Vida Global:
"Efeito estufa pode arrasar agricultura
Um dos impactos mais devastadores do aquecimento global pode recair sobre a agricultura da zona tropical, onde vive a maioria dos pobres do mundo. Nos próximos anos, além de secas e enchentes formidáveis, deve haver um degelo das calotas polares e a salinização das águas subterrêneas, prevêem os mais de 800 cientistas de 120 países que foram o Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima (PIMC). A maior preocupação é com a agricultura na zona tropical. Na África, onde cerca de 80% da população dependem da atividade rural, a queda na produção pode chegar a 30%. Alguns países, como o Sudão e o Senegal, podem sofrer um total colapso, com perda de mais da metade da produção agrícola. Na Índia, que caminha para superar a China, tornando-se o país mais populoso do mundo, há o risco de uma queda de 80% na produtividade agrícola até 2080. A previsão para a América Latina é de uma queda de 20%, que poderia reorientar países exportadores para produzir para o mercado interno, com forte perda de divisas. Aqui no Brasil, a agricultura do Centro-Sul depende de chuvas geradas na Amazônia. Se a floresta for destruída, como alerta o ecologista Thomas Lovejoy, haverá problemas para produzir alimentos e gerar energia hidrelétrica. Esta expectativa pessimista não leva em conta o risco de novas pragas e doenças que surjam com o aumento da temperatura média. "
"Efeito estufa pode arrasar agricultura
Um dos impactos mais devastadores do aquecimento global pode recair sobre a agricultura da zona tropical, onde vive a maioria dos pobres do mundo. Nos próximos anos, além de secas e enchentes formidáveis, deve haver um degelo das calotas polares e a salinização das águas subterrêneas, prevêem os mais de 800 cientistas de 120 países que foram o Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima (PIMC). A maior preocupação é com a agricultura na zona tropical. Na África, onde cerca de 80% da população dependem da atividade rural, a queda na produção pode chegar a 30%. Alguns países, como o Sudão e o Senegal, podem sofrer um total colapso, com perda de mais da metade da produção agrícola. Na Índia, que caminha para superar a China, tornando-se o país mais populoso do mundo, há o risco de uma queda de 80% na produtividade agrícola até 2080. A previsão para a América Latina é de uma queda de 20%, que poderia reorientar países exportadores para produzir para o mercado interno, com forte perda de divisas. Aqui no Brasil, a agricultura do Centro-Sul depende de chuvas geradas na Amazônia. Se a floresta for destruída, como alerta o ecologista Thomas Lovejoy, haverá problemas para produzir alimentos e gerar energia hidrelétrica. Esta expectativa pessimista não leva em conta o risco de novas pragas e doenças que surjam com o aumento da temperatura média. "
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