segunda-feira, 31 de outubro de 2011

domingo, 30 de outubro de 2011

Intercâmbio Educacional de Férias para a China (Economia e Negócios - RE...

Rotina de ex-presidente (15/15)


EMPRESÁRIO LÍBIO 21/10/2011

A bandeira da soberania e do socialismo

A bandeira da soberania e do socialismo

(*) EDUARDO BOMFIM


enviar por e-mail imprimir Texto: A- A+ Já não existe a menor dúvida quanto aos reais motivos da tentativa de fuzilamento da honra do ex-ministro Orlando Silva. O principal deles, além do furor ideológico reacionário, anticomunista, da grande mídia hegemônica nacional contra o substancial crescimento nacional da legenda do PCdoB, diz respeito à Copa do Mundo em 2014 e às Olimpíadas em 2016.

São megaeventos internacionais de repercussão midiática global que elevam emoções, valores esportivos, culturais, jornalísticos e políticos cujas dimensões são em tempos de paz, e mesmo de guerras, insuperáveis.

Que vão movimentar bilhões de dólares com as coberturas das redes de televisão para todo o mundo, o turismo nacional e internacional, a logística e construção da infraestrutura necessárias para a realização dos dois acontecimentos planetários.

Mesmo que para a viabilização de tudo isso todo o governo federal esteja diretamente envolvido por meio de um comitê governamental destinado a tratar cada uma das suas específicas atribuições sob a supervisão direta da presidência da República, um comunista seria ou será o Ministro da Copa do Mundo e da preparação das Olimpíadas.

A presidente Dilma passará à História do País como a gestora desses dois extraordinários acontecimentos esportivos e a possibilidade de, em caso de vir a ser reeleita, ambos se realizarem em seus governos. E isso é absolutamente inadmissível aos setores reacionários da nação.

Ou seja, uma mulher, chefe de um governo progressista, e um ministro comunista como autoridade central nessas duas competições de abrangência
mundial.

Assim, é grotesca a campanha da grande mídia nacional hegemônica contra o governo Dilma e o PCdoB. Para ela, urge substituir, se não os dois, pelo menos um comunista do Ministério. Não é à toa que a revista Veja abre fogo contra o governo e o PCdoB enquanto O Estado de São Paulo declara inacreditavelmente que as “acusações (contra um Ministro) não precisam ser provadas”.

Assim, as estruturas do Estado nacional, executivo, legislativo e judiciário vão sendo minadas, os partidos de oposição substituídos por essa mídia monopolista, talvez em função de excessos de pudores democráticos incompatíveis com
os suspeitosos movimentos contra a democracia.

A esse filme o povo brasileiro já assistiu, ele é uma reprise histórica. Por isso, o PCdoB continuará levantando bem alta a bandeira da soberania nacional e do socialismo.

(*) É advogado.

sábado, 29 de outubro de 2011

Brasileiros reprovam mais da metade das rodovias do país

Aldo quer nomes do mercado para Ministério do Esporte

Aldo quer nomes do mercado para Ministério do Esporte

Depois de receber a missão da presidente Dilma Rousseff de promover uma "faxina" no Ministério do Esporte, o novo ministro Aldo Rebelo sinalizou ontem que pretende convidar "gente do mercado" para postos-chave na estrutura da pasta. São cinco os cargos considerados de primeira linha: secretaria executiva, chefia de gabinete e três secretarias (a de Esporte Educacional, a de Desenvolvimento de Esporte e Lazer e a de Alto Rendimento).

Uma das dificuldades apontadas pelo novo ministro para cooptar quadros na iniciativa privada é o salário oferecido pelo governo federal. "Para você trazer uma pessoa, precisa olhar o salário que ela vai ganhar. É natural que eu encontre (dificuldades em trazer pessoas para o Ministério). Você quer trazer alguém e o cara ganha não sei quanto no setor privado", disse ontem em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo.


Segundo na hierarquia de qualquer ministério, o cargo de secretário executivo é considerado de "natureza especial" e tem um salário de R$ 11.431,88. Já os demais secretários têm cargo de Direção e Assessoramento Superior (DAS) de nível 6, cuja remuneração é de R$ 11.179,36. Um chefe de gabinete ganha R$ 8.988,00 (DAS5). Há ainda cargos de DAS de nível 4, com salário de R$ 6.843,76, que podem ser preenchidos livremente.


Conveniência


Ao comentar a saída de Orlando Silva da pasta, Aldo disse que não há demissão justa ou injusta e que a troca ministerial foi uma conveniência.


Ao mesmo tempo em que procura quadros na iniciativa privada, o novo ministro não descarta a manutenção do PC do B em postos-chave. "Minha ideia é contar com pessoas que são do PC do B e pessoas que não são", afirmou. "O critério é a competência, a responsabilidade, a capacidade executiva. Meu principal critério não vai ser ou não ser do PC do B."


A dois dias da posse, Aldo conversou ontem com aliados, sem formalizar convites. "Tenho um monte de nomes. Mas não posso ligar para alguém para dizer que estou pensando no seu nome para tal cargo. Só posso ligar se for para convidar", observou. "São funções que dependem da disponibilidade das pessoas."


"Só posso pensar na equipe quando tomar pé das estruturas e de quais são as atribuições exatas de cada cargo, de quem cuida da Copa, da Olimpíada, do Programa Segundo Tempo", disse.


Ele não quis adiantar se um convite para Nádia Campeão, presidente do PC do B em São Paulo e ex-secretaria de Esportes na gestão de Marta Suplicy (PT) na Prefeitura, está em seus planos. "Ela é uma pessoa que tem experiência em gestão", limitou-se a comentar.


ONGs


Garantindo não ter recebido a incumbência de "desmontar" o que quer que seja no ministério, defendeu novamente o fim dos convênios com ONGs, centro da crise que derrubou Orlando Silva. "Não estou dizendo que as ONGs são desonestas. Mas dinheiro público indo para ente público é mais fácil de controlar e de fiscalizar. É mais lógico", afirmou Aldo Rebelo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A tardia decisão no Esporte (Editorial)

A tardia decisão no Esporte (Editorial)

O Estado de S.Paulo

Só depois de a ministra Carmen Lúcia, do STF, anunciar na terça-feira que autorizara a abertura de inquérito para investigar, a pedido do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, os convênios do Ministério do Esporte na gestão Orlando Silva, a presidente Dilma Rousseff se rendeu à evidência de que o ministro do PC do B, herdado do governo Lula, tinha perdido as condições políticas de continuar no cargo havia já dez dias, com a divulgação de novas acusações contra ele.

A presidente invocou o princípio da presunção de inocência diante da denúncia de que o ministro se envolvera pessoalmente no esquema de desvio de verbas do programa Segundo Tempo, para favorecer, se não a si próprio, o seu partido.

É bem verdade que o delator, o PM do Distrito Federal João Dias Ferreira, tem ficha suja e chegou a ser preso pela Polícia Federal por suspeita de apropriação de recursos públicos.

É verdade ainda que ele não apresentou provas cabais das irregularidades apontadas e que o seu comportamento, desde então, foi o de um farsante. Mas era de esperar que a verossimilhança de suas acusações, coerentes com o que já se sabia das sistemáticas maracutaias no Esporte - detalhadas neste jornal, em fevereiro último -, fosse mais do que suficiente para alertar a presidente do imperativo de se desfazer do titular de um Ministério que Lula entregara ao PC do B, já em 2003, em regime de porteira fechada.

Além disso, pesava o retrospecto de quatro escândalos que resultaram em baixas no seu Gabinete em nove meses de Planalto - um recorde na história da República.

Das vezes anteriores, ela conseguiu fazer dos limões uma limonada ao personificar, perante uma opinião pública nauseada pela corrupção política, a faxina na administração federal, embora a reboque do noticiário.

Agora, refém de seus dilemas, quando não do patrono Lula - arrimo durante duas semanas do militante de um partido do qual se sente devedor desde a sua primeira candidatura presidencial -, Dilma permitiu que a sua imagem ficasse contaminada pela hemorragia do ministro, atingido, dia sim, o outro também, por revelações de "malfeitos" no seu entorno.

Relação Globo x Lula

Jornal da Cultura - férias nas creches.flv

O aparelhamento do Estado e a formação da “militância playmobil”

O aparelhamento do Estado e a formação da “militância playmobil”

Os ataques da imprensa sobre o Ministério dos Esportes e o PCdoB podem até não dar em nada, mas algumas coisas começam a ficar muito claras.
A mídia se baseia em alguns fatos concretos, como a gravação da conversa de um ex-militante com um filiado ao partido, e outros nem tão razoáveis assim, como a aquisição de um terreno por parte do Ministro, que a princípio não parece possuir bens fora do padrão. Neste último caso é uma especulação descabida, mas que não invalida os outros fatos.
Mas o que ninguém está falando se relaciona ao que realmente está acontecendo e nem mesmo o Ministério faz questão de esconder: a absurda utilização do dinheiro público para aparelhamento de um partido.
São várias ONG´s organizadas por filiados do PCdoB espalhadas pelo Brasil sendo sustentadas com recursos públicos, em um aparelhamento descarado.
Vamos supor que não houvesse problemas com a prestação dos serviços, e que as acusações de que 20% estariam sendo desviados não existisse.
Se estiver tudo certo já estará tudo errado.
A justificativa de que é um procedimento legal não invalida o questionamento político do aparelhamento estatal com a finalidade de fazer política. Não dei (e muito menos milhões de pessoas) meu voto em Dilma (no segundo turno) nem em Lula para que fosse dado ao PCdoB o direito de distribuir centenas de milhões de reais entre ONG´s de partidários.
Outro pergunta completamente cabível é: suponhamos que o PM que denunciou Orlando seja um bandido, como é que o partido e o Ministério se envolvem política e administrativamente com um camarada deste quilate?
Quem precisa esclarecer isso é o próprio partido, e não a mídia.
Particularmente acho pouco provável o próprio Ministro ter se envolvido em negócios com o PM denunciante, mas que a máquina do Ministério, especialmente à época de Agnelo Queiroz, se envolveu, não resta dúvidas.
O pior é a cegueira que toma conta de uma parte da esquerda, que nem ao menos questiona o aparelhamento da estrutura estatal, como se isso fosse uma coisa normal.
Começa-se a partir do princípio de que mandar dinheiro para uma ONG amiga fazer um projeto ao invés de enviar a uma Prefeitura é algo absolutamente normal.

Militância “aguerrida” não questiona mais nada

Esperava-se certo comportamento republicano da esquerda, mas foi justamente o contrário.
Nem mesmo a direitona do Governo Collor e Sarney foi tão longe.
Como disse o Senador Cristovam Buarque hoje pelo Twitter: “Pior da corrupção é que está formando uma geração de militantes cínicos.”
Parece que estamos formando uma massa de playmobils. Não se questiona, não se envergonha, apenas defende, como se bonecos fossem.
Não importa se um deputado se junta ao que há de pior na política para aprovar uma nova lei ambiental, ou mesmo se o Governo esquece que utilizou um discurso terrorista em relação à privatização e logo depois parte para privatizar aeroportos. O que importa é que o “centralismo democrático” manda e a manada obedece.
E se alguém se coloca contra, rapidamente é classificado como direitoso ou de estar fazendo o jogo da direita. O maniqueísmo exarcebado conceitua um lado como “progressista” e outro como “atrasado”, como se fosse possível uma verdade absoluta.
O cidadão nem se dá o direito de colocar meia dúzia de neurônios críticos para funcionar, para avaliar se o que sai na mídia tem ou não fundamento. Se está contra meu partido, está errado.
No fundo são energúmenos em estado bruto.
Uma vergonha para todos os que sonham por um país decente.

Doney

Protesto contra o ENEM - Santa Maria RS

Protesto ENEM 2010 Campo Grande-MS

Protesto a favor da anulação do Enem reúne estudantes em Fortaleza

Objeção de consciência de jovens de israel Envie Carta de apoio www.dece...

PSOL x PC do B

Teve dirigente do PSOL afirmando que o PC do B é comunista só no nome.

Até petista aderiu ao PSD

E não é que teve até deputado do PT, que aderiu ao PSD de Kassab. Foi o caso de Jorge Boeira de SC.

Tucanos

O senador Aloisio Nunes do PSDB/SP, chutou o balde, disse que no ritmo que a coisa vai, o PSDB se prepara para mais uma derrota presidencial. O presidente do partido Sérgio Guerra, que só guerreia internamente, ficou zangado, mais não tem feito nada para desmentir o senador na prática.

Os tucanos são insuperáveis

Os tucanos são insuperáveis, estão se preparando com afinco para perder mais uma eleição presidencial.

Juliana Lohe, Bruna Ammon e Melina Matos


Guga reclama da nomeação do novo ministro do Esporte27 de outubro de 2011

O laureado tenista catarinense Gustavo Kuerten soltou o verbo ao comentar nas redes sociais a nomeação de Aldo Rebelo (PC do B) para o Ministério do Esporte. O alvo das críticas de Guga é o loteamento entre os partidos aliados do governo.

– Acho inaceitável o fato de ministérios pertencerem a partidos! Compromete demais a eficácia, como mudar isso? – declarou o tenista catarinense.

Mais tarde, depois de reclamar porque um especialista técnico não estava na pasta, Guga comentou uma mensagem do Twitter do jornalista Marcelo Tas, que afirmava não entender o Brasil, onde comunistas eram aliados da Fifa, entidade que comandao o futebol no planeta.

– Também estou tonto! Não consigo entender nosso País! Alguma dica? – afirmou Guga, que já havia provocado fortes reações quando reclamou da atual situação de Florianópolis, principalmente a violência, em entrevista concedida ao jornalista Olavo Moraes, do DC.

Embaixo do tapete

Embaixo do tapete

Dora Kramer, O Estado de S. Paulo

Olhando com atenção nota-se que não é necessariamente o estilo que marca a diferença entre os governos Lula e Dilma, no trato dos escândalos de corrupção.

Dilma já demitiu seis, cinco suspeitos de desvios de conduta, em dez meses. Lula só enfrentou seu primeiro caso rumoroso ao fim do segundo ano, em 2004, quando Waldomiro Diniz - o homem encarregado das relações com o Congresso na Casa Civil - apareceu em vídeo tentando achacar um "empresário" do jogo de bicho.

Daí em diante, os escândalos ocorreram na medida de um ou dois por ano, enquanto agora acontecem em espaço de tempo bem menor: mais ou menos a cada 50 dias.

Lula demorava a se render aos fatos, fazia várias manifestações de apreço aos acusados, mas, nos casos mais graves, (Palocci e o caseiro, Dirceu e o mensalão, Erenice Guerra e família) os ministros acabaram caindo.

A diferença principal é o volume de evidências que aparecem envolvendo os grupos infratores e as condições objetivas para lidar com ele.

Por que aumentaram tanto? Muito provavelmente por causa do passivo acumulado nos dois períodos anteriores, em que não houve a menor preocupação do governo em avisar aos navegantes de sua coalizão que havia regras de conduta a serem seguidas e que a legalidade era o limite.

Ao contrário: as palavras do então presidente sempre apontavam na direção da conivência, da passada de mão na cabeça, no chega para cá meu irmão que "tamo junto".

A intolerância da sociedade cresceu também por causa do grande estoque de mercadoria podre nas prateleiras oficiais. Dilma não deu um freio de arrumação genuíno na bagunça e agora paga o preço daquela tolerância toda.

Além disso, a presidente não dispõe dos dotes artísticos do antecessor e, portanto, não tem condição de levar as coisas na conversa por muito tempo.

BELAS DO VERÃO




Delegados responde ao Governador 28-10-2011

Delegados responde ao Governador 28-10-2011

Delegados respondem ao governador Colombo
26 de outubro de 2011 0



A Associação dos Delegados de Polícia do Estado de Santa Catarina – ADEPOL-SC, considerando nota publicada na Coluna Visor, página 3 do Diário Catarinense de hoje, com o título “FUSO HORÁRIO”, onde é registrada a informação de críticas do Governador Raimundo Colombo aos Delegados de Polícia, vem a público esclarecer:



1 – Que no ano de 2009, quando os Delegados já buscavam uma reposição salarial devido a estarem à 11 (onze) anos sem aumento salarial, foi implantado pelo Governo da época, uma Gratificação no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais). Tal valor não integra o salário base do Delegado de Polícia. Tratou-se, simplesmente, de uma forma de amenizar a situação naquela época para mais tarde se buscar as devidas correções salariais;



2 – Que o salário dos Delegados de Polícia do Estado continua sendo um dos mais baixos do País, sendo que o Governo não respeita a Constituição Federal que determina remuneração por subsídio e nem a decisão do Tribunal de Justiça de Santa Catarina que reconheceu mora do Governo, que deveria reajustar anualmente os vencimentos da categoria;



3 – Que ainda se a gratificação fosse considerada salário (o que não é de fato, pois pode ser revogada a qualquer tempo), os Delegados de Polícia ainda ocupariam a 24ª pior posição de salários do país em consideração com os demais Estados;



4 – Que o próprio Governador reconheceu a defasagem salarial vivida pela instituição em reunião com representantes de classe em junho passado, onde foi anunciado um “grupo de estudos” para resolver a questão da Segurança Pública. Tal grupo nunca existiu de fato e a categoria caminha para mais um ano sem reajuste;



5 – Acreditamos que existem coisas que valem mais que “dinheiro no bolso”, como respeito mútuo, por exemplo, principalmente com uma Instituição que vem combatendo a criminalidade de forma exemplar, apensar de todas as dificuldades enfrentadas;



6 – Que os Delegados de Polícia buscam o reconhecimento do Governo Estadual;



7 – Que os Delegados de Polícia buscam, sim, a sua valorização institucional, como carreira jurídica, e uma remuneração digna.


Associação dos Delegados / florianópolis

Campos de refugiados palestinos no Líbano

Vergonha

No RS, Elisiane San Martins, 34 anos, viajou de Santa Vitória do Palmar até Novo Hamburgo, cerca de 530 quilômetros para dar à luz, devido à falta de leitos em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) neonatais na região. A grávida aguardou por vaga em um hospital durante três dias, desde o momento em que sua bolsa rompeu, na quinta-feira, até receber a confirmação de que poderia se dirigir até Novo Hamburgo.

Tragédia

Em 2010 houve 145.000 acidentes de trânsito.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

MARROCOS (2/4) Reportagem JH

Debate Folha Sobre a Questão Palestina: Professora Arlene Clemesha Parte 2

MARROCOS (1/4) Reportagem JH

Aldo Rabelo é o novo Ministro do Esporte - 27/10/11

Gobierno de Ecuador da voz a los que no tienen voz

Estudo ambiental rebate críticas de senadora

Estudo ambiental rebate críticas de senadora

Comente
Brasília - Estudo sobre a legislação de um grupo de 11 países mostra que não é apenas o Brasil que impõe restrições ao corte de florestas em propriedades privadas.
Durante o debate da reforma do Código Florestal no Congresso, a presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu (PSD-TO), disse que a exigência de os proprietários rurais preservarem a vegetação nativa em parcela de 20% a 80% de seus imóveis era como jabuticaba, ou seja, um fruto que só existiria aqui.


O estudo, feito numa parceria entre o Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) e uma instituição ligada à Universidade de Oxford, na Inglaterra, é uma resposta à provocação da senadora. "Nosso código está longe de ser uma jabuticaba. Há muitas outras nações com leis igualmente rígidas de proteção florestal", diz trecho da nota técnica divulgada hoje.


O estudo mostra que países como China, Japão, Alemanha, França, Holanda, Polônia, Grã-Bretanha e Suécia aumentaram a cobertura florestal nos últimos 60 anos, como parte do processo de desenvolvimento. A exceção no grupo de países selecionados é a Indonésia, que viu a cobertura florestal despencar de 84% para 52% do território desde 1950.


O trajetória da Indonésia se assemelha à do Brasil. O país tem atualmente 56% da cobertura florestal mantida, de acordo com os critérios usados pela FAO, a organização das Nações Unidas para agricultura e alimentação. No início dos anos 50, o Brasil ainda tinha 90% do território com florestas, considerada também a cobertura vegetal nativa do Cerrado.


"Os 56% de cobertura florestal remanescente no País seriam o fundo do poço. O perigo do debate do Código Florestal é cavar ainda mais esse buraco e chegarmos a 2020 com menos de 50% do território preservado", avaliou o pesquisador Adalberto Veríssimo, que coordenou a pesquisa do Imazon e de Oxford.


Meta - A redução do desmatamento é o principal compromisso assumido pelo Brasil para combater as emissões de gases de efeito estufa, responsáveis pelo aquecimento global. Lei promulgada em 2009 determina a redução de 80% do ritmo de desmatamento na Amazônia e de 40% no Cerrado, até 2020.


Na maioria dos países pesquisados, o corte de florestas depende de uma permissão prévia do governo e de uma compensação. No Japão, que registra a o maior porcentual de florestas (69%), o abate de árvores só é admitido em situações excepcionais. Também há incentivos ao reflorestamento.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Arquivo N: Matéria completa com a Profa. Arlene Clemesha e Prof. Paulo G...

Em Seus Passos O Que Faria Jesus

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

A Revolta dos Árabes pela Liberdade, 1

O Dia que Durou 21 anos - Episódio 2 completo

O Dia que Durou 21 anos - Episódio 2 completo

O Dia que Durou 21 anos - Episódio 1 completo

Primavera Árabe A - Tunísia

O nascimento de Cristina

O nascimento de Cristina

A viuvez de Cristina Kirchner foi um dos argumentos usados ontem para explicar o arrasador desempenho da presidenta nas eleições do domingo. O tema, polêmico, foi abordado por dois renomados pensadores da era K: a socióloga Beatriz Sarlo e o filósofo José Pablo Feinman.

O texto de Sarlo, crítica ácida do casal K e autora do livro “A Audácia e o Cálculo”, foi publicado no La Nación. Sarlo defende que Cristina, a quem chama de presidente viúva, é uma auto-invenção criada a partir da morte de Nestor Kirchner, em outubro do ano passado, aperfeiçoada por um grupo muito pequeno de publicitários e ideólogos.

“É uma grande atriz sobre um cenário desenhado meticulosamente por ela mesma. Seu luto, sua palidez, sua figura erguida, sua voz potente, que pode quebrar-se pela emoção ao lembrar-se do marido ausente”.

Sarlo diz que Cristina conseguiu representar o papel de figura política e humana ao mesmo tempo, e isto foi base de sua liderança. “Este êxito da imagem fortaleceu o vínculo que a crua economia tecia por baixo e atou com um laço simbólico o intercambio entre melhorias materiais e apoio político”.

O segundo texto, de José Pablo Feinman, saiu no jornal oficialista Página 12 e, incrivelmente, tem um ponto em comum com Sarlo: ele também diz que Cristina nasceu no dia da morte de Kirchner, quando fez “uma nova e espetacular recriação de si mesma”. Mas tem outros argumentos.

Para Feinman, Cristina descobriu que podia caminhar sozinha.

À esta nova Cristina, diz, não faltou força para frear a poderosa central de trabalhadores que dirige Hugo Moyano, para atuar no campo internacional, para enfrentar os meios que a agridem, para conduzir internamente as forças partidárias. “Promulgou medidas sociais importantíssimas e demonstrou uma inteligência infinitamente superior que seus tristes rivais”.

Seria muito raso, no entanto, atribuir uma vitória de 53,9% dos votos a 365 dias de luto.

São nove anos seguidos de altas taxas de crescimento econômico (2003-2011), 3,5 milhõesde novos postos de trabalho (com carteira assinada) e queda nos índices de pobreza, para citar algumas das razões que poderiam explicam a reeleição da presidente.

Isso sem falar na inclusão de 3,5 milhões de crianças no bolsa-escola, na condenação de repressores por violações a direitos humanos, na aprovação de leis sociais importantes como o matrimonio igualitário, na reforma trabalhista, no reconhecimento dos direitos das empregadas domésticas, na repatriação de cientistas e na nova lei de meios.

Obviamente há defuntos no meio dessa história. Mas para conhecer os verdadeiros é preciso olhar os números da oposição.



Gisele Teixeira é jornalista. Trabalhou em Porto Alegre, Recife e Brasília. Recentemente, mudou-se de mala, cuia e coração para Buenos Aires, de onde mantém o blog Aquí me quedo, com impressões e descobrimentos sobre a capital portenha

A agonia do PSDB em seu berço paulistano

A agonia do PSDB em seu berço paulistano

Do Blog de Ricardo Kotscho

O PSDB sempre foi um partido paulista e paulistano. Desde que foi criado como uma dissidência da ala anti-Quércia do PMDB, nos anos 1980, sairam de São Paulo todos os seus candidatos à presidência da República: Mario Covas, em 1989; FHC, em 1994 e 1998; José Serra, em 2002 e 2010, e Geraldo Alckmin, em 2006.

Agora, a menos de um ano das eleições municipais de 2012, o PSDB não consegue encontrar um candidato viável a prefeito em seu berço paulistano.

Alijados do poder federal desde 2002, divididos internamente, sem novas lideranças e sem um discurso capaz de emocionar a maioria do eleitorado, os tucanos vivem um tempo de agonia, sem qualquer perspectiva de sair do buraco tão cedo.

Já apareceram os nomes de vários possíveis candidatos, nenhum deles com densidade eleitoral para chegar ao segundo turno, discute-se se o partido fará prévias e quando isso deve acontecer, mas o fato é que no momento o PSDB está vendo ameaçada a sua hegemonia de duas décadas em terras paulistas.

Memória viva

Memória viva

Governos espertos olham, em primeiro lugar, para o emprego e a renda. E procuram reger as demais variáveis em função das duas. Mas, e a inflação? A verdade é que a América Latina já esqueceu dela. A memória mais recente é a da estagnação

Blog do Alon

Cristina Kirchner venceu com folga o desafio reeleitoral, por uma razão simples, bem conhecida e já muito tratada, inclusive aqui. Na comparação com os antecessores, os governos Kirchner têm sido paradigma de eficiência, desenvolvimento e preocupação social.

Lá, como cá, o desejo de não retornar ao passado ajudou Cristina. A ponto de ela obter votação recorde.

A Argentina tem seus problemas, com destaque para a fragilidade institucional. Ninguém sabe direito a quantas anda a inflação, aliás falar disso costuma dar dor de cabeça para os jornalistas dali. Pois os preços ali correm rápido.

E as convicções democráticas do casal Kirchner nunca foram uma brastemp.

Mas a economia cresce, gera empregos, há sinais de reindustrialização e a percepção social é que o kirchnerismo defende o país e os mais pobres. Ainda que as nuvens adiante estejam carregadas.

O momento fundador dessa percepção foi a denúncia da dívida externa, lá no começo do governo de Néstor.

Nascida do caos social e político provocado pelo colapso econômico, a necessidade da moratória se impôs, por cima de todas as advertências, ameaças e exibições de dentes.

A Argentina simplesmente não teria como sair do buraco sem ignorar uma parte dos compromissos financeiros. Ou até teria, a um custo social proibitivo.

Mais ou menos como a Grécia agora. A desvantagem dos gregos é fazerem parte de uma união monetária.

E o mais interessante foi a Argentina ter dado o passo no auge da deificação das “ideias certas”. Por exemplo a que prega a santidade e a imutabilidade dos contratos.

Uma ideia muito querida dos ideólogos do empresariado, ainda que o empresário mesmo, o de raiz, nunca hesite quando denunciar um contrato é bom para o negócio dele.

Eu pelo menos nunca conheci nenhum que aceitasse levar a empresa à falência para honrar um mau contrato.

A Revolta dos Árabes pela Liberdade, 1

Economia chinesa

Economia chinesa

terça-feira, 25 de outubro de 2011

A direita brasileira vai recorrer a Deus

A exemplo do que ocorreu na última eleição presidencial a direita mais extremada brasileira vai recorrer a Deus e as religiões para ver se recupera terreno politico e eleitoral.

Especialistas debatem relações entre Brasil e China

O Dia que Durou 21 anos - Episódio 1 completo

Jornalista da Globo News ofende rainhas do Mundo Árabe !!!..mp4

Caio Blinder - Rainha da Jordânia é uma Piranha Parasita

Médicos do SUS param hoje em 21 estados

Médicos do SUS param hoje em 21 estados

Não serão realizadas consultas, cirurgias e exames; categoria reivindica melhores salários e condições de trabalho

Em 21 estados, não serão realizadas hoje consultas, exames e cirurgias marcados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Os médicos cruzarão os braços durante todo o dia em protesto contra as más condições de trabalho e a baixa remuneração. Os atendimentos de emergência, no entanto, serão mantidos. O movimento é organizado pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), pela Associação Médica Brasileira (AMB) e pela Federação Nacional dos Médicos (Fenam), que calculam a adesão de pelo menos metade dos 195 mil profissionais do SUS.

Brasil não participa de reunião da OEA sobre Belo Monte

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Entrevista Record Mundo - 4 de agosto de 2008

FHC

FHC : ”Causa-me repulsa a falta de compromisso com a verdade dos fatos, a desonestidade intelectual e, principalmente, o tratamento cínico dispensado a indícios graves de improbidade na administração pública e a benevolência com que são tratados infratores amigos ou aliados”.

Déficit de cultura democrática

A ditadura militar instalada em 1964 foi a pior coisa que ocorreu ao Brasil nos últimos 57 anos. Podem argumentar que teria ocorrido coisa pior, um golpe comunista ou sei lá o quê mais, mas o que ocorreu, de fato, foi a ditadura. Uma ditadura que matou a direita civil, que envergonhou os conservadores, que instalou uma política de Estado radicalmente fascista, totalitária. Que gerou um Estado monstruoso. Que matou o federalismo. Que fez da União uma verdadeira Hidra. E que gerou um monstruoso déficit de cultura democrática.

Ao acabar com os partidos, deseducou a sociedade do que seria disputa de poder entre suas diversas partes. Ao acabar com a disputa presidencial e hipertrofiar o poder central, deseducou as comunidades e os indivíduos do que é viver e cuidar de suas vidas. E com seu comportamento truculento, assassino, macabro, fez com que uma geração inteira de jovens intelectuais aderissem por automatismo à esquerda que, naquela hora, era o único agrupamento político a ter um discurso articulado contra a barbárie.

Desde 1985 estamos tentando juntar os cacos. Sim, é claro que avançamos muito. A Constituição de 1988 pode não ser a oitava maravilha do mundo contemporâneo, pode não ter a elegância e o acabamento sintético dos Federalist Papers, mas está muito longe de ser o monstrengo que alguns querem que ela seja. Afinal, não é nada, não é nada, estamos vivendo há 22 anos (conto desde a primeira eleição presidencial direta) em um regime democrático. Reconstruímos um sistema partidário relativamente plural. E organizamos a disputa do poder em marcos mais ou menos democráticos.

O que nos falta? Cultura democrática! Escândalos de corrupção se sucedem no governo federal desde o primeiro presidente eleito pela via direta no pós-redemocratização. Isso não é sinal mais do que eloquente que o problema não são os atores, mas sim o sistema? Não está mais do que claro que podemos trocar de governo quantas vezes queiramos, os escândalos de corrupção continuarão ocorrendo? O problema, ao menos para mim, é claríssimo: centralização excessiva de recursos na União. Herança da ditadura.

Nossos governadores e prefeitos têm de viver de pires na mão em Brasília, mendigando recursos. Por um singelo motivo: os recursos estão todos lá. Temos graves distorções no Fundo de Participação dos Estados, que faz com que um Maranhão tenha várias vezes mais recursos do que São Paulo. O Fundo de Participação dos Municípios míngua ano após ano. E prefeitos vão até Brasília em marchas absolutamente inócuas, mendigar um pouquinho mais de ração e esbaldar-se na palpitante noite brasiliense. Isso é problema. Não o maior escândalo de todos os tempos da última semana, que tem tudo para se repetir na semana que vem.

Mas quem debate isso? Na internet as torcidas de lado a lado estão preocupadas em falar mal uns dos outros. "Você é mais ladrão do que eu!", é nisso que o debate está resumido.

Já fora da militância institucionalizada de uma maneira ou outra por PT e PSDB encontramos os indignados que também demonstram seu déficit de cultura democrática. Não são poucos os grupos do Facebook e mesmo muitos twiteiros defendendo a intervenção das Forças Armadas. Um golpe nos "petralhas". Pelo amor de Deus, gente! Antes de sair falando bobagem, vão estudar! Só chegamos ao atual cenário por culpa daquela intervenção desastrada.

Será que dá pra parar de ser preconceituoso? De ficar alegando que o PT só ganha eleição pelo poder da máquina? Porque ou eu estou muito enganado ou até 2002 quem tinha a máquina era o PSDB. E o PT ganhou mesmo assim. E desculpem-me os que tendem a enxergar no PT a reencarnação de Satanás em território nacional, mas o dito partido se organizou dentro dos marcos democráticos para disputar e ganhar este poder. Ainda sobre a máquina: o PSDB governa São Paulo e Minas Gerais, os dois maiores colégios eleitorais do Brasil e outros seis estados. Não é pouca máquina em lugar nenhum do mundo. Dá no mínimo pra emparelhar com a máquina federal.

Que tal se organizar, apresentar uma pauta, disputar a sociedade e ganhar? Que tal parar de ficar babando ódio, raiva, preconceito e apresentar, de fato, uma alternativa? Pra quê, afinal, os tucanos querem a Presidência da República? No caso de Aécio está claro: por pura e simples vaidade. Serra apresenta uma pauta no período pré-eleitoral que não tem coragem de defender na campanha e isso vem desde 2002. E Alckmin deixou claro na eleição de 2006 que é o típico quadro peemedebista: um excelente gestor, sem projeto nacional nenhum.

Vamos debater coisas sérias, sanar nosso déficit democrático, construir uma pauta alternativa, disputar o poder com ela e, no momento em que tornarmos esta pauta majoritária, vencer e governar?

Quem sabe, seguindo o caminho óbvio em qualquer democracia madura do mundo, o Brasil não sai do pântano institucional em que se enfiou?

Eduardo Bisotto

Como a ladroagem mata uma boa ideia

Como a ladroagem mata uma boa ideia


Todos estão falando do desvio de recursos do Ministério dos Esportes. Mas o que me incomoda, ainda mais do que o dinheiro desviado, é como a ladroagem mata uma boa ideia, capaz de ajudar quem tem pouco ou nada.

E o Segundo Tempo, programa que serviu de base para gatunagem, é uma boa ideia.

Sempre defendi que o processo educativo deveria deixar os estudantes mais tempo na escola e usando todos os espaços possíveis da comunidade. Sabemos que em comunidades pobres a violência é provocada também pela falta de lazer. Vemos, em várias partes do mundo, como o esporte serve para ajudar a paz em bairros conflagrados.

Gosto ainda mais da ideia da escola servir como articuladora de espaços na comunidade. Quando tanto se fala em aumentar o horário escolar, o esporte é mais uma das atividades possíveis.

Como a escola não condições de administrar todo esse processo, o óbvio é chamar entidades comunitárias.


A corrupção trouxe desconfiança sobre todo o programa, atingindo os mais pobres. Esse é o pior preço de todo esse caso de corrupção --e isso não preço.


Gilberto Dimenstein

Brasil tem mais de 15 milhões de filiados a partidos, diz TSE

Brasil tem mais de 15 milhões de filiados a partidos, diz TSE
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DE SÃO PAULO

Há 15.381.121 eleitores filiados a um dos 29 partidos políticos no Brasil, segundo informações do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

Desse total, a grande maioria está concentrada em sete partidos, somando 10.374.547. São eles: PMDB (2.420.327); PT (1.566.208); PP (1.436.670); PSDB (1.410.917); PDT (1.212.531); PTB (1.203.825); e DEM (1.124.069).

O prazo para que os partidos informassem a lista de filiados terminou no dia 14 de outubro. Os números mais recentes mostram que, nesse intervalo de seis meses entre abril e outubro, 1.885.618 pessoas se filiaram a algum partido.

NOVAS FILIAÇÕES

O PT foi a sigla que teve maior número de novas filiações no período: 155.715 eleitores.

Com 149.586 inscrições, o recém-criado PSD, de Gilberto Kassab, foi o segundo partido com maior número de novas filiações.

O PMDB atingiu a terceira colocação, com 146.665 filiações no período.

Última legenda a obter registro no TSE, o PPL alcançou 12.372 filiações.

DESFILIAÇÕES

Já os eleitores que optaram por se desvincular de partidos políticos nos últimos seis meses somaram 560.476.
O partido que registrou maior número de desfiliações foi o PMDB, com 86.243 baixas nesse período.

Em seguida aparece o PSDB, com 59.962 desfiliações, e o PT, com 49.722.

Bom tempo no ministério dos esportes



Portugueses pelo Mundo 2 - Maputo 1/2

domingo, 23 de outubro de 2011

Tunísia: Eleições com grande participação

Solidariedade petista

Aparentemente cinco entre dez líderes do PT não parecem muito incomodado com a possível queda do ministro comunista dos esportes.

Diversão Luliana

Diversão mais recente do ex-presidente Lula é boicotar a candidatura de Marta Suplicy a prefeitura de SP.

A Veja e os Comunistas

Cansada de bater em PMDB e PT, a Veja resolveu se distrair um pouco e bater no
PC do B. A revista só percebe corrupção no que eles julgam ser a esquerda.

É o partido cedendo ao caudilho

O PT em SP ignora o seu melhor candidato a prefeitura de SP, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, porque o ex-presidente Lula não gosta de Cardozo. É o partido cedendo ao caudilho.

O PT em Porto Alegre

O PT fora do segundo turno da eleição em PA no próximo ano , não é um cenário muito interessante para os petistas.

Lula e o conselho aos comunistas

O ex-presidente Lula recomendou ao PC do B que resista as denúncias de corrupção. Para ele o ministro Orlando Silva, não deve pedir demissão. Essa não é a mesma opinião de outros líderes do PT, que acreditam que a hora de Orlando já passou.

Paulinho Mixaria - Encontro com Jão Mentira (AO VIVO) - MUITO ENGRAÇADO

A REVOLUÇÃO CULTURAL NA CHINA

Flagrantes



Feminismo é outra coisa

Feminismo é outra coisa
às 16:57
09/10

As feministas que elogiam as ações da ministra Iriny Lopes referentes à propaganda gozadora e alegre de uma marca de calcinhas....teriam minha total concordância se elas, em sendo coerentes com suas posições, criticassem também a inoperância desta secretaria em relação às menores-meninas de rua, precocemente transformadas em mulheres por terem sido abandonadas tanto pelas familias como pelo Estado ; Estado que escuda sua irresponsabilidade quanto à elas à obediência extrita ao que determina o ECA (Estatuto da Infância e do Adolescente ) sobre o respeito ao direito de ir e vir destas crianças... muito aplaudido por psicólogos e pedagogos (que não devem ser pais e mães) como ferramenta de defesa dos direitos humanos desta crianças brasileiras...

Descartadas pelas suas familias desestruturadas e esquecidas pelo Estado, estas crianças acabam sendo arrebanhadas pelos pútridos da sociedade, e assim colocadas na prostituição infantil e no mundo das drogas, e até introduzidas dentro de cadeias para servirem de pasto aos presos...como recentemente foi publicado sobre uma cadeia do norte do país, e ao que me conste , nenhuma Iriny veio em em defesa destas infelizes, e nenhuma feminista se pronunciou. Preferem aprovar a censura imposta pela secretaria à veiculação de uma propaganda.

Bom, como já era esperado, na sequência veio o sindicato dos ferroviários alegar que um programa de humor na TV estimula o assédio às mulheres nos vagões do metrô. Querem que seja censurado também. Parece estar dificil aprovar uma lei que institua a censura aos órgãos de comunicação, então, os governistas de plantão ficam aplicando censura pelas bordas deste prato indigesto...

Nós mulheres não precisamos ser tuteladas atraves de censura, pois ainda quando estudante e usuária de ônibus para chegar à faculdade, aprendi a andar com um alfinete sob a gola para ser aplicado com força total nos que não me respeitassem. As mulheres tem que contar mais consigo e menos com tutelas ...isso sim é ser feminista. E é de um cinismo total afirmar-se que a censura à publicidade é válida porque ela deforma opiniões...vindo de alguem filiada a um partido que usa e abusa da publicidade para deformar as mentes de seus eleitores fazendo com que creiam que estamos vivendo num país onde só o PT é o responsável pelas boas realizações. Tem dó...

Mara Montezuma Assaf

Palestras de Lula

Palestras de Lula
às 17:00
10/10

As palestras regiamente pagas que Lula ministra por este mundo afora continuam a surpreender a todos os que o ouvem. Afirmou agora, diante de importantes convidados do Bank of America/Merrill Lynch , que o Brasil só começou no século 21: “Quando peguei esse País, só tinha miserável. E eu, operário sem um dedo, fiz mais que o Bill Gates, Steve Jobs e esses aí”.

Na verdade, estes ouvintes não pagaram nada para ouvir os desplantes de Lula,...estão somente a devolver parte do muito que Lula, quando presidente, lhes facilitou ganhar. Ou alguém duvida disso? Alguém imagina que se pagaria tanto , R$250.000 para ouvir este boquirroto se não não houvesse um compromisso adrede combinado de que "uma mão sempre lavaria a outra" ? Por falar nisso, lí que Lula tem que recolher ao Imposto de Renda um valor milionário, justamente por conta destes ganhos estratosféricos...Espero que o Leão esteja atento e com o faro apurado.


Mara Montezuma Assaf

OS BANDIDOS DO AMAPÁ

OS BANDIDOS DO AMAPÁ
às 16:58
Como que num Estado como o Amapá, onde a maioria da população vive na mais extrema miséria física e cultural , se descobre instalado um esquema de desvio dos cofres públicos de tal grandeza, com valores superiores a 1 bilhão de reais? Só pode ser com a concordância de um governo do tipo Cosa Nostra lá instalado , garantindo saques milionários e mensais de verbas públicas e superfaturamento em contratos do governo estadual e da prefeitura de Macapá...executados de forma tão corriqueira e aberta que demontra total certeza da impunidade.

Não por acaso estariam envolvidos neste esquema criminoso integrantes do Tribunal de Justiça do Amapá, da Procuradoria-Geral do Estado, do Ministério Público, deputados estaduais, funcionários dos Executivo estadual e municipal, e até jornalistas...e com esse ror listado...não se estranha a tranquilidade dos criminosos..a impunidade era garantida!

E ainda há ministros do STF que se sentiram insultados pelo fato da corregedora Eliana Calmon ter denunciado a presença de bandidos escondidos atrás da toga... e também dela ter se insurgido contra a intenção do STF reduzir os poderes do Conselho Nacional de Justiça que , justamente existe para combater e apontar os tais bandidos togados. Este sentimento de repulsa de um ministro pode ter sido causado por um excesso de corporativismo e elitismo de juízes do STF, que não admitem críticas e se colocam acima do bem e do mal...ou foi porque eles não acreditam realmente que juízes possam ser bandidos....ora.... Creio que este escândalo no Amapá possa , ao menos, servir para abrir os olhos cegos da nossa Justiça!

Mara Montezuma Assaf

Anita Prestes protesta contra o PCdoB

Anita Prestes protesta contra o PCdoB
Veja a íntegra da carta que Anita Prestes mandou à direção do PCdoB para protestar contra com a "utilização indébita" da imagem de seus pais, Luís Carlos Prestes e Olga Benario Prestes, no programa do partido na TV.

"Rio, 21 de outubro de 2011.

Comitê Central do Partido Comunista do Brasil (PCdoB)

Dirijo-me à direção do PCdoB para externar minha estranheza e minha indignação com a utilização indébita da imagem dos meus pais, Luís Carlos Prestes e Olga Benário Prestes, em Programa Eleitoral desse partido, transmitido pela TV na noite de ontem, dia 20 de outubro de 2011.

Não posso aceitar que se pretenda comprometer a trajetória revolucionária dos meus pais com a política atual do PCdoB, que, certamente, seria energicamente por eles repudiada. Cabe lembrar que, após a anistia de 1979 e o regresso de Luís Carlos Prestes ao Brasil, durante os últimos dez anos de sua vida, ele denunciou repetidamente o oportunismo tanto do PCdoB quanto do PCB, caracterizando a política adotada por esses partidos como reformista e de traição da classe operária. Bastando consultar a imprensa dos anos 1980 para comprovar esta afirmação.

Por respeito à memória de Prestes e de Olga, o PCdoB deveria deixar de utilizar-se do inegável prestígio desses dois revolucionários comunistas junto a amplos setores do nosso povo, numa tentativa deplorável de impedir o desgaste, junto a opinião pública, de dirigentes desse partido acusados de possível envolvimento em atos de corrupção.

Atenciosamente,

Anita Leocádia Prestes"




Ancelmo Gois

País estranho esse Brazil #5

País estranho esse Brazil #5

O Bairrista

Aqui no Rio Grande do Sul nós temos o costume de achar que estamos envolvidos em tudo e que somos melhores em tudo. A expressão “melhor em tudo” é muito usada por essas bandas. Se alguma coisa boa acontece no mundo, se alguma tragédia é evitada, provavelmente um Gaúcho está envolvido.

Por isso é bom procurar nestas fotos e filmagens estúpidas da morte de Kadhafi: algum Gaúcho está envolvido. Talvez o Gaúcho da vez tenha apenas filmado estas imagens. Se bem que o Gaúcho é tão superior que não as teria divulgado.

No máximo nós carneamos uma vaca ou um porco para o churrasco, tiramos algumas fotos e mostramos para os amigos. Quase como o pescador que fisga um peixão de 90 centímetros, tira uma foto e pendura na parede. Expor um homem nos seus últimos momentos e até mesmo depois de ter morrido para o mundo todo é a globalização do escárnio.

Os Gaúchos ainda estão com o gosto amargo da derrota na boca desde o anúncio oficial que confirmou Porto Alegre fora da Copa das Confederações. Estamos todos surpresos: uma República de primeiro mundo como o Rio Grande do Sul não pode ficar de fora deste evento. Mesmo que a derrota tenha sido cavada com nossos próprios pés.

Mas o Gaúcho além de melhor em tudo, realista e humilde, é otimista. O Internacional comemorou a perda da Copa das Confederações com uma nota oficial onde, resumidamente, afirma: “agora temos mais tempo para nos preparar para a Copa de 14”.

Não se surpreendam se Porto Alegre ficar de fora do mundial e a direção colorada comemorar o fato de ter mais 51 anos para se preparar para a Copa de 2062.

Copa de 2062 que já está ameaçada. Num furo de reportagem já estamos adiantando que precisamos de hotéis com capacidade para receber os ET’s, melhorias nos aeroportos extraterrestres, estádios.

Isso se até lá nenhum bisneto de Kadhafi, revoltado com o que viu no Youtube enquanto procurava um vídeo do Justin Bieber, queira se vingar da humanidade, matando todo ser vivo da face da terra.

No final das contas somos bem parecidos.

"Quem está contra a revolução está contra o povo" (Muamar Kadafi)

"Quem está contra a revolução está contra o povo" (Muamar Kadafi)


Os jovens oficiais que tomaram o poder na Líbia num golpe branco em 1º de setembro de 1969 tinham ideias nacionalistas, socialistas, islâmicas e antiocidentais, além de uma forte influência do presidente do Egito, Gamal Abdel Nasser. Mas não sabiam exatamente onde queriam chegar, observa Dirk Vandewalle no livro Qadhafi’s Libya: 1969-1994.



Ao contrário da vizinha Argélia, que travara uma longa guerra contra a França pela independência, a monarquia da Líbia foi derrubada por um grupo de coronéis sem um movimento, partido ou programa de governo.


A maioria da população líbia manteve a apatia política, com total indiferença em relação ao novo governo revolucionário, interessada apenas nas benesses do petróleo, que passou a ser controlado pelo Estado.


No primeiro ano, era preciso consolidar a revolução. Poucos dias depois do golpe, o coronel Muamar Kadafi, os jovens oficiais e grupos civis criaram o Conselho de Comando da Revolução, órgão supremo da nova ordem, com poderes para indicar o Conselho de Ministros.


Em dezembro de 1969, uma nova constituição oficializava essa supremacia. Dentro de um ano, a maioria dos civis foi afastada do conselho revolucionário, que assumiu supremos poderes executivo, legislativo e judiciário. Quase todos os ministros eram militares e membros da cúpula do novo regime.


Uma campanha anticorrupção expurgou a elite da burocracia ligada ao antigo regime. Por falta de quadros revolucionários, manteve o governo central, registra Vandewalle.


Sob o total controle da cúpula militar, o regime partiu para sua política de mobilização das massas.


Em 12 de junho de 1971, no primeiro aniversário da retirada dos Estados Unidos da base aérea de Wheelus, nascia a União Socialista Árabe. Era um partido no modelo nasserista para levar o espírito revolucionário ao povo.


Para Kadafi, que já se firmara como líder máximo do conselho revolucionário, a USA serviria ao mesmo tempo para mobilizar as massas na defesa do regime, minar a liderança política dos chefes tradicionais e do sistema tribal, e atrair sindicatos e os poucos grupos organizados para o controle do Estado.


Já na primeira convenção nacional do partido, em março e abril de 1972, era evidente a decepção do coronel com a USA. O entusiasmo popular desaparecera rapidamente.


Em suas intervenções na convenção, lançou as bases de sua Terceira Teoria Universal, que está no Livro Verde dos pensamentos do dirigente morto hoje na Líbia.


Os partidos de oposição e os sindicatos seriam proibidos, anunciou o ditador ao vivo na televisão, porque “quem se opõe à revolução popular se opõe ao povo”.


Nos últimos meses, Kadafi acusou estrangeiros e fundamentalistas muçulmanos pela revolta popular. Ao negar o óbvio, o ditador se revelou incapaz de perceber a realidade de que o povo líbio o abandonou. Se estivesse a seu lado, ele não precisaria ter imposto um regime de terror durante 42 anos.

Nelson Franco Jobim

Terra terá 7 bilhões de humanos até fim do mês

Terra terá 7 bilhões de humanos até fim do mês


A população da Terra deve chegar a 7 bilhões de pessoas até o fim de outubro de 2011, informa hoje o jornal francês Le Monde, em matéria de capa de sua edição impressa.

Até o fim do século 21, deve superar 10 milhões, criando um tremendo desafio demográfico para a espécie animal que se adaptou a todas as latitudes e ameaça esgotar os recursos do planeta.

Nelson Franco

sábado, 22 de outubro de 2011

Brasileiros deixam os EUA

Cada vez mais brasileiros arrumam as malas e deixam os EUA para voltar ao país.

Fernando Mitre: As ONGs e o vícios da política

Edison Carpentieri recebe a Jornalista e escritora Adriana Carranca

China se torna a 2ª maior economia do mundo

Conduta uniforme

Conduta uniforme

Dora Kramer, O Estado de S. Paulo

Ideal mesmo seria que a presidente Dilma Rousseff aproveitasse o ensejo de mais um escândalo para dar um jeito no festival de condutas desviantes que assola a Esplanada dos Ministérios.

Ao todo, até agora, aos dez meses incompletos de governo, foram seis: Antonio Palocci e o espetáculo do crescimento patrimonial; Alfredo Nascimento e as obras superfaturadas nos Transportes; Wagner Rossi e o direcionamento de licitações na Agricultura; Pedro Novais e o uso particular de dinheiro público; o Ministério do Turismo e a prisão de 35 servidores acusados de corrupção; Orlando Silva e os convênios fraudulentos no Esporte.

Se somados à lista os episódios temporariamente arquivados de favorecimento partidário na distribuição de verbas públicas no Ministério do Trabalho e da denúncia contra o ministro das Cidades de pagamento de mesada a deputados em troca de apoio, a conclusão é a de que os partidos que compõem a coalizão do governo se equivalem no quesito produção de escândalos.

São dois do PMDB, um do PC do B, um do PR, um do PP, um do PDT e um do PT. Como se vê, há uniformidade de conduta no primeiro escalão. Por enquanto, só ficou de fora o PSB, que ocupa a pasta da Integração Nacional.

E que não se diga que o "dedo podre" pertence ao ex-presidente Lula porque, não obstante a coincidência de os atingidos terem sido todos, direta ou indiretamente, apadrinhados por ele, nesse caso não há hipótese de se transferir responsabilidade: além de ter aceitado nomear cada um deles, Dilma Rousseff era, no dizer do próprio Lula, a "alma" da gestão anterior que, no dizer da propaganda eleitoral, seguiria em ritmo de continuidade .

Na gestão de Agnelo, Esporte repassou R$ 62 mi a Brasília

O Ministério do Esporte irrigou os cofres do governo e de entidades de Brasília, base política do ex-ministro e atual governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, favorecendo apadrinhados do PCdoB e de partidos aliados, suspeitos de desviar verbas. Na gestão de Agnelo, a capital federal foi a segunda cidade do País mais beneficiada com convênios, atrás apenas do Rio de Janeiro, cujo volume de repasses foi alto por conta da preparação do Pan-Americano 2007. Os cofres continuaram abertos nos anos seguintes, sob o comando de Orlando Silva. As informações são do jornal O Globo.

Nas duas gestões, é como se Brasília tivesse se transformado na segunda capital do esporte do Brasil, bem à frente de São Paulo, maior cidade do País. Com Agnelo na direção da pasta e ainda no PCdoB - ele se transferiu para o PT em 2008 -, instituições do DF receberam R$ 62,9 milhões de janeiro de 2003 a março de 2006, menos apenas que as do Rio (R$ 80,6 milhões). São Paulo teve 16,2 milhões. Com Orlando, o favorecimento a instituições candangas continuou: R$ 106,4 milhões foram transferidos; o Rio recebeu R$ 558,4 milhões. A capital paulista surge em terceiro (R$ 69,2 milhões) e Fortaleza, em quarto (R$ 64,7 milhões). Os dados foram levantados pelo GLOBO, com base nos 13.604 convênios firmados desde 2003 pela ministério. Desde então, 17,7% do valor conveniado no DF foi para o governo local (R$ 30 milhões). O restante (R$ 139,3 milhões) foi distribuído entre 124 entidades e ONGs do DF.

Terra

Silva: denúncias querem derrotar projeto transformador de Dilma

Nielmar de Oliveira

Em carta encaminhada aos militantes do PCdoB reunidos na 17ª Convenção Estadual do partido, na capital fluminense, o ministro do Esporte, Orlando Silva, disse que é vítima de "ataques violentos, mentiras e calúnias sem provas".

A carta foi lida pela deputada Jandira Feghali na solenidade de abertura da convenção. Orlando Silva declara ainda que as denúncias são "frutos da cobiça gerada pela dimensão alcançada pelo Ministério do Esporte e pelo ódio de classe das forças conservadoras". O ministro também acusa "a grande mídia nacional", de uma maneira geral, que, "sem nenhum pudor, quer macular 90 anos de uma história de lutas".

Depois de dizer que o partido não vai aceitar a intimidação e nem o roteiro traçado pelas forças conservadoras, o ministro Orlando Silva ressalta que está sofrendo um "linchamento político".

"Nos tempos do terror usavam a tortura, prisão e assassinatos. Hoje, as mesmas forças usam o linchamento político, a execração pública para eliminar os nossos companheiros. Não nos iludamos, o objetivo final é derrotar o projeto transformador liderado pela presidenta Dilma", diz.

Reunidos no Hotel Rio's Presidente, no centro da cidade, dirigentes do PCdoB transformou a solenidade de abertura de sua convenção estadual em um ato de desagravo ao ministro Orlando Silva. Na entrada no centro de convenções do hotel cartazes foram espalhados com frases como: Sou Orlando, Sou Brasil.


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Segundo projeção feita em 2008 pelo Pew Research Center, em Washington, os hispânicos devem triplicar e representar a maior parte do crescimento populacional americano de 2005 a 2050, saltando de 14% para 29% no período de 45 anos.

O porcentual de 29% de latinos, somado à proporção de negros (13%) e asiáticos (9%), significará que em 2050 a maior parte dos americanos não será de brancos não-hispânicos, que cairão de 67% para 47% em proporção populacional em 45 anos.

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historiador comprometido com as lutas populares perante a história oficial

Aos intelectuais comprometidos cabe a missão de contribuir para a formação tanto de militantes combativos quanto de lideranças

03/12/2010



Anita Leocádia Prestes



Não existe História neutra ou História que seja uma mera reprodução dos fatos ocorridos em determinado momento histórico. O fato histórico é sempre uma escolha do historiador, um recorte feito por ele e que reflete sua subjetividade, seu posicionamento diante do mundo e daquela realidade que está sendo por ele descrita. Não há duas narrativas de um mesmo acontecimento que sejam iguais ou coincidentes. A História é uma construção, construção esta que pode ter maior ou menor compromisso com a evidência, mas na qual existe sempre uma carga indiscutível de subjetividade.

Numa sociedade atravessada, e movida, por conflitos sociais, ou seja, numa sociedade onde há explorados e exploradores, onde há, portanto, classes antagônicas, a História é sempre uma construção que reflete os interesses dos grupos sociais dominantes, que controlam os meios de comunicação. Em outras palavras, a História é uma construção das classes sociais que detém o poder e os meios de comunicação. E isso é verdade, mesmo quando tal situação é mascarada, não estando explicitada, quando não é evidente.

Por isso mesmo, o historiador, aquele que se propõe a compreender e explicar os fenômenos que têm lugar nas sociedades humanas, precisa ser um questionador, uma vez que ele, sendo um personagem do seu tempo, inserido em determinada sociedade de uma determinada época, não é nem pode ser neutro. No máximo, conseguirá manter uma neutralidade aparente.

Nos dias de hoje, a luta ideológica é a principal forma da luta de classes, que não deixará de existir enquanto perdurarem o capitalismo e a exploração do homem pelo homem. As classes dominantes buscam a hegemonia através do consenso. Mas, quando necessário, apelam para a coerção.

Eis a razão por que a elaboração da História Oficial adquire uma importância crescente nas sociedades contemporâneas. Trata-se de proclamar e difundir as vitórias e os sucessos alcançados pelos donos do poder, de hoje e do passado, nos permanentes conflitos sociais presentes na história mundial. Trata-se de consagrar o capitalismo. Em contrapartida, os ideais e as lutas dos setores, que não obtiveram êxito em seus propósitos revolucionários e transformadores e, muitas vezes, sofreram duras derrotas, são, segundo a lógica da História Oficial, esquecidos, silenciados, deturpados e combatidos. Em nossas sociedades contemporâneas, são os intelectuais comprometidos com a burguesia que cumprem a função de produzir tal História Oficial. Dessa forma, são consagradas inúmeras deformações históricas, inúmeras inverdades históricas e silenciados numerosos acontecimentos que não são do interesse dos setores dominantes que sejam do conhecimento da grande maioria das pessoas e, em particular, das novas gerações.

Entretanto, a hegemonia das classes dominantes nunca é absoluta, pois a exploração capitalista e o agravamento dos conflitos sociais levam ao surgimento de intelectuais comprometidos com os interesses dos trabalhadores, dos explorados e dos oprimidos. Observação fundamental para quem, como nós, quer contribuir para a construção de uma outra História, uma História comprometida com a evidência, uma História que possa, portanto, ajudar na elaboração de propostas libertadoras e de emancipação da grande maioria dos homens e mulheres explorados, oprimidos e subordinados na sociedade capitalista em que vivemos. O historiador comprometido com tal proposta – e também o professor de História, responsável pela formação das novas gerações – poderá transformar-se num intelectual a serviço dos interesses populares, dos interesses da maioria do povo brasileiro, se estiver atento para a postura militante que deve assumir diante da História Oficial, produzida pelos intelectuais comprometidos com a burguesia.

Nesse esforço, parece-me importante resgatar a memória daqueles que lutaram por justiça social, mas não conseguiram alcançar a vitória, deixando, entretanto um legado importante para as gerações subsequentes. A respeito, gostaria de citar dois autores – o poeta francês e resistente durante a ocupação nazista da França, Paul Eluard e o intelectual inglês do final do séc. 19, William Morris :

Paul Eluard: “Ainda que não tivesse tido, em toda minha vida, mais do que um único momento de esperança, teria travado este combate. Inclusive, se hei de perdê-lo, outros o ganharão. Todos os outros.”

William Morris: “A Comuna de Paris não é senão um elo na luta que teve lugar ao longo da história dos oprimidos contra os opressores; e, sem todas as derrotas do passado, não teríamos a esperança de uma vitória final.”

Finalmente, gostaria de destacar o papel dos intelectuais – e, em particular, dos historiadores e professores de História - junto aos movimentos populares, mas principalmente nas escolas, nas salas de aula e no trabalho de pesquisa histórica, no sentido de formar jovens questionadores, cidadãos que não aceitem o consenso dominante, que estejam dispostos a se contrapor à hegemonia dos setores dominantes. Aos intelectuais comprometidos com as lutas populares cabe a missão de contribuir para a formação tanto de militantes combativos quanto de lideranças orientadas para uma perspectiva de elaboração de uma alternativa de emancipação social para nosso povo, perspectiva que, a meu ver, só poderá ser socialista. Mas um socialismo que não seja “nem cópia nem decalque, mas sim criação heroica” do nosso povo, nas palavras de um grande revolucionário latino-americano - José Carlos Mariátegui.



Anita Leocádia Prestes é professora do Programa de Pós-graduação em História Comparada de UFRJ e presidente do Instituto Luiz Carlos Prestes.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Subcomissão do piso nacional do magistério se reúne para eleger presidente e relator (02'17")

A subcomissão da Comissão de Educação que vai averiguar quais estados e municípios ainda não pagam o piso salarial de professores se reúne, nesta terça-feira, dia 18, para eleger a mesa e escolher o relator.

A subcomissão vai visitar diversos estados e municípios e fará o levantamento da aplicação do piso salarial de professores por amostragem.

As primeiras visitas serão em Minas Gerais e Ceará, estados onde os professores fizeram greve pedindo o pagamento do piso de R$ 1.187 para 40 horas semanais para todos os docentes que atuem da educação infantil ao ensino médio.

A expectativa da presidente da Comissão de Educação, Fátima Bezerra, do PT do Rio Grande do Norte, é de que o relatório esteja pronto até o fim do ano.

De acordo com a parlamentar, apesar de a lei ter sido publicada em 2008, ainda há muitos municípios e estados que não cumprem suas determinações.

Ela afirmou que o papel da comissão é fazer cumprir a lei, aprovada por unanimidade pelo Congresso.

"É uma lei que tem um cunho social muito importante. O caráter inovador que ela tem é se constituir num primeiro passo para que o País possa ter uma política pública de valorização dos profissionais da educação".

Vice-presidente da Comissão de Educação, o deputado Arthur Bruno, do PT do Ceará, afirmou que quando houver um levantamento dos estados e municípios que não cumprem a lei, os parlamentares vão pedir providências legais contra esses entes.

Ele explicou que não é possível alegar falta de recursos para cumprir o piso salarial porque, caso se comprove com documentos que não há dinheiro para pagar os salários, o governo federal pode complementar com os recursos necessários.

"E até agora não se chegou nenhum pedido ao MEC para complementação. Portanto, a gente acha que alguma coisa indevida está acontecendo nesses municípios e nos estados porque eles nem cumprem a lei e aí lamentavelmente quem perde é o professor,as famílias, o aluno e a escola pública do País."

Os deputados também anunciaram que a subcomissão vai realizar audiências públicas com entidades dos professores, com o Ministério da Educação e com os secretários de educação de estados e municípios.

De Brasília, Vania Alves.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Sistema educativo Finlandia

Rodolfo Valentino

O grande problema de PT e sobretudo o PSDB, é que eles são 70% propaganda, 25% disputa interna do partido e 5% trabalho. São como uma empresa que lança um produto ordinário, mas com uma enorme campanha publicitária em torno dele. Eles não fazem, "vendem", sempre tendo como prioridade as urnas, é claro.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Novos documentos confirmam que EUA protegeram criminosos nazistas

Novos documentos confirmam que EUA protegeram criminosos nazistas

Alguns nazistas escaparam de ser julgados em Nurembergue


Relatório revela detalhes de como serviço de inteligência dos EUA protegeu criminosos nazistas após a Segunda Guerra. Diante da Guerra Fria, EUA passaram a estar menos interessados em punir tais criminosos já em 1946.

Documentos da CIA e das Forças Armadas norte-americanas confirmam que, após a Segunda Guerra Mundial, autoridades aliadas protegeram antigos nazistas e criminosos de guerras, caso provassem que poderiam ser úteis e cooperativos.

"Sem dúvidas, o advento da Guerra Fria outorgou à inteligência norte-americana novas funções, novas prioridades, e novos inimigos. Prestar contas com alemães ou com seus colaboradores se tornou menos urgente. Em alguns casos, isso se tornou até contraproducente", afirma o relatório divulgado na última sexta-feira (10/12) pelo Arquivo Nacional dos Estados Unidos.

"Apesar das variações, esses casos específicos apresentam um padrão: a questão de capturar e punir criminosos de guerra se tornou menos importante ao longo do tempo."

O relatório denominado Hitler's Shadow: Nazi War Criminals, US Intelligence and the Cold War (A sombra de Hitler: criminosos de guerra nazistas, inteligência dos EUA e a Guerra Fria), se baseia em informação considerada confidencial até 2005 e veio a público graças ao Ato de Divulgação de Crimes de Guerra Nazistas, um esforço de Washington com vista a uma posição mais crítica sobre seus próprios segredos.

O documento lança um olhar sobre uma série de antigos membros da SS e da Gestapo que escaparam da Justiça, com a tolerância dos Estados Unidos ou mesmo sua ajuda na fuga.

Bildunterschrift: Großansicht des Bildes mit der Bildunterschrift: Após Segunda Guerra, começou Guerra FriaGuarda de Auschwitz protegido da extradição

Rudolf Mildner, por exemplo, foi preso inicialmente em uma operação à procura de criminosos de guerra que pudessem levar a um movimento clandestino de resistência nazista.

As autoridades norte-americanas sabiam que Mildner havia pertencido à Gestapo durante muito tempo, mas nunca o pressionaram para saber mais detalhes sobre crimes da Gestapo contra judeus ou outros grupos. Capturado e interrogado em Viena, as autoridades norte-americanas o consideraram "muito confiável e cooperativo".

No entanto, um olhar mais detalhado sobre seu passado revelou que ele ordenara a execução de 500 a 600 poloneses no campo de extermínio de Auschwitz. Confrontado com as acusações, Mildner confessou e o relatório menciona que ele tentou racionalizar suas ações, defendendo que eram para "preservar a ordem e evitar sabotagem".

Posteriormente, países como a Polônia e o Reino Unido pediram a extradição de Mildner. Mas, de acordo com o relatório, "localizar e punir criminosos de guerra não estavam no topo das prioridades das Forças Armadas norte-americanas no final de 1946".

Acredita-se que autoridades dos EUA o protegeram da extradição e facilitaram até mesmo sua posterior fuga para a América do Sul, que se tornou um refúgio para muitos criminosos de guerra nazistas fugindo da Justiça.

Bildunterschrift: Großansicht des Bildes mit der Bildunterschrift: Husseini negou cooperar com nazistasPlanos de Hitler para Palestina pós-guerra

O material recentemente liberado também lança luz sobre os planos da Alemanha nazista no Oriente Médio, onde as lideranças do regime de Hitler estabeleceram estreitos laços com o Grande Mufti de Jerusalém, Amin Al-Husseini.

Husseini recebeu substancial apoio financeiro e logístico da Alemanha nazista, que pretendia usá-lo para o controle da Palestina, uma vez que a Alemanha tivesse derrotado o Reino Unido no Oriente Médio. Na época, Husseini e Berlim se uniram principalmente por verem nos judeus um inimigo comum.

Os arquivos da CIA e das Forças Armadas norte-americanas agora liberados definem que os Aliados sabiam o suficiente sobre o passado de Husseini para considerá-lo um criminoso de guerra. Temendo a perseguição, ele fugiu para a Suíça, onde as autoridades locais o entregaram à França.

Por temer agitação política na Palestina, o governo britânico foi contra levar Husseini a julgamento. Ele foi então morar na Síria e no Líbano, sempre refutando acusações de ter tido laços com a Alemanha nazista. Ele alegou que visitou Berlim somente para evitar a prisão pelos britânicos.

Ex-nazistas em serviços de espionagem ocidentais

No começo deste ano, a Alemanha liberou documentos da Stasi que mostravam em detalhes como o serviço de inteligência da antiga Alemanha Ocidental empregava antigos nazistas e criminosos de guerra em sua base de pessoal. O serviço de inteligência da antiga Alemanha Ocidental foi formado com a ajuda dos aliados.

Como o bloco soviético se tornou o inimigo comum após 1945, diversos historiadores afirmaram que autoridades aliadas aceitaram amplamente que ex-nazistas escapassem da Justiça, caso suas habilidades se provassem úteis para as novas frentes da Guerra Fria.

Autor: Andreas Illmer (ca)
Revisão: Roselaine Wandscheer

Igreja Católica estimula fiéis a protestar contra corrupção

Igreja Católica estimula fiéis a protestar contra corrupção

Arcebispos de SP e Aparecida criticam políticos e defendem manifestações

Tema marca celebração do dia de Nossa Senhora Aparecida; dom Odilo diz que sociedade deve 'reagir e se indignar'

Bernardo Mello Franco e Matheus Magenta, Folha de S. Paulo

No feriado de Nossa Senhora Aparecida, líderes da Igreja Católica discursaram contra a corrupção e usaram a data religiosa para incentivar os fiéis a participar das manifestações realizadas ontem em diversas cidades do país.

O tema marcou as falas dos cardeais dom Odilo Pedro Scherer, arcebispo de São Paulo, e dom Raymundo Damasceno Assis, arcebispo de Aparecida e presidente da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil).
Eles criticaram os políticos e disseram que a sociedade deve se mobilizar e fiscalizar o uso do dinheiro público.

Na igreja de São Luiz Gonzaga, em Pirituba (zona norte de SP), dom Odilo elogiou os protestos e disse que a corrupção "está em toda parte, afligindo o povo brasileiro".

"Quando não somos mais capazes de reagir e nos indignar diante da corrupção, é porque nosso senso ético também ficou corrompido", afirmou, em sermão. "Quando o povo começa a se manifestar, a coisa melhora. É isso que precisa acontecer."

Depois de chamar o rio Tietê de "rio da morte" e "esgoto a céu aberto", o cardeal comparou a situação de suas águas aos desvios na política. "A corrupção é como a água suja do Tietê. Não gera vida, não é coisa boa", disse.

É hora de refletir

É hora de refletir

O que sempre sobrou nas campanhas petistas, especialmente nas quatro primeiras eleições à Presidência da República disputadas pelo ex-presidente Lula, está em falta no PSDB: emoção.

Esta foi uma das constatações feitas pelo cientista político Antônio Lavareda durante a apresentação das pesquisas qualitativas e quantitativas apresentadas na última terça-feira à cúpula tucana.

Diante disso, não resta ao partido se não correr atrás do prejuízo e tentar resgatar o idealismo que motivou não só a criação do PSDB, que nasceu de uma dissidência do PMDB que o ex-governador Orestes Quércia havia tomado conta em São Paulo, como também, porque não dizer, do PT.

De lá para cá muita coisa mudou. Dos dois lados. Não há como negar. Algumas mudanças para o bem outras para o mal.

Aliás, está na hora da classe política parar para fazer uma reflexão e perceber que o atual sistema político faliu e está prestes a perder sua representatividade e, consequente, legitimidade.

É preciso prestar atenção nos recados vindos das ruas.

A começar pelos movimentos cada vez mais espontâneos da população civil, organizados com a ajuda das redes sociais _ um fenômeno novo, que deverá ter uma influência crescente na vida da população mundial.

A verdade é que uma parte desta população decidiu ir à luta e mostrar pessoalmente seus pontos de vista e cobrar mudanças.

Por isso, todo cuidado é pouco, especialmente ao entrar em empreitadas como a que se meteu nesta quarta-feira o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, para garantir a indicação de sua mãe, a deputada Ana Arraes (PSB-PE), para a vaga de ministro aberta no Tribunal de Contas da União pela aposentadoria de Ubiratan Aguiar.

Campos garantiu a vitória da mãe, mas talvez a um custo bem salgado.

Pegou mal, o governador usar toda sua força política e de aliados influentes como ex-presidente Lula para garantir a eleição da mãe para o TCU.

Além disso, essa vitória esmagadora sobre um antigo aliado, como o deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), poderá ter um gosto, no mínimo, amargo.

Ao reforçar a aliança preferencial com Campos, Lula reforça as suspeitas de que o governador de Pernambuco estaria negociando com o PT a a possibilidade de ocupar a vaga de vice na chapa petista, que hoje pertence ao PMDB.

Embora essa seja uma ameaça ainda distante, poderá colocar o governador de Pernambuco, desde já, sob a artilharia de vários partidos da base governista, a começar pelos peemedebistas.

O beco sem saída do PSDB – por Luis Nassif

O beco sem saída do PSDB – por Luis Nassif

Dilma vai para a Europa e faz recomendações aos governos nacionais. Em editorial, o Estadão critica sua postura professoral. Aí o senador Álvaro Dias ecoa as críticas no Senado, sem mencionar a fonte. E o mesmo faz José Serra no Twitter. Na entrevista de Aécio Neves ao Estadão, a falta absoluta de ideias.

E só. Consultem os jornais, rádios, as últimas declarações de políticos e lideranças tucanas. Resumem-se a isso, críticas pontuais, em geral pautadas pela mídia.

Há dois tipos de políticos que aspiram a presidência. Aquele que traz novas ideias que mudam primeiro seu partido, depois o país; ou aquele que reflete as ideias e valores de determinados grupos e, especialmente, de seu partido político.

Obviamente Aécio não é gerador de ideias próprias. Mas e o PSDB? Como solta assim no ar o balão do seu candidato, sem sequer ter se dado ao trabalho de costurar um programa, um conjunto mínimo de ideias que fosse? Cadê seus pensadores, seus estrategistas? Como é que se monta um discurso oco em cima de uma mera pesquisa de opinião?

Ouso supor que o partido está em um beco sem saída.

O núcleo financista do partido – hoje em dia encastelado na Casa das Garças – tem interesses próprios. O PSDB foi apenas a escada para se lançarem ao poder. Embarcaram de carona na onda neoliberal, traduziram os bordões e o jogo de interesses para o português, usaram o partido que tinham à mão. E nada mais.

O núcleo desenvolvimentista sumiu. Os irmãos Mendonça de Barros resolveram aderir ao mercadismo do dia-a-dia e o núcleo FGV-SP – de Bresser-Pereira e Nakano- está fora do barco faz tempo.

De seu lado, Serra transformou seu entorno no mais puro esgoto político. Jogou pelo ralo as ideias de um grupo de técnicos respeitáveis, assumiu sua própria ignorância econômico-político-administrativa, passou a exigir dos seguidores provas seguidas de vilania e trouxe à tona a cara de um partido que já não tinha ideias para oferecer. Nem o DEM, na fase mais iracunda, conseguiu chegar perto da imagem medieval que Serra conferiu ao PSDB.

Sempre torci para que o PSDB conseguisse se refundar, apresentar-se como uma oposição legitima e civilizada, exorcizando os fantasmas da última eleição. Seria o amadurecimento final do modelo político brasileiro.

Apostei em Aécio como uma alternativa do partido ao cenário de trevas representado pelo Serra, muito mais pela concepção administrativa que seu governo desenvolveu. Mas não tem fôlego para se impor. A sorte do país é que, com Aécio ou sem Aécio, também não há retorno para Serra.

A cada dia que passa fica cada vez mais claro que o partido entrou em um caminho sem futuro. Perdeu massa crítica de pensadores. Com Serra, perdeu legitimidade junto aos meios intelectuais e à opinião pública esclarecida. Os sociólogos e cientistas políticos da USP desempenham apenas papel de viúvas de FHC, sem conseguir entender ou elaborar o novo. O próprio FHC recolheu-se a uma merecida aposentadoria. Faltava apenas o reconhecimento de fora para aplacar suas angústias. Dilma forneceu-lhe o reconhecimento.

Cumprir-se-á o vaticínio de José Sarney que, em 2009, previu que a oposição sairia do seio das forças coligadas à situação.

Jogo de xadrez

Passados mais de 20 anos da primeira eleição direta do país pós-64, é interessante notar como se deu o xadrez político.

Fernando Collor surgiu com o discurso novo, que mudou o país. Não colheu os frutos por ser um desastre político. FHC herdou o discurso modernizante de Collor, e atraiu – meramente pelo efeito imã do poder – as melhores ideias acumuladas ao longo dos dez anos anteriores.

Havia um genuíno sentimento centro-esquerda em curso, aspirando a modernização mas com responsabilidade social.

Fosse um político de visão, FHC teria avançado nas privatizações, mas ao mesmo tempo, fechado o campo para a oposição, entrando decididamente na área social. Tinha quadros, novas ideias amadurecidas pelo país e uma grande conselheira em casa, dona Ruth.

Mas limitou-se a entrar na onda financista mundial. Recebeu as ideias de mão beijada e não teve fôlego para elaborar em cima delas.

Não teve nem visão para perceber a armadilha cambial, montada pelo lado financista, nem sensibilidade para entender que a chave para os vinte anos de poder – ambicionados por Sérgio Motta – estava em dona Ruth, não nos Bachas da vida.

Como nunca teve visão apurada dos grandes Estadistas, deixou uma avenida aberta para o discurso social do PT.

Eleito, Lula deu as cabeçadas iniciais previstas. Mas a bandeira social foi tão forte que ajudou-o a resistir ao episódio do “mensalão”.

Depois, consolidou-se mapeando todos os diferenciais apregoados pela oposição e ocupando o espaço. Com sua intuição, fez o que FHC deveria ter feito no seu governo, para não abrir espaço para a oposição.

Com o Banco Central de Meirelles aplacou a oposição mercadista (a um custo alto para o país). Com as políticas sociais não populistas, consagrou-se mundialmente como o homem da inclusão. Com o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) levantou a bandeira da gestão dos investimentos públicos. Absorveu os movimentos sociais, trouxe o PT mais para o centro e foi jogando gradativamente o PSDB para a direita.

Esvaziou a campanha sistemática dos que o apontavam como ameaça à democracia, golpista etc.
Finalmente, indicou para a presidência uma candidata com todas as características enaltecidas pelos seus próprios críticos – características acessórias, que não mudavam a essência do governo. Uma presidenta sem arroubos oratórios, classe média, estudada, mais comedida na política internacional, com mais gestão (em cima das bases plantadas), sem entrar em guerra com a mídia e encarnando a figura da “faxina” e pragmatismo nas questões de concessão e privatização.

Entende-se a sinuca de bico do PSDB

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Israel é seu pior inimigo?

NICHOLAS D. KRISTOF
DO "NEW YORK TIMES"

Durante décadas, os líderes palestinos às vezes pareciam ser os piores inimigos de seu próprio povo.

Radicais palestinos antagonizavam o Ocidente, e, quando líderes militantes passaram a recorrer a sequestros e lançamentos de foguetes, enfraqueceram a causa palestina em todo o mundo. Eles empoderaram os colonos e os "falcões" israelenses e evisceraram os "pombos" de Israel.

Hoje em dia o mundo está virado de ponta-cabeça. Agora é Israel que corre perigo devido a seus líderes e sua postura maximalista. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu está isolando seu país, e, para falarmos francamente, sua linha dura em relação aos assentamentos mais parece uma política de suicídio nacional.

Nada é mais corrosivo que a construção por Israel de mais casas nos assentamentos, porque isso joga por terra a esperança de um acordo de paz no futuro. O erro mais recente de Netanyahu se deu depois de a administração Obama se ter humilhado, fazendo pressão diplomática plena para bloquear a aceitação pelas Nações Unidas do Estado palestino. Em um momento em que o presidente Barack Obama já tinha várias outras coisas em sua pauta --por exemplo, evitar um derretimento econômico global--, os Estados Unidos desperdiçaram a boa vontade internacional ao ameaçarem vetar o reconhecimento do Estado palestino, algo de que todos afirmam estar a favor.

Na semana passada, com essa briga diplomática nas Nações Unidas já encaminhada, Israel anunciou planos para a construção de 1.100 novas unidades habitacionais em uma parte de Jerusalém que fica fora de suas fronteiras anteriores a 1967. Em lugar de mostrar apreciação pelo que Obama fizera, Netanyahu lhe deu um soco no olho.

Prevejo uma enxurrada de respostas iradas. Tenho consciência de que muitos insistem que Jerusalém precisará ser inteira de Israel de qualquer maneira em qualquer acordo de paz, de modo que novos assentamentos não têm importância. Se essa é sua posição, então você pode dizer adeus a qualquer acordo de paz. Todo negociador conhece os pontos básicos de um acordo de paz --fronteiras de 1967 sem trocas de terra, Jerusalém como capital dos Estados palestino e israelense, direito de retorno apenas simbólico--, e insistir sobre uma Jerusalém inteiramente israelense significa que não haverá acordo de paz, nunca.

O ex-presidente Bill Clinton disse diretamente em setembro que Netanyahu é o culpado pelo fracasso do processo de paz no Oriente Médio. Um fator de pano de fundo, observou Clinton corretamente, é a transformação demográfica e política na sociedade israelense, que vem fazendo o país ser mais conservador em relação a questões de fronteiras e territórios.
É claro que Netanyahu está longe de ser o único obstáculo à paz. Os palestinos estão divididos, com o Hamas controlando a Faixa de Gaza. E o Hamas não apenas reprime seu próprio povo, mas também conseguiu devastar o movimento de paz em Israel. Essa é a coisa mais triste no Oriente Médio: setores de linha dura como o Hamas empoderam representantes da linha dura como Netanyahu.

Estamos diante de um período perigoso no Oriente Médio. A maioria dos palestinos parece sentir que o processo de paz de Oslo não deu em nada, e os israelenses parecem concordar: em uma sondagem recente publicada pelo jornal "Yediot Aharonot", dois terços dos entrevistados opinaram que não existe chance de um acordo de paz com os palestinos--nunca.
A melhor esperança dos palestinos estaria em um grande movimento de base de resistência pacífica não violenta contra os assentamentos ilegais na Cisjordânia, liderado por mulheres e inspirado no trabalho de Mahatma Gandhi e do reverendo Martin Luther King Jr. Um número crescente de palestinos está aderindo a variações sobre esse modelo, embora às vezes o estrague ao definir a não violência como algo que inclui atirar pedras e ao conferir o papel de liderança a homens jovens e de cabeça quente.

As Forças de Defesa de Israel podem lidar com homens-bomba e foguetes disparados pelo Hezbollah. Não tenho igual certeza de que poderiam derrotar mulheres palestinas que bloqueassem as estradas que levam aos assentamentos ilegais, dispondo-se a suportar gás lacrimogêneo e cassetadas --com vídeos de tudo sendo prontamente postados no YouTube.
Netanyahu também prejudicou a segurança de Israel ao queimar as relações com o aliado mais importante de Israel na região, a Turquia. Agora há também o risco de enfrentamentos no Mediterrâneo entre embarcações navais israelenses e turcas. Essa foi uma razão pela qual o secretário da Defesa dos EUA, Leon Panetta, repreendeu o governo israelense alguns dias atrás, por isolar-se diplomaticamente.

Então, partindo daqui, para onde vamos? Se um acordo de paz não surgir logo, e se Israel continuar com sua ocupação, então Israel deveria dar a todos os palestinos das áreas que controla o direito de votar nas eleições israelenses. Se os judeus na Cisjordânia podem votar, então os palestinos que vivem ali deveriam poder fazer o mesmo.

É isso o que significa a democracia: as pessoas têm o direito de votar no governo que controla suas vidas. Alguns de meus amigos israelenses pensarão que sou injusto e áspero, aplicando dois pesos e duas medidas por focar as falhas israelenses e prestar menos atenção às de outros países da região. É justo: me confesso culpado disso. Eu aplico padrões mais altos a um aliado estreito dos EUA como é Israel, que é receptor de assistência americana enorme.

Amigos não deixam seus amigos dirigir embriagados --nem conduzir em um rumo diplomático que leva seu país a afastar-se de qualquer perspectiva de paz. Hoje os líderes de Israel às vezes parecem ser os piores inimigos de seu país, e chamar a atenção a isso é um ato de amizade.

Tradução de Clara Allain