quinta-feira, 15 de novembro de 2007

José de Sousa Saramago

José de Sousa Saramago
(1922 - )
Escritor português nascido em Azinhaga, uma pequena aldeia na província de Ribatejo, à margem direita do Rio de Almonda, a uns cem quilômetros nordeste de Lisboa, Prêmio Nobel da Literatura (1998) pelas parábolas sustentadas pela imaginação, compaixão e ironia, as quais nos permitem apreender continuamente una realidade efusiva. De uma família de camponeses era filho de José de Sousa e de Maria da Piedade, conhecidos como os Saramagos e por isso teve esta denominação acrescida ao seu nome por conta própria do registrador local. Aos dois anos mudou-se com a família para Lisboa, onde seu pai tornou-se policial, e com idade de sete anos entrou na escola primária. Por causa de dificuldades financeiras na capital, freqüentemente durante sua infância e adolesdência passou períodos na aldeia natal com seus avós, pais de sua mãe. Fez estudos secundários, liceal e técnico, mas não pôde continuar por dificuldades financeiras e seu primeiro emprego foi de serralheiro mecânico, e depois foi desenhsta, funcionário da saúde e da previdência social, editor, tradutor e jornalista. Casou-se (1944) com Ilda Reis, funcionária da Companhia Feroviária, de quem se divorciaria (1970), e tiveram a primeira filha (1947), Violante, ano em que publicou o seu primeiro livro, o romance Terra do Pecado (1947), mas depois passou quase duas décadas sem publicar. Colaborou como crítico literário na Revista Seara Nova e fez parte da redação do Jornal Diário de Lisboa (1972-1973) onde foi comentador político, tendo também coordenado, durante alguns meses, o suplemento cultural daquele vespertino. Pertenceu à primeira Direcção da Associação Portuguesa de Escritores e foi director-adjunto do Diário de Notícias (1975). Desde então (1976) passou a viver exclusivamente do seu trabalho literário onde tem sido agraciado com muitos prÊmios e honrarias como Comendador da Ordem Militar de Santiago de Espada (Portugal, 1985) e Cavaleiro da Ordem das Artes e das Letras Francesas (França, 1991). Depois do divórcio viveu (1970-1986) com a escritora portuguesa Isabel da Nóbrega e casou-se novamente (1988) com a jornalista espanhola Pilar del Río. Tem publicado Obras em Poesias, Crónicas, Diários e Viagens, Peças para Teatro, Contos e Romances que se encontram publicadas em muitos países como Espanha, França, Itália, Reino Unido, Holanda, Alemanha, Grécia , Brasil, Bulgária, Polônia, Cuba, União Soviética, Checoslováquia, Dinamarca, Israel, Noruega, Romênia, Suécia, Finlândia, Estados Unidos, Japão, Hungria, Suíça, Argentina, Colômbia e México. O seu romance Memorial do Convento (1982) foi adaptado para a ópera pelo compositor italiano Azio Corghi, com o título de Blimunda. que também adaptou a peça de teatro In Nomine Dei (1993) como a ópera Divara.

Um comentário:

Anônimo disse...

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