quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
MARIA ELVIRA LIVE VENEZUELA,CUBA Y USA
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domingo, 27 de dezembro de 2009
Celibato, Padre Alberto A Debate (FRENTE A FRENTE TV AZTECA) 4/5
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Celibato, Padre Alberto A Debate (FRENTE A FRENTE TV AZTECA) 3/5
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Aristegui - Bases Militares De USA En Colombia (¿Violentar La Region Por Energeticos?) 1/2
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Celibato, Padre Alberto A Debate (FRENTE A FRENTE TV AZTECA) 2/5
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Aristegui - Elecciones En Chile 2/2
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Aristegui - Elecciones En Chile 1/2
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Aquecimento global. Causas, Consequências e Soluções
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AQUECIMENTO GLOBAL O NOSSO PLANETA AGONIZA
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Afif propõe projeto político de longo prazo
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sábado, 26 de dezembro de 2009
Mídia Sem Máscara ENTREVISTA Guilherme Afif Domingos
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Mídia Sem Máscara ENTREVISTA Moisés Rabinovici Parte III
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White Power no Brasil - Jornal da Noite
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sexta-feira, 25 de dezembro de 2009
EUA
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Corría el año: Guerra de Secesión norteamericana, 2ª parte
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Corría el año: Guerra de Secesión norteamericana, 1ª parte
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Corría el año: 'El fascismo italiano'
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quinta-feira, 24 de dezembro de 2009
COMPETÊNCIA
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FROUXOS
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Mágoa é um péssimo combustível
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ASSUSTANDO AS ELITES
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OS FILHOS DE JESUS?
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CREPÚSCULO
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quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
Se achando
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SOCIALISMO BANANEIRO
Maria Lucia Victor Barbosa
20/04/2009
O socialista latino-americano é antes de tudo um chato. Hipócrita por excelência, falso até a medula, intrinsecamente autoritário, cultivador da mentalidade do atraso, ele bate no peito para se dizer defensor dos pobres e oprimidos, mas no fundo sonha com as delícias da burguesia que sabe apreciar como ninguém quando alcança o poder.
A 5ª Cúpula das Américas, realizada em Trinidad e Tobago, nos dias 18 e 19 deste, provou a chatice congênita do esquerdista latino-americano e seu insuperável vezo bananeiro. Apesar da fila do beija-mão que se formou diante de Barack Obama, não esteve de todo ausente o doentio antiamericanismo, resultado da inveja mórbida que os reiterados fracassos da América Latina provocam em seus povos diante dos êxitos e do progresso norte-americano.
A previsão para a Cúpula era a de que Hugo Chávez e seus seguidores do exótico socialismo do século 21 dariam o show costumeiro contra o “Grande Satã Branco”, destilando retórica plena de insultos e ataques aos Estados Unidos. Se tal não aconteceu foi porque o presidente Barack Obama já tinha comido o bolo quando vieram com o fubá. Isto porque, se o grande assunto da Cúpula foi centralizado no embargo cubano, Obama previamente dera um passo importante ao eliminar as restrições às viagens e remessas de fundos dos cubanos-americanos à ilha. Em resposta Raúl Castro declarou que: “estamos dispostos a discutir tudo – direitos humanos, liberdade de imprensa e presos políticos”. Algo a se duvidar partindo de quem partiu, pois o regime comunista cubano acumulou em quase meio século, sob o tacão de Fidel Castro, horrores que vão da perda da liberdade à execução de dissidentes e o total desrespeito aos direitos humanos. Enfim, esses tormentos próprios dos sistemas comunistas que, se perpetrados por companheiros, são louvados e admirados pelos socialistas bananeiros, inclusive, por Lula da Silva e seus petistas que consideram Fidel Castro um modelo de líder democrático.
Engrossando o coro do fim do embargo, a presidente da Argentina, Cristina Kirchiner, choveu no molhado ao exortar o presidente norte-americano a “construir uma nova relação entre as Américas”, tema sobre o qual Obama expôs com êxito, conforme os altos elogios que recebeu em Trinidad e Tobago.
Evo Morales, mais gordo ainda depois de uma hipotética greve de fome, bateu de frente com o companheiro Lula no tocante aos biocombustíveis, cobrou do Obama pronunciamento sobre um fictício atentado que teria sofrido, mas sucumbindo também ao carisma do norte-americano disse que iria pensar se readmitia o embaixador dos Estados Unidos, por ele expulso numa imitação grotesca de seu mentor Hugo Chávez.
Chávez, que em qualquer evento só falta dar cambalhotas para aparecer, apresentou seu filho a Obama e presenteou o presidente com a bíblia ultrapassada do anti-imperialistas, “As veias abertas da América Latina, de Eduardo Galeano. Célebre por seus constantes insultos aos Estados Unidos e tendo recentemente chamado Obama de “pobre ignorante”, Chávez resolveu reclassificá-lo de inteligente e disse querer ser amigo do presidente norte-americano que, naturalmente, deverá se precaver diante desse tipo de amizade.
O comunista e revolucionário Daniel Ortega, hoje de novo no poder na Nicarágua, e que deixara como herança a seu povo uma dívida de milhões de dólares, discursou durante longo e entediante tempo exaltando as virtudes da esquerda, cujos adeptos adoram como ele morar em mansões.
O Brasil não poderia deixar de aparecer, preferencialmente com destaque. Mas o “cara” desta vez não brilhou como queria. No seu estilo de metamorfose ambulante, Lula da Silva, também deslumbrado com a presença do companheiro Obama, primeiramente foi todo elogios. Provavelmente repetindo o chiste de algum assessor, disse que o norte-americano tomara um banho de América Latina, quando tudo indica que foi o contrário, os latino-americanos tomaram um banho de Estados Unidos. Mas para dar aquele inevitável toque de esquerda bananeira, Lula da Silva fez sua crítica. Disse que ajuda de US$ 100 milhões dos Estados Unidos para pequenas empresas da América Latina, é esmola. E olha que de esmola Lula entende com suas bolsas-cata-votos. A crítica, porém, deve ter agradado ao PT que se reunirá em 22 de novembro para discutir várias diretrizes, entre elas, “virar à esquerda, reatar com o socialismo”.
Sobre o embargo é bom esclarecer que a rigor não existe. Sua origem foi o confisco de propriedades norte-americanas por Fidel Castro. Mas produtos dos Estados Unidos entram na ilha via Canadá, Panamá, Venezuela, sendo que Cuba pode comprar de qualquer país. O problema é que os cubanos, que vivem na mais desgrenhada miséria, não têm acesso aos cativantes objetos de desejo da burguesia.
Apesar do clima amistoso criado por Obama, prevaleceu o socialismo bananeiro e apenas Trinidad e Tobago assinou a declaração final da Cúpula. Como disse o cubano Carlos Alberto Montaner, no “Manual do perfeito idiota latino-americano”: “A relação sentimental mais íntima e duradoura do idiota latino-americano é com a revolução cubana. E um velho amor não se esquece nem se deixa”. Nem a mentalidade do atraso, acrescento.
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Jornalista fala a VERDADE e... é demitida da TV CULTURA
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Pedido tucano
Tucanos só querem um presente do Papai Noél. Que Aécio Neves aceito ser candidato a vice de José Serra. Isso que é pedido.
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Pérola da Internet
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Coladinha
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segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
Atraso Político
Mas os políticos presentes estavam presos aos problemas do século XX, e até mais atrás.
A ideia era pensar soluções para a vida no planeta nos próximos cem anos, mas cada político representava seus eleitores, não as gerações futuras, e pensava somente nas próximas eleições.
As catástrofes que ameaçam a humanidade adiante não cabem dentro de país nenhum, nem se manifestarão antes das próximas eleições.
Prisioneiros de cada país e do horizonte da próxima eleição, a política e nós, políticos, estamos despreparados para enfrentarmos as tragédias adiante.
Os problemas ficaram globais, mas a política ficou provinciana. O horizonte de tempo ficou centenário, mas a política continua limitada aos quatro anos à frente.
Lamentavelmente, a globalização apequenou os políticos.
Há até algumas décadas, eles faziam discursos internacionais – pelo socialismo, capitalismo, independência, desenvolvimento –, falavam para o mundo defendendo suas ideias.
Agora, falam apenas para seus eleitores, conforme a orientação dos marqueteiros, baseados nas pesquisas de opinião.
Na verdade, a globalização transformou os líderes mundiais do passado em gerentes comerciais de seus respectivos países.
Para encontrarmos caminhos para cada país, precisaremos encontrar caminhos para o mundo inteiro. E, para tanto, precisaremos de um tipo de político que ainda não temos.
Pelo menos cinco desafios deverão ser enfrentados pela política e pelos políticos nos próximos anos e décadas, para que eles estejam em condições de conduzir os destinos de seus países e da humanidade.
O primeiro desafio é espacial: ser nacional e global, ser capaz de atender às aspirações locais de seus eleitores, sem perder de vista a necessidade de sacrifícios locais em benefício de um planeta equilibrado no futuro.
Esse é um desafio para o qual a geração sentada em Copenhague não parece preparada.
O segundo desafio é temporal: ganhar votos de eleitores imediatistas e ao mesmo tempo olhar para o longo prazo.
Combinar o horizonte de décadas adiante, com o horizonte dos meses até as eleições seguintes.
O terceiro desafio é atravessar a fronteira civilizatória: ir além do debate entre o social e o econômico, e formular uma proposta alternativa para a próxima civilização.
Em vez de apenas propor como produzir mais e distribuir melhor, pensar no que produzir e em como produzir.
Formular novos propósitos: mais tempo livre, mais produtos públicos, nova composição do produto, nova matriz de energia.
Isso vai exigir trocar a busca pelo crescimento pela busca de outro tipo de objetivo, que pode implicar inclusive um decrescimento econômico que traga aumento na qualidade de vida.
O quarto desafio é implícito à atividade política: como se relacionar com o eleitor.
O político das próximas décadas não deve ser apenas o boneco ventrículo dos marqueteiros e da opinião pública.
Terá de se arriscar a propor o novo, mesmo sabendo que diminuem suas chances de ganhar eleições.
Voltou o tempo do Estadista, mas desta vez com sentimento planetário. Além disso, o político não pode se dar ao luxo de ouvir os eleitores apenas por meio da mídia.
A comunicação tem que ser a cada minuto, pelos novos meios de comunicação instantânea.
Finalmente, o quinto desafio é de mentalidade.
O político do futuro deve ser um construtor da mentalidade que permitirá um salto: da atual civilização do consumo depredador privado para a mentalidade do equilíbrio ecológico, da satisfação com o uso de bens públicos; da substituição da divindade do consumo pelo reino do bem-estar.
E o caminho para mudar a mentalidade é uma revolução educacional em escala global.
Todos na escola, mas em uma nova escola.
Pena que não haja muitas chances de que esses e outros desafios sejam enfrentados, diante da mediocridade ideológica provocada pela globalização atual.
Por isso, não dá para sermos otimistas em Copenhague. Nossos líderes ainda não entenderam o que lá estava em jogo.
Cristovam Buarque é senador pelo PDT-DF
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Hugo Chávez denuncia aviões espiões na Venezuela
Ele ordenou que os equipamentos não tripulados sejam abatidos. Aparelhos podem até lançar bombas, alertou presidente venezuelano.
Da EFE, no G1:
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, denunciou neste domingo (20) que aviões não tripulados colombianos entraram em território de seu país para fazer espionagem e ordenou que sejam derrubados.
"É um pequeno avião, de 2 ou 3 metros, controlado por controle remoto. Mas eles filmam tudo e até atiram bombas. Essa é a tecnologia ianque. Ontem à noite ordenei: Se um aviãozinho desses aparecer, derrubem-no!", disse Chávez no seu programa de rádio e televisão tradicional dos domingos, "Alô Presidente".
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Quando acabar a adulação vem a baixaria
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O senador Aécio
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Doces Mensagens de Natal
Prezado usuário,
Até a presente data não consta o registro em nosso sistema referente ao pagamento de sua fatura.
Queira por gentileza efetuar o pagamento o mais breve possível, pois o sistema bloqueará automaticamente o serviço após 05 dias de atraso.
Caso a fatura já tenha sido paga, favor desconsiderar este aviso.
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domingo, 20 de dezembro de 2009
A baixaria
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Ele não descansa
"O mensalão do DEM não faz do PT o paladino da ética da reforma política. Ninguém vira santo por causa dos pecados alheios."
Roberto Jefferson
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Sublegenda do PT
"Sou um aliado fiel e fraterno do governo Lula. Mas nem eu nem o PSB seremos uma sublegenda do PT."
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Não parece ter o tutano do avô
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PORQUE NÃO ME UFANO DO MEU PAÍS
12/10/2009
O presidente da República, tomado de transbordante euforia por conta da escolha do Brasil para sediar a Olimpíada de 2016, disse no encerramento do Seminário Empresarial Brasil/União Européia que: “depois de décadas de auto-estima jogada para baixo, os brasileiros aprenderam gostar de ser brasileiros”.
Apesar de seu alto cargo o senhor Lula da Silva não pode falar por mim, não está autorizado a tanto. Exatamente por conta dele e de seu mandarinato formado pelos companheiros de governo, hoje em dia não gosto de ser brasileira.
É inegável que progredimos em vários aspectos. Muito mais pela iniciativa particular do que pelo avassalador, incompetente e corrupto Estado. Mas não evoluímos tanto quanto poderíamos. Isto está provado pelo crescimento pífio mesmo nos tempos de bonança da economia mundial. Continuamos em vergonhoso 75º lugar no índice de Desenvolvimento Humano e ocupamos a 81ª colocação no índice de expectativa de vida.
Temos tudo para ser o país do futuro, mas nossa mentalidade nos deixa muito aquém do lema de nossa bandeira: “Ordem e Progresso”. Aliás, a desordem vem se acentuando se levarmos em conta a violência urbana. Se houvesse modalidade olímpica de mortes em acidentes de trânsito ganharíamos fácil medalha de ouro, pois já somos recordistas mundiais nesse “esporte” onde a maioria que faz do seu carro uma arma parece estar sempre bêbada. Quanto ao terrorismo do MST faz lembrar o “estado de natureza” onde “não há meu nem seu, mas o que eu puder tomar, pelo tempo que puder conservar”. O último espetáculo do “pacífico movimento social” na Fazenda Santo Henrique, da empresa Cutrale, no interior de São Paulo, ocorrida em 28 de setembro, redundou na destruição de milhares de pés de laranja, de 28 tratores, da sede da fazenda, além de furto de equipamentos, defensivos e pertences de famílias de colonos que foram expulsas da propriedade pelos “coitadinhos” dos chamados sem-terra. Devido à má repercussão o presidente da República chegou a falar em vandalismo dos companheiros do MST. Quanto cinismo! O governo financia os baderneiros com milhões de reais e o paternal Lula já envergou o boné do movimento que age com requintes de bandidos.
Para piorar, pode-se dizer que a mais alta instância do Poder Judiciário, o STF, acabou quando Lula da Silva emplacou seu oitavo ministro com a complacência do subserviente Senado. E o jovem Toffoli, ao que tudo indica uma nulidade jurídica, cujo currículo tem como ponto alto a amizade do poderosíssimo José Dirceu, afirmou em entrevista à Folha de S. Paulo (04/10/2009) algo que no mínimo dá o que pensar. Interpretando as palavras de Jesus sobre o sábado ser feito para o homem e não o homem para o sábado, concluiu que “a lei é o parâmetro, mas ela leva em conta ao ser aplicada, o homem, o ser, a vida”. Para regozijo do terrorista Cesare Battisti, seria o companheiro ministro adepto do Direito Alternativo? O tempo dirá.
Nem Copa do Mundo, nem Olimpíada, vão fazer de mim uma ufanista enquanto a Educação, que leva em conta a quantidade e não a qualidade, fabricar analfabetos funcionais, despreparados para o mercado de trabalho, iludidos do faz-de-conta educacional das escolas que emburrecem em vez de ensinar. A continuar assim estaremos longe de ser a “quinta ou sexta economia do mundo”, como profetizou num lance de propaganda, o presidente da República. Tampouco vou me orgulhar do Brasil enquanto a Saúde não sair do caos em que se encontra para a grande massa de eleitores do pai Lula, justamente os que não podem pagar um plano para se tratar adequadamente.
Morro também de vergonha de ser brasileira ao observar nossa política externa, omissa quando se trata de países que desrespeitam direitos humanos, bajuladora de ditadores da pior espécie, que aceitou a interferência militar de Evo Morales nas instalações da Petrobrás e a expropriação da empresa em terras bolivianas, que se sujeitou ao bispo Lugo ao aceitar pagar mais pelo excedente de energia produzido pela Hidrelétrica de Itaipu, que exalta os déspotas Fidel Castro e Hugo Chávez como democratas, mas que intervém vergonhosa e covardemente em Honduras para respaldar mais um agente de Chávez, transformando nossa embaixada em comitê do falastrão Manuel Zelaya.
Li que tendo morrido em Gaza um casal de zebras, o dono do zoológico, para se ressarcir do prejuízo, resolveu pintar dois burros de branco com listas negras. Foi um sucesso de público. Pois bem, Lula dá ao povo as falsas zebras da Copa e da Olimpíada, enquanto os sérios problemas da Saúde, da Educação, da infra-estrutura, da violência, da impunidade nos mantém no ilusionismo cínico da propaganda governamental. É certo que como ocorre com Berlusconi, nada abalará o prestígio de Lula da Silva. O povo adora falsas zebras. Mas, por essas e por outras, estou bem longe de me ufanar pelo meu país.
Maria Lucia Victor Barbosa é socióloga.
mlucia@sercomtel.com.br
www.maluvibar.blogspot.com
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segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
TEMPOS PERIGOSOS
11/12/2009
Em tempos de campanha adversários se transformam em inimigos e a política pode se tornar literalmente caso de vida ou de morte. Porém, as “armas” mais brandidas são as que funcionam para mudar o comportamento dos eleitores porque, se a política consiste em traçar de forma racional metas para alcançar o poder, o povo faz política a partir de emoções devidamente manejadas por hábeis prestidigitadores de ilusões. Estes se revezam, sobretudo, nos palanques eletrônicos das TVs onde é fácil enganar mentes sequiosas de serem enganadas. Para tanto são utilizados o cinismo, a mentira, a hipocrisia que, se são empregados por todos os grupos sociais aparecem de forma mais nítida no palco iluminado da política.
Entre inimigos, que amanhã poderão trocar beijos e abraços, não cessam os combates visando à destruição mútua. Vale tudo para se alcançar ao alvo mais cobiçado: o poder. Mesmo porque, o poder político e o econômico caminham juntos e ambos agregam a sensação de pairar sobre as pessoas comuns, o inebriante sentimento de satisfazer o ego, a deliciosa impressão de imunidade, a encantadora vassalagem dos sabujos palacianos, a adoração das massas maravilhadas diante do salvador da pátria. E, assim sendo, funcionam especialmente quando campanhas esquentam: a traição, a vilania, a corrupção, a intriga, a difamação. É imprescindível abater o inimigo, tirá-lo do caminho custe o que custar.
Tempos de campanha são tempos perigosos onde os poucos escrúpulos que possam existir se esvaem completamente. Pululam mercenários que se oferecem a quem der mais. Traidores espreitam com a desenvoltura que caracteriza os chantagistas.
Ao mesmo tempo, máscaras são afiveladas para simular bondade, moralidade, integridade, religiosidade. O que é falso deve parecer verdadeiro. Erros, falcatruas, crimes cometidos devem ser atribuídos aos outros.
Na podridão moral em que o Brasil mergulhou, a próxima campanha deve ser uma das mais pesadas já existidas porque o partido que ora ocupa poder não consentirá em perdê-lo. Tudo foi cuidadosamente preparado para a permanência da máquina petista, pois na degradação política em que nos encontramos vemos partidos ditos de oposição que não fazem oposição, instituições que desvirtuaram seus objetivos, entidades que como a maioria se venderam ao governo Lula da Silva. Para piorar, temos o Legislativo e o Judiciário submetidos ao Executivo, enquanto a propaganda asfixiante entorpece as mentes, tolda o entendimento da maioria, rende pobres e ricos a certas bondades governamentais.
Nesta época em que valores se perderam, a maioria concorda e mesmo louva condutas corruptas de seus governantes. Os escândalos que se sucedem vertiginosamente na esfera política são aceitos com naturalidade ou indiferença. Para a plebe basta futebol, enquanto torcidas movidas a puro barbarismo são amostra da violência que grassa impunemente por todo país.
Estranhamente, na era das comunicações campeia a desinformação. O paradoxo que pode ser explicado ao se entender que informações são selecionadas conforme motivações individuais. Se interesses se concentram em esporte, colunas sociais, novelas ou assuntos mais amenos, pessoas que, inclusive, possuem razoável nível cultural, podem surpreender por sua ignorância acerca do que se passa na esfera política.
Tanto faz se os dólares na cueca, os reais nas meias foram surrupiados por políticos do PT, do DEM, do PMDB, do PSDB ou de qualquer outro partido. Partidos políticos no Brasil são apenas clubes de interesse, sem a característica clássica de serem os elos entre povo e governo e, por isso, conta apenas o poder pessoal concentrado em figuras do Executivo, sendo a mais notada a do presidente da República.
Qualquer pessoa é fruto de sua época e de sua circunstância e o atual presidente da República não foge á regra. Ele se enquadra nesses tempos de mediocridade, de vulgaridade, de superficialidade. Isso nada tem a ver com sua origem humilde, com o fato de continuar por vontade própria semi-analfabeto. Muitos o comparam e ele também o faz, a Getúlio Vargas. Mas a diferença é que o culto da personalidade de Vargas foi construído por ele a partir de suas obras e de seu populismo, o que o tornou popular. Lula da Silva teve um culto de personalidade construído para ele com base no populismo, o que o fez popular. Getúlio era sagaz. Lula é apenas esperto. Getúlio era carismático com base na sua personalidade. Lula tem personalidade atraente para o povo com base na boçalidade cuidadosamente cultivada. Getúlio falava aos sindicalistas. Lula é sindicalista e disso não passou ao se tornar presidente. Getúlio escreveu em sua carta testamento que “saia da vida para entrar na história”. Gabeira disse com muito acerto que “Lula saiu da história para entrar no marketing”. Em termos de América Latina, Getúlio foi algo aproximado a Perón. Lula que quer comandar a América Latina é algo que se aproxima de Hugo Chávez. Getúlio foi explicitamente um ditador, portanto, não queria deixar o poder. Lula tem estofo de ditador e o PT não permitirá que o poder adquirido com tanta dificuldade seja perdido. Isso significa que teremos as eleições mais truculentas de nossa história. Os adversários do PT que se cuidem, pois, sem dúvida, vivemos tempos perigosos.
Maria Lucia Victor Barbosa é socióloga
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domingo, 13 de dezembro de 2009
sábado, 12 de dezembro de 2009
A IDADE DO CINISMO
27/10/2009
Muito já se falou sobre a idade da razão. Conforme opiniões ela pode chegar aos sete, aos 18, aos 21 anos. Talvez, nunca chegue plenamente, já que o ser humano não é feito só de razão, mas também de emoção. Nunca ouvi falar, porém, na idade do cinismo. No entanto, ao ver o presidente da República soprando alegremente as velinhas de seus 64 anos tentei imaginar em que época de sua vida ele atingiu a idade do cinismo.
Lula da Silva era um animador de greves. Desse trampolim pulou para a política, o palco mais visível do cinismo humano, mas, claro, não o único. Hoje o endeusado Lula, se comparado com suas pregações anteriores, se tornou irreconhecível.
Alguns disseram que Lula, um dos artífices do impeachment de Fernando Collor para se vingar da peça que este lhe pregou ao levar na TV Globo, na sua primeira campanha, a mãe de Lurian, é hoje “amicíssimo” do senador, assim como de José Sarney, de Renan Calheiros, de Paulo Maluf, de tantos outros que outrora o ex-partido da ética abominava. Mas o presidente justifica qualquer amoralismo falando em nome de Cristo, pois afirmou que no Brasil Jesus se aliaria a Judas. O gracejo desrespeitoso deve ter lhe rendido muitas palmas e risos cínicos de seus correligionários e bajuladores.
Lula também apela para o célebre “o que tem demais se todo mundo faz”. Isso foi dito em uma entrevista em Paris quando perguntado sobre o caixa dois de seu partido. Já o prestativo Delúbio Soares rebatizou cinicamente a prática de “recursos não contabilizados”.
Altas doses de cinismo presidencial também vêm a público quando ele diz que não vê nada, não sabe nada sobre as “travessuras” de seus companheiros “aloprados”. No “mensalão” ou compra da base aliada foi assim e assim tem sido quando convém. E sua candidata Dilma deve ter chegado à idade do cinismo, pois repete exemplarmente as lições do chefe. Ela nega o “mensalão”, o encontro com Lina Vieira, o dossiê sobre o casal FHC, etc. Por isso dizem que, se Dilma ganhar teremos o terceiro mandato de Lula da Silva, pois é impressionante o mimetismo dos dois. Alegremente eles seguem em acelerada campanha dizendo que não é campanha.
Os extremados e ardorosos petistas dirão que não citei outros políticos. Arrolar todos aqui seria impossível, precisaria escrever um “Tratado sobre o Cinismo” que englobasse a postura de muitos governadores, deputados federais e estaduais, senadores, membros do Judiciário e demais instituições, políticos nacionais e estrangeiros, figuras eminentes do mundo dos negócios, gente não comum e comum.
Porém, se os grandes cínicos da política fazem tanto sucesso, sendo eleitos e reeleitos, é de se perguntar se a sociedade brasileira já nasceu cínica ou se em algum nebuloso momento atingiu a idade do cinismo. Em todo caso, diante da exacerbação da violência no Rio de Janeiro resta a triste constatação de que padecemos de um cinismo brutal que agrega incompetência galopante, indiferença à dor alheia, banalização da morte, vulgarização da vida, irrelevância da ordem, aceitação do tráfico de drogas, tanto da parte das autoridades quanto dos próprios cariocas e dos brasileiros em geral.
O prefeito Eduardo Paes, ex-ardoroso tucano e hoje conveniente peemedebista, afirmou de volta da Europa, na Folha de S. Paulo de 25/12/09, que: “2014 e 2016 é fácil de resolver; enche de polícia na rua e fica tudo certo”. Para não ficar o dito muito cínico o prefeito carioca acrescentou: “Estou preocupado é com a população que vive agora este dia a dia”. Será que alguém está mesmo preocupado?
Ricardo Noblat mostrou no seu site dados interessantes que vale a pena repetir: “1 - O número de favelas no Rio cresceu de 750, em 2004, para 1.020 neste ano. Cerca de 500 são controladas pelo tráfico. A venda de cocaína rende algo como R$ 300 milhões por ano aos bandidos. 2 – Compete a Polícia Federal combater o tráfico. Quantas vezes este ano ela foi vista escalando morros? 3 – Compete ao governo federal vigiar as fronteiras do país. É ridículo o número de militares ocupados com a tarefa. Faltam equipamentos e gente para fiscalizar o desembarque de cargas nos portos. 4 – Até agosto, para modernizar sua polícia o Rio só havia recebido R$ 12 milhões dos quase R$ 100 milhões prometidos pelo governo federal – 5 Em três anos de governo Sérgio Cabral, o total de investimentos em segurança está orçado em R$ 804.818,00. De fato não mais do que 40% desse dinheiro já foram aplicados”.
No dia 21 deste uma foto macabra estampada em jornais simbolizava a barbárie do tráfico de drogas. Num carrinho de supermercado atirado na calçada jazia o corpo de um homem com marcas de tiros, de tortura, sem um dos olhos. Uma aglomeração composta na maioria por jovens olhava com curiosidade para o que restara do trucidado. Alguns exibiam sorrisos de cínica indiferença. Deviam estar mentalmente culpando a polícia. Sempre se culpa a polícia. Mas, se na polícia como em qualquer instituição há corrupção, existem também policiais dignos, capazes de gestos heróicos.
Deixo, então, aqui uma homenagem aos três policiais que morreram no helicóptero atingido por bandidos, e aos seus colegas de farda que também perderam a vida na guerra do tráfico cinicamente ignorada pelas autoridades.
Maria Lucia Victor Barbosa é socióloga.
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Charge
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Pertinente
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sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
PMDB
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quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
euronews - europeans - País racista ou porta para o Leste?
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terça-feira, 8 de dezembro de 2009
Roberto Campos fala sobre distribuição de renda (1 de 2)
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segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
domingo, 6 de dezembro de 2009
Constituinte não cura corrupção
Seria, segundo ele, o meio mais eficaz de combater a corrupção, por meio de uma reforma política profunda, tida sempre como prioritária e, no entanto, sempre protelada.
Não é a primeira vez que o presidente formula tal proposta.
Em 2006, ao receber uma comissão de juristas – entre eles, ex-presidentes da OAB, aos quais havia encomendado estudo sobre CPIs -, perguntou-lhes o que achavam da idéia. Não houve acolhida.
Mesmo assim, à saída da audiência, o Planalto informou que o tema havia sido debatido, insinuando que a iniciativa coubera aos visitantes.
No dia seguinte, os jornais mencionaram que a OAB cogitava de propor uma Constituinte, para as reformas política e tributária. Ocorre que a OAB, um ano antes, havia rechaçado essa idéia, por maioria absoluta de seu Conselho Federal.
A notícia provocou desmentido imediato e o tema saiu de cena. Voltou agora, a propósito do escândalo do governo Arruda. Constituinte, porém, só se justifica em caso de ruptura da ordem institucional, o que, obviamente, não há.
Suspeitou-se, na vez anterior, que o presidente pretendesse, com a Constituinte, obter, tal como seus aliados Hugo Chavez e Evo Morales, a reeleição ilimitada.
Fazia sentido – e por isso mesmo a comunidade jurídica a rejeitava. A nova defesa da tese, feita esta semana, quando o presidente visitava Kiev, intrigou o meio político.
O que a motivaria agora, quando já não há espaço para a reeleição?
A Constituição de 1988 prevê mudanças em seu texto por meio de emendas – e, quanto a isso, tem sido uma das constituições mais emendadas do planeta. Mas o processo de emendas é penoso – e caro.
São votações em dois turnos, em cada casa legislativa – Câmara e Senado -, por três quintos em cada qual.
Numa Constituinte, é mais simples: a votação é unicameral e por maioria absoluta. Bastaria, pois, em tese, uma base governista como a atual para escrever a nova Carta.
Não há chances no presente nem sequer de discutir a matéria, mas, num hipotético governo Dilma, quem sabe?
Lula, afinal, luta pela continuidade de sua administração, por meio da eleição de sua ministra.
Inclusive, nas solenidades públicas em que a leva consigo (e que são quase todas), é saudado pelo slogan “Dilma é Lula de novo”.
Numa Constituinte, além de questões eleitorais e partidárias, outros temas controversos, que, no processo convencional de emendas, não obtêm consenso – caso da limitação da liberdade de imprensa - poderiam ser resolvidos pela óptica governista.
Lula já disse que, para ele, jornalista não deve opinar, só noticiar.
O que se sabe é que Constituinte nunca foi antídoto para a corrupção. Se o fosse, o Brasil seria um país purificado.
Enquanto os EUA têm, desde sua fundação, uma única Constituição, aqui estamos na sétima: 1824, 1891, 1934, 1937, 1946 e 1988 – sem contar a emenda nº 1, de 1969, que, por sua abrangência, equivale a uma nova Carta.
Corrupção se combate com a politização da sociedade, que requer como premissa taxas mais expressivas de educação.
O que pretendeu, então, o presidente ao ressuscitar tese tão polêmica, a propósito de tema que não lhe é estranho? Eis aí a pulga que coloca atrás da orelha dos políticos – e da nação.
Ruy Fabiano é jornalista
Postado por Atílio às 8:36 PM 0 Comente Aqui!
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Grêmio vai com time misto
Grêmio vai com time misto contra o Flamengo. Se isso se confirmar é lamentável.
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Uma ''tomada da Bastilha'' à brasileira
Uma ''tomada da Bastilha'' à brasileira
Lewandowski, do STF, se impressiona com invasão da Câmara Legislativa
Ricardo Lewandowski, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), comparou a ocupação da Câmara Legislativa - cidadela dos parlamentares mergulhados no "mensalão do DEM" - à tomada da Bastilha, capítulo crucial da Revolução Francesa. "Fiquei muito impressionado com a invasão da Câmara de Brasília. Eu até comentei com alguns amigos, equivale à invasão da Bastilha."
A queda da fortaleza medieval utilizada como prisão se deu a 14 de julho de 1789 e provocou uma sucessão de reações por toda a França no reinado de Luís XVI.
Ontem, Lewandowski participou de evento na Associação dos Advogados de São Paulo. Fez conferência cerimoniosa, como manda o figurino, discorreu sobre jurisprudências, súmulas vinculantes e repercussão geral - de resto, temas afetos à augusta corte.
Depois, ao Estado, "como cidadão" ele desabafou toda a sua indignação ao abordar o desaforo de políticos do Distrito Federal. Sem citar nomes, porque a condição de magistrado não lhe permite, ele alertou para o que chama de "reação popular".
Não aconselha o exemplo francês como via adequada. "O caminho deve ser o institucional. As instituições vigentes estão funcionando. O Brasil, apesar das crises políticas, tem resistido incólume. Vamos encontrar soluções. Temos uma imprensa vigilante, um Ministério Público ativo e um Judiciário que responde efetivamente, ainda que haja demora."
Nem toda sua experiência - e são tantos anos de toga, tantos feitos intrincados no currículo -, o livram da perplexidade. As cenas que o Brasil acompanha há dias pela TV, ora um estoca dinheiro nas meias, ora outro estufa as cuecas, merecem o repúdio da cidadania, prega Lewandowski:
- O que choca é essa reiteração de comportamentos. Isso é uma coisa absolutamente antirrepublicana e deve ser combatida a todo custo, não apenas pelo Poder Judiciário e pelo Ministério Público, mas por toda a cidadania brasileira.
O ministro se diz enojado: "É inadmissível, sobretudo quando este comportamento funciona como caixa 2 para as eleições. É fraude direta à vontade do eleitor e vulnera profundamente a própria democracia. Como juiz, com prudência terei que examinar caso a caso que eventualmente chegar ao meu tribunal. Como cidadão eu estou enojado."
Ele não crê que o País tenha se habituado aos abusos. "A reação é grande, as mazelas fazem com que a população se indigne." O impacto deve chegar à sua mesa neste Natal. "Nem quero comer panetone."
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Democratas
Postado por Atílio às 12:30 AM 0 Comente Aqui!
sábado, 5 de dezembro de 2009
Ver milhares de colorados torcendo para o Grêmio não tem preço
Postado por Atílio às 6:00 PM 0 Comente Aqui!
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
DESESPERO COLORADO: Obrigado, Grêmio
São apoucadas e pobres almas humanas as que estão apostando que o Grêmio vai jogar com o Flamengo apenas por jogar, sem a garra nem o histórico ímpeto de vencer. O Grêmio nunca vai escalar um grupo de perdedores para manchar a sua história. A história do Grêmio se escreve com suor, luta pampeana, gritos de vitória e bolas na rede. Vitórias admiráveis a se confundir com o melhor da bravura dos velhos mosqueteiros.
Nunca uma vitória gremista foi tão antecipadamente celebrada. O Grêmio vai ignorar o Flamengo, esquecer dos desencontros com o Internacional, o Grêmio vai silenciar o Maracanã e fazer explodir as gargantas e os corações colorados. E estes juntarão as mãos em oração, agradecendo a Deus o título que lhe será dado pelos pés vencedores do Grêmio.
O jogo de domingo, no Maracanã, é o melhor dos palcos para a vitória gremista. Fora de casa, sem torcida, a tabela não mais lhe interessa, mas jogando para honrar as cores rio-grandenses, como sempre jogou. Ah, que jogo! Ah, que saudade das narrações, esse jogo eu tinha que gritá-lo no microfone da Gaúcha, gritar a vitória do Grêmio, que será a vitória do Internacional e de todo o Rio Grande.
Quando se é grande não se apequena a vontade diante de um resultado que pode favorecer o adversário. Ando ouvindo que o Grêmio vai mandar os reservas para jogar com o Flamengo, fragilizando o time para favorecer a vitória rubro-negra. Que descaro dos que pensam assim, que pequenez dos que veem o Grêmio pequeno.
E que bom ser campeão com a ajuda do grande adversário. E que dignidade desse adversário servir ao "inimigo" o prato mais cobiçado do banquete do futebol: o título. Se eu não conhecesse a alma brava e castelhana do Grêmio eu estaria pensando no campeonato do ano que vem. Mas estou, isto sim, preparando a festa para beber o mais gostoso dos vinhos: o vinho da vitória, oferecido pelo mais formidável dos adversários. Um adversário que, podendo perder para diminuir o conterrâneo rival, ganha para dar-lhe a vitória. E ganhando, orgulha o Rio Grande e faz feliz os adversários. Que magnificência!
Obrigado, Grêmio, nunca lhe esquecerei. Tenho certeza divina de sua vitória, ó imortal tricolor!
Luiz Carlos Prates
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As crianças gostam de Ler?
Postado por Atílio às 11:57 AM 2 Comente Aqui!
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quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
Dantena paquera Renata Fan no programa Jogo Aberto - 4/11/2009
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COLORADOS EM DESESPERO: Sou colorado, mas... VÂMO GRÊMIO!!!
Postado por Atílio às 9:46 PM 0 Comente Aqui!