Deu no G1
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"Lula quer candidato único da coalizão em 2010
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Presidente participou de jantar oferecido pelo PMDB. Encontro, com 150 pessoas, serviu para demonstrar o peso do apoio do partido.
Tiago Pariz
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou durante jantar oferecido pelo PMDB na noite de quarta-feira (11) que vai trabalhar para que a coalizão de 11 partidos que o apóia lance um único candidato para sucedê-lo em 2010. “O presidente disse que a coalizão de 11 partidos é capaz de lançar um candidato só em 2010”, afirmou o ministro das Relações Institucionais, Walfrido Mares Guia, após o jantar com a participação de pouco mais de 150 peemedebistas.
Apesar de não ter feito referência no discurso no jantar, Lula tem dito reservadamente a integrantes da cúpula do partido que se PT e PMDB se aliarem em 2010 “elegem o próximo presidente com facilidade”.
Esses mesmos peemedebistas afirmam que a aliança de Lula com o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, é uma sinalização de que ele poderia ser um nome a disputar a Presidência. O outro é o governador de Minas Gerais, Aécio Neves, que está no PSDB, mas poderia enfileirar-se no PMDB caso seja preterido no próprio partido em 2010.
Para o presidente do Senado, Renan Calheiros, anfitrião da noite, projeto de poder é a sobrevivência do partido. "O PMDB deve pensar numa candidatura única. É por onde passa a própria sobrevivência do partido", disse.
Sarney e PAC
No discurso de cerca de 25 minutos, Lula ocupou-se menos de sua sucessão e mais, segundo participantes, de elogios ao partido. Lembrou a trajetória do deputado Ulysses Guimarães, e elogiou o presidente do Senado e o ex-presidente e senador José Sarney (AP). Sobre Sarney, Lula voltou a dizer que ele é o único dos quatro antecessores que sabe se portar como magistrado e contribui para um debate rico no país. O ministro das Relações Institucionais disse que Lula conclamou o partido pela união no Congresso para ajudar na aprovação do Programa de Aceleração do Crescimento. “Foi celebrado um verdadeiro compromisso tácito em torno de projetos e programas”, afirmou Mares Guia.
Tropeço e menu
Entre os cerca de 150 peemedebistas, estiveram as bancadas na Câmara e no Senado, os cinco ministros (Minas e Energia, Integração Nacional, Agricultura, Saúde e Comunicações), quatro líderes partidários e seis governadores (AM, MS, PR, RJ, SC, TO). Apenas o governador do Espírito Santo, Paulo Hartung, não pode comparecer por problemas locais. No jantar foram servidos, camarão ao champanhe, filé mignon ao molho de vinho do porto e ravióli de queijo brie com damasco. Antes da comida, o presidente, ao se preparar para a foto ao lado dos peemedebistas, escorregou e quase caiu. Couberam ao senador Valter Pereira (MS), ao deputado Darcísio Perondi (RS), e a Renan Calheiros socorrer o presidente da República."
Presidente participou de jantar oferecido pelo PMDB. Encontro, com 150 pessoas, serviu para demonstrar o peso do apoio do partido.
Tiago Pariz
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou durante jantar oferecido pelo PMDB na noite de quarta-feira (11) que vai trabalhar para que a coalizão de 11 partidos que o apóia lance um único candidato para sucedê-lo em 2010. “O presidente disse que a coalizão de 11 partidos é capaz de lançar um candidato só em 2010”, afirmou o ministro das Relações Institucionais, Walfrido Mares Guia, após o jantar com a participação de pouco mais de 150 peemedebistas.
Apesar de não ter feito referência no discurso no jantar, Lula tem dito reservadamente a integrantes da cúpula do partido que se PT e PMDB se aliarem em 2010 “elegem o próximo presidente com facilidade”.
Esses mesmos peemedebistas afirmam que a aliança de Lula com o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, é uma sinalização de que ele poderia ser um nome a disputar a Presidência. O outro é o governador de Minas Gerais, Aécio Neves, que está no PSDB, mas poderia enfileirar-se no PMDB caso seja preterido no próprio partido em 2010.
Para o presidente do Senado, Renan Calheiros, anfitrião da noite, projeto de poder é a sobrevivência do partido. "O PMDB deve pensar numa candidatura única. É por onde passa a própria sobrevivência do partido", disse.
Sarney e PAC
No discurso de cerca de 25 minutos, Lula ocupou-se menos de sua sucessão e mais, segundo participantes, de elogios ao partido. Lembrou a trajetória do deputado Ulysses Guimarães, e elogiou o presidente do Senado e o ex-presidente e senador José Sarney (AP). Sobre Sarney, Lula voltou a dizer que ele é o único dos quatro antecessores que sabe se portar como magistrado e contribui para um debate rico no país. O ministro das Relações Institucionais disse que Lula conclamou o partido pela união no Congresso para ajudar na aprovação do Programa de Aceleração do Crescimento. “Foi celebrado um verdadeiro compromisso tácito em torno de projetos e programas”, afirmou Mares Guia.
Tropeço e menu
Entre os cerca de 150 peemedebistas, estiveram as bancadas na Câmara e no Senado, os cinco ministros (Minas e Energia, Integração Nacional, Agricultura, Saúde e Comunicações), quatro líderes partidários e seis governadores (AM, MS, PR, RJ, SC, TO). Apenas o governador do Espírito Santo, Paulo Hartung, não pode comparecer por problemas locais. No jantar foram servidos, camarão ao champanhe, filé mignon ao molho de vinho do porto e ravióli de queijo brie com damasco. Antes da comida, o presidente, ao se preparar para a foto ao lado dos peemedebistas, escorregou e quase caiu. Couberam ao senador Valter Pereira (MS), ao deputado Darcísio Perondi (RS), e a Renan Calheiros socorrer o presidente da República."
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