quarta-feira, 30 de junho de 2010

Era - The Mass

R.E.M & U2 - ONE Live MTV Umplugged

Padre Paulo Ricardo

A rede vida de televisão toda semana abre espaço para um tal de padre Paulo Ricardo. O homem é simplesmente uma pérola do pensamento inútil.

Aula de EUA nos Séculos XVIII e XIX, Parte 2/2

Já cometeu todas

Lula diz que não cometerá irresponsabilidades em fim de mandato, provavelmente tenha percebido que já cometeu todas as possíveis.

O neto do Tancredo deixou Serra na mão

Como já era esperado o neto do Tancredo Neves negou-se a ocupar a vaga de vice de José Serra, e mais, continua afirmando que vai dar duro na campanha do candidato tucano. PIADINHA!

terça-feira, 29 de junho de 2010

O Brasil e a bomba atômica

Entrevista do físico José Goldenberg à revista Época neste fim de semana está causando polêmica. Em especial, pela manchete: "O Brasil quer a Bomba Atômica".

Na entrevista em si, Goldenberg não é tão contundente. Reúne aqui e ali pistas e declarações que formariam os "motivos" para o Brasil querer a bomba.

No entanto, apesar das ressalvas, a entrevista é um delírio. O Brasil não quer a bomba atômica. Aliás, se quisesse já teria feito. Não faltam recursos e nem tecnologia para tal. Difícil é fazer o motor a propulsão nuclear. A bomba, em si, é algo antigo.

No entanto, politicamente o Brasil não quer nem deve entrar no clube dos donos de bomba. Deve sim, ter a condição técnica e teórica de poder fazer.

Porém, é muito mais importante desenvolver outras tecnologias e, sobretudo, trabalhar no campo internacional pelo banimento das armas nucleares.

Ao insinuar que o Brasil quer a bomba, a matéria da Época reforça uma outra - esta sim, uma imensa colagem de bobagens, da revista alemã Der Spiegel.


Murillo de Aragão

Como utilizar melhor o cérebro

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Flores

Charge

domingo, 27 de junho de 2010

REFORMA AGRÁRIA

A REFORMA AGRÁRIA no Brasil anda a passos de tartaruga, mesmo assim o MST tão combativo em outros tempos decididiu dar refresco para o governo, Se no futuro quiserem voltarem a luta vão conseguir mobilizar a turma? E já afirmaram que vão de Dilma de novo. Falam em programa ouvir os candidatos, mas na verdade já estão fechadinhos é Dilma, com ou sem reforma agrária.

Charge

Charges


Atraído pelos canalhas

Presidente Lula, infelizmente, não surpreendeu ninguém ao sair em defesa de José Sarney. É uma velha atração do presidente pelos canalhas, que seguidamente volta, e agora em plena articulação para as eleições volta com toda força.

Sono Tranqüilo

A depender dessa esquerda convencional da qual fazem parte o PT, o PC do B e similares, a burguesia pode dormir o seu sono tranqüilo. Primeiro ela não é explicitamente anticapitalista, nem na teoria e muito menos na prática. Na melhor das hipóteses diríamos que essa esquerda convencional é de caráter evolucionário.

Acreditam a maioria e fingi acreditar os vivaldinos, que delas se locupletam que de “vitoria em vitoria” alcançaram o grande objetivo de termos uma sociedade sem a exploração do homem pelo homem e que respeito a natureza.


Ora, tem-se fartamente demonstrado que o socialismo evolucionário nos leva a sucessivos desastres, pois é sabido que a burguesia quando dá com uma mão tira muito mais com a outra e que não poderemos conquistar uma sociedade igualitária sem que haja rupturas. Comecemos por lembrar que a serviço da desigualdade existe o poder de Estado que é um conjunto de instituições e aparatos que servem para a manutenção chamada ordem capitalista. Temos dito e repetido, que governo é apenas governo e que o poder é coisa bem distinta. Conquistar governos, não significa conquistar o poder. E quando acontece dos governos conflitarem com o poder, estes depõem o governo, o põem fora. A história é rica de exemplos. A começar pelo governo do senhor João Goulart, no Brasil; o governo do Salvador Allende, no Chile; o governo de Sukarno, na Indonésia; de Juan Torres, na Bolívia e por aí seguem os exemplos contundentes que essa própria esquerda evolucionária, na sua credulidade ou no seu oportunismo preferem calar.

Enquanto isso, a pretensa esquerda revolucionaria, praticamente se abstém de fazer uma campanha eficaz para impopulariza realmente o capitalismo. Esquece que o povo é a única força capaz derrotar esse sistema e que, para tanto, é necessário que ele, o povo, tenha consciência do seu real inimigo. Tivemos o exemplo do PSTU, por anos a fio agitou a bandeira do “Fora ALCA e o FMI”, que o governo Lula tratou de esvaziar completamente, deixando esse partido, presumidamente revolucionário, sem nenhum discurso.
Gilvan Rocha

A fórmula da trapaça

O Partido dos Trabalhadores, quando surgiu, dizia que seria um partido diferente. Aliás, o seu único propósito explícito era o de ser diferente, sem dizer, contudo, em que consistiria essa tal diferença. Somente após chegar ao governo foi que podemos descobrir a originalidade do PT, que seria, tão somente, “a formula da trapaça”. Em que consiste tal fórmula? A bem da verdade, ela não é nova, já foi experimentada ou levada à pratica, por grandes populistas como foram Juan Perón na Argentina e Getúlio Vargas no Brasil. A essência da trapaça consiste em assegurar aos banqueiros e aos grandes capitalistas, nacionais e internacionais, segurança e lucros, enquanto o governo populista administra as tensões sociais praticando políticas compensatórias para a massa do povo mais desprovido, ao mesmo tempo que engessa as centrais sindicais e centrais estudantis, submetendo-as ao silêncio e ao imobilismo.

Por essa razão é que a burguesia, particularmente os banqueiros e empreiteiros, enchem os cofres do PT com generosas doações. E, como temos repetidamente dito, não é com os políticos ideológicos dos partidos de direita que o governo petista procura se harmonizar. Muito pelo o contrário, o partido dito dos trabalhadores, pratica uma estreita comunhão com que existe de pior entre os políticos fisiológicos da velha burguesia, como são Paulo Maluf, Oreste Quércia, José Sarney, Jader Barbalho, Romero Jucá, Renan Calheiros e outros tantos tipos desse mesmo naipe.

A trapaça tem sido muito boa para os negócios da burguesia e tem semeado ilusões no seio das massas populares como evidencia os altos índices de aprovação ao governo petista. Caberiam as organizações que se reivindicam de esquerda fazer uma veemente denúncia desses fatos. Porém, partidos como PC do B, PSB, e o próprio PT tornaram - se partidos da ordem capitalista e, portanto, elementos de sustentação dessa vergonhosa trapaça. Em troca dos seus prestimosos serviços lhe são reservados milhares de cargos “em comissão” no vasto aparelho de Estado. Isso é simplesmente imoral.

Gilvan Rocha

A Igreja e o Nazismo

O grande "filósofo" Olavo de Carvalho está imbuído de provar que a Igreja católica fez uma decidida oposição ao nazismo. Realmente a coisa não foi bem assim.

(1/5) Historia de Al Qaeda

José Serra passa cantada em apresentadora de TV

Metallica - Nothing Else Matters [Original Video]

Guns N' Roses - November Rain (High Quality)

quinta-feira, 24 de junho de 2010

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Lula, o absoluto!

"Lula, o absoluto!

O presidente está se achando tanto que se dá ao direito de chamar seus adversários de "babacas". A impressão que fica é que Lula não sabe lidar com o excesso de popularidade que conquistou, pois reage mal quando é contrariado. Está ficando igual ao absolutista Luís XIV, que era chamado de "Rei Sol". Só falta dizer "L'etat c'est moi".

Roberto Jefferson "

Maçonaria Revelada - I

Qual a motivação?

Qual a motivação com que tantos militantes ou cabos eleitorais, se jogam nas campanhas eleitorais? Seria injusto dizer que é em busca de um emprego no poder público sem passar por concurso? Ou seria realmente por ideologia e idealismo?

terça-feira, 22 de junho de 2010

Bela

José Saramago - falsa democracia

PMDB

PMDB NACIONAL AINDA RESISTE AO ACORDO CATARINENSE COM OS DEMOCRATAS.

FOCO; TEMA E DISCURSO: OS DESAFIOS DE SERRA E MARINA

Prof. Dr. Paulo G. M. de Moura
O empate registrado pelas duas últimas pesquisas seguidas publicadas por institutos diferentes (Datafolha e Ibope) com intervalo de cerca de uma semana esfriou as expectativas do petismo, que nutria a esperança de que, no embalo do crescimento que Dilma vinha registrando nos últimos meses a essa altura já estivesse à frente de Serra. Além do crescimento contínuo, a divulgação de dados sobre o número de eleitores dispostos a votar na candidata indicada por Lula também contribuiu para nutrir essa expectativa que não se confirmou.

Esse potencial de crescimento de Dilma persiste, mas o que a realidade está mostrando é que a disputa pelos eleitores ainda indefinidos será mais difícil e complexa do que se poderia imaginar. Para ambos os lados.

O eleitorado de Serra e Marina mantém-se em patamares estáveis e Dilma, tudo indica, cresceu sobre eleitores simpáticos à Lula que não a conheciam. Ainda há espaço para a candidata de Lula crescer, mas a vantagem competitiva de que Dilma dispunha vai se reduzindo com o início oficial da campanha e o cerceamento legal ao uso da máquina e do abuso do poder econômico por Lula.

Os petistas debocham dos dilemas estratégicos tucanos, mas tem seus motivos de preocupação, pois temem as vulnerabilidades de Dilma no calor da disputa e a ida a um segundo turno. Dilma começa a fugir dos debates e Lula já admitiu que a presença de Marina na disputa pode provocar o segundo turno. Mas, os petistas já tem sua equação estratégica resolvida. Se tiverem que ir ao segundo turno com o tucano, pretendem pendurar o governo FHC no pescoço de Serra, assim como penduraram as privatizações no pescoço de Alckmin.

Serra e Marina, ao contrário, precisam fazer ajustes em suas estratégias. A sorte de ambos é que há tempo para isso. Outra vantagem de ambos é saberem com antecedência qual é a estratégia do adversário. Se for ao segundo turno, Serra não poderá dizer que foi pego desprevenido ao ser associado ao governo FHC. Convém a ele destacar assessores de marketing para pensar soluções para isso. Mas antes, seu problema é o primeiro turno.

Um dos vetores da estratégia que Serra e Marina precisam ajustar é o foco de suas campanhas. Para definir qual o foco de uma campanha, primeiro é preciso saber o que o eleitor deseja. E o que o eleitor deseja é a continuidade desse cenário econômico e social pelo qual o país passa hoje, e que o beneficia. O foco da campanha deve responder à seguinte pergunta: por que o senhor(a) quer presidir o Brasil? Resposta: Quero presidir o Brasil para garantir a continuidade do que esta aí.

Serra entendeu isso. Por trás de seu slogan “O Brasil Pode Mais” está a ideia de “continuar e ir além”. O problema de Serra é que ele terá que enfrentar Dilma, tendo Lula como cabo eleitoral a dizer que sua candidata é mais qualificada para continuar “sua” obra. Observe-se que Dilma tenta se apropria do discurso da mudança, ao afirmar, em seu discurso de lançamento, que “Lula mudou o Brasil e o Brasil quer seguir mudando.” Os tucanos insistem na tecla de que nem tudo o que está aí é obra exclusiva de Lula. Isso é importante, mas insuficiente. Esse discurso não chega à maioria com a força necessária para neutralizar a potência do apelo de Lula.

Serra alega que seu currículo é melhor do que o de Dilma. É verdade. Mas, e se o eleitor achar que o currículo vale menos do que o apoio de Lula? Nesse caso, não bastará ao tucano mostrar que seu currículo é melhor do que o de Dilma. Será necessário desconstruir a imagem de Dilma. E, para isso, não basta ficar tripudiando sobre os erros no PT na internet ou os dossiês aloprados. Esses pequenos erros devem ser aproveitados, é claro. Em 2006 houve segundo turno por um detalhe como esse. Nenhuma oportunidade de fustigar o PT deve ser desperdiçada.

Acho difícil, no entanto, Serra escapar da propaganda negativa contra Dilma na TV para resolver esse problema no atacado. Se a imagem de Dilma não for arranhada aos olhos de parcelas expressivas do eleitorado, através da propaganda negativa na TV, talvez não haja segundo turno. E, se houver Dilma não pode entrar incólume na disputa, com Serra levado à defensiva como Lula fez com Alckmin. O problema é como fazer isso sem queimar o filme perante os eleitores que Serra quer tirar de Dilma e conquistar para si. Usar o tempo de TV dos aliados agora seria uma boa alternativa para desonerar Serra desse desgaste.

Já o problema de Marina é outro. Seu foco está errado. Marina oferece ao eleitor algo que o eleitor não quer: uma síntese dos governos Lula e FHC. O eleitor quer a continuidade do que está aí. Na semana que passou Marina parece ter ensaiado tentativas de correção de seu discurso.

Outro desafio estratégico da oposição é a definição dos temas com os quais pretende pautar o debate eleitoral. Segundo a última pesquisa Ibope, apenas Segurança Pública (drogas) e Impostos são temas que oferecem alguma oportunidade para oposição levar Dilma à defensiva. Não é por outra razão que Serra vem martelando o assunto das drogas desde a véspera da visita de Evo Morales ao Brasil.

O mesmo não se pode dizer da excessiva carga tributária. Serra evita o assunto, talvez porque o governo FHC tenha sido responsável pela elevação da carga tributária de 24% para 36% do PIB, ao passo que Lula elevou-a de 36% para 40%. No entanto, se o eleitor quer a redução da carga tributária e os candidatos querem votos, que tratem de casar a fome com a vontade de comer.

Se Serra escolheu o tema das drogas, que Marina escolha o compromisso com a redução da carga tributária. Quem assumir essa bandeira associando-a à redução do custo de vida e à geração de empregos pela via da redução dos preços e aumento das vendas e das exportações, certamente penetrará bem no eleitorado, especialmente nas regiões sul e sudeste, nas quais a insatisfação com o governo central é maior do que no nordeste e norte.

Por fim, do conjunto posicionamento, foco, imagem e temas de campanha, nasce o discurso.

O discurso de Marina, em função do erro de foco, também está errado. Seus eleitores estão com ela porque não querem nem Dilma nem Serra; nem Lula nem FHC. E Marina insiste em vender-lhes um governo que seria a síntese entre os governos Lula e FHC. Marina é “mais Lula” do que Dilma. No entanto, como apresentar-se como continuidade de Lula tendo saído do governo Lula? A candidata do PV parece resistir em recorrer à assessoria de profissionais de marketing político e pesquisas de opinião, o que torna difícil a calibragem precisa de suas variáveis estratégicas.

O discurso de Serra, por seu turno, se for esse que ele apresentou no evento de seu lançamento como candidato, padece de um problema sério: a falta de apelo popular. O discurso do tucano é correto, do ponto de vista político, em todos os sentidos. Mas, não dialoga com o estômago e o bolso das maiorias. Com o tema da segurança (drogas), Serra pode chegar a todas as classes e jogar Dilma para a defensiva. Se abraçar o tema da redução da carga tributária enfocado pelo ângulo da redução do custo de vida, talvez encontre um caminho para dialogar com o bolso da maioria, sem perder a coerência com o slogan “O Brasil pode mais”.

Há tempo para testar o potencial desse discurso em pesquisas.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Quais as mudanças entre os mandatos de Lula?

A filosofia de Sócrates

De novo!
Querem condenar Sócrates a beber cicuta.
Outra vez!
O que ele fez agora?
Praticou a sua velha ironia.
Sócrates é aquele que diz: conhece-te a ti mesmo.
É aquele que sabe que nada sabe.
O que ele disse?
Disse que o Rio Grande do Sul é o Estado mais reacionário do Brasil. Nada mais do que uma constatação.
Somos a maior fábrica de ditadores do Brasil. Parimos quase todos os ditadores brasileiros: Getúlio Vargas, Costa e Silva, Emilio Médici e Ernesto Geisel.
Formamos Figueiredo, aquele que preferia cheiro de cavalo, aquele que não gostava de gente, aquele que queria ser esquecido. E foi. Ou quase, o animal.
Médici foi o mais reacionário de todos, o general da repressão, da tortura, das prisões e das perseguições.
A ditadura militar de 1964 foi comandada por generais gaúchos. Faz menos de 20 anos que isso acabou.
Somos reacionários. Gostamos de time de futebol retrancado, de futebol feio e de muita disciplina.
Somos diferenciados?
É o que diz o nosso marketing.
É o que pretende o nosso complexo de inferioridade.
Somos diferenciados, sim. Somos o único Estado que tem um Movimento Tradicionalista, que eu saiba.
Nada contra. Mera constatação.
Será que existe o Movimento Tradicionalista Paulista? O Movimento Tradicionalista Baiano? O Movimento Tradicionalista Carioca? Ou eles não têm tradições.
Somos reacionários, sim. Mas somos também contraditórios. Nenhuma capital manteve a esquerda, o PT, por tanto tempo no poder, 16 anos consecutivos.
Vivemos querendo o reconhecimento “de fora”. Vibramos quando um gaúcho ganha o BBB.
Gaúchos não existem. Nem mineiros. Nem baianos.
Existem pessoas que nasceram no Rio Grande do Sul, em Minas Gerais, na Bahia, em São Paulo, etc.
Mas elas não são o que são pelo nascimento no Rio Grande do Sul, em Minas Gerais, em São Paulo, etc.
Cada um é o que é por sua inteligência, talento, personalidade, capacidade de trabalho, determinação.
Alguns, no entanto, desaparecem num “coletivo”, assumem os estereótipos, diluem-se numa identidade.
Aí o bicho pega, o bicho come, o bicho morde.
O Rio Grande do Sul médio é reacionário.
A história do Rio Grande do Sul está marcada por acontecimentos e personagens conservadores.
Sócrates, o jogador, falou demais. Disse o que se sabe, mas que não deve ser dito, pois atinge o orgulho gaúcho disseminado pela mídia: essa bobagem de que somos mais politizados e mais cultos dos que os outros.
Temos corrupção como todo mundo!
Lemos Paulo Coelho e Dan Brown como todos!
Vemos novelas como todo mundo.
Vemos reality-shows como todo mundo.
Executaremos Sócrates como no passado.
Queremos ser adulados.
Eu só sei que nada sei.

Juremir Machado da Silva - 18/06/2010 09:27

Sem surpresas

O candidato José Serra garantiu que com ele, o povo brasileiro não terá surpresas. Aliás, aparentemente, político nenhum, é mais capaz de produzir qualquer surpresa positiva, ele é apenas mais um.

domingo, 20 de junho de 2010

A casa azul

Já faz tempo que não escrevo sobre meu personagem preferido. Estava até com saudades dele e de seu fusquinha azul da cor do céu, da cor de seus sonhos... Pois bem, João dos sonhos Azuis está de volta e de casa nova.

Acontece que nosso protagonista, como qualquer sonhador, espera ansiosamente pela casa própria e enquanto ela não chega, seja pelos planos de habitação do governo, ou por condições próprias, ele vai morando de aluguel.

João morava com sua esposa numa casa há quinze degraus do chão, bonita, confortável, cimento bruto por fora, rosa por dentro, num bairro abandonado, “martellado” e esquecido pelas autoridades, estrada de chão, onde a patrola passa a cada aparição do cometa Halley, sem saneamento básico e castigada pela erosão... Porém, o local o agradava muito, estava feliz, gostava da vizinhança, do ambiente e da solidariedade que sempre é uma constante no povão dos bairros, pois lá não se tem os mesmos direitos da nobreza central que a cada instante é agraciada por novas melhorias...

E eis que um dia, desses que parecem ter uma nuvem de maus presságios, ao cobrar o aluguel, sempre pago em dia, a dona do imóvel dá uma notícia que nenhum inquilino gosta de receber: Deveria desocupar a casa num prazo máximo de trinta dias, pois precisaria ser ocupada por uma pessoa da família...

Triste, cabisbaixo e desolado, nosso sonhador de sonhos azuis parte a procura de uma nova residência para alugar, já que seu cadastro para a casa própria ainda não havia sido aprovado... Não foi preciso procurar muito, logo encontrou a casa a uma esquina de seu trabalho, azul, da cor de seu fusquinha, da cor de seus sonhos. Seria alugada a princípio, com grandes possibilidades de compra. Mais um sonho azul na vida de um sonhador de sonhos azuis...

Nosso sonhador “sem-teto” contratou então o caminhão e reuniu os amigos para ajudá-lo nesta missão. A equipe estava lá, na hora marcada, transportando os móveis para fora até que se deram conta de que faltava um pequeno detalhe: o caminhão... Já passavam sessenta minutos do combinado e nada do veículo aparecer na esquina. Não havia nenhuma explicação plausível para tal fato, até então não se tinha conhecimento de nenhum imprevisto, nem “jogo da seleção” que justificasse a ausência do transporte naquele momento tão importante e conturbado na vida de um sonhador de sonhos azuis...

Até que um de seus amigos, o menor em tamanho, mas com um enorme coração, liga para um conhecido que vem prontamente com uma caminhonete a fim de salvar nosso sonhador daquela angústia... Foram quatro viagens a bordo da D20 lotada de móveis que salvaram João daquela espera ansiosa com a mobilha a céu aberto...

O fato juntou gente, na maioria populares que não contribuem em nada, a não ser para aumentar a multidão de curiosos que sempre aparecem nos momentos hilários e angustiantes de nossa vida. Porém, sete deles arregaçaram as mangas e se bolearam no trabalho para ajudá-lo: eram seus amigos, convidados anteriormente para aquela missão. Sete é o número da plenitude, da perfeição... E uma amizade plena se comprova nos momentos mais difíceis da vida de um sonhador de sonhos azuis, cor do seu fusquinha, cor do céu, cor de sua casa nova... A casa dos sonhos do João dos Sonhos Azuis...


Márcio Roberto Goes

www.marciogoes.com.br

Corrupção




Que pessimismo!

Já tem tucano dando como perdida a eleição presidencial. Que pessimismo gente!

Arnaldo Antunes no Programa Provocações - PARTE 3

sábado, 19 de junho de 2010

Coréia do Norte Documentário SBT Brasil Part 4 de 6

Coréia do Norte Documentário SBT Brasil Part 1 de 6

De Gutenberg a McLuhan

ALGO DE PODRE

(No Estadão online, sexta-feira, 18/06/2010)Veja o resultado do governo Hugo Chávez na Venezuela: o povo passa cada vez mais fome e alimentos apodrecem no porto (16/6, A3). Isso é o que acontece com a crescente estatização, incompetência e corrupção naquele país. Mas Lula declarou que a Venezuela ''tem muita democracia'' e seu governo está nos levando para o mesmo caminho. Quem trabalha, quem produz, quem é competente está sofrendo carga tributária cada vez mais alta e tendo de conviver com uma infra-estrutura cada vez pior, pois tudo o que é arrecadado vai para cobrir a distribuição de benesses e o custeio da máquina pública inchada, ineficiente e fruto de politicagem partidária. E assim continuará para pior se Lula conseguir seu intento de perpetuação via Dilma Rousseff. No voto, Lula já declarou que o nome de Dilma é um vazio com o seu nome no lugar. Na realidade, ela já é um clone piorado de seu mestre. Assim, já temos algo de podre no reino de Lula. Será que a podridão também alcançará nossos alimentos?
Silvano Corrêa

Saiba como vivem os imigrantes que moram na França

http://globonews.globo.com/Jornalismo/GN/0,,MUL1599844-17665-334,00.html

Charge

Existe quem diga que deve ter levado algum

Existe quem diga que o ex-candidato do PMDB ao governo de SC Eduardo Pinho Moreira deve ter levado algum para renunciar a candidatura e declara apoio ao candidato do DEM Raimundo Colombo

El Transiberiano 1/5

É grande a grita de certos peemedebistas catarinenses

É grande a grita de certos peemedebistas catarinenses com o apoio do partido ao candidato do DEM. Prometem barulho na convenção estadual no dia 26 de junho. Ao que tudo indica vão acabar se conformando com a aliança com os democratas.

Tucanos zangados

Tucanos catarinenses ficaram zangados com o acerto entre o PMDB e o DEM em SC, ficaram na condição de aceitar tudo aquilo que foi acertado pelos "parceiros".

Horizontes de Porto Alegre

Derby


VIDEOCHAT: Rafinha Bastos

Fotos


quinta-feira, 17 de junho de 2010

Brasileiros de origem judaica debatem situação de Israel

http://globonews.globo.com/Jornalismo/GN/0,,MUL1599723-17665-312,00.html

Filtros e fichários

Vai votar no 121, 171 ou 184 — homicida, chantagista ou estelionatário?

Se um modesto trabalhador atrasa a prestação do fogão a gás, seu nome aparece como “mau pagador” na guilhotina do Serasa. Mas se um Hildebrando Paschoal — aquele ex-deputado federal pelo DEM, que esquartejava os inimigos com uma motosserra — aparece na sua sala de visita pedindo votos, tudo bem…

O TSE ainda não sabe se a lei da “Ficha Limpa” — em vias de sanção pelo presidente Lula — valerá, ou não, para as eleições de outubro. Houve época em que o tribunal cogitou divulgar os malfeitos dos apenados em primeiro e segundo graus. Acabou desistindo. No Brasil, tudo é possível, até o inimaginável.

Tome-se, por exemplo, aquele jornalista que matou, covardemente, a namorada com cinco tiros pelas costas. Apesar de condenado a 21 anos de cadeia pelo Tribunal do Júri, Antônio Pimenta Neves recorre em liberdade. E seus advogados empurram um segundo julgamento para as calendas gregas. Só não será deputado federal se não quiser.

Imagine-se o homicida candidato:

— Vote no 121! Matou a namorada como se mata um rato! Homem de honra e coragem!

Imagine-se o homicida eleito. E mais: pensem na hipótese absurda de um congressista condenado por homicídio votando, como legislador, a reforma do Código Penal Brasileiro… O réu votando leis que deverão definir os delitos e as penas no Brasil. O bandido “dizendo” como deverá ser julgado…

Os “democratas” (e, com eles, quase todos os outros partidos) reagem ao seu passado de “acoitar” condenados e malfeitores, como o deputado Hildebrando Motosserra. E prometem impor regras aos filiados que pretenderem se candidatar às eleições deste ano. Avisam, por exemplo, que vão rejeitar, em suas convenções, todos os que se enquadrarem numa das situações abaixo:

— Os que respondam por crimes hediondos, ou equiparados, contanto que esteja instaurado o processo penal.

— Os pretendentes que tenham sido indiciados ou respondam a crimes dolosos contra a vida.

— Os aspirantes que, pelo exercício de cargos e funções públicas, tiveram suas contas rejeitadas por decisão irrecorrível de órgão competente, salvo se os efeitos da medida forem interrompidos judicialmente.

— Os filiados que respondam a processos por improbidade administrativa, ou por crimes contra a economia popular, a administração pública, a fé pública, o patrimônio público, o sistema financeiro, com decisão definitiva das instâncias ordinárias de primeiro e segundo grau.

Ufa! Se os partidos políticos filtrassem com tanto zelo a sua lista de candidatos a candidato, nem precisaríamos de lei para excluir “fichas sujas”, o processo de depuração aconteceria ao natural. Ocorre que basta o pretendente ter meia dúzia de votos, mesmo que sejam os votos controlados pelo “tráfico”, os partidos se rendem — e a “ficha” passa a ser apenas um luxo.

Com tantos “se” e tantos “salvo se”, o novo “decálogo” dos democratas, apesar de elogiável, fornece inúmeros “recursos” aos candidatos de ficha suja, apanágio que não lhe é exclusivo. A totalidade dos partidos políticos brasileiros abriga mais “prontuários” do que “currículos”.

No Brasil, as palavras parecem ter perdido o sentido. E a punibilidade parece ter sido extinta.

Nelson Rodrigues reservava uma sábia ironia a propósito desse cacoete brasileiro de jamais definir com clareza o que é certo e o que é errado:

— No Brasil, até o passado é incerto…

Sergio da Costa Ramos

Flores




Crise entre as Coreias mexe com as bolsas e deixa o mundo preocupado

http://globonews.globo.com/Jornalismo/GN/0,,MUL1596313-17665-320,00.html

segunda-feira, 14 de junho de 2010

domingo, 13 de junho de 2010

Bela

Nietzsche e o Nazismo

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Virgindade Eleitoral

Há algum tempo, quando completava dezesseis anos, eu estava ansioso para entrar na cabine e realizar meu primeiro voto: lembro até hoje, pois a primeira vez, a gente nunca esquece... Aquele ato significava o resultado de meses ouvindo, analisando, e discutindo propostas, pois desde que me tornei eleitor tenho um posicionamento político-ideológico definido, alguns conceitos mudaram com o passar do tempo, mas os princípios continuam intactos. A meu ver, o posicionamento político, firme e decidido livremente deve ser uma característica de todo cidadão. É assim no futebol, na religião, no campo profissional... Não poderia ser diferente na política: Digo política, ideologicamente falando, o que é muito diferente da “politicagem” que procura atender a interesses pessoais acima da vontade do povo. Exemplos claros deste aspecto encontram-se no “troca-troca” de partidos às vésperas do prazo legal para as candidaturas, nas obras e ações emergenciais às vésperas das eleições, entre tantas outras falcatruas, como candidaturas “vendidas” que esquecem completamente os aspectos ideológicos, além da compra de votos, que apesar de tantas restrições da Justiça Eleitoral, teima em ser uma constante nas eleições.

É necessário que façamos uma análise política e ideológica antes de digitarmos os algarismos na urna. E torna-se indispensável um posicionamento consciente e livre para o bom andamento da democracia. Um cidadão que fica atento a estes aspectos, jamais se venderá por uma cesta básica, ou por uma ordem de combustível, visto que a cesta básica e a gasolina logo acabam, mas o candidato que ajudamos a eleger permanece por quatro anos.

Desta forma, quero conclamar meus amados e queridos jovens, por quem tenho um profundo carinho e uma grande admiração, para que usem de sua juventude e não joguem seu primeiro voto no lixo, pois ele terá sérias consequências, o futuro de nossa nação depende do poder executivo e do legislativo que vamos eleger no próximo pleito. Não gostaria que meus amigos jovens perdessem “a virgindade eleitoral” sem amor e de maneira dolorosa, mas sim de forma livre e democrática, analisando as melhores propostas, e escolhendo, sem nenhum tipo de pressão ou extorsão aquele candidato, ou aquela candidata que acreditar ter as melhores propostas para nosso país.

Não é fácil, mas é perfeitamente possível votar conscientemente, acreditando nos benefícios que vêm depois, e não nos “agradinhos” de antes do pleito, que morrem por ali mesmo sem nenhum resultado futuro para a coletividade. E por falar em coletividade, por favor, meus jovens, votem pensando no país, e não nos interesses particulares.

Por fim, queridos aspirantes eleitorais, e jovens em geral: não deixem de votar e votem conscientes de que aquelas teclas que forem digitadas, depois de confirmadas, não poderão ser apagadas. São estes dígitos que ajudarão a decidir o futuro do país, e por consequência o seu futuro. O voto é único, mas somado a tantos outros, será responsável pelo sucesso ou fracasso de nossa nação por quatro anos...

Márcio Roberto Goes

Evanescence / Gregorian - My immortal

Belas



Charge


domingo, 6 de junho de 2010

Irã: Estado totalitário é forçar um pouco a barra

Ouço alguns especialistas conceituando o Irã como um estado totalitário. É sempre bom conservar um certo rigor nos conceitos. Estado totalitário é forçar um pouco a barra.

Questão nuclear do Irã: convidados avaliam o papel do Brasil no Oriente Médio

Como evitar as tragédias causadas por temporais?

http://globonews.globo.com/Jornalismo/GN/0,,MUL1561527-17665-383,00.html

sábado, 5 de junho de 2010

José Padilha Tropa de Elite Jô Soares

Governo anuncia corte de R$ 1,3 bilhão na educação

http://globonews.globo.com/Jornalismo/GN/0,,MUL1597597-17665-383,00.html

Pesquisas

E as pesquisas para a eleição presidencial. Tem muita gente achando bastante estranha a evolução da intenção de voto nos principais candidatos.

Titas - Desordem

Roda Viva - entrevista com José Padilha

Essa oposição

A oposição de direita gosta de bater na política externa do governo Lula. Não parece ser um campo muito promissor para o discurso oposicionista ganhar espaço.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Tudo o que aconteceu em Teerã, não interessa aos EUA

Os EUA não deixou de criticar intensamente o acorde feito entre Irã, Brasil e Turquia. Em tese tudo o que aconteceu em Teerã, não interessa aos EUA. Internamente a oposição também bate duro no governo Lula.

OS TRÊS PAPÉIS DO VERDADEIRO LÍDER

Há uma espécie de tripé de competências que sustenta os líderes campeões. Neste artigo Shinyashiki fala como desenvolver cada uma das bases do tripé para se tornar um líder completo.

Em geral quando se fala em líder, a tendência é imaginá-lo como aquele personagem carismático que tem idéias brilhantes e arrasta multidões. Mas não é só isso.

Há uma espécie de tripé de competências que sustenta os líderes campeões. E é preciso desenvolver cada uma dessas bases para ser um líder completo. Vamos ver cada uma delas:

O líder tem de ser um inspirador. Aquela pessoa que, com seus sonhos, com sua força, consegue contagiar todos aqueles que estão por perto a fazer as transformações necessárias.

O líder tem de ser um administrador. Ter uma meta, um sonho com hora marcada para se realizar. Mas não apenas a meta. Tem de ter também um plano para chegar ao seu objetivo e a capacidade de administrar matematicamente esse percurso.

O líder tem de saber ser chefe. Saber usar o poder do cargo, da posição, também é importante, em especial nos momentos de crise, nas ocasiões nas quais existem as pressões do tempo.

Imaginemos, por exemplo, um princípio de um incêndio dentro de um cinema. Naquele momento, não há tempo para diálogo, para se reunir e encontrar em grupo a decisão a tomar. Nessa situação, você precisa de uma pessoa com firmeza e coragem.

Alguém que não só tenha voz ativa para acalmar as outras pessoas, como também tenha equilíbrio para apontar a saída, direcionar os que estão em desespero, mesmo que isso signifique ficar numa posição de perigo. Ou seja, o chefe tem de entrar em cena.

Na empresa, o líder é aquele que, num momento de crise, quando os negócios estão à beira da falência, tem a coragem de apontar os caminhos, e a força para fazer com que os outros o sigam, apesar do risco, apesar do incêndio.

Nós dizemos em medicina que, se o médico não tem opção, o paciente também não tem opção. Para um médico, que se vê sem saber o que fazer, o que está faltando é a força de comando, característica típica dos chefes.

Um médico quando se depara com uma mulher grávida, cujo bebê está passando por uma situação de sofrimento fetal, não tem tempo de ficar refletindo muito sobre a decisão a ser tomada. O tempo espreme a possibilidade de amadurecer a decisão. Então ele tem de ser centrado para ordenar, aos outros ou a si mesmo: vamos fazer uma cesárea agora, porque, do contrário, a criança poderá morrer. A mãe, depois, poderá até ficar triste porque o sonho dela era ter o parto natural. Mas o sofrimento fetal exige essa tomada de decisão rápida.

Às vezes, a empresa tem um plano de crescimento, de vendas, porém, ocorre uma mudança inesperada de circunstância. Alguém tem de ter presença de espírito para enxergar com clareza o momento de decisão e colocar o barco na nova rota a ser tomada para que ele não naufrague.

O que eu observo é que cada pessoa tem uma tendência para exercer cada um desses papéis de liderança. Há aqueles que são excelentes inspiradores, só que não sabem administrar bem. São incapazes de estabelecer e cumprir os métodos que realizem os objetivos que criaram.

Outras pessoas são grandes inspiradoras, mas, na hora em que é necessário uma tomada de decisão rápida, falham porque não sabem liderar com os instrumentos que têm de ter o chefe, o comandante.

É por isso, que vemos tantos bons gerentes sofrendo. Porque eles são ótimos administradores. Recebem-se uma meta, algumas instruções e as diretrizes de como operar, se saem extraordinariamente bem. Mas esse mesmo gerente que é um bom administrador, às vezes não consegue inspirar sua equipe, ou não é capaz de tomar uma decisão rápida e acertada num momento de crise.

A experiência tem nos mostrado que é comum acontecer o contrário também. Acompanhamos novos empresários que começam com aquele gás, com aquela força, porque têm muita inspiração. Mas, passado um ano ou dois, percebem que precisam de sistemas, processos, métodos. São novos empreendedores que têm de aprender a ser também administradores. Portanto, é importante que as pessoas desenvolvam esses três aspectos do seu perfil.

Infelizmente, como o Brasil foi dominado pela ditadura durante mais de vinte anos, a maior parte dos profissionais que estão no mercado hoje foram criados para serem os chefes.

É preciso observar que sempre que ocorre uma crise, é porque houve uma falha no sistema de gestão. O que aconteceu é que essa pessoa, que está acostumada a liderar a equipe no grito, não teve a capacidade de dialogar, que o inspirador tem, e não teve a capacidade de estruturar, que o administrador tem.

Então, o verdadeiro líder é aquele que tem a capacidade não só de usar sua competência, sua força principal, seja ela da administração, do comando ou da inspiração, como também sabe lançar mão de qualquer uma das três no momento necessário.


Roberto Shinyashiki é psiquiatra, palestrante e autor de vários títulos, entre eles: A Coragem de Confiar, Sempre em Frente, Os Segredos dos Campeões, Tudo ou Nada, Heróis de Verdade, Amar Pode Dar Certo, O Sucesso é Ser Feliz e A Carícia Essencial (www.clubedoscampeoes.com.br)

Lula e os aposentados

Terça Insana - Eu Fico Puto!

HABILIDADE PARA SUPORTAR PRESSÕES

Ter sucesso significa enfrentar problemas cada vez maiores! É fundamental ter segurança para agir em momentos em que um erro pode ser fatal.

Precisamos ser fortes para suportar as adversidades da vida. Lembro que durante a faculdade de Medicina alguns dos melhores alunos, aqueles que tiravam nota 10 na maioria das provas, ficavam apavorados na hora de cuidar de uma pessoa muito doente que chegava ao pronto-socorro. Uma coisa é ser competente com um livro nas mãos, outra bem diferente é ter presença de espírito na hora de agir sob pressão. Muito semelhante a isso é quando um jogador se destaca em um time do interior, mas desaparece na hora de jogar em um time grande.

Ter sucesso significa enfrentar problemas cada vez maiores! É fundamental ter segurança para agir em momentos em que um erro pode ser fatal. A vida às vezes se torna muito difícil. Há momentos em que tudo o que a gente faz parece não dar certo. Mas mesmo assim precisamos suportar as pressões e seguir em frente. Os colegas de trabalho nos olham como se fôssemos a última esperança para que os resultados aconteçam. O chefe nos cobra, ameaçando nos demitir, caso as metas não sejam atingidas. E, ainda assim, temos de sair daquela reunião, para fechar um negócio, com a maior confiança do mundo.

No amor é a mesma coisa: você está apaixonada pelo seu namorado, mas sua futura sogra está fazendo a maior pressão para vocês terminarem. Todos os dias você percebe que ela está tentando convencê-lo a desistir desse namoro. A ex-namorada vive ligando para ele, tentando reatar o namoro. E, ainda assim, você tem de manter a presença de espírito, porque sabe que somente uma boa relação mantém-se viva e forte.

O pior é quando tudo acontece ao mesmo tempo: pressão no trabalho, no amor e, para complicar ainda mais, uma doença grave na família. O momento culminante dessa pressão acontece quando as cobranças externas se somam às nossas inseguranças. Por exemplo: seu pai vive lhe cobrando que passe naquele concurso público, mas, se você não acreditar em si mesmo, as coisas ficarão muito piores. Na caminhada pela vida, muitos desafios vão aparecer. Com eles, virão dúvidas, ansiedade, medo e muita pressão. É natural que seja assim. Sua resposta a esses desafios deverá ser a superação de tudo isso. Coisas novas e importantes na nossa vida sempre nos dão um frio na barriga.

Lembro-me até hoje do dia em que o obstetra do hospital em que eu trabalhava pediu que eu fizesse uma cesariana. Era um quadro de sofrimento fetal grave. Eu tinha apenas alguns poucos minutos para tirar a criança de dentro da barriga da mãe. O obstetra de plantão estava em outra cirurgia de emergência. Somente eu podia atender àquela mãe. Preparei-me para iniciar a cirurgia. Na minha cabeça, ecoavam vozes repetindo um sem-número de frases com conteúdo negativo:

— E se eu não souber o que fazer?
— E se tudo der errado?
— E se a criança tiver falta de oxigenação cerebral?
— E se a criança morrer?
— E se eu tiver um branco e não lembrar as coisas que aprendi?

Somente tive tempo de rezar um pai-nosso e começar. Felizmente, no momento em que fiz a primeira incisão, as vozes pararam, concentrei-me somente na cirurgia e graças a Deus deu tudo certo. Lógico que pensei em recusar o pedido do obstetra, pois não era minha obrigação fazer a cirurgia naquelas condições. Mas o desejo de cuidar da mãe e da criança foi maior que a minha insegurança.

Nunca deixe o medo impedi-lo de realizar suas metas de vida. Já pensou o que teria acontecido com minha carreira se eu tivesse deixado o medo me vencer em situações como essa? Uma das melhores maneiras de enfrentar o medo é ter o preparo adequado para o desafio. Eu já tinha feito muitas cesarianas sob a supervisão dos meus professores. Lógico que nenhuma sob a pressão de ter de ser rápido e preciso como naquela situação.

Mas saber o que fazer e ter praticado muitas vezes aumenta a autoconfiança. Os atletas sabem disso, por isso treinam tanto. Sem dúvida, na hora da competição podem sentir medo de falhar. Mas fica mais fácil controlar o medo quando se tem a certeza de ter treinado muito, estudado o adversário e se preparado fisicamente. Os cantores e atores experientes procuram controlar a ansiedade da estréia de um novo espetáculo com muito ensaio. Na condição de estreante em um novo palco da vida, quando enfrenta situações com as quais não está habituado, você também está sujeito a dores de barriga nas horas mais impróprias, justamente quando soar o terceiro sinal e a cortina estiver prestes a subir.

Por que seria diferente com você? Especialmente agora, que está pronto para encenar um espetáculo que ainda não tem roteiro. Vai amarelar? Prepare-se bem, concentre-se em seu objetivo, mentalize o cenário, sinta que tem muitas pessoas torcendo por você e vá sempre em frente. Se algum problema aparecer no meio do caminho, confie em você e lembre-se de um ditado que nos ensina a manter a fé: “No final, tudo dá certo. Se não deu certo até agora, é porque você ainda não chegou ao final”.

Roberto Shinyashiki é psiquiatra, palestrante e autor de 14 títulos, entre eles: Os Segredos dos Campeões, Tudo ou Nada, Heróis de Verdade, Amar Pode Dar Certo, O Sucesso é Ser Feliz e A Carícia Essencial (www.clubedoscampeoes.com.br).

quarta-feira, 2 de junho de 2010

A causa principal da saída dos católicos da Igreja

"A causa principal da saída dos católicos é a falta de inovação no seio da Igreja, é a rigidez dogmática de seus ensinamentos, é a falta de bom senso nas questões de moral e de sexualidade onde ela mostra um rosto cruel e sem piedade, é a proibição de se fazer qualquer criação no campo litúrgico, mesmo em se tratando de culturas diferentes como aquela dos indígenas e dos afro-descendentes. A maioria dos católicos não está mais sentindo sua igreja como um lar espiritual. Ou sofre e tolera com dor a mediocrização a que todos estão submetidos ou simplesmente abandona a Igreja. O papa deve enfrentar-se com esta questão. Temo que siga o caminho mais fácil de culpabilizar os outros e não fazer auto-crítica sobre o tipo de presença que a Igreja está tendo na sociedade"
Leonardo Boff

Minuto do Século - Arranha-céu

VIRATO FAZ CAMPANHA NA IGREJA DE PE. INÁCIO DESEJO PROIBIDO

"Lula me deve uma janta", diz Roberto Jefferson

http://www1.folha.uol.com.br/multimidia/videocasts/744397-lula-me-deve-uma-janta-diz-roberto-jefferson.shtml

terça-feira, 1 de junho de 2010

Minuto do Século - Kennedy

Hitler - Discurso Jgend - Legendado Portugues

Assessor de Lula rebate Serra e o classifica de "exterminador da política externa"

Assessor de Lula rebate Serra e o classifica de "exterminador da política externa"
PEDRO SOARES
DO RIO

O assessor especial da Presidência da República, Marco Aurélio Garcia, rebateu nesta quarta-feira as críticas do pré-candidato do PSDB à Presidência, José Serra, à relação do Brasil com a Bolívia, classificando o tucano como "o exterminador do futuro da política externa" do país.

Ontem, Serra disse que o governo boliviano, do esquerdista Evo Morales, "é cúmplice" do tráfico de cocaína para o Brasil.

"O Serra está tentando ser o exterminador do futuro da política externa. Ele quis destruir o Mercosul. Agora, quer destruir nossa relação com a Bolívia. O Mahmoud Ahmadinejad virou Hitler. Eu acho que talvez ele esteja pensando, na política de corte de despesas, em fechar umas 20 ou 30 embaixadas nos países nos quais ele está insultando neste momento", disse Garcia.

O assessor presidencial afirmou ainda que Serra "deveria ser mais prudente" em suas declarações, que não são compatíveis com as suas "aspirações" ao cargo de presidente.

O tucano fez a declaração em entrevista a um programa de rádio, quando falava sobre a ideia de criar um Ministério da Segurança Pública caso ele seja eleito sucessor do presidente Lula.

"A cocaína vem de 80% a 90% da Bolívia, que é um governo amigo, não é? Você acha que a Bolívia iria exportar 90% da cocaína consumida no Brasil sem que o governo de lá fosse cúmplice? Impossível. O governo boliviano é cúmplice disso. Quem tem que enfrentar esta questão? O governo federal."

Depois do programa, questionado pelos jornalistas, o pré-candidato do PSDB afirmou que o governo boliviano faz "corpo mole" ao permitir que, "de 80%, 90%" da cocaína que entra no Brasil venha "via Bolívia".

"É um problema de bom senso. Você acha que poderia entrar toda essa cocaína no Brasil sem que o governo boliviano fizesse, pelo menos, corpo mole? Eu acho que não", disse Serra, que definiu a afirmação sobre a suposta conivência do governo do presidente Evo Morales com o tráfico de drogas como "uma análise": "Eu não fiz uma acusação".

Para Serra, o que afirmou sobre a Bolívia não é motivo para um incidente diplomático: "Por que? A melhor coisa diplomática é o governo da Bolívia passar a combater ativamente a entrada de cocaína no Brasil, não apenas o Brasil combater", afirmou.

A necessidade de o Brasil combater o narcotráfico nas fronteiras foi citada pelo tucano como uma das razões para criar um ministério para a área de segurança. "Estou falando de coisas que nós podemos fazer. Com relação ao governo boliviano, nós não podemos obrigar. Estou apenas registrando isso", disse.

O ministro da Presidência da Bolívia, Oscar Coca, reagiu às declarações. "Ele não tem nada que falar. Se possui provas, que as mostre, senão o cúmplice é ele", afirmou.