EMAIL RECEBIDO DE RONAN WITTEE
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Um momento !
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Deslegitimar as iniciativas populares de fazer-se ouvir, quanto a necessidade de que haja uma profunda reforma política no Brasil, atribuindo mero protagonismo de Mídias, é uma tolice que dispensa a interlocução de um experimentado quadro político do Partido dos Trabalhadores,como é o caso do Ministro de Governo Tarso Genro.
Quando um simples email remetido a ouvidoria do partido, demora mais de 15 dias para ser aberto, fica evidente que a comunicação interna passa a desempenhar um papel antagônico aos interesses das bases, ainda que estas manifestações busquem ser ouvidas por meio do dinâmico canal que representam os meios eletrônicos em nosso tempo.Os mesmos que mui recentemente desempenharam relevante papel na confirmação democrática da eleição do companherio Lula, hoje presidente do Brasil pela segunda vez.Não se pode jogar guela abaixo da militância que não arredou pé um único centímetro, quando muitos quadros buscaram no silêncio o resguardo de meras conveniências pessoais, que a busca pela qualificação do desempenho político deixe de representar um dos principais compromissos assumidos pelo sr.Presidente durante a recente campanha eleitoral.
Minimizar a pertinência da reforma política é negar de modo muito simplório os 26 anos deste partido que nunca teve dono,mas cidadãos livres e voluntáriamente comprometidos com a construção responsável de um Brasil transparente e fraternalmente justo para todos.Equivoca-se o companheiro Tarso, que ao não consultar as bases partidárias pode estar expressando uma opinião pessoal, assim como pelos meios de que disponho, expresso a minha, no mesmo amparo constitucional que afirma a igualdade perante a lei, de todos os seus cidadãos.
Com a Palavra o Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores, que não pode neste momento, resumir-se a reestruturações internas, quando a palavra do momento esta posto no interesse maior da nação e que é a reforma política.
Nestes termos e no pleno uso de meus direitos constitucionais, Ronan Wittée
Porto Alegre,30 de Janeiro de 2007 "
Um comentário:
Concordo em gênero e número
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