"Venezuela rompe relacionamento com Colômbia
Escrito por thiagoa ragao
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, anunciou o rompimento das relações com o governo colombiano. De acordo com ele, “enquanto Álvaro Uribe for presidente da Colômbia não manterá nenhum tipo de relação com o país”.A decisão do venezuelano deverá aumentar a crise diplomática entre os dois países. As divergências entre Venezuela e Colômbia começaram desde que Uribe decidiu encerrar a mediação que Chávez realizava com as FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia).
Como os empresários colombianos exportam muitos produtos para a Venezuela, a decisão de Hugo Chávez está gerando preocupações entre eles. A forte reação do presidente venezuelano está relacionada também a seus objetivos políticos dentro do continente.
O sucesso da mediação teria potencial para amenizar o isolamento a que ele está submetido. Com a suspensão por parte da Colômbia, Chávez tende a ficar mais isolado dentro da América Latina.
(Equipe Arko América Latina - americalatina@arkoadvice.com.br)"
COMENTÁRIO:
Como diz o glorioso capitão Nascimento vai da m...
sexta-feira, 30 de novembro de 2007
VENEZUELA X COLÔMBIA
Postado por Atílio às 10:52 PM 1 Comente Aqui!
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Chávez e a Colômbia
O centro da preocupação está em Hugo Chávez, que arma a Venezuela com submarinos nucleares, tanques, aviões e rifles russos. Antes, a inteligência brasileira julgava que ele poderia até fazer pressão contra a Guiana, já que os dois países têm disputas territoriais históricas, mas não se meteria a besta com a Colômbia, porque isso seria bater de frente com os EUA.
Agora, porém, setores militares acham que Chávez é, sim, capaz de virar as baterias para a Colômbia, desde que se meteu a intermediar negociações entre o governo colombiano e as Farc (grupos armados e vinculados às drogas no país vizinho). A intermediação não deu certo, e militares brasileiros enxergam interesses perigosos por trás de tudo isso.
Na avaliação desses setores, Chávez sabia desde o início que não tinha condições de intermediar coisa nenhuma e só se meteu no conflito colombiano para meter os pés --e as mãos-- no país mais diretamente aliado aos EUA na América do Sul. Não custa lembrar que há tropas americanas na Colômbia, para fortalecer e treinar o governo Álvaro Uribe contra a guerrilha e o tráfico de drogas.
O Brasil não gosta. Aliás, não gostava desde o governo Fernando Henrique Cardoso, ao considerar que a ingerência militar --e, portanto, política-- de Washington na Colômbia é um precedente perigoso para toda a região. Mas, se o Brasil não gosta, trata a questão diplomática e politicamente. Manifesta discordância, mas não afronta.
Já a Venezuela parte para cima e se mete, tanto quanto se meteu em todas as eleições internas à sua volta, no Peru, no Equador, na Bolívia, para ficar nos casos mais evidentes. Agora, pode estar preparando o caminho e as condições para interferir também nas eleições da Colômbia, contra Uribe e a favor de seus adversários que, sejam quem forem, certamente terão algum tipo de elo com as Farc.
Para a inteligência militar brasileira, isso tudo é explosivo: um Chávez armado até os dentes, fechado com Evo Morales na Bolívia e com Rafael Corrêa no Equador, com vínculos diretos e estratégicos com Cuba e... com a possibilidade de ajudar a eleger alguém das Farc na Colômbia.]
Nessa hipótese, Chávez estará dando um soco no estômago de Washington e somando esforços e recursos do petróleo venezuelano com os das drogas colombianas. Como resultado, deixando o Brasil com o cabelo em pé.
Ninguém entende até onde Chávez quer chegar com sua beligerância verbal, com seu projeto continuísta e com seu armamento. Na visão do Planalto e do Itamaraty, ele apenas quer demonstrar força e poder, até para se defender da ganância dos EUA. Mas na visão de setores militares e de inteligência do Brasil, Chávez pretende dominar o continente e enfrentar os EUA. Se for assim, o que o Brasil deverá fazer?
Se o Planalto e o Itamaraty estão sempre passando panos quentes e minimizando a questão, é bom pelo menos raciocinar com cenários, desde o melhor até o pior. Para não ser pego de surpresa depois, num continente manipulado por Chávez e em chamas.
Eliane Cantanhêde é colunista da Folha.
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Notícias que chegam da Bolívia
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quinta-feira, 29 de novembro de 2007
Bush está nervoso
O assunto está na agenda do presidente Lula, que tem viagem marcada para se encontrar com o presidente Evo Morales no próximo dia 12. Antes da violência envolvendo as sessões da Assembléia Constituinte em Sucre, com a morte de três pessoas e convocação de greve geral, o encontro dos presidentes restringia-se ao campo econômico.
Mudou de caráter. Nas próximas duas semanas, Lula deverá encontrar-se com a presidente do Chile, Michelle Bachelet, e com o casal Kirshner, em Buenos Aires, quando obrigatoriamente avaliarão a temperatura política de La Paz. Os problemas são mais complexos porque todos – principalmente George Bush – lembram-se da promessa de Hugo Chávez de enviar tropas à Bolívia para ajudar o amigo Morales se a soberania do vizinho estiver em risco.
O perigo é maior, segundo Walter Sotomayor, colunista do jornal boliviano La Razon, porque Bolívia e Venezuela são temas entregues aos dois estrategistas do presidente Lula que lidam com a esquerda do continente – Marco Aurélio “Top Top” Garcia e Samuel Pinheiro Guimarães. Como se tratam de dois especialistas comprometidos ideologicamente com sua pauta de trabalho, prejudicam o desempenho de um papel neutro por parte do Brasil.
A tensão não se esgota nesses dois países, como se sabe. O Equador do presidente Rafael Correa, freguês de Chávez, segue os passos de Bolívia e Venezuela em matéria de agenda política, a começar pela convocação de Assembléia Constituinte. Lá em cima, o coronel Hugo já pôs na bandeira da Venezuela mais um estrelinha, senha da anexação de área da Guiana, que ele reivindica.
E nós achávamos que vivíamos no melhor dos mundos – sem catástrofes, sem problemas raciais, sem guerras!
José Negreiros é jornalista (josenegreiros@terra.com.br)
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"Chávez tentará vencer o referendo de qualquer forma"
Visão Latino-Americana:
"VENEZUELA: Chávez tentará vencer o referendo de qualquer forma, diz a Igreja
Escrito por thiago aragao
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Visão Latino-Americana
Visão Latino-Americana:
"BOLÍVIA: Clima de radicalização divide o território boliviano
Escrito por thiagoaragao ligado
A aprovação da nova Constituição política por parte do MAS (Movimento ao Socialismo) e seus aliados, criou um ambiente de radicalização e tensão, dividindo o território boliviano.Esse episódio fez com que opositores do presidente da Bolívia, Evo Morales, se reunissem em Santa Cruz para se solidarizar com o departamento de Sucre e rechaçar a aprovação da nova Carta Magna. Em função dos acontecimentos, o Conalde (Conselho Nacional Democrático) determinou uma paralisação nacional por 24 horas nos departamentos que se opõem ao presidente, como resposta inicial para a resistência democrática às medidas implementadas por Evo Morales. Já o líder boliviano ratificou que seu projeto político implementará as mudança estruturais “contra o vento e contra a maré”. (Equipe Arko América Latina - americalatina@arkoadvice.com.br)"
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Sonegadores
O Globo Online - Ricardo Noblat :
"Grupo de sonegadores deu prejuízo de R$1 bilhão
De O Globo online:
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Vítimas da preguiça
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Insensibilidade da elite e da desmoralização da política
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História do Futebol
O futebol é um dos esportes mais populares no mundo. Praticado em centenas de países, este esporte desperta tanto interesse em função de sua forma de disputa atraente.
Embora não se tenha muita certeza sobre os primórdios do futebol, historiadores descobriram vestígios dos jogos de bola em várias culturas antigas. Estes jogos de bola ainda não eram o futebol, pois não havia a definição de regras como há hoje, porém demonstram o interesse do homem por este tipo de esporte desde os tempos antigos.
O futebol tornou-se tão popular graças a seu jeito simples de jogar. Basta uma bola, equipes de jogadores e as traves, para que, em qualquer espaço, crianças e adultos possam se divertir com o futebol. Na rua, na escola, no clube, no campinho do bairro ou até mesmo no quintal de casa, desde cedo jovens de vários cantos do mundo começam a praticar o futebol.
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História do Futebol : origens
Origens do futebol na China Antiga
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Na Itália Medieval apareceu um jogo denominado gioco del calcio. Era praticado em praças e os 27 jogadores de cada equipe deveriam levar a bola até os dois postes que ficavam nos dois cantos extremos da praça. A violência era muito comum, pois os participantes levavam para campo seus problemas causados, principalmente por questões sociais típicas da época medieval. O barulho, a desorganização e a violência eram tão grandes que o rei Eduardo II teve que decretar uma lei proibindo a prática do jogo, condenando a prisão os praticantes. Porém, o jogo não terminou, pois integrantes da nobreza criaram um nova versão dele com regras que não permitiam a violência. Nesta nova versão, cerca de doze juízes deveriam fazer cumprir as regras do jogo.
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O profissionalismo no futebol foi iniciado somente em 1885 e no ano seguinte seria criada, na Inglaterra, a International Board, entidade cujo objetivo principal era estabelecer e mudar as regras do futebol quando necessário. No ano de 1897, uma equipe de futebol inglesa chamada Corinthians fez uma excursão fora da Europa, contribuindo para difundir o futebol em diversas partes do mundo.Em 1888, foi fundada a Football League com o objetivo de organizar torneios e campeonatos internacionais.
No ano de 1904, foi criada a FIFA ( Federação Internacional de Futebol Association ) que organiza até hoje o futebol em todo mundo. É a FIFA que organiza os grandes campeonatos de seleções ( Copa do Mundo ) de quatro em quatro anos. Em 2006, por exemplo, teremos a Copa do Mundo da Alemanha. A FIFA também organiza campeonatos de clubes como, por exemplo, a Copa Libertadores da América, Copa da UEFA, Liga dos Campeões da Europa, Copa Sul-Americana, entre outros.
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História do Futebol no Brasil
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Reeleição
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quarta-feira, 28 de novembro de 2007
Por que Chávez?
Durante os 50 anos de sua democracia, a Venezuela teve dois partidos se sucediam, sem nada mudar, exceto o nome do Presidente. Uma falsa alternância do poder. Por todo esse tempo, o país exportou petróleo e teve recursos para financiar o luxo e a sofisticação do consumo de uma minoria rica. Muito pouco foi usado para atender às necessidades da população pobre, ou para investir em um projeto estratégico de desenvolvimento. O resultado foi um país dividido por uma apartação social, o total estranhamento entre incluídos e excluídos, que se vêem como se fossem partes separadas de um mesmo país, e não componentes de uma mesma nação.
O Brasil se comporta hoje como a Venezuela de anos atrás. A eleição de Lula já foi o resultado da histórica insensibilidade da elite e da desmoralização da política. Ele representava o novo, dizia que o Congresso era composto por 300 picaretas; liderava um partido que era símbolo da luta contra a corrupção e da esperança de uma nova política nacional, que transformaria a sociedade em benefício da emancipação das camadas pobres. É verdade que, no poder, Lula não se comportou como Chávez: em vez de dividir o país, fez uma coesão política entre pobres e ricos. Mas não criou as condições para a unidade social, para a formação de uma nação. Em vez de mudar a sociedade, tomou medidas que acomodaram o povo e os partidos. Adotou uma forma de fazer política idêntica à que antes criticava. A coesão política veio do compromisso com a manutenção do status quo em todas as áreas, e da concessão de programas assistenciais para as camadas pobres.
O resultado é que o Brasil de hoje é a Venezuela de antes de Chávez, com o agravante da perda da esperança no governo Lula. A democracia vai aos poucos sendo corroída pela desmoralização dos políticos, pela insensibilidade das elites dirigentes, pelo cinismo da comemoração pelos pequenos avanços, pela aceitação de que a corrupção é natural e generalizada. Somos um caldeirão de frustrações fabricando uma alternativa autocrática.
Apesar de criticar Chávez, o Congresso brasileiro colabora sistematicamente para fabricar o chavismo no Brasil. Com o aumento do salário dos parlamentares, os acordos para salvar colegas condenados pela opinião pública, a mudança de posições que depende de estar no governo ou na oposição, o aumento de impostos repudiado pelos contribuintes, os fracos resultados no enfrentamento dos problemas da população. Nem aqueles que criticam Chávez sentem saudades dos partidos e dos políticos de antes.
Os juízes passam a idéia de estar mais preocupados com o aumento dos seus salários do que em fazer justiça, e permitem a vergonhosa impunidade dos ricos. Colaboram para formar o desejo popular de um líder autoritário. Na Venezuela, mesmo aqueles que se horrorizam com o controle da justiça afirmam que a justiça anterior não merecia sobreviver.
A imprensa, apesar de denunciar constantemente a corrupção, se concentra no debate superficial, generaliza a crítica a todo político, desmoraliza a classe política – e junto com ela, a democracia –, ignora propostas alternativas para um Brasil sem apartação. Critica os erros, mas não denuncia as causas.
É como nas tragédias gregas. Ninguém quer o resultado trágico do autoritarismo. Mas como atores, estamos todos – Congresso, justiça, imprensa – fazendo a nossa parte para que o Brasil seja uma fábrica de autocratas, produtos da insensibilidade da elite e da desmoralização da política.
Cristovam Buarque é senador (PDT-DF)
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Bolívia está muito quente!
Visão Latino-Americana:
"BOLÍVIA:
Evo Morales ataca oposição em comício
Escrito por thiago aragao
O presidente Evo Morales (Bolívia) participou de um comício onde atacou a oposição, após os violentos protestos ocorridos no departamento de Sucre como conseqüência da aprovação da nova Constituição.Segundo Morales, a direita boliviana está promovendo falsas interpretações ao afirmar que a nova Carta Magna acabará com a propriedade privada. “Alguns dirigentes cívicos, alguns governadores estão pensando apenas em sua empresa para enriquecer mais, sem pensar no povo”, afirmou o líder boliviano. De acordo com a agência Afp, Evo Morales quer que “a nacionalização dos hidrocarbonetos seja blindada, para que nunca mais se privatize, nem se entregue patrimônio público às multinacionais”. (Equipe Arko América Latina - americalatina@arkoadvice.com.br)"
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Filiações partidárias
O Globo Online - Ricardo Noblat :
"Como anda a filiação partidária
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou hoje um levantamento que traça o panorama dos partidos políticos brasileiros. O PRB, do vice-presidente, José Alencar, foi o que mais cresceu em número de filiados entre os meses de setembro e novembro: pulou de 8.023 para 120.992 filiados – um aumento estrondoso de 1408,06%. O PSOL aparece em segundo na lista dos que mais cresceram nesses meses. O partido ganhou 19.577 filiados, totalizando 28.340. O único que encolheu foi Partido da Causa Operária (PCO). Em setembro, tinha 3.234 filiados. Agora são 3.219. O PMDB se manteve no topo em relação ao número de filiados. É o único que aparece na casa dos dois milhões de correligionários: 2.099.200. Em seguida vem o PP, com 1.284.241 filiados; o PSDB, com 1.199.436; e o PT, com 1.158.058 partidários. "
Postado por Atílio às 3:44 PM 0 Comente Aqui!
Bolivia
O Globo Online - Ricardo Noblat :
"Oposição convoca nova greve geral
De Marsílea Gombata:
O tumulto que ocorreu em Sucre, no fim de semana, se estendeu por quase todo a Bolívia. Hoje, a oposição ao presidente, Evo Morales, prometeu paralisações de 24 horas em pelo menos seis dos nove departamentos bolivianos"
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Insegurança Pública
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terça-feira, 27 de novembro de 2007
era "ameno"
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Viajem longa
Postado por Atílio às 2:18 AM 0 Comente Aqui!
Paul Joseph Goebbels
(1897 - 1945)
Jornalista e político nazista radical alemão nascido em Rheydt, precursor da propaganda de massa através de todos os meios de comunicação, com o intuito de impor ao povo alemão uma única idéia política e social, a do nazismo. Estudou literatura e filosofia nas universidades de Bonn e Heidelberg, onde se graduou (1922). Orador eloqüente, aderiu imediatamente ao nazismo e logo foi nomeado chefe do partido nazista em Elberfeld (1924). Foi encarregado pessoalmente por Hitler para implantar o nazismo em Berlim (1926), que até então tinha suas bases predominantemente na Baviera. Nomeado (1928) chefe da propaganda, foi encarregado por Hitler da ação política e psicológica sobre o povo alemão. Iniciou, então, a criação do mito da infalibilidade do Führer e a estabelecer o ritual das grandes celebrações partidárias, com marchas noturnas e fogueiras onde eram queimados livros de autores democratas e judeus. Com a ascensão de Hitler ao poder (1933), tornou-se Ministro da Informação e Propaganda e para continuar atingindo seus objetivos, se valeu da força do regime, impedindo qualquer manifestação de independência dos setores intelectuais. Foi o único dirigente nazista a permanecer até o fim ao lado do Führer, que o havia designado chanceler do Reich, em seu testamento. Logo após a morte de Hitler, também se suicidou, em Berlim, envenenando-se, juntamente com a mulher e os seis filhos menores.
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Jornalismo na linha de tiro
Jornalismo é oposição, o resto é armazém de secos & molhados — disse Millôr Fernandes certa vez. Não é bem assim, mas como a frase é inspirada, convém usá-la. Ainda mais porque, nestes nossos tempos de sincronismo e cinismo, os mais jovens são tentados a achar que jornalismo é marketing & relações públicas. Quando não, um ofício que se exercita à frente de um computador, navegando pelo mundo virtual sem o risco de furacões e tempestades. Tudo é asséptico e inodoro. Mesmo o jornalismo investigativo consiste em debulhar dossiês e repassar material de fonte secundária. O bom jardineiro é aquele que encontra orquídeas no turbilhão de mato que germina como praga na horta do google.
O jornalismo é muito mais do que tudo isso. Sou tentado a buscar em João Cabral de Mello Neto, o diplomata que entendeu muito mais de fome & seca nordestina do que o retirante-operário paulista Luiz Inácio Lula da Silva, a inspiração para a metodologia desse aprendizado. Aprendemos com as pedras, trilhando um caminho sofrido e trepidante, que talvez nos conduza a Canossa se os personagens das histórias que relatamos, ao invés de reagir com palavras duras, agressões físicas ou balas, mais duras ainda, reconhecerem que é assim que se constrói a história e é assim que damos nossa contribuição ao que interessa nessa estrada de Damasco: a memória dos homens (e mulheres, no aposto populista do ritual politicamente correto).
Estruturei este livro sem desnaturar o que lhe constitui o conteúdo: o jornalismo. Não considero que jornalismo seja um gênero maior ou menor. É bom ou ruim, conforme é realizado. Se o jornalista cumpre a tarefa que lhe cabe, centrando-a nos fatos, mas bem atento às suas circunstâncias, estará fornecendo matéria-prima para um sem-número de outros aproveitamentos. Nessa árvore frondosa colherão seus frutos o cientista político, o sociólogo, o economista, o antropólogo, o psicólogo & etc., neste geral incluindo-se o personagem que mais interessa: o cidadão.
Nosso oxigênio é a verdade. Sem letra maiúscula, sem grandiloqüência, sem heroísmo. Para que ser “escravo da verdade” vá além da figura de retórica usual, temos que encará-la como algo bem natural para quem decide ser jornalista. Quando saímos para a cobertura de um acontecimento previamente agendado, quando recebemos uma “visita na redação” ou quando somos despertados na madrugada por uma convocação ao desconhecido, a primeira arma que devemos pegar é o sismógrafo dos fatos. Esse objeto, evidentemente, não existe. Mas está dentro da nossa cabeça, plenamente visível, integralmente materializado. Se divisarmos os fatos na rotina da pauta ou nas circunstâncias descontroladas de uma missão de enviados especiais, iremos com segurança atrás da verdade.
Nesse caso, a veremos. Talvez não a entendamos, porém. Por isso, é necessário estar sempre em ronda pelos vários compartimentos do saber e do fazer humanos. Batendo um papo com um cientista, indo a um local de acesso público, consultando o documento chato que todos citam e raros lêem, enfrentando aquele livro indigesto, cheio de números frescos à espera de quem lhes dê vida. Seguindo o conselho do sábio Gentil Cardoso, o maior dos filósofos a serviço da paixão nacional, o futebol: é indispensável pedir e se deslocar. Quem pede tem preferência, quem se desloca recebe (a bola, no caso).
O jornalista é aquele profissional que mais desenvoltamente pode se deslocar. Um dia ele está na entrevista coletiva com o presidente da República. No outro, “cobre” tiroteio na favela mais barra-pesada da cidade. Passa dias e meses na sua base operacional. Subitamente, amanhece na China. Se for um bom profissional, jamais se limitará a cumprir um roteiro turístico. Enquanto o turista rico pode ir a todos os points caros, ele pode chegar a lugares interditados a todos os dinheiros. Bunkers de traficantes, por exemplo. Ou mansarda onde o famoso misógino se esconde. Pode até obrigar a que lhe abram as portas de dependências proibidas ou ao gabinete de poderosos furibundos. Eles mandariam o importuno para aquele lugar se não tivessem que pensar nas conseqüências desse ato. Esmurram paredes, tomam tranqüilizantes ou simplesmente vestem a máscara se temem o intruso audacioso. Mas o recebem.
O que há a temer? Por que ceder? A causa é uma só: a opinião pública. Se cumprimos decentemente nosso ofício, somos seus auditores, seus porta-vozes, seus emissários. Por nosso intermédio, é o povo quem quer saber. O que soubermos, a ele comunicaremos. Não principalmente em palestras em circuito fechado ou em recepções, mas da forma mais pública e democrática possível: através do veículo de comunicação de massa, de maior ou menor potencial de difusão das informações apuradas. Queremos que essas informações estejam acessíveis o mais rapidamente possível para que, cada um sabendo sua hora e sua vez, faça o que precisa fazer. Fazer — no tempo certo, com a informação adequada — a história. O jornalismo é isso: a ante-sala dessa dependência mais vasta da criação humana. Só por isso nos temem. Só por isso nos abrem as portas mais maciças. Se não as abrem, as arrombamos. Sabemos que uma porta fechada costuma esconder a verdade.
É este o jornalismo que tenho feito. Nasci para fazê-lo, acho eu, porque meu pai fez jornalismo, quatro dos meus sete irmãos são jornalistas e me tornei jornalista desde quando pude agir com base na razão operativa. Fiz jornal de classe, jornal de bairro, jornal de clube e, finalmente, jornal profissional, a partir dos 16 anos e até agora, 40 anos depois. E fiz jornalismo num lugar que dele mais precisa para fazer sua própria história: a Amazônia. Não a história que já vem pronta, trazida de fora (São Paulo ou Nova York, Brasília ou Pequim) por quem decide o que deve ser a Amazônia dos nossos dias. Uma Amazônia cada vez mais sem floresta, sem água, sem seu primeiro habitante. Uma Amazônia muito parecida com a que esses bwanas criaram na África e na Ásia. Uma Amazônia cada vez menos amazônica.
Quando descobri a urdidura do enredo, me revoltei. Neste livro documento o rastro dessa revolta, as marcas da minha indignação, as pistas do agressor, seu ponto de fuga, seu rito da agressão. A verdade é sempre subversiva numa região onde a verdade, talvez, só venha a ser recuperada quando se tornar elemento de uma arqueologia inútil. A verdade não tem que estar na agenda do cidadão. É esse o desejo dos poderosos, locais e metropolitanos. Contra eles me insurgi. Meu jornalismo é o produto dessa insubmissão.
Espero que seja útil tanto a jornalistas quanto a todo leitor que se dispuder a participar dessa travessia (no sentido bíblico mesmo). A canoa de textos podia ser melhor, mais confortável e segura. Mas escrevendo este livro em meio a uma guerra judicial, tentando escapar ao destino de Prometeu tropical, isto é o que pude fazer, na urgência e na emergência de fazer a verdade. “Isto” é apenas isto. E carrega consigo minha alma, meu coração e, quem sabe, o hálito do meu amor. A matéria-prima que me mantém vivo e revoltado, que me faz acreditar no futuro e trabalhar pela utopia.
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Este texto é a apresentação do livro Guerra Amazônica. Também publicado em La Insignia.
Fonte: Especial para Gramsci e o Brasil.
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segunda-feira, 26 de novembro de 2007
Montesquieu, Charles-Louis de Secondat,
(1689 - 1755)
Jurista e filósofo do iluminismo francês nascido em Château La Brède próximo a Bordeaux, França, influente nas áreas da filosofia da história e do direito constitucional, um dos maiores prosadores da língua francesa. Membro de uma família da aristocracia provincial, estudou humanismo e ciências jurídicas, e freqüentou interessadamente os círculos da boêmia literária parisiense. Entrou para o tribunal provincial de Bordéus (1714), que chegou a presidir (1716-1726). Publicou seu primeiro livro Lettres persanes (1721) e fez longas viagens pelo continente e Inglaterra (1729-1731). Famoso como escritor, precursor das idéias de Turgot, Gibbon e Hegel, foi um dos fundadores da filosofia da história. Foi o primeiro a usar o termo decadência a propósito de uma nação e de seu destino histórico, tema permanente na filosofia da história dos séculos XIX e XX, em Considérations sur les causes de la grandeur des romains et de leur décadence (1734). Passou a maior parte da vida em Bordeaux, mas sempre voltava a Paris, onde era muito requisitado. Pregou a separação dos poderes do Estado em Legislativo, Executivo e Judiciário, como forma de proteger as garantias individuais. Quase totalmente cego durante os últimos anos de vida, lançou as bases das ciências sociais e econômicas, inspirando os redatores da constituição francesa (1791) e da espanhola (1812), modelos de todas as constituições liberal-democráticas que se seguiram. Morreu em Paris e suas teorias exerceram profunda influência no pensamento político moderno. Inspiraram a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão (1789), durante a revolução francesa, e a constituição dos Estados Unidos (1787), que criou o presidencialismo. Seu trabalho De l'esprit des lois (1748), estabelecendo o princípio da separação dos poderes, tornou-se a mais influente publicação do século XVIII, na Europa, uma obra fundamental sobre as condições sociais do direito, especialmente do direito constitucional. A partir da obra deste pensador, os escritores franceses se tornaram mais que literatos, passando a discutir os assuntos públicos e a influir nos destinos do país
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Melhorando a imagem
Dormindo mal
Novidade
BBB
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Bolivia em Chamas
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Quais são os investimentos federais em Caçador?
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Babou e babou e não adiantou!
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Já vai tarde
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Batismo de Sangue
Levei dez anos para escrever “Batismo de Sangue” (editora Rocco), de 1973, ao sair de quatro anos de prisão, a 1983. Reviver toda a saga de um grupo de frades dominicanos na luta contra a ditadura militar fez-me sofrer. Revirei a memória, fiz entrevistas e pesquisas, revisitei os locais dos acontecimentos, consultei arquivos. Sim, arquivos. O governo federal, comandado por dois ex-presos políticos (Lula na presidência e Dilma Rousseff na Casa Civil), desconsidera a memória nacional ao não abrir os arquivos das Forças Armadas. Felizmente existem arquivos fora do controle militar. Sobretudo arquivos vivos, sobreviventes da grande tribulação. Deu-me trabalho levantar os últimos momentos do líder revolucionário Carlos Marighella e o intrincado cipoal em torno de seu assassinato pela repressão, em 4 de novembro de 1969. E doeu-me descrever em detalhes a paixão e morte de frei Tito de Alencar Lima, levado ao suicídio em 1974, aos 28 anos, em decorrência das torturas sofridas nas dependências do II Exército, em São Paulo. Queriam forçá-lo a assinar confissões falsas e delatar pessoas. Não escutaram senão o silêncio daquele religioso que sabia ser “preferível morrer do que perder a vida”, como escreveu em sua Bíblia.Um dia dei o livro a Helvécio Ratton, que também militou na resistência à ditadura e esteve exilado. Escrevi na dedicatória: “Helvécio, a vida supera a ficção”. Diretor de cinema, ele tomou a si o desafio e levou às telas “Batismo de Sangue”, que estréia a 20 de abril. As cenas - ambientação precisa dos anos 60 - foram rodadas no Brasil e na França. Integram o elenco Caio Blat (no papel de Frei Tito), Ângelo Antônio (frei Oswaldo), Léo Quintão (frei Fernando), Odilon Esteves (frei Ivo), Daniel de Oliveira (que me interpreta), Marku Ribas (Carlos Marighella), Marcélia Cartaxo (Nildes), Cássio Gabus Mendes (delegado Fleury) e outros. Filmes nem sempre retratam adequadamente os livros nos quais se inspiram. Em geral, a literatura ganha em profundidade da arte cinematográfica, obrigada a condensar-se num par de horas. O livro, traduzido para o francês e o italiano (e, em breve, para o espanhol), merecedor do mais conceituado prêmio literário do Brasil, o Jabuti, atrai o interesse dos leitores desde sua publicação há 24 anos. Falei ao Helvécio: “Livro é livro, filme é filme; não quero interferir”. O máximo que solicitou, a mim e aos frades Fernando de Brito, Oswaldo Rezende e ao ex-dominicano Ivo Lesbaupin, foi conversar com os atores sobre a nossa experiência na guerrilha urbana e na prisão. Li o roteiro de Dani Patarra, considerei-o excelente, mas preferi não opinar.Em março, no Festival de Brasília, vi o filme pela primeira vez. Fiquei transtornado: arrancou-me lágrimas, reavivou-me a indignação contra o arbítrio, ativou-me as teias da emoção, enlevou-me pela trilha sonora, fez-me agradecer a Deus pertencer a uma geração que, aos 20 anos, injetava utopia nas veias. Fiquei embevecido frente à força estética das imagens produzidas pelo talento de Helvécio Ratton. O Festival de Brasília concedeu-lhe os prêmios de Melhor Direção e Melhor Fotografia (Lauro Escorel). No Festival de Tiradentes, a platéia de mais mil pessoas, a maioria jovens, expressou a emoção em prolongadas palmas. A arte brasileira adianta-se ao governo e escancara os bastidores da ditadura. Este é um filme a ser visto especialmente por quem não viveu os anos de chumbo. Ali está o estupro da mãe gentil, gigante entorpecido, o Brasil sem margens plácidas, arrancado do berço esplêndido, resgatado à democracia pelos filhos que, por amor e esperança, e sem temer a própria morte, não fugiram à luta. “Batismo de Sangue” é um hino à liberdade. Nele se revela a história recente de uma nação e a fé libertária de um grupo de cristãos. Emerge, contundente, a subjetividade dos protagonistas, como frei Tito, em quem se transubstanciou a dor em amor, o sofrimento em oblação, as algemas em matéria-prima desta invencível esperança de construirmos um mundo em que a paz seja filha da justiça, e a felicidade, sinônimo de condição humana.
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Patrimônio Ferroviário
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domingo, 25 de novembro de 2007
Erich Fromm
(1900 - 1980)
Pensador germânico nascido na cidade alemã de Frankfurt, que estudou o profundamente o papel dos conflitos sociais na formação psíquica individual. Estudou direito e sociologia em Frankfurt e Heidelberg e pós-graduou-se em Munique (1922) e depois para Berlim, onde estudou no Instituto de Psicanálise. Nomeado membro da Sociedade Berlinense de Psicanálise, iniciou sua prática clínica. Com a ascensão do nazismo na Alemanha, e com a fama de psicanalista consolidada, mudou-se (1933) para os Estados Unidos, onde se tornou docente de diversas universidades americanas. Foi nomeado professor de psicanálise no México (1951) e diretor do departamento de psiquiatria da Universidade de Nova York (1962). Passou os últimos anos de vida na Suíça e morreu na cidade de Muralto. Divergente da psicanálise individualista de Sigmund Freud dedicou-se ao estudo da influência da sociedade como elemento formador da personalidade, tornando-se um dos mais populares pensadores da cultura de seu tempo. Sua primeira obra importante foi Escape from Freedom (1941), um estudo sobre as relações entre estrutura e indivíduo na sociedade ocidental e sobre a insegurança psicológica que leva à aceitação dos regimes totalitários. Outros destaques foram The Sane Society (1955), The Art of Loving (1956) e The Crisis of Psychoanalysis (1970).
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Érico Veríssimo
(1905 - 1975)
Escritor brasileiro nascido em Cruz Alta, RS, um dos escritores mais populares do país. Não completou os estudos secundários em virtude da necessidade de trabalho. Trabalhou como bancário e, mais tarde, sócio de uma farmácia, que faliu. Mudou-se para Porto Alegre (1930) e começou a trabalhar como secretário na Revista do Globo. Publicou sua primeira obra, Fantoches (1932), uma seqüência de contos, em sua maioria na forma de pequenas peças de teatro, e no ano seguinte, seu primeiro sucesso: o romance Clarissa (1933). Viajou para os Estados Unidos (1941) para ensinar Literatura Brasileira, voltando para o Brasil dois anos depois. Dez anos depois retornou àquele pais como diretor do Departamento de Assuntos Culturais da União Pan-Americana. Dessas viagens e permanências nos Estados Unidos resultaram dois livros: Gato preto em campo de neve (1941) e A volta do gato preto (1947). Teve vários enfartes e um lhe foi o fatal (1975), impedindo-o de completar o segundo volume de sua autobiografia, Solo de Clarineta, que seria uma trilogia. Faleceu em Porto Alegre e sua obra-prima é a trilogia histórica O Tempo e o Vento (1949-1961), composta de três romances: O continente (1949), O retrato (1951) e O arquipélago (1961). Outras obras importantes do autor foram: 1 - Os Romances e novelas Caminhos Cruzados (1935), Música ao Longe (1935), Um Lugar ao Sol (1936), Olhai os Lírios do Campo (1938), Saga (1940), O Resto é Silêncio (1942), Noite (1954), O Retrato (1951), O Arquipélago (1962), O Senhor Embaixador (1965), O Prisioneiro (1967), Incidente em Antares (1971); 2 - Os Contos Fantoches (1932), As Mãos de Meu Filho (1942), O Ataque (1959) e Galeria Fosca (1987); 3 - Os Livros de Viagem México (1957) e Israel em Abril (1969); 4 - Os livros de Literatura Infantil e Juvenil A Vida de Joana D'Arc (1935), As Aventuras do Avião Vermelho (1935), Os Três Porquinhos Pobres (1936), Rosa Maria no Castelo Encantado (1936), As Aventuras de Tibicuera (1937), O Urso com Música na Barriga (1938), A Vida do Elefante Basílio (1939), Outra Vez Os Três Porquinhos (1939), Viagem à Aurora do Mundo (1939) e Aventuras no Mundo da Higiene (1939), As Biografias e Memórias O Escritor Diante do Espelho (1967), Um Certo Henrique Bertaso (1972) e Solo de Clarineta - I e II (1973/1976).
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Vai virar um clone do BUSH
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sábado, 24 de novembro de 2007
U2-Live 8
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Barão Vermelho - O Poeta Está Vivo (MTV ao Vivo)
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Mudar a realidade ou a novela?
"César Maia, o Vaia, está irritado com novela da Globo
Segundo reportagem do jornal O Dia, o ex-prefeito do Rio, ainda no exercício do cargo, César Maia, o Vaia, está irritado com as críticas que a novela da Globo Duas Caras vem fazendo à cidade. Como vive num mundo virtual, é bem capaz de César acreditar que, mudando a imagem do Rio na novela, a mudança acontecerá na vida real também.
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Não é piada, mas parece
Vida Global:
"Bush relança processo de paz árabe-israelense
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Do blog do Vagner Rosa
blog do Vagner Rosa:
"FRASE DO DIA
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Pobre Rio Grande do Sul!
"Yeda caminha para o isolamento político
'A devastadora derrota do Plano de Recuperação do Estado na Assembléia Legislativa confirmou que o governo Yeda Crusis vive um sério problema de articulação política. Mesmo contando com uma base nominal de 32 dos 55 deputados, há uma séria crise de fragmentação na base aliada. Como o PSDB (cinco deputados) tem um peso reduzido em relação ao PP (nove deputados) e PMDB (nove deputados) dentro da coalizão, o Palácio Piratini depende desses dois partidos da base política para aprovar as matérias de seu interesse (PTB com quatro e PTB com cinco deputados também apóiam a governadora). Porém, o governo tem sido incapaz de captar o sentimento da base. Como conseqüência, os aliados não se comportam como partidos de governo. Em menos de um ano, a governadora sofreu duas derrotas importantes, perdeu aliados (PDT e DEM) e vê sua impopularidade aumentar.' O trecho acima faz parte do artigo do cientista político Murillo de Aragão. "
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Eles não aprendem!
O Globo Online - Ricardo Noblat :
"O Líbano está perto de uma guerra civil. E sem presidente
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sexta-feira, 23 de novembro de 2007
22 de dezembro chegando
O Globo Online - Ricardo Noblat:
"Para onde vai o dinheiro?
Do blog da cientista política Lucia Hippolito:
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Como endireitar um esquerdista
22-Out-2007
Ser de esquerda é, desde que essa classificação surgiu na Revolução Francesa, optar pelos pobres, indignar-se frente à exclusão social, inconformar-se com toda forma de injustiça ou, como dizia Bobbio, considerar aberração a desigualdade social.
Frei Betto é escritor, autor de “Calendário do Poder” (Rocco), entre outros livros.
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Traição Constante
— Você traiu sua mulher com constância?
— Olha, doutor... Essa tal de Constância eu não conheci. Mas se o senhor perguntasse da Camila, da Fernanda, da Tatiana...
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Sucessão
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Olha o FHC aí gente!
O Globo Online - Ricardo Noblat :
""Lugar de aloprado é no hospício e de ladrão na cadeia"
Do ex-presidente Frnando Henrique Cardoso em discurso durante a convenção nacional que o PSDB realiza em Brasília: - Quando nós fizemos o Real, disseram que não era um sonho, mas um pesadelo. Perderam. - A gente tem de acabar com essa idéia de continusmo. (...) Lula tem de vir a público dizer que é contra o que está acontecendo na Venezuela [a idéia do presidente Hugo Chávez de se reeleger indefinidamente]. - Não vou negar tudo o que o governo Lula fez. Tivemos avanços em alguns setores. Mas retroagimos na democracia e na moral. - O presidente não pode passar a mão na cabeça de aloprados. Lugar de aloprado é no hospício e de ladrão na cadeia. - Não se pode confundir plebiscito com democracia. Só o fato de haver eleição não significa que haja democracia. Hitler e Mussolini foram eleitos. - Os governadores não podem se submeter ao tacão do governo [federal] quando negociam com ele."
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FARC
Vida Global:
"Uribe encerra mediação de Chávez
O presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, interrompeu ontem a mediação realizada pelo presidente da Venezuela, Hugo Chávez, para libertar reféns seqüestrados pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), maior grupo guerrilheiro do país. Chávez manteve contato com o comandando do Exército colombiano, atropelando a autoridade de Uribe. Ao ser informado, o presidente venezuelano deplorou a decisão, alegando que a mediação seria o início de um diálogo para acabar com décadas de guerra civil na Colômbia. Ele pedira às FARC provas de que a ex-candidata à Presidência da Colômbia Ingrid Betancort, seqüestrada em 2002, está viva. Disse que ainda espera um sinal positivo da guerrilha colombiana. Em Paris, o presidente da França, Nicolas Sarkozy, que recebeu Chávez há dois dias para discutir o assunto, declarou que a mediação do líder venezuelano é a maior esperança para Ingrid Betancourt, que também tem cidadania francesa."
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quinta-feira, 22 de novembro de 2007
Ciência
"Ciência faz células-tronco sem embriões
Em um avanço revolucionário, cientistas dos Estados Unidos e do Japão conseguiram produzir células-tronco a partir de células maduras, sem necessidade de utilizar embriões humanos, o que provoca rejeição de grupos religiosos. Eles conseguiram reprogramar as células para que voltassem ao estado embrionário. A nova técnica pode levar à criação em laboratório de todos os tipos de tecidos humanos sem necessidade de clonagem. Esses tecidos, produzidos com os genes dos pacientes, poderiam ser implantados em pessoas sem risco de rejeição."
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PSDB: de fato, não de foto
Eliane Cantanhêde
Antes mesmo de assumir a presidência do PSDB, o senador pernambucano Sérgio Guerra já foi logo avisando, em entrevista à Folha de S.Paulo de hoje, que "não será árbitro dessa briga". Briga de quem com quem? Dos governadores José Serra, de São Paulo, e Aécio Neves, de Minas.
Desculpe, senador, mas pode ir tirando o cavalinho da chuva porque o sr. vai, sim, passar o tempo todo arbitrando a disputa entre Serra e Aécio pela candidatura à Presidência da República em 2010. Porque os dois são evidentemente pretendentes e, se eles não se acertam, o partido racha na hora crucial da campanha, o candidato afunda e Lula vence de novo. Um filme tucano, aliás, que todo mundo já viu e que já cansou.
Em 2002, Serra foi candidato contra Lula, o que já era um desafio e tanto, mas ficou pior, muito pior, pelo descaso do PSDB com a própria candidatura. Lá pelas tantas, quando ele olhou em volta, estava entregue às moscas. Aécio deu uma ajuda claramente formal, um comício aqui, outro ali, para não ser acusado de nada. O resto dos caciques, nem isso.
Veio 2006, o partido foi contra a corrente e escolheu, inexplicavelmente, Geraldo Alckmin para enfrentar a reeleição de Lula. Mais uma vez, Alckmin se debateu praticamente sozinho para enfrentar uma campanha já naturalmente difícil e conseguiu chegar a duras penas ao segundo turno, no qual produziu uma seqüência incrível de erros. E onde estavam os tucanos? Repetindo 2002, assoviando e lavando as mãos. Onde estava Serra? Repetindo Aécio e cumprindo a formalidade de fotos, sorrisos e discursos meramente formais - uma formalidade menos para o eleitor, mais para boi dormir.
Em 2010, quando muitos dão de barato que Serra está eleito, é bom desconfiar. Lula tem a máquina, mais de 60% de popularidade, uma economia que venta a favor e, por fim, tudo o que ele diz "cola". A única chance de os tucanos voltarem ao poder é uma união - -de fato, não de foto -- entre Serra, Aécio e os novos líderes que emergem no partido. Senão, não.
E a únicas bandeiras que a tucanada de fato tem são os governos de São Paulo e de Minas, bem avaliados pelas pesquisas, e o governo Fernando Henrique Cardoso, com a estabilidade da economia e as bases de muitos dos êxitos do sucessor Lula. Ou a campanha encampa esse discurso solidamente, ou não vai para frente. Senão, não.
E mais: as composições políticas e partidárias são fundamentais, de preferência com aliados sólidos, bem enraizados pelo país e sem candidatos visíveis para disputar a Presidência. Digamos que o DEM, apesar do discurso dos "demos" em contrário, de que vão ter candidato nem que a vaca tussa. Para ter chances reais, o PSDB precisa ser suprapartidário. Senão, não de novo.
São senões fortes. Sérgio Guerra sabe muito bem disso, tanto que deixou bem claro na entrevista à Folha a importância da união Serra-Aécio, a defesa dos governos FHC, de São Paulo e de Minas e o elogio ao DEM. Certamente, aliás, a entrevista serve como recado para o congresso e para a convenção do PSDB, que serão em Brasília na quinta, 22/11, e na sexta, 23/11, quando Sérgio Guerra será "eleito" presidente da sigla.
Na oposição, o partido tem sido um fiasco completo e absoluto, com disputas internas, idas ao Planalto num dia, rechaço ao Planalto no outro, cada um dizendo o que bem entende. E todos, claro, falando mal de todos. Se o PSDB for para 2010 com o mesmo passo desengonçado com que se move em searas delicadas, como a prorrogação ou não da CPMF, está lascado. Como o PT também não está com essa bola toda, o lulismo é que vai ficando...
E-mail: elianec@uol.com.br
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Denúncias
Deu no Site do Contestado:
"Denúncias: Promotoria encaminha respostas sobre representações
O Promotor de Justiça de Caçador, responsável pela Moralidade Pública, Belmiro Hanisch Júnior, encaminhou correspondência para a Câmara de Vereadores, sobre duas representações encaminhadas pelos vereadores contra o prefeito Saulo Sperotto (PSDB). Sobre a contratação da Impressora Universal para publicação de atos oficiais, foi instaurado Inquérito Civil, que visa apurar possível incompatibilidade de exercício de cargo público e a prorrogação de contrato derivado de licitação de forma ilegal. A outra denúncia, sobre o aluguel de um imóvel de uma irmã da secretária Loely Bellaver, foi arquivada.
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Prefeitura lança "Competição de Murais na Luta Contra a Aids
"A Prefeitura de Caçador, através da Vigilância Epedemiológica, convida a todos os jovens de 14 a 24 anos, que reúnam seus colegas de escola e participem da "Competição de Murais de luta contra a AIDS". A competição acontece em comemoração ao dia 1º de dezembro, Dia Mundial de Luta Contra a AIDS.
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Tem corrupção, agora na França
Vida Global:
"Chirac é investigado por corrupção
O ex-presidente francês Jacques Chirac está sendo investigado por desvio de fundos quando era prefeito de Paris (1977-95). Notório corrupto, o ex-presidente da França dificilmente teria sido reeleito em 2002 se a divisão da esquerda não levasse o líder neofascista Jean-Marie Le Pen para o segundo turno da eleição presidencial. Como presidente, Chirac tinha imunidade, perdida quando transferiu o poder para Nicolas Sarkozy, em maio deste ano."
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A tragédia do trânsito
O Globo Online - Ancelmo Gois :
"A tragédia do trânsito Pesquisa realizada pela fisiatra Ana Cristina Franzoi, da ABBR, revelou que ano passado foram atendidos, na instituição, 307 pessoas vítimas de acidente de trânsito, das cerca de 100 mil de todo o país. Dessas, 42% foram vítimas de atropelamento, 34,2% de acidentes de carro e 23,7% de acidentes de moto. A seqüela mais comum foi, coisa triste, a amputação de membros (44,3%)."
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Efeito estufa
"Efeito estufa pode arrasar agricultura
Um dos impactos mais devastadores do aquecimento global pode recair sobre a agricultura da zona tropical, onde vive a maioria dos pobres do mundo. Nos próximos anos, além de secas e enchentes formidáveis, deve haver um degelo das calotas polares e a salinização das águas subterrêneas, prevêem os mais de 800 cientistas de 120 países que foram o Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima (PIMC). A maior preocupação é com a agricultura na zona tropical. Na África, onde cerca de 80% da população dependem da atividade rural, a queda na produção pode chegar a 30%. Alguns países, como o Sudão e o Senegal, podem sofrer um total colapso, com perda de mais da metade da produção agrícola. Na Índia, que caminha para superar a China, tornando-se o país mais populoso do mundo, há o risco de uma queda de 80% na produtividade agrícola até 2080. A previsão para a América Latina é de uma queda de 20%, que poderia reorientar países exportadores para produzir para o mercado interno, com forte perda de divisas. Aqui no Brasil, a agricultura do Centro-Sul depende de chuvas geradas na Amazônia. Se a floresta for destruída, como alerta o ecologista Thomas Lovejoy, haverá problemas para produzir alimentos e gerar energia hidrelétrica. Esta expectativa pessimista não leva em conta o risco de novas pragas e doenças que surjam com o aumento da temperatura média. "
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quarta-feira, 21 de novembro de 2007
Petróleo
O Globo Online - Ricardo Noblat -:
"Petrobrás quer iniciar exploração do supercampo em 2010
De Leonardo Goy
A Petrobrás pretende concluir até o fim de 2010 a construção de um projeto piloto para começar a extrair petróleo e gás natural do campo gigante de Tupi, na Bacia de Santos, informou ontem o diretor de Exploração e Produção da estatal, Guilherme Estrella. Segundo ele, essa unidade inicial de produção terá capacidade para extrair 100 mil barris por dia de óleo e entre 1,5 milhão e 2 milhões de metros cúbicos diários de gás natural. A Petrobrás estima que o campo de Tupi tenha, ao todo, reservas que vão de 5 bilhões a 8 bilhões de barris de petróleo e gás. Guilherme Estrella ressaltou que na exploração de Tupi a Petrobrás pretende perseguir o objetivo de não desperdiçar gás natural. 'A exploração será feita com queima zero de gás', garantiu o executivo. "
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Venezuela no Mercosul
O Globo Online - Ricardo Noblat :
"Comissão aprova entrada da Venezuela no Mercosul
Acaba de ser aprovado na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania da Câmara, por 44 x 17, o parecer favorável do deputado Paulo Maluf (PP-RJ) à entrada da Venezuela no Mercosul. O projeto de decreto legislativo seguirá para votação em plenário. Lá, precisará de maioria simples para ser aprovado. O líder do governo na Câmara José Múcio (PTB-PE) comemorou a vitória. - O Brasil vende R$ 3,6 bilhões ao ano à Venezuela. Significa o segundo maior superávit em termos mundiais. O Brasil é o segundo maior fornecedor da Venezuela-, explicou Múcio. Os únicos partidos contrários à entrada da Venezuela no Mercosul são PSDB, DEM e PPS. - A Venezuela é um país onde a democracia não é plena. A aceitação seria manchar a imagem do Brasil. Eles são um país governado por um ditador descomprometido -, disse ACM Neto (DEM-BA). Para o relator Paulo Maluf, “negar o ingresso da Venezuela significaria punir o povo venezuelano, que não merece tal tratamento, assim como não merece o seu atual dirigente”."
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Trabalho escravo: uma anomalia amazônica?
O que leva à concentração dos casos de exploração de mão-de-obra não é uma anomalia amazônica, mas o fato de a região constituir a área de expansão da fronteira econômica do Brasil. Há o pressuposto tácito (ou tático) de que o pioneiro não traz necessariamente consigo a contemporaneidade. O então ministro Delfim Netto, quando todo-poderoso do regime militar, disse que a Amazônia deve primeiro ser “amansada” pelo bandido para, depois, poder chegar o mocinho.
A filosofia é a mesma do modelo econômico então vigente: primeiro fazer o bolo da renda crescer para então distribuí-lo (se sobrar alguma fatia para os retardatários, naturalmente). Por essa combinação perversa, a Amazônia sofreu os efeitos da concentração da renda e da selvageria primitiva, sancionada e admitida na “fronteira”.
Sendo o resíduo da área mais antiga e mais rica, à qual só agora se agrega, por um movimento gravitacional exercido de fora para dentro, deve ter paciência para esperar a chegada das conquistas da modernidade. Primeiro é preciso vencer o monstro de “Loch Ness”, que é o “fator amazônico” complicador, a onerar os investimentos públicos e privados, como teorizou o estudo que deu origem ao Programa Grande Carajás, em 1980.
Elaborado em inglês por encomenda da Companhia Vale do Rio Doce e depois repassado para o escaninho oficial, ele é uma das tábuas da lei amazônica, juntamente com o capítulo regional do II PND (Plano Nacional de Desenvolvimento), concebido para vigorar a partir de 1975 pela tecnocracia, comandada pelo prussiano general Ernesto Geisel.
Apesar de todas essas atenuantes impostas, porém, a chaga é muito forte quando chega ao conhecimento da sociedade internacional. O governo procura fiscalizar, aplica multas e criou a “lista suja” para excluir os exploradores de mão-de-obra dos benefícios oficiais, mas essas iniciativas se mostram insuficientes para estancar o problema e muito menos resolvê-lo. Não só porque não acabaram com a impunidade, que resiste às multas e penalidades, mas porque não chegam até à origem dessa situação. Enquanto o “modelo” de desenvolvimento persistir, a deformidade que provoca continuará a ser congênita.
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Lúcio Flávio Pinto é o editor do Jornal Pessoal, de Belém, e autor, entre outros, de O jornalismo na linha de tiro (2006).
Fonte: Gramsci e o Brasil.
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Recursos da Agricultura
Deu no site do Contestado:
"Prefeito retira projeto que retirava recursos da agricultura
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terça-feira, 20 de novembro de 2007
A luta pelaCPMF
A luta pela CPMF continua firme. O governo vai jogando com as armas que possui. A oposição vai indo no ritmo das conveniências. Bate e negocia. Ao que tudo indica a CPMF vai ser aprovada se não houver nenhuma pressão da sociedade.
Brasil-Potência
Não me venham com o papo de Brasil-Potência. Esse papo já era conversa do pior governo da ditadura (Médici). Primeiro vamos aprender a dura arte de falar a verdade e depois vamos sonhar com o futuro.
Terceiro Mandato
E continua o papo sobre o terceiro mandato. O assunto já está enchendo mais os políticos continuam insistindo, Fico pensando se a sociedade acompanhasse atentamente esses debates. Ninguém aguenta vão trabalhar cambada.
Dele discursos
E dele discursos no senado federal, o curioso é alguns senadores vão discursar contra a CPMF e depois vão votar a favor.
E o Natal Gordo
Autoridades federais insistem em afirmar que o próximo natal vai ser gordo para os Brasileiros. Pode até ser, resta ver a inadimplência em2008.
Carros em 99 vezes
As montadoras estão programamdo campanhas de venda baseadas no alargamento do crédito que se entenderá até por 99 meses. A atenção nesse momento é fundamental para quem não quiser pagar 3 carros e só levar um.
Filme de Terror
Olhar os Telejornais se transformou em um filme de terror, é só sangue. Ninguém tem dúvida que a violência no Brasil é alarmante, mais certas matérias jornalisticas poderiam se enquadrar bem no cinema.
O que Brizola diria?
O que Leonel Brizola diria do seu PDT, hoje membro do governo que ele tanto combateu?
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Precisa acelerar!
O Globo Online - Ricardo Noblat :
"Dimninui distância entre ganhos de brancos e negros
Em 11 anos (de 1995 a 2006), os negros conseguiram diminuir a diferença de rendimento em relação aos brancos, mas enfrentaram o crescimento da taxa de desemprego. Segundo reportagem publicada no jornal O Globo nesta terça-feira, as conclusões estão no estudo do professor da UFRJ Marcelo Paixão, que coordena o Laboratório de Análises Estatísticas Econômicas e Sociais de Relações Raciais, preparado para o Dia Nacional da Consciência Negra."
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Zumbi
Guerrilheiro negro brasileiro nascido em um dos mocambos do quilombo de Palmares, o líder mais famoso desse famoso quilombo e cuja vida tornou-se envolta em mitos e discussões. Descendente dos guerreiros imbangalas ou jagas, de Angola, com poucos dias de vida foi aprisionado pela expedição de Brás da Rocha Cardoso e dado ao padre Antônio Melo em Porto Calvo (1655). Batizando como Francisco cresceu demonstrando uma inteligência privilegiada, e favorecido pela admiração do padre, aos 10 anos já sabia português e latim e aos 12 era coroinha. Aos 15 anos fugiu da casa do padre para voltar a Palmares, onde adotou o nome de Zumbi e passou a trabalhar na liderança dos quilombeiros. Participou da batalha em que a expedição de Jácome Bezerra foi derrotada (1673). Três anos depois, em um combate contra as tropas de Manuel Lopes Galvão, foi ferido com um tiro na perna (1676). Revoltado com a assinatura de um acordo de paz (1678), rompeu com Ganga-Zumba e foi aclamado Grande Chefe pelos revoltosos que não aceitaram o acordo. Atacado pelas tropas lideradas por Domingos Jorge Velho (1694), foi baleado, mas conseguiu fugir espetacularmente. Um ano depois reapareceu e com cerca de 2000 palmarinos voltou a atacar povoados em Pernambuco, especialmente para conseguir armas e munições. No entanto, em um dos ataques, um de seus grupos foi derrotado, e o seu comandante, Antônio Soares foi preso (1695). Após ser torturado pelo bandeirante e mercenário paulista André Furtado de Mendonça, este lhe ofereceu a liberdade em troca da revelação do esconderijo de Zumbi e, em 20 de novembro daquele ano, Soares levou Mendonça até o esconderijo, na Serra Dois Irmãos. Conta-se que ao ver Soares, o grande chefe dos revoltosos foi abraçá-lo, mas foi recebido com uma punhalada no estômago. Os paulistas atacaram e o rebeldes presentes foram mortos. Seu corpo, perfurado por balas e punhaladas, foi levado a Porto Calvo, onde sua cabeça foi decepada e enviada para Recife, que por ordem do governador foi espetada em um poste para exposição pública até sua total decomposição. O dia 20 de novembro tornou-se o Dia da Consciência Negra.
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Chávez, revolução e democracia
O binômio revolução–democracia marcou o século XX como termos de um mesmo problema: a superação do atraso e a conquista de uma vida digna fundada nos direitos de cidadania. Ambos os termos se alimentaram mutuamente como também manifestaram entre si antagonismos contundentes. Muitas vezes um foi a razão direta e essencial do outro; em alguns momentos, a revolução explodiu pela ausência de democracia e, em outros, pós-revolucionários, as perspectivas democráticas esvaíram-se sem remissão quando a revolução vitoriosa engoliu os anseios de democracia!
A idéia que temos de revolução nasceu com o nosso tempo. Não sem razão, os pensadores o qualificam como moderno, no sentido de identificá-lo como um tempo inovador e convulsionado. O impulso irrefreável à mudança assemelha nosso cotidiano a um tempo de revolução. Por outro lado, a democracia passou a ser pensada, a partir da última metade do século XX, como um substituto da revolução, não somente porque construir a democracia tem sido, em muitos lugares, uma épica revolucionária, como também porque se passou a compreender, de forma mais realista, os déficits democráticos das revoluções.
Na América Latina, o século XX também foi marcado pelas idéias e práticas da revolução e da democracia. A vinculação entre ambas segue essas mesmas pegadas. Entre nós, revolução foi sempre a luta por algo que se perdeu e, ao mesmo tempo, a busca de uma atualização à perspectiva do tempo da modernização nos países centrais.
Nesse contexto, o tema da democracia, no mais das vezes, apresentou-se em desequilíbrio em relação à perspectiva estrutural do programa revolucionário. À direita ou à esquerda prevaleceu sempre a idéia de que era mais correto se pautar antes pela “estrutura” do que pela “superestrutura”. Como parte dessa última, a democracia padeceu sempre de adjetivação para encontrar seu equivalente na chamada “estrutura”. Por isso, a democracia foi concebida, quase sempre, como uma alma sem corpo. E, precisamente quando mais avançávamos na direção da superação desse pesado legado, o problema reaparece em roupagens redesenhadas.
Ancorado na renda petrolífera, Hugo Chávez parece crer que não lhe faltarão recursos para a construção de uma “nova estrutura” para a sociedade venezuelana. Ao futuro a ser construído no país, el comandante atribui a incógnita denominação de “socialismo do século XXI”. Utilizado por muitos analistas, o conceito de populismo demonstra aqui a sua total inutilidade, desvelando seu rotundo fracasso.
O que ocorre, de fato, é que Chávez, no curso da sua “revolução política”, busca legitimar e aprofundar a sua concepção de “democracia revolucionária”. E nesta, por sua lógica e dinâmica interna, estará facultado o predomínio da revolução sobre a democracia, uma vez que o “processo” busca instalar as instituições que supostamente darão suporte à “nova estrutura”. Da mesma forma que em outras revoluções históricas, tal movimento estará previamente justificado como parte do que se deve atribuir às “necessidades históricas”.
Ao buscar intencionalmente uma resignificação para o nexo revolução–democracia, Chávez poderá estar criando ou mesmo antecipando as condições de um novo divórcio entre essas duas dimensões.
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Alberto Aggio é professor livre-docente de História da América da Unesp, campus de Franca.
Fonte: Gramsci e o Brasil.
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Lula rebate críticas ao desmatamento da Amazônia
Fonte: AE
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