagogia sem pedagogices. O bom professor ensina o aluno a pensar por conta própria, a estudar por amor.
Recomeça o ano letivo e muitas vezes tudo isso mais parece uma volta às jaulas.
Recomeça o ano letivo, e a menina, toda sorridente, diz à professora: "Tia, amanhã eu não vou vim, tá?"

sexta-feira, 15 de setembro de 2006

Melô da eleição

http://www.youtube.com/watch?v=Db53kgJlVXA

Artigo

Um economista da educação
A educação é importante demais para ficar apenas nas mãos dos educadores. É este, aparentemente, o pensamento implícito de Gustavo Ioschpe, mestre em Economia Internacional (pela Universidade de Yale), que escreveu recentemente na revista Veja (30 de agosto de 2006) o artigo “A opção pelo subdesenvolvimento”.
O próprio autor argumenta:“Apesar da resistência que educadores e pedagogos têm à intromissão de economistas, empresários e afins em seu território, é neles que se encontrará a revolução educacional de que o país necessita. Porque esses grupos conseguem deixar de tratar a educação unicamente como um fim em si mesma para entender que ela tem um papel vital – e urgente – a cumprir no desenvolvimento do Brasil”.
É “neles”, economistas, empresários bem-sucedidos, nos verdadeiramente antenados, é “neles” (ou mediante suas ações, imagino) que se fará a revolução educacional. Pois, ao contrário dos especialistas em educação, os economistas e afins tratam-na como meio para finalidades mais urgentes.A crítica aos educadores e pedagogos baseia-se em indicadores que esmagam o dia-a-dia das salas de aula, as dissertações e teses das nossas faculdades de pedagogia, os estudos dos herdeiros de Paulo Freire, as pesquisas e práticas construtivistas, as metáforas de Rubem Alves, até mesmo os sonhos de Gabriel Chalita...Para Gustavo, a desigualdade escolar causa a desigualdade de renda e, resultado fatal, a violência desesperada dos que não querem repetir a história dos seus pais, trabalhadores despreparados que passaram a vida em subempregos:“[...] diferentemente do palavrório de alguns, os trabalhadores brasileiros não ganham pouco por serem vítimas de uma elite branca e má, mas por serem pouco produtivos.
São assim porque a escola falhou com eles. Enquanto ela continuar como está, tendemos a seguir sendo um país irrelevante para o mundo e desalentador para os brasileiros”.Equação simplista: ganhamos mal porque somos improdutivos, e somos improdutivos porque nossos professores falharam. Gostaria de perguntar então por que os professores (que estudaram) ganham pouco. Punição por improdutividade? Ou seus salários são baixos para que leiam menos, estudem menos, produzam menos?Culpar os professores pelo fracasso do ensino é cômodo, e injusto. É ainda mais fácil exigir a revolução educacional, esquecendo que os “soldados” dessa desejável revolução foram e são tratados como meros voluntários ou eternos amadores que, desvalorizados no discurso e na folha de pagamento, têm dificuldades para comprar um livro de R$ 40.
Gabriel Perissé é doutor em educação pela USP e escritor.Web Site: www.perisse.com.br

quinta-feira, 14 de setembro de 2006

Padre Círio


Concorrendo a Deputado Estadual com número 13130, o padre Círio ou Rato, como é mais conhecido, intensificou a campanha em todo o estado, com com o apoio de membros das pastorais sociais e da Pastoral da Juventude.

quarta-feira, 13 de setembro de 2006

É o caminho

terça-feira, 12 de setembro de 2006

Memória


ACM acusa FHC de usar caixa dois

Trechos de uma entrevista do senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), ao jornal Folha de São Paulo, publicada no dia 13 de março de 2002.
Folha - Houve caixa 2 na campanha presidencial de Fernando Henrique?
ACM - Em 94, participei de uma reunião em que o Eduardo Vieira (o então banqueiro José Eduardo Andrade Vieira) disponibilizou R$ 5 milhões para a campanha do Fernando Henrique. E ainda indicou a pessoa que ia tomar conta dos recursos, um aposentado do banco Bamerindus em São Paulo. Eu digo a você, pela memória de meu filho (Luís Eduardo Magalhães, morto em 98), que é verdade. Eu estava na reunião.(...)
Folha - Isso aconteceu antes do início oficial da campanha?
ACM - Antes. Estava se pensando em como Fernando Henrique ia andar de avião, por exemplo, e o Andrade Vieira ofereceu o avião do Bamerindus.
Folha - O dinheiro doado pelo Andrade Vieira foi contabilizado?
ACM - Foi tudo extra-oficial.
Fonte Blog do Mello

Fala, Presidente!


Fala, Presidente!

(Olha minha gente, não tem coisa que eu goste mais nesse mundo do que ver o FHC babando de raiva com o fracasso do chuchu.)

Ouça
aqui
Fonte Blog do Noblat

segunda-feira, 11 de setembro de 2006

O 11 de Setembro Chileno

"Pagarei com a minha vida a lealdade do povo"

Últimas mensagens difundidas ao povo chileno, por Salvador Allende, através da Rádio Magallanes de Santiago, na manhã de 11 de setembro de 1973.
09:03

Rádio Magallanes
Neste momento passam os aviões. È possível que nos alvejem. Mas saibam que aqui estamos, pelo menos com nosso exemplo, pois neste País há homens que sabem cumprir com sua obrigação. Hei de fazê-lo pelo mandato do povo e pelo mandato consciente de um Presidente que tem a dignidade do cargo entregue por seu povo em eleições livres e democráticas.
Em nome dos mais sagrados interesses do povo, em nome da Pátria, clamo a vocês para dizer-lhes que tenham fé. A história não se detém nem com a repressão nem com o crime. Esta é uma etapa que será superada. Este é um momento duro e difícil: é possível que nos esmaguem. Porém, o amanhã será do povo, será dos trabalhadores. A humanidade avança para a conquista de uma vida melhor.Pagarei com minha vida a defesa dos princípios que são caros a esta Pátria. Caíra uma injúria sobre aqueles que romperam seus compromissos, faltando com sua palavra... rompendo a doutrina das Forças Armadas.
O povo deve ficar alerta e vigilante. Não deve deixar-se provocar, nem deve deixar-se massacrar, mas deve igualmente defender suas conquistas. Deve defender o direito de construir com seu esforço uma vida digna e melhor
9:10
Certamente, esta será a ultima oportunidade em que poderei dirigir-me a vocês A Força Aérea bombardeou as antenas da Rádio Magallanes. Minhas palavras não têm amargura, mas sim, decepção. Que sejam elas um castigo moral para quem as traiu seu juramento: soldados do Chile, comandantes-em-chefe titulares, o almirante Merino, que se autoproclamou comandante da Armada, mais o senhor Mendoza, general rasteiro que ainda ontem manifestara sua fidelidade e lealdade ao Governo, e que também se autodenominou Diretor Geral dos carabineiros. Diante disso só me resta dizer aos trabalhadores: Não vou renunciar!

Colocado num transe histórico, pagarei com minha vida a lealdade do povo. E lhes digo que tenham a certeza de que a semente que entregamos à consciência digna de milhares de chilenos, não poderá ser ceifada em definitivo. Eles têm a força, poderão subjugar-nos. Porém, os processos sociais não se detém nem com crimes nem com a força. A história é nossa e é feita pelos povos.

Trabalhadores de minha Pátria: quero agradecer-lhes a lealdade que sempre tiveram, a confiança que depositaram num homem que foi apenas intérprete de grandes anseios de justiça, que empenhou sua palavra no respeito à constituição e à lei, e assim o fez. Neste momento definitivo, o último em que posso digir-me a vocês, quero que aproveitem a lição: o capital estrangeiro, o imperialismo, unidos à reação criaram o clima para que as Forças Armadas rompessem sua tradição, que lhes fora ensinada pelo general Schneider e reafirmada pelo comandante Araya, vítima do mesmo setor social que hoje estará esperando, com mão alheia, reconquistar o poder para continuar defendendo suas mordomias e seus privilégios.Dirijo-me a vocês, sobretudo à mulher modesta de nossa terra, à camponesa que acreditou em nós, à mãe que soube de nossa preocupação pelas crianças.
Dirijo-me aos profissionais patriotas que continuaram trabalhando contra a sedição estimulada pelas associações de profissionais, associações classistas que também defenderam as vantagens de uma sociedade capitalista.
Dirijo-me à juventude, àqueles que cantaram e doaram sua alegria e seu espírito de luta. Dirijo-me ao homem do Chile, ao operário, ao camponês, ao intelectual, àqueles que serão perseguidos, pois em nosso País o fascismo já teve presente várias vezes: nos atentados terroristas, explodindo pontes, cortando linhas ferroviárias, destruindo oleodutos e gasodutos, perante o silêncio daqueles que tinham a obrigação de tomar providências.
Eles estavam comprometidos. A história irá julgá-los
Certamente, está Rádio Magallanes será calada e o metal tranqüilo de minha voz já não chegará até vocês. Isso não é importante. Vocês continuarão a ouvi-la. Ela estará sempre junto de vocês. Pelo menos minha lembrança será a de um homem digno que foi leal para com a Pátria.
O povo deve defender-se, mas não se sacrificar. O povo não pode deixar-se arrasar nem se deixar balear, mas tampouco pode humilha-se. Trabalhadores de minha Pátria, tenho fé no Chile e em seu destino. Outros homens hão de superar este momento cinza e amargo em que a tradição pretende impor-se. Prossigam vocês, sabendo que, bem antes que o previsto, de novo se abrirão as grandes alamedas por onde passará o homem livre, para construir uma sociedade melhor.
Viva o Chile! Viva o povo! Viva os trabalhadores!
Estas são minhas ultimas palavras e tenho a certeza de que meu sacrifício não será em vão. Tenho a certeza de que, pelo menos, será uma lição moral que castigará a deslealdade, a covardia e a traição."
Santiago do Chile, 11 de setembro de 1973

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Fonte Folha Online