sábado, 30 de junho de 2007
Olga Benário
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As melhores postagens
- ORIGINALMENTE PUBLICADO EM SETE DE MAIO DE 2007
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Coluna do Rafael Seidel
Mais uma mudança. Não, não são os médicos. O que muda agora é, mais uma vez, o responsável pela Pasta. Assume, nesta segunda-feira, às 8h, o pouco conhecido pastor Vilso Soares, do PTB. O que mais intriga é o fato de que Soares não tem nenhuma ligação com a Saúde de Caçador. Essa situação deixa à mostra um fato bem claro: de que essa área continua sendo tratada com desdém pela Administração Municipal. Essa mudança também faz lembrar mais uma questão: quando assumiu a Prefeitura, Saulo Sperotto designou uma pessoa para o Bem-estar Social que nada tinha a ver com o cargo que iria exercer. O resultado todos conhecem: uma catástrofe. Posso até estar errado, mas ao que parece, essa euforia em colocar alguém no cargo de secretário da Saúde pode também dar errado. Digo euforia por que muitas pessoas foram sondadas e não aceitaram o cargo, que não parece ser nada cobiçado. Quem perde, claro, é a população de Caçador.
Jogada
Com esta ação, a já anunciada candidatura do padre Flávio Tartarotti fica praticamente anulada, já que ele também pertence ao PTB. Isso na verdade, faz parte de um jogo político para deixar um candidato a menos no caminho de uma possível tentativa de reeleição do prefeito Saulo Sperotto.
Caçador sem plantão de farmácias
E para piorar um pouco mais a situação, os caçadorenses correm o risco de agora, ter farmácias de plantão até às 22h apenas. Isso tudo por causa de um novo estabelecimento que está querendo ficar todos os dias atendendo até a meia-noite. Nesta quinta-feira, 8 farmácias pediram para sair do esquema de plantões e nesta sexta-feira, mais 15 desistiram, deixando Caçador sem farmácias atendendo durante a madrugada. A situação chegou a este ponto devido ao fato de que, segundo os farmacêuticos que mantinham plantões, é totalmente inviável ter dois estabelecimentos de plantão, mesmo que um seja até a meia-noite, já que os custos são muito elevados. Os plantões seguem apenas até este sábado. A decisão agora está na mão do Ministério Público, que poderá até mesmo designar que uma farmácia fique a semana toda de plantão. Muita coisa ainda vai rolar.
Mais Saúde
Indagação feita na Câmara de Vereadores: onde estão as policlínicas em alguns bairros de Caçador, prometidas pelo prefeito Saulo Sperotto em sua campanha? Resposta da base do Governo: o mandato ainda não acabou.
Opinião de alguns corneteiros e informantes da coluna: Que o mandato ainda não acabou, isso é verdade. Mas já se foram quase três anos e nenhuma policlínica foi criada e na situação que está a Saúde de Caçador, estas policlínicas quem sabe saiam, mas daqui uns 5 mandatos.
Feinacc
Achei muito interessante uma colocação feita pelo prefeito Saulo Sperotto às entidades de Caçador com relação à Feinacc. Ele pediu para que todos colaborassem para que esta festa fosse realizada da melhor maneira possível. Se não estou enganado, há poucas semanas, o próprio prefeito era totalmente contra a realização da Festa, alegando que estava muito em cima da hora, querendo deixar o evento para o próximo ano, que por sinal, é eleitoral. O discurso muda rápido mesmo.
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Eleições do Sinte
Resultado das Eleições do SINTE/SC - Coordenação Estadual
2007-06-29T21:50:06-03:00
Resultado da votação para a Coordenação Estadual SINTE/SC para a Gestão 2007-2010.
Total Chapa 1 - 4.247 (37,23 % dos votos válidos)
Total Chapa 2 - 3.905 (34,23 % dos votos válidos)
Total Chapa 3 - 3.255 (28,54 % dos votos válidos)
Pelos critérios estatutários de proporcionalidade, caberá a Chapa 1 (Ação e Luta) a escolha de 4 cargos, entre eles a Coordenação Geral pelo fato de ter sido a chapa mais votada. A Chapa 2 (Resistência e Conquista) terá direito a escolher 4 cargos e à Chapa 3 (SINTE Oposição) caberá a escolha de 3 cargos.
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Artigo
Os erros táticos de Renan
O caso Renan tem sido, por parte de seu protagonista, uma sucessão de equívocos táticos e políticos. Abstraindo-se qualquer juízo de valor e avaliando-se os acontecimentos do ponto de vista puramente operacional, não há como deixar de considerar o amadorismo que tem pautado sua linha de atuação.
Senão, vejamos. A crise começou com denúncias da revista Veja, de que o presidente do Senado tinha contas pessoais – mais especificamente uma pensão alimentícia – pagas por uma empreiteira. Era lá, afinal, na sede da empreiteira, que a beneficiária ia receber o recurso, das mãos de um lobista, amigo pessoal do senador. A revista fez, mas não comprovou a acusação.
Renan poderia simplesmente tê-la negado (como o fez) e exigido, em vez de tentar fornecer provas. O princípio legal da presunção da inocência, que atribui ao acusador o ônus da prova, dava-lhe essa alternativa. Seria, no mínimo, sua palavra contra a dos acusadores, com ônus judiciais para estes.
Não há, em princípio, delito em ter um lobista como amigo, nem em tê-lo como intermediário de uma relação extraconjugal que descambou para o litígio. Tudo o que transcendia essa circunstância – a amizade e intermediação do amigo lobista – carecia, naquele momento, de comprovação. E o ônus da prova era do acusador – no caso a revista Veja.
Renan, porém, possivelmente inspirado pelo clássico axioma da mulher de César, de que não basta ser, mas é preciso também parecer honesto, decidiu proclamar-se inocente. Muniu-se de farta documentação, como quem não quer deixar que paire a mais remota dúvida sobre si. E haja recibo e documento, pontuando discurso veemente da cadeira de presidente do Senado.
Começam aí os seus erros: pelo local do discurso. Política, como se sabe, move-se em torno de símbolos. Tradicionalmente, o presidente do Senado, quando discursa, o faz, como seus pares, da tribuna – sobretudo quando o que está em pauta é uma questão pessoal, e não institucional. Assim o fez o senador Antonio Carlos Magalhães, que presidia a Casa quando pilhado na quebra do sigilo do painel de votação, ainda no governo FHC.
Assim o deveria ter feito Renan. Mas não fez.
E não foi só. Descuidou-se da qualidade das provas. Não basta exibir documentos em abundância. É preciso que possuam um mínimo de consistência. Bastou uma reportagem no Jornal Nacional para, aí sim, colocá-lo na defensiva. A partir dali, passou à condição de réu, de ter que provar sua inocência.
Os papéis e os personagens exibidos pela reportagem, que foi aos rincões de Alagoas, desmontaram – ou pelo menos abalaram enormemente – a sua linha de defesa. Desnecessário entrar aqui nos detalhes e perfis dos entrevistados. Foram de tal modo eloqüentes que geraram uma reviravolta no caso.
Renan estava quase absolvido pelo Conselho de Ética e, a partir daquela reportagem, viu-se em situação inversa (e adversa) – e dela ainda não se livrou, nem há sinais de que venha a se livrar.
Os vaivéns na escalação do Conselho de Ética, em busca de aliados para os postos estratégicos, constituem outro fator de desgaste, outro erro tático, de cujos efeitos predatórios todo o Senado compartilha. Nem mesmo o caso Joaquim Roriz, cujo desfecho ninguém mais discute (ou será cassado ou renunciará para evitá-lo) irá atenuar seu calvário.
Não há mais condições políticas de continuar no cargo. Se tivesse percebido isso há mais tempo, poderia ficar por aí o seu prejuízo. Mas a demora sugere mais e maiores complicações.
O senador conta agora com o recesso parlamentar de julho para diluir a crise. Um mês sem sessões. A imprensa, porém, não tem recesso. Nem a opinião pública. O contato dos parlamentares com as bases, nos estados, servirá apenas para mostrar com mais detalhes a profundidade do abismo que se cava entre a instituição e sua fonte de poder e legitimidade.
Ruy Fabiano é jornalista.
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sexta-feira, 29 de junho de 2007
Artigo
Bezerra Couto*
O Senado... muuu... está com aftosa. O surto foi provocado pela falta de correspondência entre o (elevado) volume de transações pecuárias e negócios mal explicados dos seus parlamentares e o (baixíssimo) nível de percepção que eles demonstram quanto aos sentimentos dos eleitores.
Obcecado em preservar o cargo, Renan Calheiros (PMDB-AL) fez mais do que oferecer uma defesa contraditória, cabalmente desmentida pelos fatos. Com suas notas fiscais frias, explicações insustentáveis e a cegueira com que se agarra à cadeira de presidente, não apenas lambuzou sua biografia, mas levou para a sarjeta todo o Senado.
Tem suas impressões digitais, por exemplo, esse ridículo Conselho de Ética no qual presidentes e relatores são anunciados num dia para no outro saírem de cena, sob alegações inacreditáveis. Um Conselho, pasmem, presidido pelo Sr. Leomar Quintanilha (PMDB-TO)! E dominado pelo PMDB de Wellington Salgado (MG) e Valdir Raupp!
Renan acha que é senador e presidente do Senado. Não é mais nem uma coisa nem outra. É apenas o burlesco personagem de uma farsa boboca que só faz rir aquela parte do público que é mais boboca ainda do que os tristes artistas que se revezam no picadeiro.
A vantagem é que suas renanzices são pedagógicas. De cara, tiraram a roupa da bancada partidária que o abriga. Como mostrou o Congresso em Foco, o grupo de senadores do PMDB é simplesmente um espanto (confira). Há honrosas exceções, como Pedro Simon (RS) e Jarbas Vasconcelos (RS), mas, sem dúvida, impressiona a folha corrida dos senadores peemedebistas.
Em meio ao estouro da boiada, tem servido de consolo a atuação demonstrada no episódio por outros parlamentares, como José Nery (Psol-PA), Jefferson Péres (PDT-AM), Demóstenes Torres (DEM-GO), Eduardo Suplicy (PT-SP) e Renato Casagrande (PSB-ES).
Graças ao Renan, também, sabemos o vexatório papel que a líder do PT, Ideli Salvati (SC), é capaz de cumprir quando se vê às voltas com aquilo que ela deve imaginar ser uma missão partidária em prol da governabilidade. Suplente no Conselho de Ética e peça-chave da amalucada operação de salvamento do presidente do Senado, ela já anunciou seu voto favorável ao relatório de Epitácio Cafeteira (PTB-MA). Aquele que inocentou Calheiros com a velocidade de um cometa e, um pouco mais rápido, deixou o palco ostentando uma licença médica.
E o corregedor (?????!!!!!!) Romeu Tuma (DEM-SP), que proclamou aos quatro cantos a inocência de Renan sem sequer ter iniciado uma investigação sobre o assunto! E que agora, com a mesma pressa, joga Joaquim Roriz (PMDB-DF) às feras!
Roriz, você sabe, foi flagrado conversando sobre a melhor maneira de receber uma partilha de R$ 2 milhões. Nada contra apurar os atos do histriônico, suspeitíssimo e ultrapassado ex-governador do Distrito Federal. O que soa como afronta é o tratamento distinto que o corregedor (?????!!!!!!) Tuma dispensa aos dois senadores.
O senador das Alagoas conseguiu mais: levou a crise para dentro do Palácio do Planalto, a ponto de Lula sair a campo em sua defesa. Bola fora total! Devia deixar Renan cair de podre, até para não deixar no ar a sensação de que o governo tem medo dele. Porque, conforme é voz corrente aqui em Brasília, o presidente do Senado está ameaçando levar com ele muita gente – ou seriam bois? – se cair. Nessa briga, Lula só poderia entrar se fosse pra despachar o serviço de inspeção animal, que certamente teria muito a fazer no Senado. De resto, considerando que o Senado (nele incluída a vasta população bovina dos seus integrantes) está quase todo contaminado, cassar agora apenas Renan – ou Renan e Roriz – é muito pouco. Para assegurar condições mínimas de saneamento, a limpeza deveria atingir pelo menos mais quatro: Tuma e Cafeteira, pelos motivos antes citados; Wellington Salgado, pelo comportamento absurdo que demonstrou em sua breve passagem pela relatoria; e Quintanilha, por afrontar toda a sociedade brasileira ao convidar e desconvidar Casagrande para o mesmo cargo. Quem dirá que todos eles não feriram o decoro parlamentar com seus atos e declarações funestos?
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Conselho de Roberto Jefferson
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quinta-feira, 28 de junho de 2007
Por que um blog?
Por que escrever? Para registrar experiências cotidianas? Para revigorar um dos passatempos mais antigos da humanidade: o falar de si mesmo e dos outros? Seria a necessidade do ego, também tão antiga quanto o mito de narciso? Por que, enfim, se expor? O costume humano a lutar contra o esquecimento é uma tradição que remonta à oralidade. A tecnologia contribui para isto.
Escrever é conversar consigo mesmo e com os outros; é organizar idéias e abrir a mente ao diálogo como o "feito", o "falado" e aquilo que os olhos e os ouvidos nos transmitem. Devemos estar abertos a aprender com a própria experiência e, escrever sobre o que lemos, ouvimos e vivemos, é também uma forma de aprofundar este aprendizado. Esta disposição ao diálogo, a aprender com o mundo e os que vivem no mundo, é fundamental a quem se propõe a ensinar. O educador precisa ser educado e este processo é permanente.
Escrever é lutar contra a natureza, isto é, contra a potencial perda de memória que avança com o passar dos anos. Escrever é, simplesmente, uma necessidade - em especial quanto a mente parece enredada num turbilhão de idéias.
Eis o que espero ao utilizar este recurso. Que este espaço seja mais uma possibilidade para aprender-ensinar, dialogar, compartilhar idéias; que seja um espaço de reflexão, crítica e autocrítica permanente da prática docente.
Estou aberto às críticas, sugestões e contribuições,
Antônio Ozaí da Silva
Ps.: Sobre os motivos que nos impulsionam a escrever, sugiro a reflexão: Política e Literatura - George Orwell: Por que escrevo?, publicado na Revista Espaço Acadêmico, nº 63, agosto de 2006.
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quarta-feira, 27 de junho de 2007
Relaxem
O socialismo do comandante Chavez parece inofensivo.
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As TVs e a Internet
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terça-feira, 26 de junho de 2007
O partido da pecuária
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O legado
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O presidente filósofo
Fernando Henrique era considerado o presidente filósofo, seu preparo era saudado por muitos. No entanto os tucanos acreditam que falta divulgar o realizado pelo "filósofo presidente".
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segunda-feira, 25 de junho de 2007
Mudanças nas regras de aposentadoria
Infelizmente cada ano surge novas propostas de reforma da previdência, e ao final dos discursos, são aprovadas mudanças, normalmente, em detrimento dos interesses dos aposentados de hoje, e dos futuros.
Tristemente a sociedade assiste a esses discursos, e calada permanece.
Resta perguntar se recuperaram o dinheiro roubado por tantos fraudadores da previdência?
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Desrespeito
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domingo, 24 de junho de 2007
Maldito domingo
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A posição do Brasil
Se os EUA invadirem a Venezuela o que fará o Brasil?
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A bômba atômica de Chavez
A história recomendaria um pouco mais de humildade ao presidente venezuelano.
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A necessária inspiração
O que fazer quando queremos escrever e não vem a inspiração? Escrever sem ela.
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Planejamento de Longo Prazo
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sábado, 23 de junho de 2007
Eu Tenho Um Sonho
Martin Luther King, Jr.
28 de agosto de 1963 Washington, D.C.
Quando os arquitetos de nossa república escreveram as magníficas palavras da Constituição e da Declaração de Indepêndencia, estavam assinando uma nota promissória de que todo norte americano seria herdeiro. Esta nota foi a promessa de que todos os homens, sim, homens negros assim como homens brancos, teriam garantidos os inalienáveis direitos à vida, liberdade e busca de felicidade.
Mas existe algo que preciso dizer à minha gente, que se encontra no cálido limiar que leva ao templo da Justiça. No processo de consecução de nosso legítimo lugar, precisamos não ser culpados de atos errados. Não procuremos satisfazer a nossa sede de liberdade bebendo na taça da amargura e do ódio. Precisamos conduzir nossa luta, para sempre, no alto plano da dignidade e da disciplina. Precisamos não permitir que nosso protesto criativo gere violência físicas. Muitas vezes, precisamos elevar-nos às majestosas alturas do encontro da força física com a força da alma; e a maravilhosa e nova combatividade que engolfou a comunidade negra não deve levar-nos à desconfiança de todas as pessoas brancas. Isto porque muitos de nosssos irmãos brancos, como está evidenciado em sua presença hoje aqui, vieram a compreender que seu destino está ligado a nosso destino. E vieram a compreender que sua liberdade está inextricavelmente unida a nossa liberdade. Não podemos caminhar sozinhos. E quando caminhamos, precisamos assumir o compromisso de que sempre iremos adiante. Não podemos voltar.
Digo-lhes hoje, meus amigos, embora nos defrontemos com as dificuldades de hoje e de amnhã, que eu ainda tenho um sonho. E um sonho profundamente enraizado no sonho norte americano.
Eu tenho um sonho de que um dia, esta nação se erguerá e viverá o verdadeiro significado de seus princípios: "Achamos que estas verdades são evidentes por elas mesmas, que todos os homens são criados iguais".
Eu tenho um sonho de que, um dia, nas rubras colinas da Geórgia, os filhos de antigos escravos e os filhos de antigos senhores de escravos poderão sentar-se juntos à mesa da fraternidade.
Eu tenho um sonho de que, um dia, até mesmo o estado de Mississipi, um estado sufocado pelo calor da injustiça, será transformado num oásis de liberdade e justiça.
Eu tenho um sonho de que meus quatro filhinhos, um dia, viverão numa nação onde não serão julgados pela cor de sua pele e sim pelo conteúdo de seu caráter.
Quando deixarmos soar a liberdade, quando a deixarmos soar em cada povoação e em cada lugarejo, em cada estado e em cada cidade, poderemos acelerar o advento daquele dia em que todos os filhos de Deus, homens negros e homens brancos, judeus e cristãos, protestantes e católicos, poderão dar-se as mãos e cantar com as palavras do antigo spiritual negro: " Livres, enfim. Livres, enfim. Agradecemos a Deus, todo poderoso, somos livres, enfim.
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sexta-feira, 22 de junho de 2007
Eleições do Sinte
Confira abaixo as principais propostas das três chapas que concorrem a Coordenação Estadual
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A chapa 1 se apresenta como a melhor alternativa para direção do Sinte porque os seus integrantes estão e vão continuar dando um grande combate contra os ataques dos governos seja ele Luis Henrique ou LULA. As reformas que LHS está aplicando no estado fazem parte do mesmo pacote neoliberal do Governo Federal. Derrotar a terceira reforma da previdência do governo não é apenas uma bandeira de luta ,é sim uma grande necessidade, pois se for implantada será o fim de um direito conquistado ao longo da história. Para derrotar esta reforma precisamos de muita unidade e de total independência dos governos, o que não é o caso das outras duas chapas, na medida em que elas defendem a manutenção da filiação do sinte à CUT, Central que está com o governo e com os empresários no Fórum Nacional da Previdência criado por Lula para apresentar a reforma para o congresso. Talvez seja este o maior ataque que a nossa classe possa ter nos últimos 50 anos. Enfrentar Luis Henrique estabelecendo uma mesa de negociação que garanta a nossa pauta de reivindicação é nosso compromisso .Porem é preciso Lutar .Venha pra luta. Vote chapa 1.
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O atual momento de disputa sindical requer uma análise com atenção dos contornos que fomentam as disputas. Está em disputa um projeto de construção sindical que definirá os rumos do movimento, ampliando ou reduzindo as possibilidades de conquistas. Nos apresentamos a cada profissional da educação como uma alternativa que está acima das amarras de grupos ou partidos políticos, respeitando as diferenças e aglutinando forças no enfrentamento aos ataques do projeto neoliberal.
Algumas propostas:
Lutar pelo piso salarial equivalente aos das demais categorias do funcionalismo público do estado; Fiscalizar a aplicação dos recursos do FUNDEB, exigindo o investimento correto dos recursos; Não admitir a perda de direitos da categoria em reformas de qualquer natureza; Equiparar o vale alimentação com o da UDESC, inclusive para aposentados; Implementar a reestruturação do atendimento jurídico do Sindicato; Construir alternativas de comunicação rápida, permanente com a categoria; garantir a capacitação e instrumentalização dos dirigentes regionais.
Pedimos o apoio e o voto daqueles que pensam como nós: que o sindicato precisa estar acima do individualismo e de posicionamentos políticos-partidários ou ideológicos, para que se possa fazer um sindicalismo de luta, autêntico, combativo, democrático, responsável e solidário, respeitando as diferenças e valorizando o profissional como ser humano. VOTE NA CHAPA 2
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Princípios: Defesa do sindicato independente de governos e partidos; respeito às decisões das instâncias deliberativas do SINTE/SC. Luta contra qualquer reforma que represente a retirada ou flexibilização dos direitos; pela melhoria da educação pública; valorização do magistério; condições dignas de trabalho e democratização da educação. Atuar com transparência nas finanças e defesa da filiação do sindicato à CUT e CNTE. Prioridades: a luta coletiva, considerando as especificidades no resgate das reivindicações dos Aposentados, ACT´s, Especialistas, Funcionários de Escola, Ensino Especial, Educação Infantil, Educação Indígena e Quilombola, EJA. Profissionalizante e Técnicos Pedagógicos. Entre as nossas propostas destacamos: Salariais e Formação: Lutar pela aprovação do Piso Salarial Nacional defendido pela CNTE, em trâmite no Congresso Nacional, com o valor de R$ 1.050,00 (ens. médio) e R$ 1.575,00(superior) para 30 h/s.; Incorporação do atual abono; Combater as políticas de abonos; equiparação salarial entre ativos e aposentados; pela ampliação da hora-atividade; formação inicial e continuada subsidiada pelo Estado. Saúde: Exigir a prevenção, reabilitação com tratamento e medicação gratuita, inclusive para aposentados e readaptados por doenças funcionais e a implantação de plano de saúde de qualidade. Para Diretoria Executiva, Coordenações Regionais e Conselheiros vote nos candidatos que pertencem ao SINTE OPOSIÇÃO. sinteoposição@gmail.com
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quinta-feira, 21 de junho de 2007
Aeroportos
Lambança nos aeroportos continua, e aparentemente longe de uma solução.
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E as provas
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Primeiro Governador de SC
Lauro Severiano Müller – 1889 a 1891
1º Vice – Raulino Júlio Adolfo Horn
2º Vice – Gustavo Richard
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Se gosta de História?
Sim. Então visite o Blog do Gian:
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http://gian-hogan.blogspot.com/
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Entrevista do Deputado Chico Alencar
Luís Brasilino,
da redação
Em entrevista por correio eletrônico, o deputado federal Chico Alencar (RJ) faz um balanço sobre o 1º Congresso Nacional do Partido Socialismo e Liberdade (Psol), encerrado domingo (10). Ele opina sobre as principais definições do encontro, o programa, o formato e a política de alianças do partido e faz um chamado: “[ocupar o espaço deixado pelo PT] é o grande desafio apresentado aos que apostam na incontestável necessidade da construção de uma sociedade radicalmente democrática, igualitária e promotora da emancipação humana”.
Brasil de Fato – Qual o seu balanço sobre o Congresso? Para que serviu, quais aspectos merecem ser destacados e para onde ele aponta?
O primeiro congresso do Psol foi uma vitória política do partido e mais um passo na consolidação da sua proposta. Apesar da precariedade da estrutura (os militantes trouxeram colchonetes e dormiram no próprio local, bem nos moldes dos lutadores do povo que o MST conhece), o clima do encontro foi marcado por um fantástico entusiasmo, nível respeitoso no tratamento das polêmicas, presença juvenil forte e ruidosa participação de representantes dos movimentos populares, da luta por terra e teto. Aos mais de 740 delegados de todo o Brasil, se somaram outros tantos observadores, lotando a lona armada no campus da UFRJ, na Praia Vermelha. Foram três dias, um dia inteiro dedicado ao debate em grupos, de intensa discussão política com elevado nível de qualidade.
Além de definir a linha programática do partido, o Congresso elegeu pelo voto dos delegados, escolhidos diretamente em núcleos ou plenárias de base, a primeira direção nacional que sucederá àquela constituída no pacto de fundação. Entre os aspectos que merecem ser destacados, estão os seguintes:
1) a opção pela direção colegiada onde os setores ditos mais "amplos", defensores de uma oposição programática de esquerda ao governo Lula e da combinação equilibrada entre o empenho nas lutas populares e a presença nos espaços institucionais são clara maioria, com cerca de 75%;
2) um partido nacional, com direções em interlocução permanente com os núcleos de base, cuja constituição e ampliação será estimulada desde já, inclusive como preparação para os Congressos estaduais, que se realizarão dentro de um mês, em todos os estados da Federação e no Distrito Federal;
3) um partido que denunciará a corrupção sistêmica e endêmica, reveladora de que se tornou rotineiro o envolvimento direto da base aliada do governo com os escândalos de desvio de recursos e da promiscuidade entre o público e o privado;
4) um partido atento aos riscos dos desvios comuns aos partidos de esquerda: à direita, quando se adapta à ordem vigente; para o "esquerdismo infantil", quando desconsidera a correlação de forças, a necessidade da disputa no parlamento e nos executivos, as tarefas mínimas como primeiros passos para as reformas estruturais;
5) um partido ecossocialista, libertário e necessário no Brasil de hoje para ocupar o vazio deixado pela guinada ideológica do PT. Ocupar esse espaço é o grande desafio apresentado aos que apostam na incontestável necessidade da construção de uma sociedade radicalmente democrática, igualitária e promotora da emancipação humana.
Como o senhor avalia o programa definido no Congresso? Pode-se chamá-lo de democrático popular? Como casar a luta eleitoral com a mobilização social?
O partido traz no nome a senha de identidade da sua definição programática: o socialismo e a liberdade. Os socialistas libertários querem acertar o passo com a dinâmica que, em nossa América Latina, tem feito avançar a mobilização popular na busca de saídas para a crise estrutural de nossas sociedades. Nesse sentido, se coloca a tarefa de incorporar e superar, nas lutas concretas que amadurecem nos movimentos sociais, aquelas bandeiras que no passado recente estiveram articuladas pelo programa que se denominou como democrático popular. O que se define como radicalmente democrático e se ancora na mobilização popular, ao mesmo tempo deve trazer para a ordem do dia a luta pelo socialismo no Brasil. Esse é um processo articulado que implica em avançar na mobilização social e, ao mesmo tempo, disputar eleições com programas de contraponto radical ao sistema dominante. Em tal contexto, não cabe colocar uma muralha separando mobilização social e disputa eleitoral. São momentos distintos de um mesmo esforço conjunto. São os movimentos na base social que definem régua e compasso, apresentam demanda e fornecem proteína política para que a proposta de mudança e ruptura possa ganhar força nas disputas do poder institucional.
Qual sua opinião sobre a política de alianças?
Quem se propõe a construir um movimento político capaz de mudar a correlação de forças na política, sem sombra de dúvidas, precisa falar aos diferentes e até aos indiferentes. Daí a importância da política de alianças que, no quadro de desagregação dos partidos, que hoje no Brasil são mais ajuntamentos sem qualquer definição programática, precisa buscar interlocutores além dos partidos, nas forças que se rearticulam na própria base da sociedade. Alianças baseadas na nitidez programática e não um ajuntamento com meros fins eleitorais. Todo e qualquer agrupamento, partido, segmento de partido, movimentos sociais que se mobilizem contra o ideário neoliberal e o continuísmo da ordem social injusta, devem estar na pauta desses esforços de construção da alternativa nova.
Por que a preferência por um partido de núcleos e de massa?
Os núcleos, desde que vivos e atuantes, são a presença da proposta de mudança no dia-a-dia das lutas do povo. São eles que conferem ao partido a possibilidade de acertar o passo com o dinamismo da luta social. Um partido de massas, comprometido com um projeto transformador da sociedade e, ao mesmo tempo, capaz de chegar junto nas disputas institucionais, será sempre um partido de núcleos. Com vida interna intensa e plural, voltada para construir no livre debate das idéias a unidade de ação política indispensável ao projeto transformador.
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As ameaças de Renan
Senador diz que, se quiser, pode criar 'crise institucional'
Lula Marques/Folha
Renan Calheiros (PMDB-AL) considera-se abandonado pelos aliados. Queixa-se de todos, inclusive de Lula e de seu próprio partido. Nas últimas 48 horas, passou a utilizar, entre quatro paredes, uma arma que destoa da frieza que exibe em suas aparições públicas: a ameaça. Disse claramente a um grupo de interlocutores que, se lhe der na telha, pode criar “uma crise institucional”. Declara-se inclusive disposto a prejudicar Lula e seu governo.
Num instante em que a hipótese de perda de mandato já não parece tão improvável, Renan diz, em privado, que, se cair, não irá ao chão sozinho. Afirma que arrastará consigo outros senadores. Chega mesmo a difundir, em timbre inamistoso, a informação de que não hesitará em revelar segredos de alcova dos colegas. Diz que sua privacidade foi invadida sem constrangimentos. E não se julga na obrigação de guardar as confidências alheias.
Na noite de terça-feira (19), dois senadores do PT tentaram convencer Renan a desistir de votar no Conselho de Ética o relatório que sugeria o arquivamento do processo contra ele. Embora informado acerca do risco de derrota, o presidente do Senado bateu o pé. Queria uma definição. Afirmou que, se o conselho não encerrasse o episódio, ele passaria a considerar a hipótese de provocar uma crise, envenenando o cotidiano do Legislativo.
As pessoas que privam da intimidade de Renan acham que ele começou a exibir sinais de desespero. Oscila momentos de excitação a instantes de ira. Não raro, investe contra Lula. Renan considera-se credor do Planalto. Diz ter agido no Legislativo para preservar Lula na crise que se seguiu ao escândalo do mensalão, em 2005. E acha que, agora, no momento em que mais precisa de ajuda, o governo lavou as mãos.
Ao longo desta quarta-feira (20), Renan manteve o tom belicoso em seus diálogos reservados. Sentiu que o chão lhe fugira dos pés no instante em que foi informado, no meio da tarde, de que o senador Valter Pereira (PMDB-MS), que tinha como um aliado fervoroso, passara a defender não o arquivamento, mas o aprofundamento das investigações. Renan duvidou. Só deu o braço a torcer depois de certificar-se de que o companheiro de partido já havia até mesmo protocolado na mesa diretora do Conselho de Ética um voto alternativo ao de Epitácio Cafeteira (PTB-MA).
Mais cedo, Renan tentara uma aproximação com os “amigos” da oposição, com quem mantém uma relação civilizada. Disseram-lhe, delicadamente, que era tarde. A abertura de uma investigação mais criteriosa se impunha. No PT, o distanciamento tornou-se tão patente que o presidente do Conselho de Ética, o antes apressado Sibá Machado (PT-AC), ecoando as vozes da maioria do plenário, pregou a conveniência de um novo adiamento do veredicto. Preferiu constituir uma comissão, para traçar os novos rumos da investigação -dessa vez sem pressa.
A comissão contituída por Sibá é pluripartidária. Integram-na, além do próprio Sibá, senadores como Sérgio Guerra (PSDB-PE), que passara o dia alardeando que o Senado não poderia dar as costas para o Brasil; e Demóstenes Torres (DEM-GO), um promotor licenciado que insiste desde o início para que o Conselho de Ética faça uma apuração com começo, meio e fim. Wellington Salgado, escalado na véspera para tentar salvar a pantomima sugerida no relatório de Cafeteira, renunciou à relatoria menos de 24 horas depois de ter assumido.
Súbito, Renan mandou dizer, por meio do amigo Romero Jucá (PMDB-RR), que deseja explicar-se pessoalmente ao Conselho de Ética, já nesta quinta-feira (21). Demóstenes redargüiu. Disse que a inquirição de Renan no conselho é um imperativo processual. Mas só deveria ser feita no final do processo. Não houve vozes destoantes. Era o sinal de que o grupo de Renan já não controlava o processo.
Resta agora saber se a promessa de retaliação é mero blefe de um senador em apuros ou se Renan Calheiros vai mesmo criar uma crise. À frente de uma campanha intitulada “Fora, Renan”, o deputado Fernando Gabeira (PV-RJ) esteve nesta quarta com o senador José Sarney (PMDB-AP). Disse que iria iniciar uma guerra e que enxergava em Sarney um dos generais da tropa inimiga. Instou-o a pedir a Renan que renuncie. Seria, segundo disse, um modo de deixar a presidência do Senado antes que seja "escorraçado" do posto.
Sarney disse a Gabeira que não se sente à vontade para levar semelhante proposta ao amigo. Disse, de resto, que confia na solidariedade dos colegas a Renan. Afirmou que o presidente do Senado enredou-se numa "questão que envolve mulher". E outros senadores já teriam passado pela mesma experiência. Haveria o que Sarney chamou de "solidariedade masculina". Gabeira insistiu: "Vai começar a guerra". E Sarney: "Sou isento do serviço militar, estou fora dessa guerra."
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quarta-feira, 20 de junho de 2007
Porque a Globo foi para cima do Renan?
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Vítima uma ova!
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Quem são os julgadores de Renan?
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RENAN NÃO RENÚNCIA!
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Agora o Padre Flávio Vai!
Deu no Caçador Online
"Padre Flávio é candidato a prefeito pelo PTB
20/06/2007 14:34 - Caçador Online
Faltando pouco mais de um ano para as convenções partidárias, que definirão os candidatos para as eleições municipais de 2008, um candidato já foi lançado oficialmente para a sucessão do prefeito Saulo Sperotto.
Trata-se do Padre Flávio Tártari do PTB, numa decisão tomada no último final de semana, durante reunião da executiva do partido. Para se dedicar aos trabalhos de campanha, ele passou a presidência do partido para o vice-presidente pastor Vilson Soares dos Santos.
Padre Flávio já teve seu nome cogitado ne duas últimas eleições, quando era filiado ao PMDB, disputando inclusive a convenção do partido em 2004."
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Padre Flávio já foi candidato tantas vezes, que fica difícil acreditar na notícia.
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Dividindo as Estações
Um blog para quem gosta de poesia http://www.monalisabudel.blogspot.com/
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Apostila de História de Santa Catarina
Click e bom estudo:
http://oilita.blogspot.com/2007/06/blog-post_5645.html
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Acreditando nos Hermanos
"Brasil é o terceiro maior investidor na Argentina
Vivemos, como se sabe, em tensão ininterrupta com a Argentina. No fundo, no fundo, nem somos tão diferentes assim. Noves fora a passionalidade do vizinho, há muitos paralelos a nos unir: Perón e Getúlio; as ditaduras militares; Maradona e Pelé... A despeito disso, o argentino continua sendo, para nós, um personagem vivendo eternamente à beira do ridículo. E vice-versa.
De mansinho, o Brasil vai realizando o velho sonho de invadir a Argentina. Promove não uma ocupação militar, mas financeira. No ranking dos maiores investidores diretos na Argentina, o Brasil já ocupa a terceira posição –US$ 1,8 bilhão em 2006. Só perde para EUA e Espanha. Já está à frente do Chile.
Entre 2001 e 2006, as empresas brasileiras despejaram US$ 5,9 bilhões em aquisições de companhias na Argentina. A “invasão” se dá em diversos setores: petróleo, carne, cerveja, cimento e têxtil, etc."
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terça-feira, 19 de junho de 2007
Que gado bom!
Veja aqui reportagem do Jornal Nacional sobre os lucros de Renan com gado.)
Blog do Noblat
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Sai dai Renan
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(Veja aqui em reportagem da Globo News)"
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O renegado
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Blogterapia
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Quando vence a concessão da Globo?
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Tempo de quadrilha
Antigamente junho era o mês das quadrilhas, agora tem quadrilha todo ano. Evoluimos!
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Nem todo o PMDB está com Calheiros
"O Senado está sangrando muito mais do que ele"
“Essa história de querer encerrar isso logo, porque o senador Renan está sangrando, é uma balela, porque o Senado está sangrando muito mais do que ele”, disse ao Estado o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), sobre o julgamento do senador Renan Calheiros pelo Conselho de Ética do Senado. Jarbas, que é do mesmo partido de Renan, condenou a ansiedade para concluir a apuração no conselho e advertiu que esse “é um caminho equivocado”.
Lembrou que a sociedade e a imprensa estão acompanhando o caso e advertiu: “Isso tudo pode explodir depois.” Jarbas disse que Renan deveria ter pedido afastamento da presidência do Senado durante a apuração e criticou a composição do Conselho de Ética, reconhecendo que os integrantes do PMDB são muito ligados a Renan. Pediu uma apuração conclusiva e desabafou: “Não tem por que querer encerrar esse episódio amanhã.” Para ele, a investigação não deve ter prazo: “Se o prazo se encerrar, que se peça prorrogação”, afirmou. Eis a entrevista:
Por que o PMDB não se esmerou nas indicações para o Conselho de Ética do Senado?
Sem nenhuma restrição aos nomes indicados, eu pergunto por que não se indicou Pedro Simon, um dos nomes mais respeitados, não só do PMDB, mas do País. O erro começou aí. Todos os indicados do PMDB são pessoas muito ligadas ao presidente Renan e à direção partidária.
A defesa de Renan está sendo feita por uma autêntica tropa de choque. Isso é bom?
Não, isso é ruim. Se isso se tornar uma verdade, é ruim para ele e é ruim, principalmente, para a instituição, o Senado Federal. Acho que as pessoas indicadas para apurar o caso não deveriam ter ligações com a liderança do PMDB. Na verdade, o líder, senador Romero Jucá (RR), se auto-indicou e indicou outras pessoas que vivem no entorno de Renan.
Falta isenção, não é?
É. Tudo isso dificulta. O senador Renan apresentou a sua versão e achava que ela daria por concluído o episódio. Isso não aconteceu. Depois, ele relutou em enviar o caso ao Conselho de Ética - e não deveria ter relutado, para o próprio benefício dele e da instituição. Aí apareceram versões contrárias, com novas informações prestadas pela TV Globo, que apresentou uma matéria contundente, que põe por terra a versão do senador. Mesmo assim, há uma ansiedade no Conselho de Ética e, em especial, na bancada do PMDB de pôr fim ao episódio. É um caminho equivocado. Eles podem até querer arquivar esse processo amanhã, mas, além de não ser o melhor caminho, vai deixar uma ferida em aberto.
Uma primeira mentira não seria bastante para recomendar uma apuração mais profunda?
É o que digo. Não tem por que querer encerrar esse episódio amanhã. Temos de ouvir testemunhas. Os fatos não podem ser periciados dessa maneira. Se isso se encerrar amanhã, não tem como apurar isso. Nós vamos ficar com essa coisa como se fosse uma fratura exposta. Com a indignação que existe hoje na opinião pública, ninguém vai ficar satisfeito com um encerramento que não seja conclusivo. Na minha opinião, a apuração não deve ter prazo. Se o prazo se encerrar, que se peça prorrogação.
Se lhe fosse pedido, que conselhos o senhor daria a Renan, seu colega de partido?
Primeiro, eu teria me afastado, embora não seja obrigatório pelo regimento. Mas seria indicado pelo código de ética, pelo código da vida. A Renan, que se diz tão seguro da sua versão, não custaria muito ter-se afastado da presidência do Senado, num prazo de algumas semanas, para que os fatos fossem apurados sem interferências. Ou se apura isso com afinco, a fundo, ou isso vai virar uma pândega. E eu não sei se a opinião pública está disposta a tolerar isso. A indignação da sociedade com os políticos já está num nível bastante elevado.
O caso está atingindo mais Renan ou o Senado?
Essa história de querer encerrar isso logo, porque o senador Renan está sangrando, é uma balela, porque o Senado está sangrando muito mais do que ele. Não é porque o presidente está sangrando que tem de estancar. Como é que se estanca essa hemorragia? Agilizando, queimando etapas dentro do Conselho de Ética? Não. O Conselho de Ética tem de cumprir as suas etapas, as suas formalidades, ouvir quem precisa ser ouvido e fazer as perícias necessárias. Sem pressa. A opinião pública está acompanhando, a imprensa também, cobrando uma satisfação. Como é que se pode fazer uma apuração pela metade? Essa coisa acaba explodindo depois.
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APOSENTADORIA: Estão preparando mais um golpe
Confira a reportagem
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http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL19483-5598,00.html
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Há uma revolução dentro da corrupção
"Não! Não escreverei sobre a maré de horrores que Brasília nos envia, como um leite envenenado a cada dia!" - berro para mim mesmo como uma prima-dona gorda e cheia de varizes, como um canastrão de melodrama. "Não, não mencionarei a cara do Cafeteira falando ao telefone com a esposa, adiando o Conselho de Ética como a nova estratégia soprada pela dupla Renan/Sarney!" - juro de novo. "Não falarei das fazendas imaginárias liderando a farsa de Jucá/Sibá, não falarei dos açougues-fantasmas, dos cheques podres, dos recibos-laranjas, dos analfabetos desdentados e das velhas damas indignas dos matadouros de Maceió, não escreverei negativamente sobre tudo isso, não!"
É isso aí. Penso que é preciso ter ânimo! Não fraquejarei, apesar de me rondar a cava depressão ao ver que as tramóias e as patranhas de hoje são relaxadas, desmazeladas, sem mais receio algum da opinião publica. Agora, não há mais respeito não digo pela verdade; mas não há respeito nem mesmo pela mentira. Está em andamento uma clara "revolução dentro da corrupção", um "golpe marrom" sendo fabricado em Brasília, tudo na cara da população com o fito explícito de nos acostumar ao horror, como inevitável.
Com a morte do petismo romântico, com o derretimento do PSDB, o destino do país vai ser a ideologia escusa, sem moral, do peemedebismo que o lulismo favorece. Os sinais estão no ar. Nosso destino histórico é a maçaroca informe do PMDB. O objetivo dessa mixórdia é nos fazer descrentes de qualquer decência.
Mas não! Oh, Senhor! Não escreverei este artigo com um vezo negativo, tisnado de pessimismo! Não! O que acontece diante de nós não é totalmente ruim... Precisamos ver o que há de bom nessa bosta toda! Pensamentos positivos, amigo leitor! Avante, povo! Avante, racionalistas em pânico, honestos humilhados, esperançosos ofendidos! Esta depressão pode ser boa para nos despertar da letargia de 400 anos.
O país progride de lado, como um caranguejo mole das praias nordestinas. Nunca nossos vícios ficaram tão explícitos! Aprendemos a dura verdade neste rio sem foz, onde as fezes se acumulam sem escoamento. Finalmente, nossa crise endêmica está sujamente clara, em cima da mesa de dissecação, aberta ao meio como uma galinha. É um esplendoroso universo de fatos, de gestos, de caras. Meu Deus, que prodigiosa fartura de novidades sórdidas, tão fecundas como um adubo sagrado, tão belas quanto nossas matas, cachoeiras e flores. Que ostentações de pureza, angelitude, candor, para encobrir a impudicícia, o despudor, a bilontragem nas cumbucas, nos esgotos da alma... Ai, Jesus, que emocionantes os súbitos aumentos de patrimônio, declarações de renda falsas, carrões, iates, casas com piscinas em forma de vaginas, mandingas, despachos, as galinhas mortas na encruzilhada, o uísque caindo mal no Piantela e as barrigas murmurantes, as diarréias secretas, as flatulências fétidas no Senado, diante das evidências de crime, os arrotos nervosos, os vômitos, tudo compondo o grande painel barroco da nacionalidade.
E, no meio dessa imundície, esplende o sereno fulgor de Mônica Veloso, nossa bela Lewinsky, a gestante e amante, a Vênus onde a nacionalidade se espelha, de onde emanam as pensões em dinheiro vivo, o zelo do lobista, os halls de hotel, os passinhos servis na entrega dos envelopes, o rosto deprimido da esposa oficial no plenário, tudo mesclado num sarapatel: o amor, o sexo, as empreiteiras, o público e o privado... Que delícia, que doutorado sobre nós mesmos!
Céus, por isso é que sou otimista! É também nossa diplomação na cultura da sacanagem.
Já sabemos que a corrupção no país não é um "desvio" da norma, não é um pecado ou crime; é a norma mesmo, entranhada nos códigos, nas línguas, nas almas.
Aprendemos a mecânica da escrotidão: a técnica de roubar o Estado para fazer pontes para o nada, viadutos banguelas, estradas leprosas, hospitais cancerosos, esgotos à flor da pele, gonorréias e orgasmos entre empreiteiras e políticos. Já sabemos que não há solução. Querem nos acostumar a isso, mas, pode ser, (oh Deus!) que isso também seja bom: perder o auto-engano, a fé. Vamos descobrindo que temos de partir da insânia e não de um sonho de razão, de um desejo de harmonia que nunca chega.
Já se nos entranhou na cabeça, confusamente ainda, que o Estado patrimonialista, inchado, burocrático é que nos devora a vida. Durante quatro séculos, fomos carcomidos por capitanias, labirintos, autarquias. Enquanto houver 20 mil cargos de confiança no país, haverá canalhas, enquanto houver Estatais com caixa-preta, haverá canalhas, enquanto houver subsídios a fundo perdido, haverá canalhas. Com esse código penal, com esta estrutura judiciária, nunca haverá progresso. Já sabemos que, enquanto não desatracarmos os corpos públicos e privados, que enquanto não acabarem as emendas ao orçamento, as regras eleitorais vigentes, nada vai se resolver.
Já sabemos que mais de cinco bilhões por ano são pilhados das escolas, hospitais, estradas. Não adianta as CPIs punindo meia dúzia. A cada punição, outros nascerão mais fortes, como bactérias resistentes a antigas penicilinas. Temos de desinfetar seus ninhos, suas chocadeiras.
Descobrimos que a mentira é a regra geral que mantém as instituições em funcionamento.
Os canalhas são mais didáticos que os honestos. O canalha ensina mais. Temos tido uma psicanálise para o povo, um show de verdades pelo chorrilho de negaças, de "nuncas", de "jamais", de cínicos sorrisos e lágrimas de crocodilo. Nunca aprendemos tanto de cabeça para baixo. Ânimo, meu povo! O Brasil está evoluindo em marcha a ré! Os canalhas são a base da nacionalidade!
Hoje, aposto, o Renan deve ser absolvido... (eu vos escrevo do passado...) É bom mesmo. A esperança tem de ser extirpada como um furúnculo maligno.
Pelo escracho, entenderemos a beleza do que poderíamos ser!
(Transcrito de O Globo de 19/6/22007)
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Coluna do Rafael Seidel
Trombonista
Feinacc
Feinacc I
Show
Jovens
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Romeu e Julieta não tinham telefone celular
Gabriel Perissé é doutor em Educação pela USP e escritor.
Web Site: http://www.perisse.com.br
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Crônica do Márcio
Nestes meus sete anos de magistério (parece conta de mentiroso, mas é verdade...), tenho visto muitas coisas que me surpreendem, mesmo quando penso que não existe mais possibilidades de haver alguma novidade na sala-de-aula em se tratando de relacionamento aluno-professor...
Só Deus sabe o quanto tenho lutado para manter a ordem e o capricho, por parte dos alunos, tentando conscientizá-los dos malefícios de se jogar, inutilmente, papéis no chão, riscar paredes e carteiras, jogar chiclete no piso e muitos outros aspectos que se não fossem rotina na escola, tornariam-na um ambiente mais agradável, além de contribuir para a desaceleração do “aquecimento global”: assunto, aliás que só se tornou uma preocupação real depois que começou a causar danos aos países mais ricos e industrializados do mundo, que ainda resistem às mudanças de comportamento social, urgentes para retardar o caos...
Algumas vezes, aconselhando nossos alunos, conseguimos resultados maravilhosos que nos fazem acreditar que os jovens são realmente passíveis de sofrer e provocar mudanças no meio em que vivem, outras, porém, nos desanimam e nos obrigam a conviver com papéis espalhados pelo chão, chicletes grudados nos sapatos e paredes riscadas com frases não tão agradáveis, que revelam a cultura e o pensamento de alguns de nossos adolescentes; afinal, o ser humano só escreve o que sente, salvo quando o professor o induz assuntos que desconhece.
Dia desses, me preparava para entrar numa sala de primeiro ano de ensino médio, desanimado, já que meu dia anterior não tinha sido nada produtivo, fato que frustra e faz perder o sono a qualquer professor que realmente “veste a camisa” do magistério e tem consciência de seu verdadeiro papel na sociedade... Subi as escadas contando os passos temendo ter outro dia frustrante, chego na sala e algumas alunas pedem uns minutos da minha aula para colar algumas letras na parede da sala. Indignado, minha resposta foi “não”, afinal eu havia preparado uma aula maravilhosa, cheia de conteúdo chato e “massante” que talvez me causasse a ilusão do dever cumprido...
Sentei-me com cara de bravo e fiz a chamada enquanto minhas alunas entristecidas guardavam seus recortes tão carinhosamente preparados sussurando baixinho para eu não ouvir... (mas eu ouvi...):
- “Escolhemos a aula deste professor porque pensamos que ele fosse "gente boa", mas parece que não é...”
Essa foi de cortar o coração... Terminei a chamada, resolvi liberar as alunas para realizarem seu trabalho e fiquei só observando juntamente com o restante da turma que dava apoio moral.
De letra em letra, recortadas com muito zelo e “sem nenhum professor pedir”, via-se formar uma frase altamente filosófica, muito conhecida pelos jovens e que é encontrada facilmente em qualquer caderninho de pensamentos das meninas apaixonadas ou na agenda da “piazada”: “Não faça de sua vida um rascunho, pois pode não dar tempo de passar a limpo”...
Meu Deus!... Quase cometo uma enorme injustiça com essa garotada sem chances futuras de passar a limpo, pois enquanto outros rabiscam as paredes com frases nada filosóficas, com xingamentos e palavrões, “minhas meninas” só queriam enfeitar a parede de sua sala com uma frase edificante que dispensa comentários (ou melhor, eu é que estou dispensando, porque este espaço é limitado).
Perdi uma aula, mas ganhei o dia, a semana e o ano letivo, pois percebi que nossos alunos são capazes de mudar, pacificamente o ambiente, tornando-o respeitoso e agradável. Tenho certeza que estas palavras grudadas letra a letra na parede, surtirão melhor efeito que um aviso impresso pela direção do tipo: “não risque as paredes”, ou “mantenha o ambiente limpo”.
Márcio Roberto Goes
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segunda-feira, 18 de junho de 2007
Por que os cabelos ficam brancos?
(Diante do debate bio-ideológico aberto por Lula da Silva, aqui vai uma contribuição que mostra que grisalhos podem continuar de esquerda, mas que os cães também ficam de cabelos brancos)
“Crianças, vocês vão me deixar de cabelos brancos!” Quem já não ouviu esse desabafo dos adultos quando os meninos e meninas estão aprontando? Quando eles reclamam assim, é porque reconhecem que com a idade e a responsabilidade os cabelos acabam ficando mais brancos. Como é que isso acontece? Antes de responder essa pergunta temos que saber como é que os cabelos adquirem sua cor. Todos já repararam que os cabelos podem ser negros, louros, castanhos, ruivos ou apresentarem outras cores intermediárias. A substância responsável pela cor dos cabelos (e da pele também) chama-se melanina. Quanto mais melanina tiver um pelo, mais escuro ele será. Assim, os cabelos negros possuem muita melanina e os cabelos louros, menos. Os cabelos bem brancos, aqueles que chamamos de prateados, são os que não tem melanina alguma.A melanina é produzida dentro de células especializadas chamadas melanócitos. Essas células ficam agrupadas no folículo (ou raiz) dos pêlos e possuem muitos saquinhos (organelas) chamados melanossomos que ficam cheios de melanina. Pois bem: os cientistas já descobriram que à medida que vamos ficando mais velhos, os melanócitos vão morrendo também. Com cada vez menos melanócitos nos folículos a produção de melanina diminui e o cabelo vai se tornando mais claro. O curioso é que se arrancarmos um cabelo branco, o novo cabelo vai crescer com a mesma cor do pêlo arrancado. Isso quer dizer que o número de melanócitos, mesmo no pêlo novo permanece constante.Outros animais que possuem pêlos passam pelo mesmo processo. Todos nós já notamos que os cães mais velhos, por exemplo, também têm pelos brancos. Alguns animais vertebrados (que tem esqueleto) possuem também um hormônio chamado de hormônio estimulador de melanócitos (MSH). Esse hormônio pode fazer com que os melanócitos produzam mais melanina. Mas nos humanos há uma quantidade muito baixa desse hormônio e na verdade os cientistas ainda não sabem por que temos o MSH. Desse jeito, se não gostarmos de nossos cabelos brancos quando eles aparecerem, só poderemos mesmo tingi-los. Quando recorremos a esse truque, a cor só vai durar até que o corante seja eliminado depois de lavar o cabelo várias vezes. Além disso, como o cabelo continua a crescer, a parte nova do pelo virá sem a tintura. Quem sabe um dia os pesquisadores vão inventar um jeito de fazer nossos melanócitos viverem mais tempo? Quando esse dia chegar vamos ver os nossos vovôs e vovós orgulhosamente exibindo seus cabelos escuros. Só os carecas não vão poder fazer nada.
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Collor pensou em se suicidar
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domingo, 17 de junho de 2007
Sendero Luminoso
Por JOÃO FÁBIO BERTONHA
A recente queda de Alberto Fujimori da presidência do Peru e a eleição de Alejandro Toledo trouxe de volta às manchetes um nome que causava calafrios em muitas pessoas que acompanhavam o noticiário internacional nos anos 80 e que desapareceu na última década: Sendero Luminoso. Fujimori (e seu assecla Montesinos) proclamam que um dos méritos de seu governo foi a derrota desse grupo, o que é negado por seus opositores. A importância desse grupo na história do Peru e as razões de sua ascensão e queda merecem alguma atenção e reflexão de nossa parte, por indicarem caminhos e problemas da história recente da América Latina, nem de longe limitados ao Peru.
O Sendero Luminoso não era o único grupo em atuação no Peru nas últimas décadas. Havia também, por exemplo, o Puka Llacta (Pátria Vermelha) e o Tupac Amaru, ligados a grupos urbanos e mesmo a correntes políticas e militares mais à esquerda. O Sendero, contudo, foi o mais importante e o que mais chama a atenção.
A origem desse movimento deve ser buscada no XX Congresso do PCUS em 1956. Este Congresso, ao denunciar o estalinismo, causou uma divisão na esquerda em todo o mundo. O Peru não foi exceção: em 1964, ocorreram fraturas no Partido Comunista do Peru e, entre legendas e sublegendas em choque, desenvolveu-se um grupo que defendia a tese do caráter semifeudal e semicolonial do Peru e a necessidade da revolução comunista caminhar do campo para a cidade, numa clara inspiração na revolução chinesa de Mao Tsé Tung. Nascia o Sendero Luminoso.
Nos anos 70, Abimael Guzman, líder desse grupo, concentrou seus esforços em organizar seus quadros e fazer um trabalho de doutrinação em Ayacucho, região miserável onde Guzman era professor de filosofia e que ele via como o lugar ideal para fazer a pregação de suas idéias. Em 1980, finalmente, o Sendero Luminoso iniciou sua luta armada, também em Ayacucho.
No decorrer dos anos 80, a guerrilha do Sendero cresceu, se espalhando por todo o país e engajando as próprias Forças Armadas na sua repressão. Eles se espalharam pela selva e pelas periferias das cidades, e a luta foi intensa por longos anos, com enormes violações dos direitos humanos e grande número de mortes de lado a lado.
Para o Sendero, o Estado peruano seria uma ditadura de latifundiários feudais e grandes burgueses apoiados pelo imperialismo norte-americano. Esse Estado se sustentaria pela violência. Frente a esta, o povo, organizado em torno do Sendero, deveria responder na mesma moeda, através da violência revolucionária, prosseguindo no objetivo de cercar as cidades a partir do campo. Para eles, eleições seriam apenas uma ilusão, a serem ignoradas na busca de mudanças.
Dentro dessa visão senderista (a qual é claramente influenciada pelo maoísmo, obviamente reinterpretado a partir da situação peruana), portanto, a violência armada é o único caminho para a revolução e também para mudar efetivamente a ordem social do país quando e se o poder fosse conquistado. Cálculos do próprio movimento nos anos 80 estimavam em 1 milhão o número de pessoas que deveriam morrer para a consolidação do novo Estado e a mudança dos padrões da sociedade. Feito isto, mais um passo teria sido dado para a quebra da ordem capitalista, com a quarta espada, a de Guzman, se reunindo as de Marx, Lenin e Mao no caminho da Revolução Mundial.
Essa visão de violência como solução para os problemas estava presente não apenas nas palavras, mas também nos atos do Sendero: eram contínuas as denúncias de massacres de camponeses e opositores, de julgamentos sumários, etc. Sendo realmente assim, poderíamos nos perguntar de onde vinha a força do movimento. Como é possível que ele tenha quase chegado ao controle do Estado lutando contra todo o poder das forças armadas do Peru enquanto tratava a população civil com tamanha brutalidade?
A questão é realmente intrigante. Como um movimento extremamente violento, repudiado pela esquerda tradicional e incompreensível para grande parte da intelectualidade peruana conseguia apoio popular?
O primeiro elemento a ser levado em conta para explicar isso é o fato do Sendero Luminoso procurar se integrar à vida dos camponeses pobres. Ao contrário dos políticos tradicionais, fazendo seus discursos em espanhol sobre democracia, parlamentos e outras questões longe do cotidiano dos camponeses, o Sendero fazia sua propaganda em idioma indígena e oferecia soluções práticas para o dia a dia de muitos peruanos: aplicação sumária da justiça, com a eliminação de elementos anti sociais (como estupradores e ladrões), repartição de bens, etc. Além disso, o Sendero Luminoso tinha uma política de respeito aos camponeses que era inovadora em termos de uma sociedade racista e desigual como a peruana. O Manual do Sendero Luminoso dava, por exemplo, algumas regras chaves para os guerrilheiros: obedecer em todas as ações, entregar o objeto capturado, não maltratar os prisioneiros, não estragar as plantações, respeitar as massas, não tomar nem uma agulha das pessoas, falar com cortesia. Evidentemente, essas regras não se aplicavam aos que, claramente, se opunham ao movimento, que eram tratados então com extrema brutalidade.
Um outro elo de ligação do Sendero com as massas camponesas era a sua apropriação das lendas e da mitologia indígena. O movimento se apresentava, ao menos aos olhos dos camponeses, como a reedição do Império Inca, pronto a destruir o Império dos brancos e aproveitava todas as oportunidades de reforçar essa imagem. As mortes de delatores, por exemplo, eram anunciadas por um cadáver de cachorro. Algo aparentemente absurdo, mas que passa a fazer sentido se nos recordarmos que, na cultura inca, os mortos deviam ser enterrados com seus cachorros.
A forma de luta do Sendero e sua ligação com as massas camponesas e das periferias das grandes cidades peruanas poderia ser, portanto, algo totalmente incompreensível para nós, mas fazia algum sentido para ao menos parte da população peruana. Evidentemente, isso não significa dizer que todo camponês ou indígena era um senderista, mas essa combinação de violência extrema e uma proposta com algum apelo popular conseguiu fazer do Sendero Luminoso um sério candidato ao poder no Peru do início dos anos 90.
No entanto, a própria violência do movimento conseguiu alienar a maioria dssas pessoas que podiam ver algum sentido naquelas propostas. Para completar, o governo Fujimori decidiu abandonar quaisquer regras e abriu uma verdadeira “guerra suja” contra a guerrilha e seus adeptos ou simpatizantes. Uma avaliação do quanto sangue correu durante essa “guerra suja” (e de quantos civis e inocentes pagaram o preço por ela) é algo que ainda vai ocupar tempo e energia da sociedade peruana por alguns anos. Mas é possível reconhecer que essa repressão maciça ajudou a eliminar a força da guerrilha (já abalada, sem dúvida, por seus próprios erros e problemas). Também a hipótese da ligação do fujimorismo com os traficantes de cocaína ter eliminado uma das fontes de sustento financeiro da guerrilha não deve ser descartada para explicar sua decadência. De qualquer forma, o Sendero Luminoso hoje é uma sombra do que foi e poderíamos considerá-lo uma página virada da História. No entanto, sua derrota final ainda não foi decretada e talvez possamos aprender algo mesmo se nos restringirmos aos acontecimentos até o presente momento.
Várias questões maiores emergem, realmente, da experiência do Sendero Luminoso. Uma delas é sobre a singularidade peruana. Algumas pessoas dizem que, na Colômbia, por exemplo, uma explicação para as guerrilhas que varrem o país há décadas deve ser buscada na distribuição homogênea de população (e poder) pelo seu território, levando a um Estado central fraco e incapaz de reprimir adequadamente os descontentes. E para o Peru? Talvez uma especificidade peruana que explique a existência do Sendero Luminoso tenha sido a existência de um líder como Guzman e de uma população de origem indígena capaz, como visto, de ver algum sentido nas suas propostas. Mas por que a situação não se repetiu, então, na Bolívia ou Equador, onde os indígenas também são maioria? Isso para não falar do caso brasileiro, onde não conseguimos encontrar uma explicação convincente do porquê de não termos tido movimentos guerrilheiros de importância nos anos 60 e 70. Estado centralizado, ausência de população indígena, erros da esquerda? Não temos uma resposta clara, mas são questões que merecem alguma reflexão para entendermos as enormes particularidades dos países da América Latina.
Questões mais gerais também emergem. Quando o Estado democrático (ainda que democrático apenas na forma) se vê em ameaça por uma força que deseja ostensivamente eliminá-lo, ele tem o direito de reagir, mas devem haver limites para sua reação? Provavelmente, mas e se esses limites realmente tornarem impossível a preservação do Estado de direito frente a seus inimigos? Mas valeria a pena preservá-lo usando os mesmos instrumentos dos que querem destruí-lo ou para manter apenas uma “casca” democrática encobrindo uma sociedade corrupta e desigual? E será que a repressão total e aberta é o único caminho para resolver impasses como este? São pontos a discutir, evidentemente, mas o fato de Vladimiro Montesinos estar preso, agora, na mesma prisão que ele mandou construir para abrigar os líderes do Sendero Luminoso e a enorme satisfação que essa ironia da História dá ao autor indica um pouco nossas opiniões a respeito.
JOÃO FÁBIO BERTONHA
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PC do B em Caçador
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Perez pediu a cabeça da ministra
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Palestinos não se entendem
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Esperando os próximos escândalos
Os atuais escândalos já completaram 15 dias. Portanto aguardemos os próximos.
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A produtividade do gado
Senador Pedro Simon declarou-se impressionado com a produtividade do gado de Renan Calheiros. Muitos pecuaristas gostariam de descobrir o segredo.
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O sensacionalismo
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sábado, 16 de junho de 2007
Rascunhos
HAJA GERNEROSIDADE
Renan Calheiros, Collor, foraam eleitos pelos povo de alagoas, com todo respeitos vocês realmente são de uma generosidade a toda prova.
ROTINA
A quem afirme que é uma rotina certas empreiteiras pagar as contas de certos políticos. No caso do senador Calheiros seus mimos foram pagos com os mimos da empreiteira Mender Júnior.
BUSH NA ITÁLIA
Bush foi a Itália a alguns dias atrás e adivinhem o que ouve. Protestos e mais protestos.
ALGUÉM ESTÁ MENTINDO
Ou mente o senador Renan Calheiros ou mente suas ex-amante, ambas tem falado coisas bem distintas.
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Pedala Renan!
Contrariedade será manifestada por meio da abstenção
Não há senador disposto a votar a favor da condenação
Lula Marques/FolhaA despeito da fragilidade da defesa de Renan Calheiros (PMDB-AL), ele deve ser absolvido da acusação de quebra do decoro parlamentar. Na noite desta sexta-feira (15), o grupo do senador elaborou uma planilha de votos. Concluiu que Renan dispõe do apoio de 60% dos membros do Conselho de Ética. O processo contra ele está virtualmente arquivado.
Mas concluiu-se que o placar vai impor ao presidente do Senado um constrangimento, arranhando-lhe o prestígio. Não há, por ora, nenhum senador disposto a votar pela condenação de Renan. Mas 40% dos integrantes do conselho cogitam expressar sua contrariedade por meio da abstenção. Significa dizer que têm dúvidas em relação à defesa de Renan e não se julgam em condições de absolvê-lo.
Há 15 senadores no Conselho de Ética. Epitácio Cafeteira (PTB-MA), o relator do processo, informa, de antemão, que nada o fará mudar o parecer em que advoga o sepultamento da representação do PSOL. Os aliados de Renan acham que o processo vai à gaveta com os votos dos seguintes senadores:
1) Epitácio Cafeteira; 2) Augusto Botelho (PT-RR); 3) Renato Casagrande (PSB-ES); 4) Eduardo Suplicy (PT-SP); 5) Wellington Salgado (PMDB-MG); 6) Valter Pereira (PMDB-MS); 7) Gilvam Borges (PMDB-AP); 8) Leomar Quintanilha (PMDB-TO); e, por último, o presidente do conselho, 9) Sibá Machado (PT-AC), cujo voto só é obrigatório em caso de empate.
Pendem para a abstenção: 1) Demóstenes Torres (DEM-GO); 2) Heráclito Fortes (DEM-PI); 3) Adelmir Santana (DEM-DF); 4) Marconi Perillo (PSDB-GO); 5) Marisa Serrano (PSDB-MS); e 6) Jefferson Peres (PDT-AM). Ou seja, na prática, Renan será absolvido, no limite, por nove votos, computando-se o do presidente Sibá, que pode fazer questão de se manifestar. É pouco, para alguém que, do alto da presidência do Senado, almejava a unanimidade.
Para complicar, os partidários de Renan receiam que possam ocorrer duas deserções de última hora: Renato Casagrande e Eduardo Suplicy. Numa tentativa de atenuar o vexame, Renan e seu grupo tricotam para seduzir pelo menos dois votos do DEM: Adelmir Santana e Heráclito Fortes. Algo que o líder do partido, Agripino Maia (RN), tentará evitar em contatos que pretende fazer neste final de semana.
A despeito dos esforços de Renan, Agripino e o colega Arthur Virgílio (AM), líder do PSDB, avaliam, em privado, que a abstenção é o caminho menos constrangedor. Formou-se entre os líderes da oposição um sólido consenso. Acham que, até terça-feira (19), será impossível realizar na papelada que Renan entregou ao Conselho de Ética uma perícia que ultrapasse a verificação formal da autenticidade dos documentos.
Com a experiência de promotor público licenciado, Demóstenes Torres disse aos oposicionistas com os quais conversou que uma perícia pode conduzir a dois tipos de falsidade: a material e a ideológica. Acha, que do modo como está sendo feita a averiguação, a toque de caixa, pode-se até atestar a autenticidade material dos papéis de Renan. Mas seria preciso mais tempo para detectar eventuais fraudes ideológicas escondidas atrás dos documentos –falsidades contábeis e compradores de gado inexistentes, por exemplo.
É o receio de que possa estar lidando com dois Renan, o dos papéis de boa aparência e o dos negócios obscuros, que empurra a oposição para a comodidade da abstenção. Embora continue sustentando a versão de que, nos últimos quatro anos, ganhou R$ 1,9 milhão vendendo gado, o próprio Renan admite que as transações podem embutir impropriedades cometidas supostamente sem o conhecimento dele. Foi o que disse nos encontros privados que manteve nesta sexta. Na prática, antecipou-se a uma segunda reportagem constrangedora que, sabia de antemão, seria exibida no Jornal Nacional, à noite. Assista aqui."
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Estudando sobre a Venezuela
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"NÃO TÁ MORTO QUEM PELEIA"
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O Exército de Renan Calheiros
Graça a um poderoso exército montado de última hora o presidente do senado, Renan Calheiros, sobreviveu a segunda semana de bombardeio. Veremos se resiste aos próximos lances.
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Plano Nacional do Turismo
Governo federal acaba de lançar o Plano Nacional do Turismo. Um dos objetivos do mesmo é incentivar o turismo interno.
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sexta-feira, 15 de junho de 2007
O meu país
Composição: Livardo Alves, Orlando Tejo e Gilvan Chaves
Intérprete: Zé Ramalho
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Tô vendo tudo, tô vendo tudo
Mas, bico calado, faz de conta que sou mudo
Um país que crianças elimina
Que não ouve o clamor dos esquecidos
Onde nunca os humildes são ouvidos
E uma elite sem deus é quem domina
Que permite um estupro em cada esquina
E a certeza da dúvida infeliz
Onde quem tem razão baixa a cerviz
E massacram - se o negro e a mulher
Pode ser o país de quem quiser
Mas não é, com certeza, o meu país
Um país onde as leis são descartáveis
Por ausência de códigos corretos
Com quarenta milhões de analfabetos
E maior multidão de miseráveis
Um país onde os homens confiáveis
Não têm voz, não têm vez, nem diretriz
Mas corruptos têm voz e vez e bis
E o respaldo de estímulo incomum
Pode ser o país de qualquer um
Mas não é com certeza o meu país
Um país que perdeu a identidade
Sepultou o idioma português
Aprendeu a falar pornofonês
Aderindo à global vulgaridade
Um país que não tem capacidade
De saber o que pensa e o que diz
Que não pode esconder a cicatriz
De um povo de bem que vive mal
Pode ser o país do carnaval
Mas não é com certeza o meu país
Um país que seus índios discrimina
E as ciências e as artes não respeita
Um país que ainda morre de maleita
Por atraso geral da medicina
Um país onde escola não ensina
E hospital não dispõe de raio - x
Onde a gente dos morros é feliz
Se tem água de chuva e luz do sol
Pode ser o país do futebol
Mas não é com certeza o meu país
Tô vendo tudo, tô vendo tudo
Mas, bico calado, faz de conta que sou mudo
Um país que é doente e não se cura
Quer ficar sempre no terceiro mundo
Que do poço fatal chegou ao fundo
Sem saber emergir da noite escura
Um país que engoliu a compostura
Atendendo a políticos sutis
Que dividem o brasil em mil brasis
Pra melhor assaltar de ponta a ponta
Pode ser o país do faz-de-conta
Mas não é com certeza o meu país
Tô vendo tudo, tô vendo tudo
Mas, bico calado, faz de conta que sou mudo
Postado por Atílio às 9:17 PM 0 Comente Aqui!