quarta-feira, 28 de fevereiro de 2007
terça-feira, 27 de fevereiro de 2007
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- Estadão: Lula cede para Uruguai não rachar Mercosul
- Globo: Sem conservação, marquise cai e mata 2 em Copacabana
- Correio: Ajuda emergencial para socorrer HUB
- Valor: Fazenda vê protecionismo em medidas antidumping
- Estado de Minas: Assembléia corta mordomias
- Zero Hora (RS): Senado inicia debate para punir criminosos com menos de 18 anos
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Volta
Agora acredito quando me diziam que a vida começa depois do Carnaval. Estou de volta, depois de duas semanas sem esta humilde coluna, com muita informação, contando sempre com o auxílio dos meus indispensáveis contatos.
Frase
“Veja bem o que você vai escrever sobre este assunto”. Frase ameaçadora de uma autoridade municipal para este repórter, em uma confusão na frente do clube das Bochas, no Carnaval.
Do povo?
“É assim que tem que ser prefeito, desta maneira que eu mostro que sou do povo”. Resposta de um vereador de Caçador para o prefeito Sperotto, depois de ter isso indagado sobre o seu jeito de vestir. Ele estava bem à vontade, com calção e chinelo de dedo.
Do povo? I
Já dizia o ditado, quem fala o que quer...
Prefeito
Deu no blog do Atílio (http://www.oilita.blogspot.com): O vereador Marcos Creminácio é prefeiturável para as eleições de 2008. Conta com a sua experiência no magistério, no movimento sindical e no parlamento, para ser indicado pelo partido para concorrer a prefeito.
Candidato a vereador em 2000 e 2004, nesta última eleição fez a maior votação da frente popular. Creminácio pode trocar uma eleição relativamente garantida para a Câmara de Vereadores, pela disputa do executivo municipal. O partido dos trabalhadores em Santa Catarina conta com candidaturas jovens no próximo pleito para sair do estado de depressão em que se encontra, após o último pleito estadual, onde só levou bomba. O vereador não será consenso, aliás o que raramente acontece no partido em Caçador. Somente a candidatura do empresário Assis Pereira levaria o vereador a desistir dessa pretensão, por enquanto.
Prefeito I
Na verdade, até agora, Creminácio nega a informação. De acordo com ele, em qualquer circunstância o seu candidato é Assis Pereira.
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Marcadores: Notícias de Caçador
Por que Lula deve ter pressa para reformar seu ministério? As reservas do país estão perto de U$ 100 bilhões. A inflação, 3% ao ano. A entrada de capital estrangeiro bate recorde. O risco-Brasil é mínimo. Onze partidos apóiam o governo. A oposição está desarticulada. Baixa educação + sucesso econômico = aprovação popular. Para que pressa?
E, no entanto, não foi por falta de pressa que Lula adiou mais uma vez o anúncio dos seus novos ministros. Ele sabe direitinho quem quer manter, substituir ou convidar para entrar. E também sabe direitinho quem quer o quê e quem, mesmo contrariado, aceitará o que lhe for oferecido.
Na verdade, Lula adiou a reforma a pedido dos senadores José Sarney (PMDB-AP) e Renan Calheiros (PMDB-AL), interessados, tanto quanto ele, em influir na escolha do próximo presidente do PMDB.
É aí que mora o perigo de Lula reincidir no erro que o levou a ser derrotado quando Arlindo Chinaglia (PT-SP) se elegeu presidente da Câmara dos Deputados no início deste mês. Na ocasião, o candidato de Lula era Aldo Rebelo (PC do B-SP). O da dupla Sarney-Renan, também.
Lula foi convencido pela dupla a só fazer a reforma depois da eleição dos presidentes da Câmara e do Senado sob o pretexto de que o resultado dela deveria ser levado em conta na hora da escalação do novo ministério. O motivo, de fato, era outro.
Sarney e Renan achavam que Aldo teria mais chances de derrotar Chinaglia se a reforma ficasse para depois. Feita antes ela abriria espaço para que o PMDB da Câmara, comandado pelo deputado Michel Temer (SP), emplacasse dois ministros, como ainda pretende emplacar.
Afinal, dono da maior bancada de deputados, com direito, portanto, a indicar o presidente da Câmara, o partido preferira ceder a vez ao PT em troca do apoio dele à candidatura de Temer para suceder Chinaglia no cargo a partir de 2009.
Sarney quer presidir o Senado também a partir de 2009. É da tradição do Congresso que um mesmo partido não eleja simultaneamente os presidentes do Senado e da Câmara. Renan prometera apoiar Sarney caso se reelegesse presidente do Senado.
Era preciso, pois, eleger Aldo para melar o acordo Chinaglia-Temer. E, melando, pavimentar o caminho para que Sarney sucedesse Renan. De sua parte, Lula queria Aldo para não ter que lidar com um PT fortalecido com a eventual eleição de Chinaglia.
Deu errado. Renan ganhou, como queriam Sarney e Lula. Mas Chinaglia também, como eles não queriam. Então o PT e o PMDB de Temer começaram a engrossar a voz exigindo mais espaço dentro do governo.
No próximo dia 12, o PMDB se reunirá em convenção para reeleger Temer presidente. Ou para eleger Nelson Jobim, ex-ministro do Supremo Tribunal Federal, candidato da dupla Sarney-Renan. Lula quis Jobim para ser seu vice. Jobim largou o Supremo e se filiou ao PMDB.
Dividido, o partido não lançou candidato próprio à sucessão de Lula como planejavam Temer e sua turma, nem apoiou Lula com Jobim de vice como desejavam Sarney, Renan e a turma deles. Lula, agora, quer Jobim na presidência do PMDB. Detesta Temer.
Em 2003, Temer estava disposto a apoiar Luiz Eduardo Greenhalg, candidato do PT à presidência da Câmara. Esperou apenas que Lula lhe pedisse isso. Greenhalg pediu a Lula para que pedisse a Temer. Lula negou-se. Venceu Severino Cavalcanti (PP-PE).
Ganhe Temer ou Jobim, pela primeira vez desde o fim da ditadura militar de 64 o PMDB parece unido em torno de algo – no caso Lula.
Mas por birra com Temer, para atender a dupla Sarney-Renan, e subtrair parte do gás obtido pelo PT com a eleição de Chinaglia, Lula se arrisca a perder novamente caso Jobim perca.
Poderia passar sem essa. E estava dispensado de fingir que existe em Brasília um governo a todo vapor. Não existe. Existe um governo provisório e quase parado.
Há ministros ex-ministros, ministros quase ministros e aspirantes a ministros que poderão chegar lá ou não.
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segunda-feira, 26 de fevereiro de 2007
Deu no Estadão no dia 18 de Fevereiro:
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Entre os deputados que acabaram de tomar posse, estão 28 novatos com algum parentesco com políticos tradicionais; no Senado, são 3 "
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- Estadão: Servidores federais terão fundo de previdência único
- Globo: Especialistas criticam falta de registro de violência
- Correio: Trem da alegria para donos de cartórios
- Valor: União exagera e Cofins já arrecada R$ 92,4 bilhões
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Deu no site Caçador Online
Uma briga, iniciada por uma pequena discussão, se transformou em uma batalha campal e resultou na morte de Anderson Tiago Gonçalves. O fato aconteceu na tarde deste sábado, 26, na Beira-rio, logo após o encerramento do desfile da Garota Verão.
Uma multidão ainda estava no local e presenciou Cílio Ramon de Lima, de 21 anos, bater em Gonçalves, até ele ficar desacordado e ser socorrido pelos Bombeiros Voluntários.
Depois de receber vários golpes, Gonçalves teve um afundamento de crânio, pois recebeu uma pancada na cabeça com um litro de wiski vazio. Ele foi levado para o Hospital Maicé e estava internado no Centro de Terapia Intensiva, até vir a óbito na tarde deste domingo, 27 devido a Traumatismo Crânio Encefálico.
Lima, o autor da agressão, foi preso em flagrante e conduzido para o Presídio por tentativa de homicídio, tendo a sua situação agravada agora com a morte de Anderson Gonçalves."
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No seu discurso de posse o presidente Lula definiu a violência no Brasil, como terrorismo. O que tem sido feito para combatê-lo? Continuamos na mesma, os terroristas numa boa, e a sociedade refém do medo e da insegurança.
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domingo, 25 de fevereiro de 2007
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Otávio Cabral, Sergio Castro/AE
Desde que conquistou o segundo mandato, há quatro meses, o presidente Lula, os partidos da base governista, petistas e oportunistas de todas as cores tentam conciliar os múltiplos interesses que cercam a escolha do novo ministério. Na semana passada, o presidente adiou mais uma vez o anúncio de sua equipe de governo. Oficialmente, ele quer esperar o resultado da eleição dos novos dirigentes do PMDB antes de iniciar a distribuição dos cargos. Na realidade, o problema é mais abrangente. O projeto do novo ministério já estava praticamente concluído, até o aparecimento das exigências de um novo grupo de interesse: a turma da vitrine. São políticos que querem ocupar um ministério importante para ganhar visibilidade e, desse modo, cacifar-se com vista também à sucessão de Lula em 2010. A estrela desse grupo é a ex-prefeita Marta Suplicy. Os petistas de São Paulo enxergam na ex-prefeita a melhor alternativa que o partido tem para permanecer mais alguns anos no poder e pressionam para que ela seja nomeada para chefiar um ministério. Mas não um ministério qualquer. Exigem que seja o das Cidades, dotado de um megaorçamento de 5 bilhões de reais, a ser aplicado em obras de saneamento, habitação e transporte urbano. É, sem dúvida, um belo PAC – Plano de Aceleração de Candidatura.
Ocupar um ministério de ponta é mesmo um excelente instrumento para um político catapultar sua carreira e, por que não, uma candidatura à Presidência da República. Fernando Henrique Cardoso utilizou sua passagem pelo Ministério da Fazenda, na qual criou o Plano Real, para alavancar sua candidatura presidencial. Oito anos depois, José Serra tentou seguir o mesmo caminho, só que no Ministério da Saúde, para se lançar à sucessão de FHC. Para o cientista político Murillo de Aragão, a estratégia de usar um ministério como arma de promoção política é eficiente. "Os principais ministros têm muita força, conseguem se manter de maneira quase permanente na mídia e costumam ser donos de um orçamento gigantesco, o que lhes permite fazer obras e desenvolver projetos", explica. Não é só isso. Os grandes ministérios são dotados de ramificações em todo o país, o que significa milhares e milhares de cargos. Uma nomeação no interior de qualquer cidade brasileira resulta quase sempre em um comitê eleitoral avançado.
"O nome de Marta é colocado por si próprio, pela história dela como prefeita e como coordenadora da campanha de Lula. É um nome que não pode ficar de fora do governo, independentemente da disputa presidencial de 2010", afirma a deputada federal gaúcha Maria do Rosário, vice-presidente do PT. Marta Suplicy já anunciou até alguns projetos para sua gestão à frente do Ministério das Cidades. Em conversa com aliados, a ex-prefeita disse que sua prioridade será promover uma reforma fundiária nos grandes centros urbanos. Sua idéia é distribuir títulos de posse a moradores de favela, a exemplo de um programa similar adotado com sucesso na Cidade do México. Só na Grande São Paulo, cerca de 3 milhões de pessoas seriam beneficiadas, passando de moradores de áreas irregulares a proprietários de seus imóveis e, é claro, tornando-se potenciais eleitores da autora do projeto. Na avaliação do grupo político que apóia a ex-prefeita, que tem o ex-ministro José Dirceu como líder supremo, a reforma fundiária aqueceria a economia e teria potencial de reduzir significativamente o desemprego nas áreas metropolitanas. O problema é que Lula não está certo dos bons resultados políticos que a nomeação de Marta Suplicy poderia provocar no início de uma nova etapa do governo. Sua indicação para o Ministério das Cidades, além de desencadear precocemente a discussão sucessória, poderia ser interpretada como um sinal de que o próprio Lula já escolheu seu candidato.
Na quinta-feira passada, o presidente reuniu-se com a cúpula do PSB. O tema do encontro, como não poderia deixar de ser, foi a reforma ministerial. Os socialistas também querem fazer parte da turma da vitrine e também estão de olho na sucessão do presidente. O partido pediu a Lula a manutenção de seus correligionários no comando do Ministério da Integração Nacional. Sonha em ter novamente Ciro Gomes como titular da pasta, embora o deputado já tenha dito que não pretende voltar ao governo. "Boa parte da direção do partido o quer no ministério. Ciro tem condições de se viabilizar como o herdeiro do lulismo fora do PT", diz o líder do PSB no Senado, Renato Casagrande. Na reunião, para o deleite dos interlocutores socialistas, Lula admitiu que está com dificuldade para encontrar espaço para Marta Suplicy no ministério. "Estou em uma sinuca de bico", reclamou o presidente aos dirigentes do PSB. "É difícil encaixar a Marta no ministério. O PT está pressionando, mas ainda preciso conversar com o partido para definir essa situação." Isso não quer dizer que Marta não será ministra. Lula sempre fala o que o interlocutor gostaria de ouvir.
Blog do Murillo de Aragão
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O Senador Cristóvam Buarque tem falado na doce revolução da educação. Quando esteve no MEC não conseguiu liderar a dita revolução. Como candidato também não empolgou com a sua pregação. Continua pregando no deserto da tribuna do senado federal.
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Você troca de opinião de acordo com o vento? Existem pessoas que constantemente estão trocando de opinião, de acordo com o vento ou com as conveniências do momento.Com o passar do tempo, isso pode se tornar uma patologia grave.
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Até hoje os pesquisadores se debruçam sobre os discursos do presidente Lula, desde os seus tempos de sindicato, tentando descobrir qual é a sua ideologia? A tarefa tem sido ingrata. O próprio presidente, aparentemente encontra dificuldade para se definir ideologicamente. Então bom trabalho aos pesquisadores.
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O PT sempre foi uma embalagem atrativa para quem defendia a ética na política. Desde 2005 essa embalagem está arranhada. Poucos olham o partido, hoje, como o baluarte da ética e da moralidade.
25 anos foram jogados fora, em alguns meses de falcatruas. E a militância petista, tão famosa pela sua combatividade, assiste ao processo de degradação do partido, com um silêncio suspeito, quando não criminoso, de quem concorda.
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- Folha: Benefícios sociais afastam trabalhador de emprego formal
- Estadão: Bush planeja lançar a Opep do etanol no Brasil
- Globo: Contribuinte isento em 96 paga agora 27,5% de IR
- Correio: Descaso no HUB amplia drama de vítimas do câncer
- Veja: Frei Galvão - Um santo 100% nacional
- IstoÉ: O diário amoroso de Carlos Lamarca, o capitão da guerrilha do Brasil
- Época: O primeiro santo brasileiro
- IstoÉ Dinheiro: Eles têm a chave da sua casa...
- Carta Capital: Quem tem medo da política externa?
- Exame: Onde investir 2007
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sábado, 24 de fevereiro de 2007
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O tempo passou e a etimologia deste verbete também mudou. Segundo o dicionário Houaiss virtual, carnaval é: “Período de festas profanas que começa três dias antes da quarta-feira de cinzas, caracterizado por danças populares em que as pessoas se fantasiam e usam máscaras para comemorar (...) A festa celebra a alegria nos dias que antecedem o início da quaresma.”
Percebe-se que uma festa cristã tornou-se profana facilmente no Brasil. Mas isso é só um detalhe, o que importa é que o carnaval é uma festa popular ... Será?... Voltamos ao Houaiss: Popular quer dizer: “Que pertence ao povo, que concerne ao povo (...)” Pois bem, o carnaval pertence ao povo, certo? Errado! Só se povo quer dizer carioca e nordestino, porque aqui no sul, não vejo nenhuma empresa liberando seus funcionários para brincar o carnaval durante os três dias antes da quaresma. Quando o fazem, é só na quarta-feira de manhã, pesando como dívida que deve ser paga com horas extras, ou sacrificando o fim de semana do trabalhador braçal... Enquanto isso, Rio de Janeiro, São Paulo e todos os estados da região nordeste se divertem sem preocupação com trabalho ou outras coisinhas fúteis e supérfulas de obrigação de qualquer ser humano que tem um pingo de responsabilidade...
Apesar do carnaval não ser oficialmente feriado no Brasil, o congresso nacional, bem como autoridades estaduais e municipais não trabalham nestes dias... As aulas são dispensadas e a maioria dos funcionários públicos também têm folga. Por que o trabalhador assalariado também não pode usufruir do mesmo direito?... Afinal, o carnaval é uma festa popular brasileira! Será que o pobre assalariado, que paga devida e sofrivelmente seus impostos, luta para sobreviver e sustentar seus entes queridos não é nem considerado brasileiro?... Será que o carnaval, como festa popular só serve como ponto facultativo para aqueles que são considerados mais brasileiros, só por viverem em detrerminadas regiões deste país continental, carnavalesco, “abençoado por Deus e bonito por natureza”?
Acho que o poeta foi muito infeliz ao escrever estas palavras, ou nunca veio ao sul durante o carnaval. Também não foi muito feliz aquele que escreveu: “ Quem trabalha o ano inteiro tem direito, em fevereiro, a três dias de mamata”. Olha, se alguém viu um trabalhador de nossa cidade usufruindo destes três dias de mamata, me avise, porque eu não encontrei. Moro perto de uma madeireira e pude constatar que ela e todas as empresas de Caçador funcionaram normalmente durante todos os dias de “folia”, e tenho certeza que se algum funcionário tentou fazer valer seu “direito” a três dias de mamata foi severamente punido com a suspensão da cesta básica (É!... faltou um dia, não precisa comer...), advertência, ou até demissão, enquanto seu patrão aproveitou para viajar ... afinal, ele pode arrumar as malas e fugir quando quiser, pois não precisa cumprir horários rígidos nem levar a empresa nas costas com o serviço braçal: já existe alguém que faça isso por ele para o bem da empresa, do país e do próprio empregado.
Infelizmente, é doído, mas é real: milhões de brasileiros que trabalham, inclusive durante o carnaval, não tem a mesa farta e nem o que vestir, enquanto o luxo e a luxúria desfilam descaradamente na Marquês de Sapucaí. O dinheiro e o luxo que faltam aqui, sobram lá. O preço de um tapa-sexo chega a ser maior que um traje completo que poderia agasalhar uma criança no inverno rigoroso de nossa região e trazê-la mais conforto... Mas a pobre criança, bem com seu pai assalariado, só tem direito a ver o carnaval na telinha da poderosa do plim-plim, comendo feijão com bijú e polenta. Isso quando seu pai não falta nenhum dia ao trabalho e tem direito à cesta básica.
Márcio Roberto Goes
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sexta-feira, 23 de fevereiro de 2007
Paulo Maluf, aquele que esteve preso no ano passado, e gora é deputado federal, circula por Brasilia, com desenvoltura sugerindo nomes para integrar o segundo governo Lula. Só não deixem ele indicar os diretores dos presídios federais, onde deveria estar, se fôssemos um país sério.
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As melhores Postagens
Gabriel Perissé é doutor em educação pela USP e escritor.
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O Vereador Marcos Creminácio é prefeiturável para as eleições de 2008. Conta com a sua experiência no magistério, no movimento sindical e no parlamento, para ser indicado pelo partido para concorrer a prefeito.
Candidato a vereador em 2000 e 2004, nesta última eleição fez a maior votação da frente popular. Creminácio pode trocar uma eleição relativamente garantida para a câmara de vereadores, pela disputa do executivo municipal.
O partido dos trabalhadores em Santa Catarina conta com candidaturas jovens no próximo pleito para sair do estado de depressão em que se encontra, após o último pleito estadual, onde só levou bomba.
O vereador não será consenso, aliás o que raramente acontece no partido em Caçador. Somente a candidatura do empresário Assis Pereira levaria o vereador a desistir dessa pretensão, por enquanto.
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Confira a entrevista do líder do PFL ONIX LORENZONI:
O PFL começa a legislatura mudando de nome. O que isso significa substancialmente na postura do partido?
O PFL entende que há um espaço no universo político partidário brasileiro para um partido de perfil centro-reformista. E o Partido Democrata vem com essa missão para construir um novo caminho e uma nova proposta para o país. Além disso, nós identificamos um crescimento na América Latina do populismo de perfil autoritário que tem conseguido crescer de maneira assustadora. Lamentavelmente os primeiros sinais de que isso começa a contaminar o Brasil estão aparecendo em representantes e agentes do governo Lula. Então, poder abrir o espaço para que os democratas se unam na luta pela consolidação da democracia no Brasil e para enfrentar o avanço do populismo autoritário na América Latina é quase um dever patriótico. O PFL tem a compreensão de que pode avançar nessa direção. Há condição de reunir sobre a bandeira dos democratas um conjunto de forças políticas que de outra forma não estariam conosco e que são necessárias para poder a gente vencer essa ditadura do pensamento único do projeto tucano que se continuou no governo Lula e que aponta para uma fórmula que é a fórmula do mal para o Brasil. Imposto alto e juros alto não nos permitem crescer.
O PFL tem a tradição de fazer parte da direita, a mudança de nome também muda a orientação do partido?
Bom, quem anda para a direita ou para a esquerda não anda para frente. O PFL é um partido de inspiração liberal e no momento em que ele se reposiciona no centro-democrático, indo para a Internacional Democrática de Centro ao lado de partidos como o Partido Popular de Espanha, como a CDU alemã, como o partido conservador Britânico, o PFL entra em outra linha programática dando consolidação à refundação que foi feita há dois anos. O PFL tem um programa, tem uma carta de princípios exatamente para poder oferecer um caminho seguro para as pessoas que queiram ingressar num partido de centro e tem como desafio construir uma proposta para o país que possa fazer o Brasil crescer nos níveis das necessidades que ele tem.
O senhor assume a liderança do partido na Câmara com quais propósitos?
Primeiro com o desafio de unir o partido. Segundo com a necessidade de enfrentar o desafio de construir essa proposta democrática que nós estamos oferecendo ao Brasil e um caminho para que o Brasil possa se equiparar aos países emergentes e que estão crescendo no mundo todo. A fórmula que o governo Lula usa é uma fórmula que tem impedido o crescimento do Brasil. O crescimento não é mero número estatístico. O crescimento brasileiro, na verdade, é uma necessidade para a vida das pessoas. As pessoas não têm emprego, os jovens não conseguem oportunidade no mercado de trabalho, as pessoas com mais de quarenta anos têm imensas dificuldades para conseguir uma colocação. Esse é o ponto. O PFL quer, ao se transformar em Partido Democrata, mudar isso.
Do campo ideológico para o prático. O que o senhor traz para a Câmara? O que é preciso aprovar e fazer?
No campo prático eu trago uma experiência de um parlamentar forjado na oposição. Nunca dependi de governo para me eleger, quer deputado estadual, quer deputado federal. Eu faço um combate muito duro à doutrina que o PT defende. Enfrentei isso na minha cidade de Porto Alegre durante muitos anos e enfrentei isso no governo do estado, na primeira experiência petista no Rio Grande do Sul com Olívio Dutra. Estou no meu segundo mandato aqui exatamente com esta ação de poder coordenar uma bancada que é a bancada que faz a oposição de maneira mais forte ao governo e que confronta as teses petistas. Porque nós reafirmamos com segurança absoluta, faz muito mal para o Brasil ter um governo incompetente e corrupto como esse que o presidente Lula comanda.
Como fica essa oposição, uma vez que o PFL apoiou um candidato da base governista à presidência da Câmara?
A administração da Câmara não tem nada a ver com o perfil ideológico dos partidos.
Esses apoios e as formações de blocos entre partidos de ideologias diferentes mudaram alguma coisa nas relações entre governo e oposição?
Até o presente momento não. A oposição somos nós. Oposição clara, forte, que não teme enfrentamento, que busca o confronto com o governo e que questiona, fiscaliza e denuncia, quem está fazendo é o PFL e vai continuar fazendo.
O PFL saiu das urnas, no ano passado, um pouco mais fraco. Isso muda a cabeça do partido?
Eu discordo da avaliação, respeitosamente. O PFL, na verdade, saiu fortalecido da última eleição. Porque nós perdemos um espaço pelo pêndulo político e por fadiga de poder. Há muitos anos estamos no poder em Pernambuco, na Bahia. Então nós reduzimos lá no nordeste. Em contrapartida, nós nos consolidamos com período de oposição forte, vigorosa, fiscalizadora no Sudeste, Centro-Oeste e no Sul do Brasil. A bancada do Paraná triplicou de tamanho, a bancada de Santa Catarina dobrou, a do Rio Grande do Sul dobrou, a de Minas também triplicou, a de São Paulo se consolidou, a do Rio também. Ou seja, o PFL ganhou um eleitor muito mais difícil de ser conquistado que é o eleitor de classe média, muito mais exigente, mas por outro lado com capacidade de fidelização. O PFL, com um período de oposição, ele ganhou um eleitor que não tinha e isso seguramente é um eleitor que vai saber manter.
E as reformas?
Reforma tributária e a reforma política. Mas reforma tributária a favor do cidadão e reforma política para tentar acabar com a corrupção no universo político brasileiro.
Quais pontos principais o PFL defende em cada uma delas?
Na reforma política, a fidelidade partidária, financiamento público, lista fechada, a perda do mandato com a troca de partido e a cláusula de barreira. São os pontos fundamentais para nós. E na reforma tributária, um projeto inovador que privilegie os impostos não declaratórios, que se use dos novos impostos que nós podemos ter e, principalmente, fazer um trabalho para que a carga tributária vá decrescendo ano a ano até que num delta de tempo, em torno de dez anos, o Brasil volte a ter uma carga não superior a 25% do PIB. Isso vai fazer o Brasil ser o maior e mais forte país da América Latina. O dia em que nós estivermos no poder, nós vamos fazer isso e o Brasil vai crescer como nunca cresceu antes.
Se depender do PFL, o PAC sai?
O PAC é um arremedo de projetos. O PAC é tão ruim que o presidente do Banco Central não foi no lançamento. É ruim conceitualmente. O PAC como conceito estava adequado para um governo entre 1950 e 1960, lá no século passado. Não tem nenhum país que esteja crescendo de maneira consistente no mundo que use os conceitos que o PAC tem.
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Marcadores: Entrevistas
No final de novembro do ano passado, o ministro das Relações Institucionais e Articulação Política, Tarso Genro, convidou a cúpula do Movimento PT – tendência liderada pelo hoje presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (SP) – para uma reunião. Tarso foi direto ao ponto: propôs ao Movimento PT que se incorporasse a ele na criação de uma nova corrente dentro do partido. “Desculpe, Tarso, mas isso não faz sentido”, respondeu Chinaglia. “Nós já somos uma tendência”.
Àquela altura, o Movimento PT, grupo que tem cerca de 14% do domínio do partido, já articulava uma aliança tática com o campo dominado pelo ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, que também estendia seus domínios aproximando-se da ex-prefeita de São Paulo Marta Suplicy e do grupo liderado pelo terceiro vice-presidente do PT, Jilmar Tatto. Algumas semanas depois do encontro com Tarso, Arlindo Chinaglia anunciou a sua candidatura à Presidência da Câmara, alavancado pelos comandados de José Dirceu.
O episódio narrado acima, que até então mantinha-se oculto nos bastidores, foi um dos momentos decisivos dos últimos rounds da luta que José Dirceu e Tarso Genro protagonizam no interior do PT. Disputas e discussões em torno dos rumos que o partido deve tomar são coisa comum no PT desde a sua fundação. A novidade é que, desta vez, a briga não é entre as várias tendências que existem dentro do partido. Ela acontece dentro da própria cúpula petista. Dentro do Campo Majoritário, a corrente que comanda o PT há mais de dez anos e que domina cerca de 44% das estruturas de poder do partido.
A unidade obtida por essa cúpula e a amplitude do comando que ela conseguiu exercer sobre o PT é um dos fatores fundamentais da construção da chegada do presidente Lula ao poder em 2002. Poucos mais de um mês depois do início do segundo mandato de Lula, essa unidade agora está quebrada.
Durante a semana, o presidente procurou botar uma pedra em cima da disputa. Ele até pode ter refreado os impulsos fratricidas mais agudos de Tarso e Dirceu. Pode ter adiado os momentos mais sangrentos para mais adiante. Mas a verdade é que, ainda assim, a briga continuará no mínimo latente. E voltará mais cedo ou mais tarde (e muita coisa indica que mais cedo).
Se foi a unidade que produziu a enorme hegemonia do Campo Majoritário e de seu modo mais moderado de pensar, levando Lula a se eleger, é bastante provável que o fim dela possa acabar comprometendo a tranqüilidade do presidente em seu segundo governo. O que vem se dando no interior do PT está longe de ser sinceramente um debate de idéias, como a produção de documentos para discussão na semana passada pode fazer crer. É uma luta mesmo por poder. Um lado briga para ultrapassar o desgaste que os escândalos do ano passado geraram e permanecer no comando. O outro – que eleitoralmente já cresceu após esse desgaste – busca valer-se do fato de ter passado à margem dos escândalos para crescer no vácuo que imagina ter ficado. O episódio contado no primeiro parágrafo mostra como cada um trabalha arduamente nos bastidores para arregimentar seus aliados.
Na verdade, Tarso tem um comando pequeno sobre o partido. Tido como alguém que age de forma muito independente, ele perdeu mesmo boa parte da influência que tinha sobre o PT do Rio Grande do Sul, quando disputou internamente com Olívio Dutra a candidatura ao governo do estado e os petistas acabaram perdendo a eleição para Germano Rigotto, do PMDB, em 2002.
Tarso, porém, é um dos melhores formuladores do PT. E não tem medo de dizer o que pensa. Por conta dessas características, foi sendo alimentado por petistas de fora de São Paulo que, realmente, têm força de comando sobre parcelas do partido, como . O ministro vem sendo respaldado pelos governadores de Sergipe, Marcelo Déda, pelo prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel, pela governadora do Pará, Ana Júlia Carepa, entre outros.
O grupo passou a articular uma troca de comando sem troca de tendência. Vencedores em seus estados enquanto a cúpula paulista atolava-se nas denúncias do mensalão, percebiam que tinham a oportunidade de conseguir uma ascensão que o domínio de Dirceu sempre sufocara. Nesse plano, a adesão do Movimento PT seria fundamental. O grupo de Chinaglia vinha sendo o fiel da balança no partido, ora pendendo para o Campo Majoritário, ora para as esquerdas. Que, somadas, representam cerca de 40% do PT. Se puxassem o Movimento PT, os não-paulistas podiam dar o golpe que pretendiam em Dirceu.
O problema é que a articulação imaginada ameaçava outros interesses, de paulistas do comando do partido que, até então, não eram tão alinhados a Dirceu. Na disputa pela presidência da Câmara, associou-se à guerra interna petista uma disputa na base do governo. Fazendo um raciocínio semelhante ao dos não-paulistas, o PSB e o PCdoB imaginaram que poderiam tomar dentro do governo espaços que estavam com o PT, agora desgastado pelas denúncias. Habilmente, Dirceu valeu-se dessa ameaça para rearticular o seu domínio.
A candidatura de Chinaglia – alguém que, como secretário-geral do partido, costumava fazer contraponto a Dirceu quando ele era o presidente do PT – não foi idéia de Dirceu. Mas o ex-ministro rapidamente a encampou. E, com os contatos e poder que acumulou quando era o segundo homem mais poderoso do país, somado ao seu estilo agressivo, logo Dirceu passou ao comando. Nunca de forma explícita, mas a partir de intermediários.
Definida a candidatura de Chinaglia, seus aliados tomaram um susto quando aportou sem aviso em Brasília o recém-eleito deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP). Vaccarezza demonstrou, de saída, uma desenvoltura rara em um deputado federal de primeiro mandato. Sugeria alianças e estratégias. Sabia exatamente como atrair para a candidatura Chinaglia os líderes dos outros partidos, especialmente do PP, PTB e PR. Logo, o gabinete de Vaccarezza tornou-se o bunker da campanha de Chinaglia, e ele o seu coordenador. Ninguém teve dúvida: por trás de Vaccarezza, estava José Dirceu. A desenvoltura, as estratégias, as definições, não eram do novato Vaccarezza. Eram do veterano José Dirceu.
Dirceu vencia, assim, o primeiro round. Na semana seguinte, liquidou o segundo. O grupo dos não-paulistas indicou para disputar a liderança do PT o deputado pernambucano Maurício Rands, que ganhou projeção no ano passado pela defesa fiel que fez do governo na CPI dos Correios. Ele foi derrotado pelo bem menos conhecido deputado fluminense Luís Sérgio. Dirceu voltava a mostrar a sua força.
Disputa-se agora o terceiro round. Embora Lula tenha pedido pessoalmente a Tarso Genro que diminua o grau da tensão interna no partido, o ministro, ainda assim, foi capaz de reunir 214 petistas de gabarito como subscritores do documento em que prega a “refundação” do PT. Um texto final que, se não chega a falar claramente em corrupção e punição de quem cometeu irregularidades, como nas suas versões preliminares, continuar a criticar a postura “autoritária” de quem esteve no comando do partido no passado recente. Menção clara a Dirceu.
Em revide, Dirceu conseguiu um ato em sua homenagem em Salvador na quinta-feira, durante os festejos dos 27 anos do PT. Tarso e Dirceu (e é bom que se diga que na luta estão também todos aqueles que respaldam cada um dos lados) trocam seus golpes. Dirceu hoje leva clara vantagem. Mas a briga está longe de acabar. Até porque a vitória de Dirceu não era o desfecho que Lula gostaria. O presidente pode fingir que a briga não é com ele, como esforçou-se para fazer durante toda a crise do mensalão. Ou poderá em algum momento interferir. O fato é que o PT que elegeu Lula já não existe mais. Vive em seu interior um violento terremoto. A sorte do presidente é que a mesma coisa acontece agora na oposição, no confuso PSDB, e no PFL que tenta se renovar. Mas isso já é tema para um outro artigo.
* Jornalista há 20 anos, Rudolfo Lago, Prêmio Esso de Reportagem em 2000, foi repórter político de algumas das principais redações de Brasília. Hoje, é editor especial da revista IstoÉ e produz o site
http://www.rudolfolago.com.br/.
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O Prefeito Saulo Sperotto iniciou no ano passado as primeiras negociações para trazer o CEFET (Centro de Educação Federal Tecnológica) para Caçador e divulgou nesta quinta-feira, 22, que pretende lançar uma turma-piloto ainda no primeiro semestre deste ano.
Em conversas com a Senadora Ideli Salvatti, os deputados federais Odacir Zonta , Cláudio Vignatti, deputado estadual Reno Caramori e o político caçadorense Valmor de Paula durante o ano passado, Saulo falou da importância deste centro de excelência em educação técnica, para Caçador.
"O valor de investimento para a instalação deste Centro é de 5 milhões, mas após muito esforço da senadora Ideli, que é uma grande defensora do ensino técnico, para Santa Catarina será destinado 2.5 milhões para as construções destes Centros, dos quais um dos contemplados desejamos que seja Caçador", afirmou o prefeito, que recebeu ontem a visita do deputado federal, Odacir Zonta.
Os deputados também inscreveram emendas parlamentares para que a administração possa viabilizar este projeto ainda em 2007. O município já tem o terreno para disponibilizar para a edificação, e, a parte pedagógica e administrativa será feita pelo CEFET.
"Para este ano pretende-se iniciar uma turma de aproximadamente 50 alunos, e a especialidade do curso será determinada à partir do que as entidades determinarem como nicho de mercado e que possa resultar em abertura para novos empregos", comenta Sperotto.
As negociações estão sendo feitas com o CEFET de Florianópolis e no próximo dia 8 ou 9 de março, os deputados estarão em Caçador, dando seqüência aos trabalhos.A principio será definido qual curso, a locação das salas de aula, a equipe de professores e a estrutura administrativa. O objetivo do curso é oferecer a oportunidade de um ensino pós-médio, para aqueles alunos que terminaram o ensino médio e não podem pagar uma faculdade.O curso será profissionalizante e gratuito.
O CEFET existe há muitos anos em todo o Brasil, atuando em áreas como: informática, metal-mecânica, papel-celulose, plástico, entre outros. Os alunos que seguirem seus cursos terão acesso a diversas tecnologias, saindo aptos ao trabalho, e muitos com grandes possibilidades profissionais", finaliza.
Caçador
Com aproximadamente 75 mil habitantes, Caçador é a maior cidade do meio-oeste catarinense. Tem sua base econômica e na industrialização da madeira, sendo também considerado o maior produtor de tomate do sul do Brasil. Importante pólo cultural e econômico, tem na indústria o setor responsável por grande parte do movimento financeiro do município, e deu a Caçador o título da "Capital industrial do Oeste".
Com mais de 290 estabelecimentos industriais, Caçador destaca-se como uma das cidades com maior potencial, podendo ser observado pelo seu volume de produção, a qualidade e diversificação do seu parque industrial.
A madeira sempre foi a principal fonte econômica na região. E a partir de suas próprias florestas, a indústria do município produz madeira serrada, celulose, papel/papelão, mobília, e entre outros derivados.
Nos dias de hoje, com a implantação e conhecimento de novas tecnologias, a indústria da madeira deu grande salto no mercado passando a visar também a exportação, o que demonstra a qualidade e volume de produção dos produtos aqui industrializados. Caçador é considerado atualmente, o 5º município do estado Santa Catarina que mais exporta. Caçador tem em sua indústria, também como destaque, o setor plástico, do metal-mecânico, do couro e do calçado e de confecções.
As atividades comerciais em Caçador apresentam-se bem diversificadas. Concentrando-se no centro da cidade, diversas lojas promovem vendas no atacado e varejo, dos mais variados gêneros. Porém, sabe-se que para tudo isso, um município necessita de mão-de-obra qualificada. Em Caçador, há apenas duas universidades privadas.
Por ser sede da 10º Secretaria de Desenvolvimento Regional, Caçador absorve os municípios vizinhos, como Calmon, Lebon Régis, Rio das Antas, Salto Veloso, Timbó Grande, Santa Cecília, Fraiburgo, Videira, Arroio Trinta, Macieira e Água Doce, uma região com aproximadamente 200 mil habitantes, tornando uma das mais expressivas do Estado.
De acordo com dados do IBGE, a grande maioria das cidades que fazem parte da região de Caçador, que aparecem com índice abaixo da média regular, que é de 0,800. Com base neste indicador, o município deve procurar melhorar as políticas públicas, visando o acesso a educação, enfatizando as oportunidades de estudo e aumentando os anos de estudo da população.
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Eu e minha companheira em Porto Mauá, na fronteira com a Argentina.
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As lições da Colômbia para o Brasil
Como um país com dilemas maiores que os nossos reduziu drasticamente os índices de criminalidade nas grandes cidades em pouco mais de uma década
Ruth de Aquino, de Bogotá
ESPECIAIS
Blog da semana - Segurança Pública e Violência Urbana
"Edição 457 - 19/02/2007";
Confira a seguir um trecho desta reportagem, que pode ser lida na íntegrana edição da revista ÉPOCA de 19/fevereiro/2007Assinantes têm acesso à íntegra no leia mais no final da página.
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POLICIAMENTO OSTENSIVO
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Nas ruas da capital colombiana, o ambiente é de Primeiro Mundo, à exceção de alguns bairros como o Bronx, povoado por indigentes. A impressão é de cordialidade, limpeza, educação, generosidade. Carros freiam para o pedestre passar. Praticamente não há mendigos. O policiamento é maciço. A cavalo, de moto, a pé, de bicicleta, com uniformes variados, e armas leves e pesadas. Uma família pede para posar para uma foto junto com a polícia montada. Todos abrem, solícitos, bolsas e mochilas para as requisas (revistas). Uma surpresa na chegada: ao entrar com um carro de diplomata num hotel cinco-estrelas, para almoçar com uma representante do Ministério Público, o policial armado pede para abrir a mala do carro, revista os bancos e convoca seu cachorro para farejar tudo. Imaginei algum figurão no Brasil sendo revistado. Ninguém tem imunidade na Colômbia.
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No mundo árabe, a fronteira que separa a liberdade de imprensa da liberdade de imprensar é muito tênue. A Justiça do Egito acaba de oferecer ao mundo uma evidência do fenômeno: condenou o blogueiro Abdel Kareem Suleiman a quatro anos de cana dura. Acusam-no de ter veiculado ofensas ao presidente do país e ao islamismo.
Suleiman tem 22 anos. Assinava os textos com o nome de Kareem Amer. Publicou em seu blog críticas à principal instituição islâmica de ensino do país, a Universidade al-Azhar. Chamou-a de “a universidade do terrorismo.” Acusou-a de reprimir o livre pensamento de seus alunos.
No ano passado, Suleiman foi expulso da escola, que passou a pressionar pela condenação judicial do ex-aluno. O blogueiro comprou briga também com o presidente de seu país, Hosni Mubarak, a quem dirigiu palavras inamistosas. Tachou-o de ditador.
A sessão de julgamento, realizada em Alexandria, cidade natal do réu, durou escassos cinco minutos. Por conta das supostas ofensas à universidade, Suleiman foi sentenciado a três anos de calabouço. As ofensas a Mubarak renderam-lhe um ano de acréscimo de pena.
A condenação é um fato inédito no Egito. Em 2006, o governo prendera vários blogueiros sob a acusação de que tinham produzido notícias ofensivas ao regime. Porém, todos eles foram já foram libertados. Há na internet uma campanha pela libertação de Suleiman.
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quinta-feira, 22 de fevereiro de 2007
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O MST pressiona o governo para que seja indicado alguém da sua confiança para o Ministério do Desenvolvimento Agrário. Aparentemente os ministros que lá estiveram, embora aliados do movimento, não agradaram plenamente o movimento. O MST QUER MAIS!
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Eustaquio Lagoeiro Castelo Branco
Vivem, mas, não deviam. Ser professor é apenas uma função técnica, ser educadorvai além. A escola que trabalha voltada para o conteúdo, onde cada professor pensa quesua obrigação maior é "dar o programa", precisa reestudar a sua função. Temos de nos convencer de que a base do compromisso educacional é o "objetivo' e não a "matéria". ....pois não basta a escola ser um simples difusor de conhecimentos. Ensinar a ler, a contar, a conhecer a geografia, a história, as ciências é sem dúvida tarefa meritória. Mas a vida moderna exige da escola muito mais: ela tem de levar o aluno a pensar, a contextualizar, a analisar comparativamente, a quebrar preconceitos, a buscar soluções gradativas para problemas queafetam a sua comunidade.Enfim a escola tem também a nobre função de formar cidadãos......(Renato Mesquita) epara isto é necessário transformar o pessoal docente de instrutores em educadores. Mas essaé uma proposta repetida inúmeras vezes, em cursos e palestras que eventualmente assistimos.
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(A violência no carnaval foi muito grande, especialmente em Salvador, na Bahia. A violência é grande questão comum a toda a sociedade brasileira. E até agora o Executivo não tomou nenhuma atitude de peso para reagir.)
O trecho acima é resumo do bate-papo de hoje entre o sociólogo Antônio Lavareda e o jornalista Ricardo Boechat na Band News FM. Ouça aqui
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quarta-feira, 21 de fevereiro de 2007
"Lá (no Ministério do Desenvolvimento Agrário) nada funciona, está tudo paralisado. O ministério não pode continuar como está, é incompetência demais.”
José Rainha Júnior, liderança do MST
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Até hoje não encontrei nenhuma explicação razoável para o mandato dos senadores ser de oito anos, se você encontrar me mande.
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Em breve a moda das milícias se espalhará por todo o Brasil. Na ausência do policiamento estatal, grupos particulares são contratados por pessoas e empresas para fazerem a segurança que caberia ao poder público fornecer.
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Todos os candidatos a cargos eletivos deveriam ser submetidos a um teste de conhecimentos básicos, versando sobre Português, Matemática, História, Geogragia e Conhecimento Gerais. Aqueles que não atingissem a nota 5 não teriam a sua candidatura validada.
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Muito se discutiu no passado, o fato do presidente da república não ter um curso superior. E chegou-se num consenso aparente, de que não haveria necessidade de tal diploma para exercer o mais elevado cargo público do país.
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A campanha da fraternidade de 2007 vai retratar a Amazônia. Salutar a iniciativa da Igreja em retratar esse assunto, num momento em que tanto se discute o aquecimento global.
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O Brasil disputa a sede da copa de 2014 com a Colômbia. E imaginem qual é o item que a Colômbia leva vantagem sobre o Brasil. É justamente na questão da segurança pública, parece piada, mas não é.
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A profissão de caminhoneiro tornou-se uma das mais perigosas da atualidade. Triste realidade.
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Os blogs nos instigam a escrevermos coisas novas, tão novas que não seriam ditas na TV ou em outros meios de comunicação.
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Luis Fernando Veríssimo começou a escrever com 33 anos de idade, e é hoje um dos maiores escritores brasileiros. Por isso nunca é tarde para desenvolvermos as nossas novas habilidades e potencialidades.
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BEIJA-FLOR A GRANDE CAMPEÃ
Veja os vídeos:
Beija-Flor fecha os desfiles do Grupo Especial do Rio
Edson Celulari sai pelo sétimo ano na bateria da Beija-Flor
Neguinho da Beija-Flor é a voz da escola há 32 anos
Abre-alas da Beija-Flor traz o mito da criação nagô iorubá
Beija-Flor: comissão de frente retrata riqueza das dinastias africanas
Primeiro casal da Beija-Flor representa soberania de reis e rainhas africanos
Selmynha SorrisoZ está feliz com sua roupa e confiante na nota 10
Raíssa de Oliveira: juventude e experiência
Raissa de Oliveira é a rainha da bateria da Beija-Flor
Ritmistas da Beija-Flor são reis africanos
Baianas da Beija-Flor homenageiam a mãe África
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Para que serve o Carnaval?
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A Revista Época publicou uma matéria sobre blogs educativos. Abaixo algumas vantagens como ferramenta educacional destacadas na matéria:
AS VANTAGENS DOS BLOGSOs principais benefícios para professores e alunos
Aproximar professores e alunos
Os estudantes tendem a se identificar com o professor blogueiro. Se o aluno cria um blog, os professores têm um espaço a mais para orientar o aluno
Permitir maior reflexão sobre o conteúdo
Quando o professor blogueiro expõe sua opinião, está sujeito a críticas e elogios. Com isso, reflete sobre seu trabalho e faz os alunos pensar mais sobre o tema proposto
Manter o professor atualizado
O professor blogueiro busca em outros sites e blogs informações para compartilhar com os alunos. Isso o coloca em permanente reciclagem
Criar uma atividade fora do horário de aula
O estudo não fica restrito aos 45 minutos de sala de aula. Com o blog, o professor instiga os alunos a estudar mais. Eles buscam no blog desafios, exercícios e gabaritosTrazer experiências de fora da escola
O blog abre as atividades da escola para pessoas de outros colégios, cidades e até países colaborarem. Isso amplia a visão de mundo da turma
Divulgar o trabalho do aluno e do professor As produções do aluno ou do professor podem ser vistas, comentadas e conhecidas por qualquer internauta do mundo. Isso é um incentivo para alunos e professores se dedicarem
Permitir o acompanhamento
Com os blogs, os pais podem monitorar as atividades escolares dos filhos. E também ter acesso ao que o professor está ensinando. Isso não é possível com as aulas
Ensinar linguagem digital
Ao montar blogs, alunos e professores passam por um processo de "alfabetização digital". Aprendem a fazer downloads e outros recursos para navegar com facilidade
Para ler a matéria completa, que inclusive destaca o trabalho de minha colega Gládis Leal dos Santos, clique aqui.
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terça-feira, 20 de fevereiro de 2007
Caçador Online
Qual é o poder da recém criada Guarda Municipal de Caçador? Este foi o tema de uma discussão, na madrugada desta segunda-feira, 19, envolvendo o vereador Antonio Gilberto Gonçalves e o chefe da Guarda, Vinícius Cofferri.
De acordo com Gonçalves, a atuação da Guarda, ao tentar liberar o trânsito em frente ao Clube das Bochas, onde acontecia o Carnaval dos blocos, não foi cabível com o que eles devem fazer. “Simplesmente passaram a empurrar todas as pessoas que estavam no meio da rua. Eles não têm essa autoridade, eles não são policiais”, disse repetidas vezes.
Após o incidente a situação ficou tensa e houve briga corporal.
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segunda-feira, 19 de fevereiro de 2007
Blog do Noblat
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A imprensa noticiou no último dia 12/02, que Ciro Gomes, agora deputado federal, apoiara qualquer projeto de anistia do ex-ministro Zé Dirceu. Acredita certamente Ciro, que os petistas ligados a Dirceu poderão apoiá-lo numa eventual disputa presidencial em 2010. Duvido muito que isso aconteça, os Dirceuzistas apoiarão um deles, para disputar a sucessão de Lula, por enquanto o nome que aventam é o da ex-prefeita Marta Suplicy.
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domingo, 18 de fevereiro de 2007
Em geral, são as esquerdas que utilizam a categoria de classe social para o entendimento da sociedade, principalmente de seus conflitos e dos mecanismos de exploração de uns sobre outros a partir do lugar que cada um ocupa no processo produtivo. Esta categoria ajudou a mostrar a desumanização que multidões padecem e as formas de como enfrentá-las para que não se perpetuem e se possa construir relações que permitam o ser humano tratar humanamente a seus semelhantes. Mas a classe, por imprescindível, é insuficiente para dar conta da complexidade da sociedade. Importa inseri-la dentro de uma realidade maior, subjacente a todos os fenômenos sociais: sua base biológica. Sem a garantia da base biofísica e ecológica da vida, os problemas ficam dependurados no ar. Importa entender que sociedade e meio ambiente são interdependentes, partes inseparáveis de um único processo evolucionário e planetário. A atividade biológica representa uma propriedade de Gaia, que inclui os seres vivos, especialmente os humanos e sua infra-estrutura físico-química-informacional, expressões de um todo vivo e sistêmico. Dai que o pacto social deve ser articulado com o pacto natural. Não se pode também olvidar a segunda lei da termodinâmica, a entropia, o desgaste lento e irrefreável do uso de energia até seu esgotamento total na morte térmica. Quanto mais acelerarmos o processo produtivo e quanto mais consumirmos, mais gastamos energia e assim fazemos aumentar a entropia. O ser humano não pode deter a entropia mas pode desacelerá-la, favorecendo formações sociais com menos uso e desperdício de energia, prolongando assim o tempo de sobrevivência pessoal e coletiva.
Da consciência de classe devemos passar à consciência de espécie, da classe social à biologia social. A consciência de espécie é fundamental na relação ser humano-natureza. De nosso comportamento coletivo face às questões ligadas à biologia como a biodiversidade ameaçada, a escassez dos recursos, o crescente aquecimento global, atestado agora pelo IPCC, o problema demográfico angustiante e as questões das armas de destruição em massa, depende a sobreviência de nossa espécie homo. Esta questão ultrapassa a classe social, pois a ameaça atinge indistintamente a todos. Todavia, há que se reconhecer com os marxistas que a diminuição da desigualdade e a justiça societária são precondições para o equilíbrio sócio-ecológico que retarda os efeitos da entropia.
Jean-Paul Sartre, numa entrevista, pouco antes de morrer, ao jornal italiano La Repubblica de 14 de abril de 1980 talvez nos ajude a entender a questão. Fala da origem biológica comum e do fim da espécie humana. Diz ele:"Não somos seres humanos completos. Somos seres que se dabatem para estabelecer relações humanas e para chegar a uma definição de ser humano. É uma luta longa que consiste em procurarmos viver juntos humanamente. É pois, mediante esta busca, que não tem nada a ver com o humanismo, que podemos considerar o nosso fim. Em outras palavras, nosso fim é alcançar um corpo constituido no qual cada um se sinta ser humano e uma coletividade que se sinta também humana".
Numa linguagem da cultura humanística ele diz a mesma coisa que dissemos acima na linguagem da biologia. Falta-nos muito ainda para sentirmo-nos parte da natureza e tratarmos humanamente os humanos. Caso contrário, corremos o risco de conhecer o caminho já percorrido pelos dinossauros.
LEONARDO BOFF
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