Ser feliz
Sempre foi difícil, agora está mais difícil ainda, achar o caminho para a felicidade. Claro que, instintivamente, todos sabemos qual é o caminho, mas estamos mandando ao diabo o instinto. Não o queremos ouvir. Melhor é tapar os ouvidos e seguir o rebanho. Rebanho, sim, pessoas que se multiplicam no mesmo e errado comportamento não passam de rebanho. Muito espertos foram os antigos pensadores religiosos, muitos espertos. Chamaram as multidões de rebanho, muitos espertos.O que quero dizer, leitora, é que hoje não se pode, está proibido, ser feliz sem dinheiro. E antes que alguém me diga que é impossível ser feliz debaixo da ponte, comendo restos jogados pela misericórdia de poucos, digo que não falo dos mendigos da vida, falo dos mendigos bem-vestidos. Nós, mais das vezes. Claro que a porta ficou aberta para a leitora escapar, afinal, os errados são sempre os outros, não é? Antes de dizer a que venho, é possível, sim, que um mendigo seja mais feliz que nós ou que muitos de nós. Nós somos insaciáveis, queremos mais e sempre mais, e nunca queremos do que nos faz bem: o essencial. Queremos do que nos faz mal: as farturas. Um sujeito, por exemplo, ganha 50 mil reais na loteria, um dinheiro que, convenhamos, caiu do céu, mas o "felizardo" fica infeliz. Ele queria ter ganho 100 mil e fica se dando aos diabos por não ter ganhado o dobro do que ganhou. É ou não é um estúpido? A maioria é assim, estúpida.Digo a que venho. Duas notícias. A primeira faz-me saber que um mexicano, Carlos Slim, homem de telecomunicações, desbancou Bill Gates como o sujeito mais rico do mundo. Que pena que tenho dele. Dizem que ele acumula U$ 68 bilhões. Não sei o que isso significa, sei apenas que quem tem "apenas" 1 bilhão de dólares pode gastar 1000 dólares por dia durante 3000 mil anos. Já nem sei mais o que pode então esse mexicano gastar. E será que o dinheiro tem gosto quando se tem tanto?Deve ser um sujeito muito infeliz, perdeu os desejos na vida, não mais os pode ter, ele terá a todos na mão no momento em que desejar. E isso mata o desejar. Se a medida da felicidade é o dinheiro, ele é bem-aventurado. Será mesmo?Junto a essa notícia, outra. Está no Brasil o escritor americano Jim Dodge. Ele diz que nos Estados Unidos o sujeito só pode ser feliz de dois modos: ou tendo muito dinheiro ou desejando ter apenas o essencial. Ele diz que optou pela segunda hipótese. Sábio.Nossos desejos, quando não assentados sobre o que é essencial, nos empurram para o abismo do descontentamento. Pode-se ser feliz, sim, com o que temos agora...
Licenças
Manchete do DC: - "A farra das licenças médicas no Estado". Tenho o direito de perguntar: os diagnósticos são bem-feitos? Rigorosos? E os doentes são mesmo doentes? Sempre. ..?
Safados
Borracharias por todo o Brasil alugam pneus novos para pobretões irresponsáveis levar o carro para ser aprovado nas vistorias. Não tens dinheiro, cara? Anda a pé. Te enxerga.
Tatuagem
Mulheres, sempre elas, continuam mandando tatuar o nome de bobões - namorados - pelo corpo. Depois, abandonadas, dão-se para os diabos para apagar o erro. E os bobões nem aí.
Elas
Triste manchete: - "Maioria das mulheres quer nome do noivo". Significa levar a marca de "propriedade"... Você já viu o contrário, um homem com o sobrenome dela? Algumas gostam de algemas.
Falta dizer
Muita gente anda circulando em busca de emprego. É bom que a turma não esqueça que deve conjugar duas virtudes para chegar ao ponto: vontade e qualificação. Sem essas duas "fadas", vai ser difícil. Mas tem uma coisa: as duas dependem só da pessoa.Não adianta culpar terceiros.
Sempre foi difícil, agora está mais difícil ainda, achar o caminho para a felicidade. Claro que, instintivamente, todos sabemos qual é o caminho, mas estamos mandando ao diabo o instinto. Não o queremos ouvir. Melhor é tapar os ouvidos e seguir o rebanho. Rebanho, sim, pessoas que se multiplicam no mesmo e errado comportamento não passam de rebanho. Muito espertos foram os antigos pensadores religiosos, muitos espertos. Chamaram as multidões de rebanho, muitos espertos.O que quero dizer, leitora, é que hoje não se pode, está proibido, ser feliz sem dinheiro. E antes que alguém me diga que é impossível ser feliz debaixo da ponte, comendo restos jogados pela misericórdia de poucos, digo que não falo dos mendigos da vida, falo dos mendigos bem-vestidos. Nós, mais das vezes. Claro que a porta ficou aberta para a leitora escapar, afinal, os errados são sempre os outros, não é? Antes de dizer a que venho, é possível, sim, que um mendigo seja mais feliz que nós ou que muitos de nós. Nós somos insaciáveis, queremos mais e sempre mais, e nunca queremos do que nos faz bem: o essencial. Queremos do que nos faz mal: as farturas. Um sujeito, por exemplo, ganha 50 mil reais na loteria, um dinheiro que, convenhamos, caiu do céu, mas o "felizardo" fica infeliz. Ele queria ter ganho 100 mil e fica se dando aos diabos por não ter ganhado o dobro do que ganhou. É ou não é um estúpido? A maioria é assim, estúpida.Digo a que venho. Duas notícias. A primeira faz-me saber que um mexicano, Carlos Slim, homem de telecomunicações, desbancou Bill Gates como o sujeito mais rico do mundo. Que pena que tenho dele. Dizem que ele acumula U$ 68 bilhões. Não sei o que isso significa, sei apenas que quem tem "apenas" 1 bilhão de dólares pode gastar 1000 dólares por dia durante 3000 mil anos. Já nem sei mais o que pode então esse mexicano gastar. E será que o dinheiro tem gosto quando se tem tanto?Deve ser um sujeito muito infeliz, perdeu os desejos na vida, não mais os pode ter, ele terá a todos na mão no momento em que desejar. E isso mata o desejar. Se a medida da felicidade é o dinheiro, ele é bem-aventurado. Será mesmo?Junto a essa notícia, outra. Está no Brasil o escritor americano Jim Dodge. Ele diz que nos Estados Unidos o sujeito só pode ser feliz de dois modos: ou tendo muito dinheiro ou desejando ter apenas o essencial. Ele diz que optou pela segunda hipótese. Sábio.Nossos desejos, quando não assentados sobre o que é essencial, nos empurram para o abismo do descontentamento. Pode-se ser feliz, sim, com o que temos agora...
Licenças
Manchete do DC: - "A farra das licenças médicas no Estado". Tenho o direito de perguntar: os diagnósticos são bem-feitos? Rigorosos? E os doentes são mesmo doentes? Sempre. ..?
Safados
Borracharias por todo o Brasil alugam pneus novos para pobretões irresponsáveis levar o carro para ser aprovado nas vistorias. Não tens dinheiro, cara? Anda a pé. Te enxerga.
Tatuagem
Mulheres, sempre elas, continuam mandando tatuar o nome de bobões - namorados - pelo corpo. Depois, abandonadas, dão-se para os diabos para apagar o erro. E os bobões nem aí.
Elas
Triste manchete: - "Maioria das mulheres quer nome do noivo". Significa levar a marca de "propriedade"... Você já viu o contrário, um homem com o sobrenome dela? Algumas gostam de algemas.
Falta dizer
Muita gente anda circulando em busca de emprego. É bom que a turma não esqueça que deve conjugar duas virtudes para chegar ao ponto: vontade e qualificação. Sem essas duas "fadas", vai ser difícil. Mas tem uma coisa: as duas dependem só da pessoa.Não adianta culpar terceiros.
Nenhum comentário:
Postar um comentário