terça-feira, 21 de agosto de 2007

Coluna do Rafael Seidel

Apertem os cintos...

As definições partidárias começaram. A partir de agora, as convenções municipais dos partidos passam a moldar o cenário das eleições de 2008. PT e PMDB reuniram seus filiados e colocaram as cartas na mesa. Pelo lado dos petistas, apenas a decisão de se manter uma candidatura própria, assim como acontecem em todas as eleições. Para este pleito, então, os militantes estão mesmo alvoroçados, pois nunca na história do partido em Caçador houve a possibilidade de se chegar na frente e eleger o líder máximo do Executivo. Do outro lado, vem o maior partido de Caçador e um dos maiores do Estado, com a idéia de um fortalecimento cada vez maior, principalmente com as obras faraônicas apresentadas e iniciadas na região pelo governo LHS. O que chama muito a atenção é o fato dos partidários terem um grande interesse em coligar com o PT. O Congresso realizado neste final de semana deixou isso bem claro. Só que os projetos de cada um dos partidos pode deixar que isso fique apenas na vontade. A dificuldade estaria em um dos dois grande partidos, por assim dizer, abrir mão da cabeça de chapa e ficar com o vice. O PT argumenta que isso é impossível, pois hoje está numa crescente, com dois vereadores na Câmara e por duas vezes em segundo lugar no pleito municipal, além de deter o Governo Federal. Para o PMDB, que tem três vereadores eleitos, o argumento é de que o Governo do Estado está do seu lado e que a força municipal já é bem consolidada, apesar de ter amargado um simples terceiro lugar no pleito de 2004. As cartas foram jogadas.
Líderes

Nos encontros realizados neste final de semana, a presença das lideranças partidárias estaduais foi notável. Do PT, o presidente estadual do Partido, Pedro Uczai. Já do PMDB, o governador Luiz Henrique da Silveira, o presidente do partido, Eduardo Pinho Moreira, o senador Neuto de Couto, o presidente do BRDE, Casildo Maldaner e o secretário Regional, Valdir Cobalchini.
Transporte coletivoNa tentativa de manter-se como mandachuva dos transportes coletivos municipais, a Auto Coletivo Caçador entrou com uma ação tentando derrubar a decisão de se abrir licitação para o setor no Município. Só que desta vez, a tentativa foi inútil e, realmente, a licitação deverá acontecer. Apenas a prestação de bons serviços durante vários anos não é mais motivo para que a empresa permaneça sem trazer mais benefícios a toda a comunidade. Uma parceira com a Prefeitura poderia definitivamente ser feita e as casinhas para os passageiros esperarem os ônibus poderiam ser construídas. A passagem poderia ser menor, com a implantação de um terminal urbano, assim como já é em diversos outros municípios, inclusive menores que Caçador, como Concórdia. Agora, a licitação deverá sair após uma análise do trânsito da cidade ser feita.
Transporte coletivo I

Interessante salientar que as casinhas para os pedestres foram mesmo criadas por quem nunca andou de ônibus, já que não protegem nada. Aliás, em plena avenida Barão do Rio Branco, mais precisamente no Largo Manoel Siqueira Bello (Largo Caçanjurê) não há nem uma dessas péssimas casinhas como as instaladas em outros lugares. Isso que no local, diariamente, centenas de pessoas esperam os ônibus e quando chove, têm que ficar embaixo de marquises de lojas. Que vergonha!
Deu no site do Terra

SC: governador tem 83 processos na Justiça Eleitoral

O governador de Santa Catarina, Luiz Henrique da Silveira (PMDB), está sendo julgado em 83 processos na Justiça Eleitoral desde o início do ano passado. A informação foi dada pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de Santa Catarina, uma semana após o ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), José Delgado, apresentar um parecer pela cassação do governador catarinense durante julgamento em Brasília. Dos 83 processos movidos contra o peemedebista desde janeiro de 2006, em dois existe a possibilidade de cassação de mandato. O TRE informou que uma Ação de Impugnação do Mandato Eletivo (AIME), corre em segredo de justiça no Tribunal de Santa Catarina, baseada no artigo 14 da Constituição Federal. E no TSE, o processo em que o ministro pediu a cassação do governador é um recurso contra diplomação, baseado no artigo 262 do Código Eleitoral. Nesse processo, o ministro Delgado acatou a acusação feita pela coligação derrotada nas últimas eleições, que teve como candidato o ex-governador Esperidião Amin. O magistrado entendeu que Luiz Henrique teria se aproveitado da condição de chefe do Executivo para ter praticado atos de abuso de poder econômico, capazes de "desequilibrar o pleito estadual". O maior problema apontado foi a veiculação de uma série de propagandas institucionais em jornais do interior e televisão. Nos outros 81 processos em que é acusado, o TRE de Santa Catarina afirmou que as penas podem ser convertidas em multas, caso o governador seja condenado.
Longe da política

Glorioso Antonio Bordignon, o Tonho, está agora longe da política caçadorense se dedicando ao seu mais novo empreendimento: a Balada Tônus. Neste final de semana, Tonhever acertou na festa e lotou o requintado local, com muita gente bonita, animada pelo dj Salsicha e dj Daiana, além do Grupo Sedução. Para o próximo final de semana, a casa vai realizar a Festa dos Solteiros, numa promoção conjunta com o Núcleo de Jovens Empreendedores de Caçador.
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