Moacir Pereira
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04/03/2007
BB pode incorporar Besc
A presença do secretário da Fazenda, Sérgio Alves, na reunião do presidente Luiz Inácio da Silva com os governadores é sinal de que decisões de repercussão para Santa Catarina serão tomadas em Brasília. A de maior impacto político definirá o futuro do Besc. O governador Luiz Henrique acha que o banco do Estado vai ser privatizado. Comunicou, na coletiva à imprensa, que o secretário do Ministério da Fazenda, Bernardo Appy, convocou o secretário da Fazenda para uma reunião na terça-feira à tarde, portanto, depois do encontro que terá com Lula. Externou claramente a convicção de que o governo federal vai privatizar o Besc. Como fundamento da previsão, revelou que em duas ocasiões pleiteou da União que o Besc fosse retirado do Programa Nacional de Desestatização. A primeira, pedindo ao presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, e a segunda, apelando ao ministro Antonio Palocci. Aguarda resposta até hoje. O Besc permanece no programa de privatização. Assinalou que o banco terá outro destino, ao afirmar que o Besc está sucateado e que precisa de investimentos em tecnologia.
Incorporação
Os principais líderes do PT catarinense já admitem que o Besc está em posição insustentável. Mas não admitem a privatização. Querem uma saída sem desgaste político-eleitoral. Na viagem que a senadora Ideli Salvatti fez de Brasília para Curitiba com os ministros da Fazenda, Guido Mantega, e do Planejamento, Paulo Bernardo, o delicado assunto foi examinado. Mantega revelou ter recebido pedido do presidente Lula para estudar a incorporação do Besc pelo Banco do Brasil. Seria uma espécie de subsidiária. A senadora admitiu a alternativa e apóia esta solução, dizendo aos dois ministros que fazia uma condição: a permanência da marca Besc. E lembrou a equação dada na venda do banco estadual em São Paulo, com a criação do Banco Santander-Banespa. O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Bernardo Appy, é a maior autoridade no governo sobre questões de bancos públicos e exame da realidade financeira dos estados. Como o secretário Sérgio Alves vai se reunir com ele depois da audiência de Luiz Henrique com Lula, a expectativa é de que seja mesmo decidida a compra do Besc pelo Banco do Brasil e atendidos os pleitos emergenciais de caixa formulados pelo governador Luiz Henrique. Isto incluiria a venda da conta-salário do Besc. Admitida a anulação do leilão vencido pelo Bradesco pelo Supremo Tribunal Federal e compensação financeira idêntica do governo Lula.
Delegação de especialistas do Japão está sendo esperada, em março, para estudar o projeto do metrô de superfície em Florianópolis. Ligará a parte continental ao centro da Capital e Universidade Federal, passando sobre a Ponte Hercílio Luz.
Tribunal de Justiça de Santa Catarina negou recurso especial contra a anulação das Letras do Tesouro Estadual emitidos no governo Paulo Afonso. Decisão torna mais vulnerável o pedido de federalização dos títulos.
BB pode incorporar Besc
A presença do secretário da Fazenda, Sérgio Alves, na reunião do presidente Luiz Inácio da Silva com os governadores é sinal de que decisões de repercussão para Santa Catarina serão tomadas em Brasília. A de maior impacto político definirá o futuro do Besc. O governador Luiz Henrique acha que o banco do Estado vai ser privatizado. Comunicou, na coletiva à imprensa, que o secretário do Ministério da Fazenda, Bernardo Appy, convocou o secretário da Fazenda para uma reunião na terça-feira à tarde, portanto, depois do encontro que terá com Lula. Externou claramente a convicção de que o governo federal vai privatizar o Besc. Como fundamento da previsão, revelou que em duas ocasiões pleiteou da União que o Besc fosse retirado do Programa Nacional de Desestatização. A primeira, pedindo ao presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, e a segunda, apelando ao ministro Antonio Palocci. Aguarda resposta até hoje. O Besc permanece no programa de privatização. Assinalou que o banco terá outro destino, ao afirmar que o Besc está sucateado e que precisa de investimentos em tecnologia.
Incorporação
Os principais líderes do PT catarinense já admitem que o Besc está em posição insustentável. Mas não admitem a privatização. Querem uma saída sem desgaste político-eleitoral. Na viagem que a senadora Ideli Salvatti fez de Brasília para Curitiba com os ministros da Fazenda, Guido Mantega, e do Planejamento, Paulo Bernardo, o delicado assunto foi examinado. Mantega revelou ter recebido pedido do presidente Lula para estudar a incorporação do Besc pelo Banco do Brasil. Seria uma espécie de subsidiária. A senadora admitiu a alternativa e apóia esta solução, dizendo aos dois ministros que fazia uma condição: a permanência da marca Besc. E lembrou a equação dada na venda do banco estadual em São Paulo, com a criação do Banco Santander-Banespa. O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Bernardo Appy, é a maior autoridade no governo sobre questões de bancos públicos e exame da realidade financeira dos estados. Como o secretário Sérgio Alves vai se reunir com ele depois da audiência de Luiz Henrique com Lula, a expectativa é de que seja mesmo decidida a compra do Besc pelo Banco do Brasil e atendidos os pleitos emergenciais de caixa formulados pelo governador Luiz Henrique. Isto incluiria a venda da conta-salário do Besc. Admitida a anulação do leilão vencido pelo Bradesco pelo Supremo Tribunal Federal e compensação financeira idêntica do governo Lula.
Delegação de especialistas do Japão está sendo esperada, em março, para estudar o projeto do metrô de superfície em Florianópolis. Ligará a parte continental ao centro da Capital e Universidade Federal, passando sobre a Ponte Hercílio Luz.
Tribunal de Justiça de Santa Catarina negou recurso especial contra a anulação das Letras do Tesouro Estadual emitidos no governo Paulo Afonso. Decisão torna mais vulnerável o pedido de federalização dos títulos.
Diário Catararinense
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