Entrevista com Afrânio Boppré, Presidente Estadual PSOL/SC e membro da Executiva Nacional do partido sobre a Campanha de Filiações.
Por que uma campanha defiliações?
Afrânio. A Campanha Nacional de Filiações do PSOL é uma iniciativa que atende dois objetivos: fortalecer o partido e conversar franca e objetivamente com a população sobre política. Sabemos que o povo está profundamente desacreditado com partidos e em certa medida isto não é ruim. Perder a ilusão, receber um choque de realidade e perceber que as opções até aqui construídas representaram quase sempre uma seqüência de incoerências, traições e distanciamentos dos interesses populares, é o ponto de partida para parar de continuar errando e renovar as esperanças sob novas bases e diretrizes. Queremos com essa campanha também, fortalecer o PSOL para o pleito de 2008.
Diante desta situação de descrédito o que fazer?
Afrânio. Temos em tese três alternativas. A primeira deixar o povo se associar à traição e aos partidos e políticos cujos verdadeiros vínculos são os de viabilizar os negócios e interesses dos capitalistas. A segunda, alimentar a idéia que se deve se afastar da política e entregar de mão-beijada a eles a condução dos destinos da Nação. Ou, a terceira alternativa: reagir e usar todos os instrumentos possíveis para encontrar novos caminhos. O PSOL já é em boa medida uma resposta a estas indagações e é uma aposta na terceira opção, onde pretende ser um instrumento a serviço e nas mãos do povo para lutar e transformar a sociedade.
Quem pode se filiar ao PSOL?
Afrânio. Uma filiação partidária tem que ser um ato bilateral. Um ato onde ocorre um encontro entre o partido e o filiado. Este encontro se dá a partir de afinidades de idéias, lealdades, objetivos, condutas e métodos na relação filiado-partido-sociedade. Neste sentido, respondo dizendo: pode se filiar ao PSOL todos aqueles que quiserem colaborar na construção de uma nova alternativa política para o Brasil e que estão dispostos a somar aos objetivos e métodos do PSOL.
Por isso, a própria campanha já apresenta o slogan “Coerência e Luta!”, indica um perfil de partido que estará ao lado da luta do povo brasileiro e de filiado sem deixar de assumir sua definição socialista. Um paralelo se faz necessário: muitos partidos reduzem a filiação a uma mera assinatura de ficha, apenas um gesto administrativo, mas para o PSOL isso está errado. Tem que ser um ato político e de adesão consciente. Também chamamos atenção para o fato de que se os homens e as mulheres de bem se afastarem da política, estaremos deixando o espaço cada vez mais livre e maior para a mesmice e reprodução da ordem existente e consequentemente ampliar o desinteresse popular pela política.
Quem perde com isso?
Afrânio. Para nós do PSOL um povo que se despolitiza abandona a possibilidade de se libertar e de constituir-se dono de seu próprio destino. Ele é a própria vítima.
Fonte: Site de Afrânio Bopré
Por que uma campanha defiliações?
Afrânio. A Campanha Nacional de Filiações do PSOL é uma iniciativa que atende dois objetivos: fortalecer o partido e conversar franca e objetivamente com a população sobre política. Sabemos que o povo está profundamente desacreditado com partidos e em certa medida isto não é ruim. Perder a ilusão, receber um choque de realidade e perceber que as opções até aqui construídas representaram quase sempre uma seqüência de incoerências, traições e distanciamentos dos interesses populares, é o ponto de partida para parar de continuar errando e renovar as esperanças sob novas bases e diretrizes. Queremos com essa campanha também, fortalecer o PSOL para o pleito de 2008.
Diante desta situação de descrédito o que fazer?
Afrânio. Temos em tese três alternativas. A primeira deixar o povo se associar à traição e aos partidos e políticos cujos verdadeiros vínculos são os de viabilizar os negócios e interesses dos capitalistas. A segunda, alimentar a idéia que se deve se afastar da política e entregar de mão-beijada a eles a condução dos destinos da Nação. Ou, a terceira alternativa: reagir e usar todos os instrumentos possíveis para encontrar novos caminhos. O PSOL já é em boa medida uma resposta a estas indagações e é uma aposta na terceira opção, onde pretende ser um instrumento a serviço e nas mãos do povo para lutar e transformar a sociedade.
Quem pode se filiar ao PSOL?
Afrânio. Uma filiação partidária tem que ser um ato bilateral. Um ato onde ocorre um encontro entre o partido e o filiado. Este encontro se dá a partir de afinidades de idéias, lealdades, objetivos, condutas e métodos na relação filiado-partido-sociedade. Neste sentido, respondo dizendo: pode se filiar ao PSOL todos aqueles que quiserem colaborar na construção de uma nova alternativa política para o Brasil e que estão dispostos a somar aos objetivos e métodos do PSOL.
Por isso, a própria campanha já apresenta o slogan “Coerência e Luta!”, indica um perfil de partido que estará ao lado da luta do povo brasileiro e de filiado sem deixar de assumir sua definição socialista. Um paralelo se faz necessário: muitos partidos reduzem a filiação a uma mera assinatura de ficha, apenas um gesto administrativo, mas para o PSOL isso está errado. Tem que ser um ato político e de adesão consciente. Também chamamos atenção para o fato de que se os homens e as mulheres de bem se afastarem da política, estaremos deixando o espaço cada vez mais livre e maior para a mesmice e reprodução da ordem existente e consequentemente ampliar o desinteresse popular pela política.
Quem perde com isso?
Afrânio. Para nós do PSOL um povo que se despolitiza abandona a possibilidade de se libertar e de constituir-se dono de seu próprio destino. Ele é a própria vítima.
Fonte: Site de Afrânio Bopré
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