sexta-feira, 14 de setembro de 2007

Coluna do Rafael Seidel

11/09/2007 01:15 - rafacdr@hotmail.com

A saga das CPIs
As ameaças se confirmaram. Mais uma Comissão Parlamentar de Inquérito está aberta em menos de três anos da atual administração. Desta vez, o objetivo é investigar o recolhimento de uma contribuição realizada pelos funcionários e destinada para a Associação de Servidores. O problema, segundo os vereadores da oposição, não está no recolhimento e sim, na destinação desta verba, que por um lado é legal, mas por outro parece, e é o que a CPI quer descobrir, ilegal. No entanto, o fato é que os vereadores da situação se ausentaram da responsabilidade de investigar a Administração por eles defendida na Câmara. Afirmaram, corretamente, que a prática já era realizada na época do ex-prefeito Onélio Menta e que deveria se investigar desde lá. Isso, óbvio, seria impossível. Mas mesmo assim, o problema está em hoje, uma cobrança seguir para a ASPPC, que é a Associação dos Servidores, e uma verba, denominada CESC, que ninguém sabe para onde vai. Mais uma vez, o cerco está montado e a Administração, até então, está totalmente sem representação na CPI. A única chance é que os Democratas indiquem alguém até a sessão desta terça, pois o PP já afirmou que não volta atrás da sua decisão.
Membros
Com a desistência dos partidos da situação, ficaram como membros da comissão o vereador do PMDB, Beto Comazzetto, o petista Marcos Creminácio e Jorge Savi, do PPS. Segundo informações extra-oficiais, Comazzetto deverá ser o presidente e Creminácio, o relator.
Muro?
Vereador Jorge Savi, desta vez, preferiu nem protocolar junto com a oposição, o requerimento para a abertura da CPI. Além disso, quando seu nome sobrou, devido a ser a menor bancada na Câmara, não teve saída e teve que participar da Comissão, mas, segundo ele mesmo, contra a sua vontade. Ele afirmou que preferiria ficar de fora e que somente vai fazer parte se ninguém mais quiser. O papo agora é que o muro pode estar ficando cada vez mais largo para o vereador.
Filas
E as filas dos bancos? O Procon, pelo que se sabe, deveria fiscalizar. Mas nesta segunda, quem passou pela avenida, pôde ver que a situação estava caótica. Inclusive, a imprensa de Caçador foi proibida de fazer fotos dentro da agência do Banco do Brasil, sob a ameaça de se chamar a polícia caso isso fosse descumprido. Onde estamos?
Fúria Cabocla
Que rolo. Nem a SDR sabia do lançamento oficial do espetáculo Fúria Cabocla, muito menos os integrantes do grupo teatral Temporá. A confusão ainda é maior quando, pelos bastidores, se comenta que o secretário Valdir Cobalchini pretendia levar o teatro para a cidade de Joaçaba, para não dar créditos para a Prefeitura e para o Instituto Selvino Caramori, foi um dos realizadores da primeira edição. Ainda por cima, os custos finais deverão girar em torno de R$ 1 milhão. Só que esta preocupação não é necessária: o dinheiro virá da captação de recursos de impostos. Agora, a bem da verdade, o povo não quer saber como as coisas vão ser feitas e nem quem é o responsável, mas quer ver feitas neste ano e não como foram no ano passado, quando o espetáculo não foi realizado.
Espertalhão
A Prefeitura doou, há alguns meses, 16 casas para famílias carentes de Caçador. As residências ficam na Vila Santa Terezinha. Um dos moradores, muito espertalhão, vendeu a sua casa e voltou a morar no seu antigo lar: um barraco. Só que a diferença agora é que ele mora no barraco, mas com o bolso cheio de grana. Claro, isso é totalmente irregular.
Tucanada em polvorosa
Acredite se puder, mas o vereador Deoclides Sabedot, do PMDB, um dos maiores opositores do prefeito Saulo Sperotto, foi convidado pelos tucanos para fazer parte da sigla. Isso mesmo, e segundo as fontes dessa coluna, a insistência ainda persiste.
Candidato
Fontes internas do PMDB garantem que o candidato a prefeito da sigla não será o secretário Valdir Cobalchini, mas sim, o vereador Beto Comazzetto. Somente o vice ainda não se arriscam a apostar, mas que a majoritária está definida, isso está.

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