DE VOLTA PRO FUTURO
Quem não tem saudade de alguns momentos que marcaram a vida de forma inesquecível?... A infância, a primeira namorada, os embalos da juventude... Afinal, um ser humano sem nostalgia não passa de um cadáver ambulante... Nos últimos dias, tenho alimentado minhas lembranças nostálgicas presenciando eventos maravilhosos e edificantes:
Primeiramente, conforme já relatei nesta coluna, fui espectador do recital de poesias na escola de minha infância: Dom Orlando Dotti (antiga EB Salgado Filho), fato que me fez perceber que não fui só eu quem cresci, a escola também.
Mais recentemente, atendendo ao convite da professora Regiane Terezinha Faedo, visitei a escola de minha juventude: EEB Paulo Schieffler, onde fiz, com muito orgulho, o curso de magistério que foi a mola propulsora da minha carreira de educador: Em dois encontros, realizamos um “bate-papo”, com alunos de ensino médio sobre a importância da leitura e produção textual na vida estudantil, com ênfase no conto e na crônica...
Na terça-feira à noite, interagimos com alunos do terceirão e do primeiro ano de magistério, fato que me deixou muito feliz, ao ver que ainda existe um número muito grande de pessoas que escolhem a educação como profissão, no dia seguinte, recebi a notícia de que os alunos estavam despertando o gosto pelas crônicas, inclusive produzindo textos voluntariamente.
Na sexta-feira, foi a vez do matutino: três turmas de segundo ano, que sentiram-se bem à vontade para debater sobre meus textos e obras de escritores famosos. Creio que também despertaram, na sua maioria, o gosto pela leitura e produção de texto, além de deixarem explícitas suas dúvidas e angústias na hora de escrever, inclusive me procurando depois da palestra para conversar e saciar algumas curiosidades.
Alimentei novamente minha esperança da escola ideal, que deu mais um passo graças a iniciativa da professora Regiane e da colaboração do corpo administrativo da “escola de minha juventude”, que acolheram a mim e alguns alunos alunos da escola Wanda Krieger Gomes de braços abertos, não poupando esforços para nos oferecer a estrutura física e humana necessária para a realização deste evento.
Me senti numa fascinante viagem no tempo, pois nestes dois encontros, estive presente na escola que me acolheu no passado como aluno, me acolhe no presente como professor e escritor, e prepara, desta forma, novas lideranças e formadores de opinião que num futuro muito próximo estarão interagindo com uma sociedade que os terá como protagonistas...
Quero agradecer, de coração a todo o corpo docente, que acreditou em mim enquanto estudante há mais de dez anos atrás e hoje, juntamente com o corpo discente, continua acreditando no potencial deste seu modesto filho que tenta dar seu grão de areia na construção de uma educação que prepare o jovem para a cidadania.
Valeu Paulo Schieffler!... Tenho certeza que muitos filhos seus, em breve voltarão para repartir esperanças e temores com os novos filhos, trazendo o conhecimento “de volta pro futuro”.
Márcio Roberto Goes
Nostálgico, mas feliz
Quem não tem saudade de alguns momentos que marcaram a vida de forma inesquecível?... A infância, a primeira namorada, os embalos da juventude... Afinal, um ser humano sem nostalgia não passa de um cadáver ambulante... Nos últimos dias, tenho alimentado minhas lembranças nostálgicas presenciando eventos maravilhosos e edificantes:
Primeiramente, conforme já relatei nesta coluna, fui espectador do recital de poesias na escola de minha infância: Dom Orlando Dotti (antiga EB Salgado Filho), fato que me fez perceber que não fui só eu quem cresci, a escola também.
Mais recentemente, atendendo ao convite da professora Regiane Terezinha Faedo, visitei a escola de minha juventude: EEB Paulo Schieffler, onde fiz, com muito orgulho, o curso de magistério que foi a mola propulsora da minha carreira de educador: Em dois encontros, realizamos um “bate-papo”, com alunos de ensino médio sobre a importância da leitura e produção textual na vida estudantil, com ênfase no conto e na crônica...
Na terça-feira à noite, interagimos com alunos do terceirão e do primeiro ano de magistério, fato que me deixou muito feliz, ao ver que ainda existe um número muito grande de pessoas que escolhem a educação como profissão, no dia seguinte, recebi a notícia de que os alunos estavam despertando o gosto pelas crônicas, inclusive produzindo textos voluntariamente.
Na sexta-feira, foi a vez do matutino: três turmas de segundo ano, que sentiram-se bem à vontade para debater sobre meus textos e obras de escritores famosos. Creio que também despertaram, na sua maioria, o gosto pela leitura e produção de texto, além de deixarem explícitas suas dúvidas e angústias na hora de escrever, inclusive me procurando depois da palestra para conversar e saciar algumas curiosidades.
Alimentei novamente minha esperança da escola ideal, que deu mais um passo graças a iniciativa da professora Regiane e da colaboração do corpo administrativo da “escola de minha juventude”, que acolheram a mim e alguns alunos alunos da escola Wanda Krieger Gomes de braços abertos, não poupando esforços para nos oferecer a estrutura física e humana necessária para a realização deste evento.
Me senti numa fascinante viagem no tempo, pois nestes dois encontros, estive presente na escola que me acolheu no passado como aluno, me acolhe no presente como professor e escritor, e prepara, desta forma, novas lideranças e formadores de opinião que num futuro muito próximo estarão interagindo com uma sociedade que os terá como protagonistas...
Quero agradecer, de coração a todo o corpo docente, que acreditou em mim enquanto estudante há mais de dez anos atrás e hoje, juntamente com o corpo discente, continua acreditando no potencial deste seu modesto filho que tenta dar seu grão de areia na construção de uma educação que prepare o jovem para a cidadania.
Valeu Paulo Schieffler!... Tenho certeza que muitos filhos seus, em breve voltarão para repartir esperanças e temores com os novos filhos, trazendo o conhecimento “de volta pro futuro”.
Márcio Roberto Goes
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