Saramar
Depois de oito anos de mandato, não se pode afirmar que Luiz Inácio da Silva esteve à frente do governo brasileiro, principalmente porque ele não teve tempo para cumprir suas obrigações constitucionais como presidente da república.
Durante este período, Luiz Inácio da Silva, esteve muito ocupado exercendo uma função pela qual mereceria o Oscar: a de melhor ator.
Nas campanhas políticas anteriores, inicialmente, ele se vestiu de nordestino pobre, retirante da miséria, da seca e da fome que, graças a algum milagre ainda não muito explicado, conseguiu vencer na vida e chegar ao cargo máximo da república.
Devido a um acidente de percurso (a denúncia de um dos seus acólitos), Luiz Inácio vestiu-se de inocência própria das mocinhas do filme, quando a corrupção praticada por seus assessores mais importantes foi desvendada. Neste momento, como toda heroína de filme B, fugiu para Paris e, canastrão travestido de vítima, quase conseguiu derramar umas lágrimas.
Depois, Luiz Inácio interpretou o papel do operário pobre que, graças a muito trabalho e às lutas sindicais, adquiriu uma consciência política imensurável. Tal consciência o levou a se preocupar com os pobres, tornando-se, a partir de então, o salvador, o messias dos miseráveis, em claro contraponto aos “outros políticos”, ou como ele gosta de lembrar a “eles”, aqueles que não acreditam em sua interpretação.
Mais tarde, já estabelecido entre os miseráveis, os inocentes e os espertalhões brasileiros, o primeiro ator foi tentar a carreira internacional, experimentando sucesso instantâneo, como é comum neste mundo onde predominam as medíocres e fugazes celebridades.
Esta é uma fase em que todo ator precisa manter seu auto controle para não se perder na ilusão da fama. A maioria não consegue, é claro. Só os grandes indivíduos se mantêm à tona da pantanosa adulação e domam o ego superestimado.
Luiz Inácio da Silva nunca foi um grande indivíduo. Então... Já se sabe. Seus parcos conhecimentos, sua paupérrima formação (exceto nos assuntos que lhe interessam pessoalmente) e o fato de ser incensado cotidianamente por todo tipo de vassalo (inclusive aqueles que se dizem isentos) mostraram à prima dona que o Brasil já não era suficiente para conter a imensidão do seu talento. Assim, ele se rendeu ao deslumbramento e assumiu mais um papel: o salvador do mundo.
E foi neste curto, porém dinâmico papel que Luiz Inácio sentiu as emanações do começo do fim, quando já pensava em encarnar o papel do próprio Deus, quem sabe superando-o.
Em todas as atuações em que interpretou um estranho deus, o outrora grande ator escolheu o personagem errado, talvez por ter esquecido que Deus, o verdadeiro, nunca fica do lado dos bandidos, dos ditadores, dos tiranos assassinos, dos desalmados e dos corruptos. Por isso, ultimamente, tem evitado frequentar os mais importantes palcos mundiais, restringindo-se àqueles onde sua atuação ainda é admirada, ou seja, os mesmos onde atuam outros canastrões, sinistros vilões protagonistas da tragédia humana.
Na tentativa de encarnar este papel, Luiz Inácio da Silva meteu os pés pelas mãos e, coitado, fez feio e quase foi vaiado. Em consequência deste desastre de público e de crítica, já sente o banzo do ostracismo.
Agora, antes mesmo de passar a coadjuvante, prova viva de como a decadência afeta os falsos atores, Luiz Inácio da Silva insiste em desafiar o fatal fechar das cortinas e cego diante do fim de todos os atos, aceita encarnar até personagens que o colocam à margem da lei. Assim, ele encena, agora, seu último papel: o de cabo eleitoral.
E como se empenha, meu amigo. Ele abandonou tudo para investir neste último alento de sua carreira, julgando que, caso sua encenação seja aplaudida, ele reviverá e voltará a atuar nos grandes palcos, primeiro do Brasil, depois do mundo. Luiz Inácio da Silva, como os americanos que tanto despreza, acredita que “o céu é o limite”.
Felizmente, o pano está prestes a descer e finalmente, encerrar-se-á esta tragédia encenada por um excelente e cruel ator e assistida por mais de 190 milhões de pagantes.
Depois de oito anos de mandato, não se pode afirmar que Luiz Inácio da Silva esteve à frente do governo brasileiro, principalmente porque ele não teve tempo para cumprir suas obrigações constitucionais como presidente da república.
Durante este período, Luiz Inácio da Silva, esteve muito ocupado exercendo uma função pela qual mereceria o Oscar: a de melhor ator.
Nas campanhas políticas anteriores, inicialmente, ele se vestiu de nordestino pobre, retirante da miséria, da seca e da fome que, graças a algum milagre ainda não muito explicado, conseguiu vencer na vida e chegar ao cargo máximo da república.
Devido a um acidente de percurso (a denúncia de um dos seus acólitos), Luiz Inácio vestiu-se de inocência própria das mocinhas do filme, quando a corrupção praticada por seus assessores mais importantes foi desvendada. Neste momento, como toda heroína de filme B, fugiu para Paris e, canastrão travestido de vítima, quase conseguiu derramar umas lágrimas.
Depois, Luiz Inácio interpretou o papel do operário pobre que, graças a muito trabalho e às lutas sindicais, adquiriu uma consciência política imensurável. Tal consciência o levou a se preocupar com os pobres, tornando-se, a partir de então, o salvador, o messias dos miseráveis, em claro contraponto aos “outros políticos”, ou como ele gosta de lembrar a “eles”, aqueles que não acreditam em sua interpretação.
Mais tarde, já estabelecido entre os miseráveis, os inocentes e os espertalhões brasileiros, o primeiro ator foi tentar a carreira internacional, experimentando sucesso instantâneo, como é comum neste mundo onde predominam as medíocres e fugazes celebridades.
Esta é uma fase em que todo ator precisa manter seu auto controle para não se perder na ilusão da fama. A maioria não consegue, é claro. Só os grandes indivíduos se mantêm à tona da pantanosa adulação e domam o ego superestimado.
Luiz Inácio da Silva nunca foi um grande indivíduo. Então... Já se sabe. Seus parcos conhecimentos, sua paupérrima formação (exceto nos assuntos que lhe interessam pessoalmente) e o fato de ser incensado cotidianamente por todo tipo de vassalo (inclusive aqueles que se dizem isentos) mostraram à prima dona que o Brasil já não era suficiente para conter a imensidão do seu talento. Assim, ele se rendeu ao deslumbramento e assumiu mais um papel: o salvador do mundo.
E foi neste curto, porém dinâmico papel que Luiz Inácio sentiu as emanações do começo do fim, quando já pensava em encarnar o papel do próprio Deus, quem sabe superando-o.
Em todas as atuações em que interpretou um estranho deus, o outrora grande ator escolheu o personagem errado, talvez por ter esquecido que Deus, o verdadeiro, nunca fica do lado dos bandidos, dos ditadores, dos tiranos assassinos, dos desalmados e dos corruptos. Por isso, ultimamente, tem evitado frequentar os mais importantes palcos mundiais, restringindo-se àqueles onde sua atuação ainda é admirada, ou seja, os mesmos onde atuam outros canastrões, sinistros vilões protagonistas da tragédia humana.
Na tentativa de encarnar este papel, Luiz Inácio da Silva meteu os pés pelas mãos e, coitado, fez feio e quase foi vaiado. Em consequência deste desastre de público e de crítica, já sente o banzo do ostracismo.
Agora, antes mesmo de passar a coadjuvante, prova viva de como a decadência afeta os falsos atores, Luiz Inácio da Silva insiste em desafiar o fatal fechar das cortinas e cego diante do fim de todos os atos, aceita encarnar até personagens que o colocam à margem da lei. Assim, ele encena, agora, seu último papel: o de cabo eleitoral.
E como se empenha, meu amigo. Ele abandonou tudo para investir neste último alento de sua carreira, julgando que, caso sua encenação seja aplaudida, ele reviverá e voltará a atuar nos grandes palcos, primeiro do Brasil, depois do mundo. Luiz Inácio da Silva, como os americanos que tanto despreza, acredita que “o céu é o limite”.
Felizmente, o pano está prestes a descer e finalmente, encerrar-se-á esta tragédia encenada por um excelente e cruel ator e assistida por mais de 190 milhões de pagantes.
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