O MEC quer usar o currículo em eleição de diretores das escolas públicas. A idéia é estabelecer critérios de mérito e desempenho para os candidatos. Apenas 20% dos atuais diretores de escola tem pós-graduação, e esse seria um critéro fundamental segundo o MEC.
O Ministério vai negociar com governadores e prefeitos, uma proposta para regulamentar a escolha de diretores de escolas públicas do ensino básico apartir dos currículos deles. Estamos diante de mais uma balela para retardar, o processo de escolha dos diretores pelas próprias comunidades.
Anuncia-se também que o MEC pretende usar as regras como contrapartida nas parcerias com estados e municípios em assistência técnica e recursos financeiros. É lametável perceber que o MEC dá mais um passo rumo a implementar uma proposta dos setores mais conservadores do governo Lula, que nunca se preocuparam com a democratização da gestão das escolas públicas nos estados e municipios.
A indicação política, melhor dizendo partidária, é um velho entulho autoritário, que os partidos vem utilizando, a anos para controlar os nossos sistemas de ensino. E o curioso é que alguns políticos tem a cara de pau de dizerem que autoritária é a proposta de eleição direta. Vão criar vergonha nessa cara deslavada.
A indicação política, melhor dizendo partidária, é um velho entulho autoritário, que os partidos vem utilizando, a anos para controlar os nossos sistemas de ensino. E o curioso é que alguns políticos tem a cara de pau de dizerem que autoritária é a proposta de eleição direta. Vão criar vergonha nessa cara deslavada.
O MEC defende eleições com requisitos técnicos. Os tais requisitos técnicos que agora vem defender, são uma antiga balela que os conservadores sempre usam para continuar indicando partidariamante os diretores, assim por exemplo é feito em Santa Catarina, e na maioria dos estados.
A negociação do ministério com governadores e prefeitos, vai resultar em mais alguns anos de empulhação, e talvez no próximos século, venhamos a eleger os diretores de escola. Curioso é que para diretor de uma escola se preocupem tanto, com requisitos técnicos, para vereador, prefeito, deputado, senador, governador, presidente, cargos de eleição direta, não precisa requisito técnico, qualquer imbecil pode concorrer, e o pior é que ainda se elegem.
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