terça-feira, 30 de maio de 2006
Correio da Cidadania Editorial
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Editorial do Correio da Cidadania
É pouca coisa?
Dependendo dos recursos retóricos do orador, o discurso petista oscila entre a interrogação provocadora – “É pouco?” – e a afirmação categórica: “Não é pouca coisa!”. Esse intróito defensivo precede a enxurrada de cifras a respeito das boas coisas realizadas pelo governo Lula: tantos milhões de empregos com carteira; tantos milhões de famílias atendidas pela Bolsa Família; tanto isso, tanto aquilo, e por aí vai...Tudo isso é pouco? Sim, é muito pouco. Cifras descontextualizadas podem impressionar os incautos, mas não querem dizer absolutamente nada para quem está minimamente informado a respeito dos problemas reais do povo e do país. Não se trata de fazer coisas boas ou de fazer melhores coisas que FHC. Trata-se de mobilizar o povo para deter dois processos que avançam aceleradamente e que terão conseqüências gravíssimas se não forem atalhados a tempo.O primeiro deles é o aumento da dependência externa, resultante de um processo de modernização tecnológica comandado pelo mercado internacional. Como advertiu Celso Furtado, a própria integridade territorial do país ficará ameaçada caso a retomada do crescimento econômico se dê sob a égide dos capitais estrangeiros.O segundo é a escalada da barbárie. Se medidas drásticas não forem tomadas urgentemente, milhões de marginalizados formarão uma barreira praticamente intransponível à transformação deste projeto inacabado de Estado Nacional, que é o Brasil, em uma sociedade próspera e civilizada.A cada dia que passa, o Brasil afunda-se um pouco mais no sumidouro da dependência e da barbárie. Por ora, o país ainda não afundou inteiramente nas areias movediças, de modo que ainda há condições de se safar delas. Mas é preciso agir urgentemente e com muita decisão.A questão decisiva é o financiamento do desenvolvimento brasileiro – as condições da participação da nossa economia no mercado capitalista internacional.Não tendo coragem de chamar o povo para enfrentá-la, o governo Lula não dá resposta ao desafio concreto posto ao país. As “boas coisas” feitas para disfarçar a fuga da realidade podem ser muito numerosas, mas serão sempre muito pouca coisa.
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segunda-feira, 22 de maio de 2006
A greve continua
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Professor não é bandido!
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Professor não é bandido!
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Opinião
Apoio a Greve geral dos professores, temos que retomar a coragem de anos atras e ir as ruas lutar pelos nossos direitos! É uma vergonha o que o governo faz com os educandos de SC um aumento de 25%? A ta um lindo numero, mas esses 25% sao do vale-alimentação....Cria vergonha na cara srºGovernador, como que iremos construir o futuro de um pais e de um estado com um povo mau preparado, sera que é isso que querem? Um povo "Burro"! Facil de ser dominado? Deixo aqui minha indignação sei que prejudica os estudantes mas é hora de deixarmos de sermos "Acomodados" Termino com o seguinte pensamento: " A Educação faz um povo facil de ser liderado, mas impossivel de ser dirigido, facil de ser governado, mas impossivel de ser escravizado!"Obrigado.Rogério StankewskiPrefeito Mirim Municipal
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Dúvidas
PORQUE TÃO POUCOS JOVENS PROCURAM OS CURSOS DE LICENCIATURA? QUEM VAI DAR AULA PARA OS FILHOS DA SOCIEDADE?
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sábado, 20 de maio de 2006
Vergonha!
Só para comparar os policiais civis e militares, que não necessitam terem curso superior, tem uma média salarial maior que o magistério, outros servidores públicos com segundo grau tem média salarial maior que o magistério, e o que os governos estão oferecendo, enrolação. Mesmo os estados que possuem uma estrutura melhor que muitos municípios, o discurso é o mesmo.
E a sociedade segue quieta a anos, com o mesmo discursinho, as greves prejudicam os alunos, e os baixos salários não prejudicam? É uma vergonha, vergonha, até parece que a sociedade não tem um mínimo interesse na própira educação dos seus filhos.
Vez por outra vemos argumentos furados sendo jogados ao vento. "Mas os professores andam de carro novo", verifiquem quantos compraram sem financiamento. Porque não fazem um levantamento sério para verem qual a situação sócio-econômica da maioria do magistério brasileiro.
Estes governos descomprometidos com tudo e com todos, porque não fazem um censo sério do magistério brasileiro? Iriam ver que muitos professores valorizam tanto um veículo próprio, para viverem correndo de uma escola para outra. Verifiquem qual é a jornada de trabalho média dos professores, se for menos de 4o horas semanais, não precisam conceder aumento.
PORQUE TÃO POUCOS JOVENS PROCURAM OS CURSOS DE LICENCIATURA? QUEM VAI DAR AULA PARA OS FILHOS DA SOCIEDADE?
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domingo, 7 de maio de 2006
Piada de Salão!
Colegas professores vamos encerrar a greve porque aquele governador que se licenciou acha que o nosso movimento é político. Fazer bravatas e promessas por todo o estado não é fazer política? O governador queria obras em toda a Santa Catarina, pois as têm, em todos os municípios existe um professor mal remunerado.
Vergonha na cara não faz mal a ninguém...
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As ameaças continuam, agora partem do chefe
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sexta-feira, 5 de maio de 2006
PAULO SCHIEFFLER
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PROFESSORES ESTADUAIS CONTINUAM EM GREVE!
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quarta-feira, 3 de maio de 2006
Coluna do Rafael Seidel
Um fato interessante aconteceu na madrugada de hoje, 4 de maio de 2006, exatamente à 1 hora 2 minutos e 3 segundos. As horas e o dia, neste momento, ficaram assim: 01:02:03 04/05/06. Isto só deve acontecer novamente daqui a 100 anos, em 2106.
Sem aulas
A greve vai se estender por tempo indeterminado. Pelo menos esta foi a definição de um encontro do comando de greve realizado terça-feira, em Curitibanos e apoiada pela reunião acontecida ontem aqui em Caçador. Segundo informações obtidas pela coluna, na opinião dos professores, até agora, as propostas feitas pelo Governo do Estado são chacotas para a classe.
Sem aulas I
Aliás, há uma ameaça de descontar os dias dos professores que estiverem paralisados. Tudo isso para forçar uma desistência. Outro detalhe, é que os textos liberados pela Secretaria de Educação, fazem menção aos pais, para que não deixem de reclamar para que seus filhos tenham aulas. Totalmente correto, se não fosse o fato de os professores terem baixos salários e ainda serem tratados de uma forma robótica pelo governo.
Sem aulas II
Segundo balanço realizado pela Secretaria de Educação, a adesão à greve, em Caçador, é de apenas 11%. O detalhe é que ontem, aconteceu a reunião entre os professores para a definição de quantos irão mesmo apoiar a paralisação.
Bom senso
A secretária de Educação, Elisabete Anderle, chegou a enfatizar, depois de ameaçar os professores, que acredita no bom senso dos educadores no sentido de não deixar os alunos sem aula, o que prejudicaria a qualidade do ensino. E desde quando, salário digno não é qualidade de ensino?
Campanha
Deputado Reno Caramori se fez presente na festa do Dia do Trabalhador, evento realizado no Parque das Araucárias. Como bom político, fez questão de apertar as mãos, não de todos, mas de uma boa quantidade de pessoas, quando se dirigia até o palco, onde o show o os sorteios estavam sendo realizados.
Campanha I
Outro político que também esteve presente no Parque das Araucárias, foi o candidato a deputado estadual, Valdir Cobalchini. Com a campanha à vista, o ex-secretário regional participou ainda, à tarde, de um evento em Timbó Grande.
Iniciativa
O trabalho do vereador Gilberto Gonçalves, o Pica-Pau, merece elogios. Colocou quase 10 mil pessoas no Parque das Araucárias no dia 1º de maio, sorteou diversos prêmios e ainda contratou a dupla caçadorense Donizete e Donivan para animar todos os presentes. De tanto otimismo, Gonçalves chegou a afirmar que, para o próximo ano, pretende lotar ainda mais o Parque, com alguns atrativos a mais. “Se por acaso, eu conseguir mais apoio, sorteio um carro zero quilômetro na próxima festa”, disse empolgado com o resultado da desse ano.
Iniciativa I
Aliás, Pica-Pau afirmou que pretende unir todos os sindicatos de Caçador e não apenas o dos Metalúrgicos, do qual é presidente.
Café da manhã
E a Câmara de Vereadores oferece, nesta segunda-feira, 8, um café da manhã para a imprensa e convidados, para apresentar a sua nova sede.
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Olha o Cinísmo!
Governo divulga comparativo salarial dos professores
Florianópolis (3/5/2006) - O Governo do Estado continua aguardando resposta oficial do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Estadual sobre a proposta de acordo apresentada aos representantes da categoria na última quinta-feira (28/4). “A proposta, com 10 itens, deveria ter sido submetida à reunião do Comando de Greve, mas até agora não tivemos qualquer retorno do Sindicato para analisar sua contraproposta e prosseguir as negociações”, afirma a secretária de Estado da Educação, Ciência e Tecnologia, Elisabete Anderle. Atendendo a orientação do Colegiado de Governo, a Secretaria divulgou nesta quarta-feira (3) tabela salarial com os comparativos da remuneração dos professores do Estado de 2006 em relação a dezembro de 2002 para mostrar os ganhos promovidos nesse período.De acordo com o estudo, nenhum educador recebe menos do que R$ 905,24, que é a remuneração de um professor com nível médio atuando nas primeiras séries do fundamental no início de carreira. O problema, segundo a secretária, é que o Sindicato divulga para a sociedade sempre o salário-base, sem levar em conta os triênios, auxílio- alimentação e regência de classe que incidem sobre o vencimento. “Nenhuma categoria pode entrar em greve considerando apenas o vencimento e ignorando a remuneração final”, pondera. A mesma lógica é usada para dizer que Santa Catarina está na berlinda no ranking dos estados pagadores de salário para professor. “Enquanto todos os estados tomam como referência a remuneração, o Sindicato se baseia no vencimento”, atesta a diretora de Desenvolvimento Humano, Elizete Mello. De acordo com pesquisas realizadas pelo Conselho Nacional de Secretários da Educação, Santa Catarina subiu em pelo menos dez posições nesse ranking nos últimos três anos. Com o aumento nos percentuais de regência de classe, privilegiando o professor que dispende mais tempo em sala de aula e os abonos concedidos desde 2003 (R$ 200,00) apenas para o magistério, o incremento médio em todos os níveis foi de 36% em relação à remuneração de 2002, reafirma a secretária.Conforme a tabela divulgada, em dezembro de 2002, um professor com formação em ensino médio/Magistério atuando de 1ª a 4ª série, de nível inicial (sem incorporação do triênio, portanto), recebia R$ 594,67. Hoje essa remuneração subiu para R$ 905,24, o que representa um aumento de 52%. O salário de um professor com formação superior, licenciatura plena nível inicial e sem triênio, atuando nas últimas séries do fundamental e no ensino médio passou de R$ 769,95 para R$ 1.166,05, num incremento de 51,44%. O mesmo professor atuando nas primeiras séries do fundamental passou a receber de R$ 885,94 para 1.266,13, o que representa um reajuste de 42,91%. Já a remuneração de professores com doutorado, em nível final de carreira, com 12 triênios e atuando nas últimas séries do fundamental e no ensino médio cresceu de R$ 1.665,74 em dezembro de 2003 para R$ 2.337,42 em abril de 2006, o que perfaz um aumento de 43,41%. O mesmo professor atuando de 1a. a 4a. série teve um aumento de R$ 1.944,42 para 2.577,79. o que representa 35,41% de reajuste.A secretária salienta a urgência e disposição do governo para prosseguir as negociações em torno do Plano de Cargos e Salários do Magistério que pode representar uma solução definitiva para a valorização da categoria, do reajuste de 25% no vale-alimentação e das demais pautas sociais que já tinham encaminhamento. “Percebemos no conjunto de professores e da comunidade escolar o apelo para que o Sindicato prossiga as negociações e suspenda a greve que só prejudica nossos crianças e jovens”, finaliza.Secretaria de Estado da Educação, Ciência e Tecnologia
Postado por Atílio às 5:12 PM 0 Comente Aqui!