domingo, 30 de junho de 2013

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Urgente e Relevante


terça-feira, 25 de junho de 2013

Urgente e Relevante


domingo, 23 de junho de 2013

sábado, 22 de junho de 2013

RUDÁ RICCI: Lula, a bala de prata

RUDÁ RICCI: Lula, a bala de prata:
Lula, a bala de prata

A pressão será cada vez maior, caso o cenário econômico se deteriore e a pressão social ganhe corpo. Lula tentará se esquivar, mas já é citado como "bala de prata" do PT.
Hoje, esta foi uma das apostas que José Maurício Domingues fez no debate sobre lulismo, ocorrido no Espaço TIM/UFMG do Conhecimento.
Em outras palavras, se o nome de Lula for cada vez mais citado, significa que as previsões de Duda Mendonça estarão mais próximas de serem confirmadas.
Rudá Ricci

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Debate sobre manifestações apartidárias que estouraram pelo país. Dep. C...

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Provocações 576 com a professora de História Árabe Arlene Clemesha - Blo...

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Panorama Ipea - Royalties do Petróleo e o novo pacto federativo

quinta-feira, 20 de junho de 2013

sexta-feira, 14 de junho de 2013

terça-feira, 11 de junho de 2013

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Pedro, o príncipe dos apóstolos

Pedro, o príncipe dos apóstolos
( ~ 10 a. C. - 67 )
  Discípulo de Jesus nascido em Betsaida, Galiléia, conhecido como o Príncipe dos Apóstolos e tido como fundador da Igreja Cristã em Roma e considerado pela Igreja Católica como seu primeiro Papa. As principais fontes de informação sobre sua vida são os quatro Evangelhos (Mateus, Marcos, Lucas e João), onde aparece com destaque em todas as narrativas evangélicas, os Atos dos Apóstolos, as epístolas de Paulo e as duas epístolas do próprio apóstolo. Filho de Jonas e irmão do apóstolo André, seu nome original era Simão e na época de seu encontro com Cristo morava em Cafarnaum, com a família da mulher (Lc 4,38-39). Pescador, tal como os apóstolos Tiago e João, trabalhava com o irmão e o pai e foi apresentado a Jesus por seu irmão, em Betânia, onde tinha ido conhecer o Cristo, por indicação de João Batista. No primeiro encontro Jesus o chamou de Cefas, que significava pedra, em aramaico, determinando, assim, ser ele o apóstolo escolhido para liderar os primeiros propagadores da fé cristã pelo mundo. Jesus, além de muda-lhe o nome, o escolheu como chefe da cristandade aqui na terra: "E eu te digo: Tu és pedra e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. E eu te darei as chaves do reino dos céus; e tudo o que ligares sobre a terra, será ligado também nos céus" (Mt. 16: 18-19). Convertido, despontou como líder dos doze apóstolos, foi o primeiro a perceber em Jesus o filho de Deus. Junto com seu irmão e os irmãos Tiago e João Evangelista, fez parte do círculo íntimo de Jesus entre os doze, participando dos mais importante milagres do Mestre sobre a terra. Teve, também, seus momentos controvertidos, como quando usou a espada para defender Jesus e na passagem da tripla negação, e de consagração, pois foi a ele que Cristo apareceu pela primeira vez depois de ressuscitar. Após a Ascensão, presidiu a assembléia dos apóstolos que escolheu Matias para substituir Judas Iscariotes, fez seu primeiro sermão no dia de Pentecostes e peregrinou por várias cidades. Fundou as linhas apostólicas de Antióquia e Síria, as mais antigas sucessões do Cristianismo, precedendo as de Roma em vários anos, que sobrevivem em várias ortodoxias Sírias. Encontrou-se com São Paulo, ou Paulo de Tarso, em Jerusalém, e apoiou a iniciativa deste, de incluir os não judeus na fé cristã, sem obrigá-los a participarem dos rituais de iniciação judaica. Após esse encontro, foi preso por ordem do rei Agripa I, encaminhado à Roma durante o reinado de Nero, onde passou a viver. Ali fundou e presidiu à comunidade cristã, base da Igreja Católica Romana e, por isso, segundo a tradição, foi executado por ordem do imperador, no mesmo ano de Paulo e pelo mesmo motivo, mas em ocasiões diferentes. Conta-se, também, que pediu para ser crucificado de cabeça para baixo, por se julgar indigno de morrer na mesma posição de Cristo. Seu túmulo se encontra sob a catedral de S. Pedro, no Vaticano, e é autenticado por muitos historiadores. É festejado no dia 29 de junho, um dia de importantes manifestações folclóricas, principalmente no Nordeste brasileiro.
Figura copiada do site VIDA E ESPIRITUALIDADE 
http://vidaespiritualidade.wordpress.com/

Sidarta, o Buda de Hermann Hesse

Sidarta, o Buda de Hermann Hesse

Buda inspirou o escritor Hermann Hesse em seu livro "Sidarta"


Voltaire Schilling
Hermann Hesse (1877-1962), um dos maiores prosadores da língua alemã do século XX, goza de um lugar especial na história da moderna literatura ocidental. Teria sido ele o último representante do romantismo por enfocar acima de tudo, em ambientes imaginários, rarefeitos, a exaltação da sensibilidade do personagem e não a sua racionalidade.

Um narrador dos Livros Vedas
Mesmo a organização dos seus livros não se enquadraria nos conceitos tradicionais do que se chama um romance ou uma novela. Os críticos alemães entendem ser Hesse um Dichter, um escritor com alma de poeta, uma categoria um tanto acima de um Schrifsteller, isto é, um romancista (ver Anatol Rosenfeld - Letras germânicas, SP, Perspectiva, 1993, pág. 99)

Ele, em seu entendimento, preferia apresentar-se como um contador de histórias, igual aqueles tantos que ele encontrou pelas ruas da Índia, terra que ele conheceu em 1911. Tipos de turbantes coloridos e longas barbas que, cobertos com panos simples e de aparência faminta, acocorados num canto de um portão ou sentados no chão das feiras-livres e praças, tendo à mão apenas uma pequena vasilha d água, repetiam sem cessar aqueles contos mágicos que diziam respeito ao homem em eterna busca do mistério e da salvação. Era assim que Hesse se via, como um narrador dos Livros dos Vedas, um difusor de poemas hindus.

Sidarta Gautama
A fonte imediata que o inspirou a escrever "Sidarta", lançado com grande sucesso junto ao público alemão no ano de 1922, foi naturalmente a vida do grande líder espiritual dos povos da Ásia - Buda (Siddhärtha Gautama) -, o príncipe de Sakyas que se tornou Buda, "o iluminado", e que viveu entre 563-483 a.C.). Um homem extraordinário que, quando adulto, rebelado contra a hierarquia bramanista, largou todos os confortos materiais que dispunha no Palácio do seu pai, o rei, para ir em busca do real sentido da existência, ganhando fama imorredoura em todo o Oriente como Gautama, o Sublime, o Saquia-Muni.

Pode-se dizer que o "Sidarta" de Hesse é uma epopéia esotérica, um livro para iniciados, um roteiro para um andarilho que, rompido com os valores em que fora criado, põe-se na estrada do mundo atrás de uma nova vida. A geografia da busca daquele que rompeu com a casa paterna ou com a religião em que fora batizado, compõe-se de uma necessária passagem pelo vale das tentações (ligação dele com a cortesã Kamala e com o comerciante Kamasvami) até que, transposto o rio da purificação, (onde Sidarta ajuda o balseiro Vasudeva), o peregrino, liberto das coisas carnais e materiais, alcança o cume final da redenção e da libertação total. A pedra fundamental da doutrina budista é o domínio ou a rejeição do desejo (a existência é sofrimento/ ela é causada pela ignorância provocada pelo desejo/ o sofrimento poder ser superado pela eliminação do desejo/ o desejo pode ser eliminado pela meditação).

Na trajetória da Ätman, o Supremo Espírito que mora em cada um dos homens, deve ser rejeitado o esplêndido mundo das aparências de Maya. Despindo-se de tudo, numa fase posterior, ultrapassadas as diversas fases do microcosmo, a alma atinge Brahma, o Todo. Meditando, esperando e jejuando, sofrendo tormentos, ela chega por fim à transparência no Absoluto, dissolvendo-se no Akasa (éter). Reencontrado por fim por Govinda, o seu ex-companheiro de vida ascética, Sidarta termina os seus dias como balseiro do mesmo rio que cruzara ainda jovem.

Alcançando a purificação
Na concepção indiana, bem antes de alcançar a pureza - totalmente contrária à cristã -, de rejeitarem-se os prazeres da vida, a sensualidade, a luxúria ou a gula, o homem precisa prová-las. Como poderia alguém valorizar as delícias de ter pouco se anteriormente nunca teve nada? Como afastar-se dos temperos fortes se nunca sentiu o seu gosto, como saber dos males da bebida se dela nunca provou? Nisso tudo "a sociedade real" está ausente da obra de Hesse. Os enredos das suas narrativas transcorrem em circunstâncias especiais, em círculos esotéricos e em ordens de iniciados que existiam no passado, na Europa Medieval ou na Índia dos Maratas.

O sucesso dele junto ao público jovem ocidental pode até ser medido por uma espécie de termômetro. Quando, em certas circunstâncias historico-sociais, aumenta a descrença nos valores morais que nos cercam, na ética cristã e na racionalidade e justeza das autoridades, é certo que os livros dele entram em alta. Assim, logo no após-Primeira Guerra Mundial, em vista da matança e da destruição em que o Ocidente mergulhara, sua obra de exaltação a cultura oriental teve uma irradiação impressionante (*)

O Guru dos hippies
Outro surto hessiano, talvez ainda mais espetacular pelo volume extraordinário das tiragens dos seus livros, ocorreu ao longo dos turbulentos e irreverentes anos 60, década contemporânea à Guerra do Vietnã. Ocasião em que o Movimento Hippie, enojado com os exageros da materialidade, do consumismo e da violência em que os americanos viviam naquele momento, adotou-o como guia espiritual, como guru do "Paz e Amor". Hesse, com seus heróis orientais que desprezavam o desejo e materialidade, foi um antídoto ético e psicológico aos bombardeios insanos lançados sobre Hanói e o Camboja pelo governo dos Estados Unidos. Portanto, toda vez que o desencanto turva a paisagem do Ocidente, é para o Oriente que a esperança dos jovens eleva os seus olhos.

Se essa literatura foi apontada como "escapista" ou "alienada", por entenderem-na uma fuga dos problemas e desafios que nos cercam Hermann Hesse a contradisse. Ativista e engajado, sempre lutou contra os exageros do nacionalismo e do militarismo alemão, sendo obrigado por isso a manter-se abrigado na neutra Suíça, desde 1912.

Recebeu o Prêmio Nobel de Literatura em 1946 exatamente por sua histórica postura pacifista, vindo a falecer nas proximidades de Berna, na Suíça, em 1962.

(*) Somerset Maugham (1874-1965), um dos mais bem sucedidos escritores britânicos do século XX, que dominava o alemão com perfeição, claramente inspirou-se no "Sidarta" para compor o personagem central do seu famoso livro "O Fio da Navalha" (The Razor's Edge, de 1944), o jovem Larry Darrell, que, traumatizado pela guerra, abandona a alta sociedade americana para, depois de uma peregrinação ao Ganges e a Benares, levar uma vida simples, tranquila e digna.

Redação Terra

Atenas: Movimentos sociais europeus unidos contra a austeridade

domingo, 9 de junho de 2013

Caida de Salvador Allende (1)

Nível das águas atinge recorde na Alemanha

UE adverte Turquia contra repressão

Eu quero sempre mais (Ira & Pitty)

IRA - DIAS DE LUTA

Vida Global: Erdogan rejeita qualquer concessão na Turquia

Erdogan rejeita qualquer concessão na Turquia
A Bolsa de Valores de Istambul caiu 8% hoje, depois de um pronunciamento do primeiro-ministro da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, recusando-se a fazer qualquer concessão aos manifestantes que há dez dias protestam contra uma reforma do histórico Parque Guézi que privatiza parcialmente a área do centro da cidade, usada tradicionalmente para protestos populares.

Antes de voltar de uma viagem ao Norte da África, Erdogan afirmou na Tunísia não ter nada contra ecologistas, mas acusou o movimento de estar infiltrado por terroristas. "Houve um ataque contra a embaixada americana feito por manifestantes. São extremistas e não ambientalistas", alegou o primeiro-ministro, acusado de autoritarismo.

Em consequência, aumenta a concentração de pessoas que pedem sua demissão na Praça Taksim. Os manifestantes exigem um pedido oficial de desculpas e o fim do projeto de reforma do Parque Guézi.

A lira turca caiu 1% e os juros pagos pelos títulos da dívida pública turca com dois anos de prazo subiram para 6,91%, sinais de que o mercado desconfia da capacidade de Erdogan de contornar a crise.

sábado, 8 de junho de 2013

Abraham Lincoln

Abraham Lincoln
(1809 - 1865)
16o Presidente norte-americano (1861-1865) nascido em Hodgenville, Kentucky, lembrado como o presidente que emancipou os escravos nos EEUU e considerado um dos inspiradores da moderna democracia e uma das maiores figuras da história americana. Filho de paupérrimos lavradores, aos sete anos foi para Indiana com a família, em busca de melhore condições de sobrevivência. Órfão de mãe tornou-se um autodidata e pedia livros a amigos e vizinhos para ler depois das tarefas diárias. Trabalhou numa serraria e em barcos dos rios Ohio e Mississipi. Aprovado em exames de direito (1836), tornou-se um advogado muito popular. No ano seguinte, sua família mudou-se para Springfield, Illinois, onde Lincoln encontrou melhores oportunidades profissionais. Casou-se (1842) com Mary Todd Lincoln (1818-1882) e eles tiveram quatro filhos, mas apenas um viveu até a maturidade. Mulher inteligente e ambiciosa o levou a entrar para a política. Filiado ao partido conservador whig, elegeu-se quatro vezes para a assembléia estadual (1834-1840) e foi representante de Illinois no Congresso (1847-1849), onde propôs a emancipação gradativa para os escravos, tese que desagradou tanto aos abolicionistas quanto aos escravistas. Além disso sua oposição à guerra no México, fê-lo perder muitos votos e ele não conseguiu reeleger-se. Sem mandatos públicos por cinco anos, assumiu uma atitude antiescravagista e transformou-se no paladino dessa tendência após o debate que travou com o senador democrata Stephen Douglas. Candidato ao Senado pelo novo Partido Republicano, perdeu as eleições para Douglas (1858), mas se tornou líder dos republicanos e dois anos depois (1860), elegeu-se o 16º presidente dos Estados Unidos. Sua posição antiescravagista provocou o separatismo de sete estados escravistas do sul, que formaram os Estados Confederados da América. O presidente não reconheceu a secessão e os confederados, tomaram o forte Sumter, na Virgínia Ocidental, iniciando a famosa guerra civil americana, a Guerra de Secessão. Os confederados haviam consolidado sua situação, com a adesão de mais quatro estados aos sete sublevados, chegaram à Pensilvânia (1863) e ameaçaram Washington. Prém com a vitória contra os confederados na batalha de Gettysburg (1863), o presidente decretou a emancipação dos escravos e, a seguir, pronunciou o célebre discurso em que definiu o significado democrático do governo do povo, pelo povo e para o povo, e que alcançou repercussão mundial. A guerra ainda continuou ainda por dois anos, mas agora a vitória da União era irreversível. Reeleito presidente (1864), os confederados renderam-se em Appomattox em nove de abril (1865). Preparava um programa de educação dos escravos libertados e defender o direito de voto de ex-escravos, quando foi assassinado pelo ex-ator John Wilkes Booth, com um tiro de pistola na nuca, enquanto assistia a um espetáculo no Teatro Ford, em Washington, e morreu na manhã do dia seguinte, em 14 de abril cinco dias depois da rendição. Alguns dias depois Booth também foi morto ao resistir a um cerco policial para aprendê-lo.

Estados Unidos: Taxa de desemprego sobe para 7,6% - economy

EUA: Milhares de norte-americanos recorrem a Banco Alimentar

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Mocho-galego


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Jornal da Cultura | 03/06/2013

Jornal da Cultura | 04/06/2013

terça-feira, 4 de junho de 2013

Matias, o apóstolo substituto

Matias, o apóstolo substituto
( ~5 - 45)
  Apóstolo de Cristo de quem menos se sabe entre todos os apóstolos e escolhido por eles, entre os numerosos discípulos que seguiam Jesus desde o começo de sua vida pública, para preencher a vaga no colégio apostólico deixada por Judas Iscariotes após seu suicídio. Testemunha de todo o drama da paixão, morte e ressurrreição de Jesus, de acordo com os evangelhos, teria sido, então, um dos cerca de 70 discípulos enviados pelo Mestre a diversas cidades após a ressurreição, para difundir o Evangelho. Sua escolha foi descrita nos Atos dos Apóstolos disputando a posição com José Barsabás. Sua eleição significou, na hierarquia cristã, ter sido o primeiro bispo ou recipiente da sucessão apostólica. Estabeleceu o fundamento para o Cristianismo Egípcio e de acordo com seus ensinamentos, os filósofos esotéricos cristãos do segundo século, Alexandria e os alexandrianos, Basilides e seu filho Isadore, estabeleceram a forma gnóstica de misticismo que é característica dessa interpretação. Foi um dos cinco Apóstolos na Armênia sendo mais provável que ele, e não Mateus, quem tenha sido condenado e martirizado pelo Sanhedrin judaico na Pérsia. Poucos relatos existem sobre sua vida, mas a tradição diz que ele morreu martirizado e decapitado em Colchis, perto do Mar Negro e, muitas vezes, teve seu nome confundido com o de Mateus. Ele está ligado também à Etiópia, que pode ter sido uma parte da Macedônia ou Armênia, e teve fortes ligações com Felipe, Tomé e outros evangelistas da Etiópia. Contudo, as estórias que o conectam ao Norte da África e a visitas aos canibais podem apontar para a Etiópia Africana, citada por Felipe através das sobreviventes tradições dos Cristãos Cóptas. O dia de sua festa votiva é 14 do maio.
Figura copiada do site da paróquia N.S.CARMO: 
http://www.paroquianossasenhoradocarmo.com/

TRANSGREDIR É PRECISO!!!

TRANSGREDIR É PRECISO!!! 
Gosto muito da história de Siddharta Gautema. Um menino guardado a sete chaves pelo seu pai  rei  no Nepal, pois em seu nascimento ao ser levado ao sacerdote, um velho sábio tomou o menino nas mãos e disse " Esse menino será ou um grande rei ou um grande mestre espiritual que ajudará muito seu povo". Impressionado pela profecia o rei decide resguardar o menino levando -o para um castelo e cercando-o de pompa e luxo. Ainda jovem casou-se com uma prima e teve um ínico filho.Mas como era um jovem perspicaz, sempre ouvia falar sobre o mundo exterior e num belo dia decide desobedecer seu pai e tem um encontro com a morte, com a velhice e a doença existente em seu reino. Entra em grande crise existencial e assim decide abandonar o conforto do palácio seus entes queridos para ir em busca de respostas. E todos sabemos que ele encontra essas respostas e se torna "aquele que sabe" " aquele que desperta" Eu penso que todos nós os seres humanos somos parecidos com o jovem menino Siddartha. Estamos todos vivendo num mundo particular, privado, alheios ao que acontece ao nosso redor. Essa alienação é fruto dentre muitas variáveis de um sistema gestor do mundo que privilegia o conformismo, a passividade , a aceitação de tudo como está como se nada novo pudesse surgir. Em 1989 Francis Fukuyama cientista político americano propôs exatamente isso quando lançou seu livro " O fim da História e o Último Homem" A tese principal do livro é que o liberalismo , a teoria que ensina que as leis do mercado e a economia, devem ser os únicos motores do desenvolvimento social, cultural e econômico  é a única verdade e que o socialismo e outras teorias ideológicas estavam mortas. É como ele dissesse" Bem, acabou o sonho, voltem para suas casas, vão dormir com suas mulheres e amanhã bem cedo, levantem-se e vão trabalhar" Tudo já está determinado, não há mais motivo para contestação. E assim todos os dias somos bombardeados com a doce ideia de que temos que aceitar o mundo como ele é. Mas a história não ensina isso. Desde os primórdios da existência humana , o homem tem criado ferramentas, objetos, tem formulado idéias para aprimorar sua vida, suas relações. O ser humano é ativo, transformador, transgressor!!! O que é transgredir? É ir além, e pensar por conta própria, é não aceitar ideias prontas e acabadas. Transgredir não é ser rebelde, não é criticar por criticar, não é sair por ai desrespeitando regras de convivência, leis de trânsito, autoridades... não!!! Buscar a criação de novas ideias de novas formas de se pensar e atuar no mundo de forma a promover a evolução coletiva da sociedade, usando as velhas estruturas para trazer a tona o novo. O apóstolo Paulo no livro de Romanos nos ensina a transgredir, quando prega o não conformismo " E não vos conformeis com esse mundo, mas se transformem pela renovação de suas mentes" Essa renovação passa pela transgressão, pela busca de novas ideologias, novas utopias. Se Siddartha tivesse se conformado, não teriamos  uma filosofia tão profunda quanto o budismo. Se ficasse dentro de seu castelo embevecido pela sua vida de luxos e prazeres, seriamos órfãos de um sistema de pensamento que ajuda milhares de pessoas no mundo Transgredir é preciso!!! 
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Postado por CELSO ANTONIO BERNARDES BERNARDES às 4/27/2013 

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Edgard Leite fala sobre messianismo, história e crenças.

Que futuro terão?

Um em cada cinco jovens brasileiros não estudam nem trabalham. Que futuro terão?

Geografia Território

domingo, 2 de junho de 2013

NÃO LANCE PÉROLAS A DESINTERESSADOS!!!

NÃO LANCE PÉROLAS A DESINTERESSADOS!!!NÃO LANCE PÉROLAS A DESINTERESSADOS!!!

 A Natureza é sábia. Em todos seus fenômenos sempre existe algo de belo para podermos refletir sobre nossa existência. A pérola é uma delas. Todos sabem como nascem as pérolas. A ostra para alimentar-se precisa se abrir, mas ao fazer isto corre o risco de também receber do mundo externo um grão de areia do mar o que certamente causaria um ferimento em sua frágil constituição . Entre sua subsistência e o medo do ferimento há uma escolha. Se permanecer fechada, pode morrer, ao abrir-se abrir corre o risco de sofrer. Optando pela segunda escolha ela se abre e invariavelmente um grão de areia entra junto com o alimento e fere a ostra. Para minimizar o sofrimento ela vale-se de uma estratégia. Produzir um líquido que normalmente é usado para fortalecer seu casco externo dos perigos do mar. Então usa esse líquido , a madrepérola para fortalecer seu interior , deixando exposto o exterior. Outra escolha. Esse líquido , cristalizando-se vai dar origem a pérola. Assim a preciosidade é construída através e pelo sofrimento. Mas a reflexão que penso em deixar hoje não é sobre a pérola em si, mas o uso que fazemos dessas "pérolas" que temos. Tudo o que somos hoje , foi produto de muitas construções, de muita luta, de muito esforço e as vezes até mesmo sofrimento. Nada nos é dado, somente as bençãos do Deus nosso Pai, mas nesse mundo temos que pagar por tudo. Sendo assim, precisamos valorizar, entender que todo conhecimento que possuímos é um grande tesouro. Muitas vezes queremos ,sem refletir, compartilhar o que temos com todos. Isso é muito positivo por um lado, mas ao mesmo tempo é preciso cuidado. Nem todos estão preparados para receber nossas pérolas. Dia desses li uma reportagem sobre um pianista que foi vaiado e xingado por alunos da rede estadual de Campinas..... E esse xingamento foi gratuito. O músico, a Prefeitura, todos tiveram as melhores intenções. Mas as pessoas que receberam o projeto não estavam preparadas, nossos jovens estão embrutecidos pela massa de " cultura popular" em muitos casos de péssima qualidade que lhes é enfiada "goela" abaixo pela indústria cultural. A situação é global, infelizmente  são os donos do capital que detêm os meios de comunicação e eles ditam os gostos, os costumes , o que devemos ver, ouvir..... Nosso desafio enquanto educadores, é usando a analogia bíblica do semeador, sair pelo mundo lançando nossas idéias , sabendo que muitas vão cair em solos espinhosos, pedregosos, e outras encontrarão solo fértil e florescerão. Precisamos educar os corações, precisamos ensinar a beleza, a leveza da arte. Precisamos preparar os espíritos, quebrar as pedras em que se transformaram o coração de nossos jovens , sensibilizar para outros valores!!!

G.E.H.La Verdadera Historia de Maria Magdalena . Documentales

Existe alguma evidência de que Jesus era casado?

Existe alguma evidência de que Jesus era casado?

Tela de Alexander Andrejewitsch Iwanow - A Aparição de Cristo para Maria Madalena - representa cena da Bíblia que gerou muita discussão na Igreja
Foto: Reprodução
Matheus Pessel

Uma pesquisadora da Universidade de Harvard (EUA) divulgou em um congresso na Itália nesta semana a descoberta de um fragmento de um papiro copta - possivelmente feito em algum momento entre os séculos 2 e 4 - e que reaqueceu uma antiga discussão: o texto cita uma suposta mulher de Jesus. Segundo o professor André Chevitarese - do Instituto de História da UFRJ e da Unicamp -, não há evidência sobre a vida conjugal de Jesus, nem mesmo a Bíblia faz qualquer menção. A discussão sobre o tema, afirma o historiador, veio a aparecer somente no século 2 e reflete, nos dias de hoje, tabus erguidos pela Igreja. "Nesse texto que Karen King trouxe não tem história, tem teologia, não tem história."

"A Bíblia cristã não deixa transparecer absolutamente nada sobre Jesus ser celibatário ou não, mas, com certeza, nós podemos falar que no movimento mais originário, com Jesus ainda vivo, no seu entorno gravitaram homens e mulheres que tiveram a primazia, a possibilidade, em termos igualitários, de dormir com Jesus, acordar com Jesus, tomar um café da manhã, almoçar e jantar com Jesus. Portando, Jesus, no seu tempo histórico, constituiu uma comunidade não apenas de homens, mas de homens e mulheres. Então, o argumento teológico de que Jesus só fez 12 apóstolos é bullshit, isso é falso. Jesus constituiu em torno de si homens e mulheres em uma não hierarquia, uma não hierarquização."

Chevitarese, autor de diversos livros sobre Jesus do ponto de vista da história e sobre os cristãos na Antiguidade, explica que as comunidades da época em que se discutia a relação conjugal desse personagem - séculos 2 e 3 - já não tinham mais contato com a história dele, mas a usavam para defender determinados ideais ou pontos de vista.

"Jesus já ficou para trás há pelo menos 250 ou 300 anos. Então essas comunidades, muito embora se refiram ao que Jesus disse, o que Jesus (segundo elas) disse diz muito mais sobre as dúvidas, as questões que cada uma dessas comunidades cristãs experimenta no seu próprio tempo, do que propriamente uma situação do Jesus histórico lá do século 1", afirma. "Se estabelece ou se usa a figura central ou a referência central do cristianismo para externar preocupações que uma liderança ou uma parte da liderança ou a própria comunidade quer dizer sobre certo objeto. Não temos que conectar isso com Jesus, mas com experiências de comunidade."

Nesse momento histórico, comunidades de cristãos discutiam se o mais adequado era a vida celibatária ou o casamento. "As comunidades estão discutindo 'devo ser um eunuco?', como diz Mateus, 'viver como um eunuco?'. Na tradição de um cristianismo católico, um eunuco se refere a ser celibatário. Portanto, Jesus é celibatário (...) ou devo trabalhar com o modelo de um Jesus que constitui uma família?"

O historiador compara esse período com, por exemplo, um religioso que esteja em uma cruzada contra o casamento de pessoas do mesmo sexo. Ele pode fazer, afirma o professor, uma leitura própria dos textos da Bíblia para apoiar o seu ponto de vista, digamos, condenando o casamento homossexual, mas permitindo a separação e novo casamento de heterossexuais. "Essas atualizações teológicas são muito mais o 'meu espelho' do que história."

Chevitarese diz ainda que temos encarar as comunidades religiosas como sendo plurais, com cada uma com suas ideias e problemas, mas todas buscando um mesmo modelo a seguir. "Toda e qualquer experiência religiosa (...) é sempre uma experiência humana que busca viabilizar um contato com esse 'mundo cósmico', por isso são sempre plurais e multifacetadas, ou seja, há cristianismos, há judaísmos, há islamismos. (...) Eu não acho que o modelo que aparece aí de um Jesus se referindo a alguém, que a gente não sabe (quem é), mas como 'minha mulher', que isso seja uma discussão que estava em todas as comunidades cristãs, isso é uma questão específica de uma comunidade que introduziu o texto. Eu vejo experiências cristãs, eu não vejo cristianismo. Essa é uma leitura teórica minha."

Karen King, pesquisadora que apresentou o fragmento, acredita que o papiro foi criado entre os séculos 2 e 4 - ainda não foi analisada quimicamente a data do objeto - e que pertença a um texto maior, escrito em grego e que seria um evangelho desconhecido.

Mudanças hoje
O historiador afirma que esse pequeno papiro milenar está diretamente ligado a uma discussão bem atual - a do papel da mulher na Igreja. "A igreja católica hoje (se fosse comprovado que Jesus não foi celibatário) continuaria achando legitimação e base para sustentar a tese de que seus sacerdotes e suas irmãs consagradas, as freiras, devem ser celibatários? E as teólogas feministas que reivindicam para si um espaço maior de atuação no campo das igrejas que elas atuam, podem ser consagradas como sacerdotisas e estarem no púlpito pregando? Esse é um ponto nevrálgico da questão. É isso que movimenta a discussão de um documento como esse que Karen King, uma pesquisadora seríssima, traz à tona."

"No fundo, essas discussões eu acho que pouco têm a ver com Jesus, mas Jesus é central porque ele fala a cerca de 3 bilhões de indivíduos hoje. Mas se Jesus era casado ou não, nada tem a ver com século 1, século 2 ou século 3, porque já passou, mas tem a ver com o século 21. Se Jesus era casado, eu tenho que repensar as estruturas que as igrejas católica, ortodoxa grega, as protestantes históricas me oferecem."

Maria Madalena
"Se nós tivéssemos que projetar uma suspeita sobre que Maria é essa, eu apostaria 100% das minhas fichas em Maria Madalena. Maria Madalena é uma pedra no sapato, é um incômodo para a ortodoxia. Por que é um incômodo para a ortodoxia? Por que ela seria a verdadeira mulher de Jesus? Não, porque Maria Madalena, no Evangelho de João (penúltimo capítulo), é a única testemunha ocular a informar que Jesus não está morto, está vivo, que seu corpo não foi roubado, mas que seu corpo foi ressuscitado e que, de fato, nele se cumpre todas as promessas que foram feitas pelos profetas, por Deus, etc. Então, ela, desde o início, goza de uma primazia que gera um incômodo no século 2, no século 3 no processo de negociação entre em uma ortodoxia e o Império Romano. E essa ortodoxia impondo uma leitura falocrática".

O pesquisador afirma que esse debate se encerra somente no século 6, quando é adotada a figura de Maria Madalena como uma prostituta arrependida. "Antes disso, ela tem esse espectro extremamente vasto, que vai desde uma apóstola, passando por mulher, até uma prostituta. Mas, é com o papa Gregório é que ela vai ganhar esse contorno dentro da ortodoxia de que ele é obrigado a reconhecer que ela tem uma proeminência, mas (afirma que) um dia foi prostituta. É uma leitura maldosa, que nada tem a ver com Maria Madalena", diz o historiador.

Conforme Chevitarese, a Igreja foi desfazer essa imagem apenas no século 19 (quando passou a ser considerada santa), mas a ideia já estava cristalizada. Até o cinema ajudou a difundir a visão de que Maria Madalena era prostituta - o professor cita o filme O Rei dos Reis, de 1927, de Cecil B. DeMille.



Terra

Sinead'O'Connor Nothing Compares to you Deutsch übersetzt

Biografia de Mendel

Gregor Johann Mendel
(1822 - 1884)
Monge agostiniano, filósofo, botânico, zoólogo e professor austríaco nascido no vilarejo de Heinzendorf, na antiga Silésia, hoje Áustria, pioneiro na demonstração de que não existe herança por combinação, ou seja, os caracteres permanecem diferenciados e intactos, considerado o fundador da genética, hoje um dos mais pesquisados ramos da biologia. Filho de modestos granjeiros, estudou em Lipuila, no Liceu de Troppau, hoje Opava, e depois filosofia por dois anos no Instituto de Filosofia de Ormütz, hoje Olomouc, na República Tcheca. Entrou para o convento dos agostinianos, aos 21 anos de idade, quando adotou o nome Gregor, em Brünn, hoje Brno, e na época (1843) importante centro cultural. Passou a estudar teologia e línguas, foi ordenado padre (1847), tornando-se clérigo em Brünn, hoje na República Tcheca. Afastou-se temporariamente da vida monástica quando foi enviado pelo abade à Universidade de Viena (1851), fundada quase cinco séculos antes (1365), para estudar ciências naturais, física, química, matemática, zoologia e mecânica. Voltou ao convento (1856) para lecionar e dedicar-se ao estudo das ciências biológicas e nos seus jardins iniciou as experiências com hibridação de ervilhas-de-cheiro. Dez anos de estudo forneceram-lhe dados para criar um sistema de contagem dos híbridos resultantes do cruzamento das plantas e, com base na cor e forma da semente, forma da vagem, altura do caule etc., formulou as leis relativas da hereditariedade dos caracteres dominantes e recessivos, cerne de toda a teoria cromossômica da hereditariedade e desenvolveu a sua célebre teoria, motivo pelo qual é considerado o fundador da genética. Os resultados dessas pesquisas foram reunidos em Versuche über Pflanzenhybriden (1865), e Über einige aus künstlicher Befruchtung gewonnene Hieraciumbastarde (1869), ambos apresentados à Sociedade de Ciências Naturais de Brünn, o que viria ser considerado no futuro a obra-prima da experimentação e da lógica, marcando etapa decisiva no estudo da hereditariedade. Esses estudos não tiveram repercussão no meio científico, o que o deixou totalmente desestimulado para continuar suas pesquisas e o fez encerrar sua atividade científica ao ser nomeado abade do convento (1868) e sobrecarregado com as funções administrativas, morreu em Brünn. Seu trabalho permaneceu ignorado e só anos após (1900) seus trabalhos foram recuperados e passaram a ser considerados uma etapa decisiva no estudo da hereditariedade. Três grandes pesquisadores de botânica europeus foram os maiores responsáveis pela valorização dos seus trabalho: Hugo De Vries (1848-1935), na Holanda, Karl Erich Correns (1864-1933), na Alemanha e Erich Tschermak von Seysenegg (1871-1962), na Áustria. Desenvolvendo pesquisas independentes, chegaram a resultados semelhantes. Quando julgavam serem estudos inéditos descobriram as publicações da Sociedade de Brünn e resgataram as leis de Mendel e a autoria original do mestre agostiniano. A obra do religioso austríaco exerceu influência definitiva em áreas como fisiologia, bioquímica, medicina, agricultura e até nas ciências sociais.
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