quarta-feira, 4 de março de 2009

MST volta a defender tese de legítima defesa

deu em o globo:

Líder diz que Lula não foi bem informado sobre o confronto
Um dia depois de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva dizer que considera inaceitável o MST alegar legítima defesa no confronto em que foram assassinados quatro seguranças de fazendas em Pernambuco, Jaime Amorim, coordenador nacional do MST no estado, contestou a declaração e disse que, desta vez, "os sem-terra souberam se defender".
- O presidente Lula conhece a importância da reforma agrária para o desenvolvimento do país. Mas, certamente, não disseram a ele as condições em que houve o confronto. Afinal, se explicassem que há oito anos o Incra não consegue desapropriar aquelas áreas (as fazendas Consulta e Jabuticaba), que os pistoleiros iam matar os trabalhadores e que estes se defenderam para continuar vivendo, certamente a avaliação dele seria outra - afirmou Amorim.
O coordenador do MST insistiu na tese de legítima defesa:
- Nesse momento, não há outra explicação para o que houve, a não ser o fato de que os trabalhadores, que sempre são vítimas de chacinas, dessa vez souberam se defender e continuam vivos para lutar.

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