sábado, 22 de outubro de 2011

Na gestão de Agnelo, Esporte repassou R$ 62 mi a Brasília

O Ministério do Esporte irrigou os cofres do governo e de entidades de Brasília, base política do ex-ministro e atual governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, favorecendo apadrinhados do PCdoB e de partidos aliados, suspeitos de desviar verbas. Na gestão de Agnelo, a capital federal foi a segunda cidade do País mais beneficiada com convênios, atrás apenas do Rio de Janeiro, cujo volume de repasses foi alto por conta da preparação do Pan-Americano 2007. Os cofres continuaram abertos nos anos seguintes, sob o comando de Orlando Silva. As informações são do jornal O Globo.

Nas duas gestões, é como se Brasília tivesse se transformado na segunda capital do esporte do Brasil, bem à frente de São Paulo, maior cidade do País. Com Agnelo na direção da pasta e ainda no PCdoB - ele se transferiu para o PT em 2008 -, instituições do DF receberam R$ 62,9 milhões de janeiro de 2003 a março de 2006, menos apenas que as do Rio (R$ 80,6 milhões). São Paulo teve 16,2 milhões. Com Orlando, o favorecimento a instituições candangas continuou: R$ 106,4 milhões foram transferidos; o Rio recebeu R$ 558,4 milhões. A capital paulista surge em terceiro (R$ 69,2 milhões) e Fortaleza, em quarto (R$ 64,7 milhões). Os dados foram levantados pelo GLOBO, com base nos 13.604 convênios firmados desde 2003 pela ministério. Desde então, 17,7% do valor conveniado no DF foi para o governo local (R$ 30 milhões). O restante (R$ 139,3 milhões) foi distribuído entre 124 entidades e ONGs do DF.

Terra

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