“Existem nas recordações de todo homem coisas que ele só revela aos amigos. Há outras que não revela mesmo aos amigos, mas apenas a si próprio, e assim mesmo em segredo. Mas também há, finalmente, coisas que o homem tem medo de desvendar até a si próprio...” (Dostoiévski).
Por que escrever? Para registrar experiências cotidianas? Para revigorar um dos passatempos mais antigos da humanidade: o falar de si mesmo e dos outros? Seria a necessidade do ego, também tão antiga quanto o mito de narciso? Por que, enfim, se expor? O costume humano a lutar contra o esquecimento é uma tradição que remonta à oralidade. A tecnologia contribui para isto.
Escrever é conversar consigo mesmo e com os outros; é organizar idéias e abrir a mente ao diálogo como o "feito", o "falado" e aquilo que os olhos e os ouvidos nos transmitem. Devemos estar abertos a aprender com a própria experiência e, escrever sobre o que lemos, ouvimos e vivemos, é também uma forma de aprofundar este aprendizado. Esta disposição ao diálogo, a aprender com o mundo e os que vivem no mundo, é fundamental a quem se propõe a ensinar. O educador precisa ser educado e este processo é permanente.
Escrever é lutar contra a natureza, isto é, contra a potencial perda de memória que avança com o passar dos anos. Escrever é, simplesmente, uma necessidade - em especial quanto a mente parece enredada num turbilhão de idéias.
Eis o que espero ao utilizar este recurso. Que este espaço seja mais uma possibilidade para aprender-ensinar, dialogar, compartilhar idéias; que seja um espaço de reflexão, crítica e autocrítica permanente da prática docente.
Estou aberto às críticas, sugestões e contribuições,
Antônio Ozaí da Silva
Ps.: Sobre os motivos que nos impulsionam a escrever, sugiro a reflexão: Política e Literatura - George Orwell: Por que escrevo?, publicado na Revista Espaço Acadêmico, nº 63, agosto de 2006.
Por que escrever? Para registrar experiências cotidianas? Para revigorar um dos passatempos mais antigos da humanidade: o falar de si mesmo e dos outros? Seria a necessidade do ego, também tão antiga quanto o mito de narciso? Por que, enfim, se expor? O costume humano a lutar contra o esquecimento é uma tradição que remonta à oralidade. A tecnologia contribui para isto.
Escrever é conversar consigo mesmo e com os outros; é organizar idéias e abrir a mente ao diálogo como o "feito", o "falado" e aquilo que os olhos e os ouvidos nos transmitem. Devemos estar abertos a aprender com a própria experiência e, escrever sobre o que lemos, ouvimos e vivemos, é também uma forma de aprofundar este aprendizado. Esta disposição ao diálogo, a aprender com o mundo e os que vivem no mundo, é fundamental a quem se propõe a ensinar. O educador precisa ser educado e este processo é permanente.
Escrever é lutar contra a natureza, isto é, contra a potencial perda de memória que avança com o passar dos anos. Escrever é, simplesmente, uma necessidade - em especial quanto a mente parece enredada num turbilhão de idéias.
Eis o que espero ao utilizar este recurso. Que este espaço seja mais uma possibilidade para aprender-ensinar, dialogar, compartilhar idéias; que seja um espaço de reflexão, crítica e autocrítica permanente da prática docente.
Estou aberto às críticas, sugestões e contribuições,
Antônio Ozaí da Silva
Ps.: Sobre os motivos que nos impulsionam a escrever, sugiro a reflexão: Política e Literatura - George Orwell: Por que escrevo?, publicado na Revista Espaço Acadêmico, nº 63, agosto de 2006.
Um comentário:
Gostei da forma sintética de como foi abordado o assunto....parabens.
visite meu blog:
http://cavernademorcego.blogspot.com/
NORBERTO SILVEIRA
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