segunda-feira, 24 de abril de 2006

DESABAFO DE PROFESSOR

Desabafo!
17/04/2006 18:24
"A EDUCAÇÃO EXIGE O COMPROMISSO COM A LUTA PELOS DIREITOS DOS EDUCADORES."
Os professores que não tiveram coragem, que se contentaram com a primeira informação emitida pelo governo... TORNEM-SE EDUCADORES, ATIVEM SUA CONSCIÊNCIA POLÍTICA, CRIEM CONSCIÊNCIA DE CLASSE E PRINCIPALMENTE CONSCIÊNCIA PEDAGÓGICA! (Pois, professores acomodados, que se contentam com a banalização da Educação, que se conformam com um Sistema de Exploração que torna índigno os espaços educacionais (cada vez mais sucateados e com menor número de recursos humanos) não podem dar bons exemplos mostrando desunião e total apatia frente os problemas da Sociedade e a vulgarização do ENSINO PÚBLICO.Aos professores covardes, esses sim, deveriam mudar de emprego, pois não são comprometidos com uma EDUCAÇÃO LIBERTADORA E TRANSFORMADORA DA REALIDADE.
Uma professora gaúcha.

3 comentários:

Anônimo disse...

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http://contosdaescola.zip.net/arch2006-04-01_2006-04-30.html#2006_04-26_14_05_21-10216547-27

[...]O blog do Professor Atílio de Oliveira traz uma carta de uma professora gaúcha indignada com a atual situação do ensino e acomodação dos professores. [...]

kuntz disse...

Caso você não tenha se dado conta ainda, o governo brasileiro permite que a profissão professor seja um sub-emprego, incentivando, através do MEC e outras instâncias, a contratação de professores por hora/aula e por tempo determinado. O que obriga todo professor a procurar emprego a cada seis meses e trabalhar em quatro a cinco escolas diferentes, sem planos de carreira, sem chances de criar vínculos efetivos com qualquer estabelecimento. Infelizmente, este tipo de contexto afasta os melhores profissionais e restam apenas os medianos que por natureza se sujeitam a essa venda de mão de obra quase escravista. Caso o governo proibisse a contratação de professores por hora/aula e por contrato temporário, os estabelecimentos escolares seriam obrigados a se reorganizar para criar e manter equipes melhores e mais engajadas com as propostas educativas e o cotidiano da escola. Teríamos a eduçação de qualidade que tanto almejam e já possuímos no passado. O quadro atual se deve a um pouco de tudo, à ditadura militar, ao anacronismo das idéias socialistas e pedagógicas e ao pseudo neoliberalismo que deu lugar a manipulações de poder que consideram a educação um serviço assistencial como outro qualquer. A ausência de planos gerais ou ideais educacionais pragmáticos nivela a educação à assistência social filantrópica e retira dela o status de privilégio, transformando-a em direito, porém, sem as salvaguardas necessárias que a garantam enquanto qualidade e oportunidade real. No final das contas, o problema educacional é um problema trabalhista, trata-se de mão de obra não organizada socialmente. Em vez de salários, os professores devem lutar pela eliminação da contratação hora/aula e pela proibição de poder trabalhar em mais de um estabelecimento escolar. Todo professor só deveria ser contratado em tempo integral, com dedicação exclusiva. Somente a partir disso os salários subiriam, naturalmente. Pois os professores se tornariam trabalhadores comuns e não mais sub-empregados. A solução é simples e, por isso, mais viável que outras quimeras e pudendices.

Eduardo Ramos de Oliveira disse...

Tomei a liberdade de criar um link para essa texto muito pertinente, pois também sou professor, e da rede pública de São Paulo. Mantenho um blog inicialmente só para conteúdos das disciplinas que leciono - - http://imagemfabricada.blogspot.com/ - -