sexta-feira, 28 de setembro de 2012

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

domingo, 23 de setembro de 2012

Cara a Cara - Entrevista con Aloizio Mercadante

Cara a Cara - Entrevista con Aloizio Mercadante

A volta da filosofia

A coluna de hoje será agitada. Começo traindo a classe. Embora eu tenha formação acadêmica na área de filosofia, vejo com desconfiança a recém-sancionada lei que torna obrigatório o ensino desta matéria e da sociologia nas três séries do ciclo médio em todo o país. A mudança, que não chega a ser uma revolução, pois as duas disciplinas já vinham sendo paulatinamente reincorporadas à rede, parece-me servir mais aos interesses de sindicatos e a um certo populismo educacional do que à causa do ensino propriamente dita.

Antes de prosseguir eu gostaria de desfazer alguns enganos comuns. Não, a filosofia não "ensina a pensar" nem a "ser ético". Trata-se de uma disciplina como outra qualquer. O aluno é apresentado a um universo conceitual específico e, depois, nas provas e trabalhos, instado a mostrar como lida com as novas "ferramentas". Não há mágica nenhuma. Não é porque o estudante vai ler textos que refletem sobre a aquisição do conhecimento, por exemplo, que se tornará mais apto a conhecer. De modo análogo, estudar como determinados autores pensaram a moral e a ética não é em absoluto garantia de que o aluno se tornará um ser mais moral e mais ético.

Concordo que, pelo menos no ciclo médio, é preciso alargar os horizontes do aluno. Não dá para ficar só ensinando português e matemática e as matérias "clássicas" como física, biologia, história. É preciso passar também algumas referências relevantes da cultura e da ciência ocidentais. A filosofia é uma boa candidata, mas está longe de ser a única. Por que não história da arte, direito, estatística, psicologia, medicina? O melhor, creio, seria deixar para cada escola definir o que convém mais a seu público. É esse espírito anarco-autonomista, que constava da redação original da Lei de Diretrizes e Bases da Educação, a popular LDB, que vem sendo revertido nos últimos anos.

Em termos práticos, a nova lei não muda muita coisa. Desde 2006 uma resolução do Conselho Nacional de Educação já obriga as escolas de ensino médio a ministrar as duas matérias. É claro que uma lei é mais forte do que uma resolução, e isso poderá levar os conselhos estaduais que vinham enrolando na implantação da norma a andar mais depressa. A principal alteração está na especificação de que as disciplinas devem ser oferecidas nas três séries do ensino médio. Pela resolução bastava uma. É aí que reside a esperteza dos sindicatos de sociólogos, que viram sua reserva de mercado multiplicar por três. Eu não saberia explicar por que os filósofos, que são provavelmente a única categoria sem representação sindical, também entraram na festa. Imagino que isso se deva ao fato de a disciplina, por razões que a própria razão desconhece, ainda gozar de um prestígio quase reverencial.

A turma da direita já saiu gritando que o novo diploma vai institucionalizar a doutrinação esquerdista. É um risco, admito. Mas há também um outro que eles não apontam: como as faculdades de filosofia dificilmente serão capazes de fornecer a legião de professores necessária para suprir a demanda, as escolas tenderão a recrutar seus docentes pela habilitação mais próxima da filosofia, que é a teologia. E se há algo tão ruim quanto um exército de marxistas vulgares armados de discursos antiimperialistas é uma hoste de padres brandindo catecismos. Pior mesmo só se forem clérigos disparando teologia da libertação, que junta as mais capengas categorias do marxismo ao mais caricatural reacionarismo católico, mas deixemos esse cenário apocalíptico de lado.

Meu propósito central nesta coluna é mostrar que a volta da filosofia e da sociologia ao ciclo básico não passa nem perto de ser uma solução para a grave crise que a educação enfrenta hoje.

O regime militar foi criticado, com razão, por ter eliminado, em 1971, as duas disciplinas do então colegial. Fê-lo por razões muito mais pragmáticas do que teóricas: essas matérias agregavam um número desproporcionalmente grande de professores com idéias de esquerda. É um erro, entretanto, considerar, como alguns ainda o fazem, que a extinção da filosofia e da sociologia foi a responsável pelo ocaso do ensino público que se percebe desde então. Um candidato muito mais verossímil é a massificação da escola. Entre os anos 30 --a era dourada do ensino público-- e os 90, o número de alunos da rede oficial aumentou nada menos do que 20 vezes. Os recursos aplicados cresceram num proporção bem menor.

O resultado foi duplamente perverso. De um lado, a incorporação de grandes contingentes de alunos do estrato social mais baixo significou uma queda na qualidade. Esse, entretanto, era um efeito esperado e que deveria ser transitório. De outro, a rápida ampliação da rede sem um aumento correspondente dos recursos investidos levou a uma espécie de proletarização do professorado. Esse fato, tomado por si só, tampouco precisaria ser um grande problema. A correlação entre salário dos mestres e desempenho dos discípulos é menos cristalina do que supõem os sindicatos.

Ocorre que essas ocorrências não se deram de forma isolada. Esses dois movimentos se reforçaram e, somados a outros que não cabe aqui mencionar, acabaram por provocar uma notável corrosão do prestígio do magistério. Até algumas décadas atrás, o professor, ao lado do padre e do juiz, compunha o rol das "autoridades" de uma cidade do interior. Hoje, os mestres são muitas vezes vistos como o "tipo ideal" do funcionário público indolente, mais preocupado em arrancar pequenas vantagens do Estado do que em cumprir sua obrigação de educar alunos.

É uma generalização e, como toda generalização, essencialmente injusta, mas não inteiramente desprovida de base empírica. Como a categoria de professores de escolas públicas amargou décadas sem obter aumentos salariais significativos, foi se contentando com pequenas concessões que lhe eram lançadas como migalhas pelos governantes. Foi assim que se acumularam, por exemplo, 19 dispositivos legais que permitem ao mestre faltar sem sofrer redução salarial. No Estado de São Paulo, professores têm abonadas até 32 ausências por ano (um mês extra de férias!, diriam alguns). O reflexo dessa política na rede oficial se mede numa taxa de absenteísmo de 12,8%, contra menos de 1% em escolas privadas. Se isso não contribui para a fama de vagabundo, é difícil imaginar o que possa fazê-lo.

É claro que não sou tradicionalista a ponto de chorar o prestígio perdido apenas pelo prestígio. A minha hipótese é que a desvalorização social do magistério é uma das principais causas do desastre educacional brasileiro. Não se trata de mero achismo. Como mostrou reportagem da Folha (íntegra disponível para assinantes do UOL e do jornal) desta segunda-feira, estudo encomendado pela Fundação Lemann e pelo Instituto Futuro Brasil mostra que apenas 5% dos melhores alunos que se formam no ensino médio desejam trabalhar como docentes da educação básica. Dos que ficaram entre os 20% mais bem colocados no Enem 2005 (Exame Nacional do Ensino Médio), 31% querem trabalhar na área da saúde e 18% se inclinam para a engenharia.

Isso significa que estamos recrutando nosso professorado entre os piores alunos, o que, acreditem, faz a diferença. Exaustivo trabalho da consultoria McKinsey (íntegra disponível para assinantes do UOL e do jornal) de comparação de vários sistemas de educação do mundo, publicado no ano passado, revela que a primeira das três variáveis que mais se destacam nas redes de ponta é "escolher as melhores pessoas para se tornarem professores".

Na Coréia do Sul, por exemplo, a primeira colocada no ranking de leitura no Pisa 2006 (exame internacional), os futuros professores são obrigatoriamente escolhidos entre os 5% que se saem melhor na prova nacional para ingresso no ensino superior --o "vestibular" deles. Na Finlândia, segunda no mesmo ranking, os professores são selecionados entre os "top ten".

Trocando em miúdos, o "segredo" do ensino de qualidade é a soma de um truísmo (bons professores formam bons alunos) com uma obviedade (para recrutar os melhores profissionais, é preciso oferecer uma carreira atrativa, senão financeiramente, ao menos em termos de valorização social). É exatamente o que não estamos fazendo.

E não me parece que a introdução da filosofia e da sociologia em regime obrigatório e intensivo contribuam para reverter nossa penúria pedagógica. Essa é antes uma manobra diversionista, mais uma compensação a sindicatos que ficaram por algum tempo de fora do butim. Uma mudança de verdade implicaria redefinir quais são as carreiras com e sem prestígio no país. E isso envolveria redesenhar os feudos já estabelecidos pela república das corporações em que o Brasil tristemente se converteu.

Hélio Schwartsman, 42, é editorialista da Folha. Bacharel em filosofia.

¿Podrá ganarle Capriles a Chávez en Venezuela?

Top Tracks for Adele (lista de reprodução)

Metallica - Nothing else Matters HD 1080p live @ Francais pour une nuit

Guns N' Roses - Don't Cry

Guns N' Roses - November Rain

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Ushuaia: conheça a cidade mais ao sul do planeta

"O Brasil precisa de um choque de ordem na educação"

"No Brasil, ensino superior está distorcido"

Funcionalismo público é gasto e um problema


Funcionalismo público é gasto e um problema
Estamos diante de um governo mais nefasto, mais inimigo dos trabalhadores e mais privatista mesmo que o de FHC.

por Raphael Tsavkko Garcia (14/08/2012)
em Brasil




O governo parece ter entendido que os servidores em greve pelo país não são imbecis. Ou, ao menos, que não são tão imbecis quanto o Planalto pensava. A desculpa – esfarrapada – de que não existe dinheiro suficiente para pagar salários decentes para, por exemplo, os professores, caiu por terra. Conto da carochinha que até o mais fanático governista vinha encontrando dificuldades para sustentar.

“Não tem dinheiro, pois estamos na crise”, foi a segunda mentira a cair por terra. Oras, Dilma e sua equipe vivem alardeando que o Brasil não foi atingido pela crise graças à genialidade petista, logo, como a crise chega apenas quando trabalhadores querem salários?

Os fatos e investimentos do governo deixavam clara a mentira. São 40 bilhões para um trem-bala absolutamente inútil, mais tantos bilhões para militares (que torturaram Dilma, mas, em clara Síndrome de Estocolmo, viraram amigos da presidente) “se moverem” quando houver perigo ao bom funcionamento dos serviços públicos – em outras palavras, para substituir, bater ou matar grevistas. Nem FHC chegou perto de proposta tão fascista. E os bilhões não faltam para Belo Monte e dezenas de outros projetos mais ou menos demagógicos, para Olimpíadas, Copa, remoções forçadas de famílias… A lista é infindável.

Finalmente veio a desculpa do “privilegiamos o trabalhador vulnerável, os que tem estabilidade não precisam de mais nada”. Mas, como a desculpa era igualmente esfarrapada, não colou e rapidamente Mantega chegou com a desculpa final. Ao menos esta é mais honesta e próxima da realidade. Simplesmente o governo não quer e não vai dar aumentos, pois quer privilegiar investimentos. Sim, os bilhões e bilhões para obras responsáveis por destruições, remoções, genocídio indígena, etc., mas, ainda assim, “investimentos”.

“Sabemos que há limitações orçamentárias”, disse o ministro. “Por isso, vamos estabelecer prioridades. Além da ampliação do processo de desoneração da folha de salários de setores intensivos de mão de obra, vamos fazer uma nova rodada de concessões de rodovias, ferrovias, portos e aeroportos.”

Obviamente, faltou perguntar ao digníssimo ministro por que salário para professores, por exemplo, é tratado como despesa, como simples gasto, e não como um importante investimento na educação. Claro que este jamais admitiria que o governo simplesmente não dá a mínima para educação, preferindo ganhar louros com cotas e bolsas (que têm função mais emergencial, apesar de corretas) do que efetivamente investir na área desde o ensino básico até a pós-graduação.

O governo ao menos admitiu que o funcionalismo público é encarado como gasto, como despesa. São ônus e não são encarados como um investimento em diversas áreas. Especialistas são vistos como um problema, ao invés de capazes de propor soluções, de trabalhar pelo país. Professores são lixo, um estorvo.

De quebra, o ministro ainda deixou claro que, não satisfeito em não aumentar salários, quer “desonerar folhas”, o que combina com as propostas ridículas feitas aos professores que, no fim, diminuía seus salários, ou com a desastrosa MP, depois cancelada, que reduzia em 50% os salários dos médicos. E ainda vai levar adiante processos de privatização de portos, rodovias…

“Só a Petrobras investirá mais de R$ 80 bilhões e a Vale, cerca de R$ 40 bilhões.” Ele soa otimista: “Com essas medidas e o cenário de retomada da economia neste semestre, tenho certeza que os investimentos voltarão a se acelerar. Muitos empresários ficaram temerosos com a recaída lá fora, diante da incapacidade da Europa em resolver rapidamente seus problemas. Mas vão perceber que o Brasil está em um momento muito bom, fazendo uma reforma estrutural.”

A clara intenção do governo é a de deixar felizes e alegres empresários com ricos investimentos. Quanto à “reforma estrutural”, não se surpreendam se uma reforma da CLT surgir no horizonte. E, novamente, nenhuma surpresa caso o projeto seja idêntico aos já propostos/discutidos por FHC – e combatidos, então, pelo PT.

Enfim, estamos diante de um governo mais nefasto, mais inimigo dos trabalhadores e mais privatista mesmo que o de Fernando Henrique Cardoso. A diferença é que, no caso do PT, há uma imensa cooptação de sindicatos, centrais e movimentos sociais que, nos bolsos do Planalto, aplaudem entusiasmados toda e qualquer proposta criada especialmente para diminuir e mesmo retirar seus poderes e relevância.

A honestidade momentânea governamental apenas serviu para desmascarar o caráter deste governo, o de inimigo dos trabalhadores.

Filosofia - o que é isto?

domingo, 9 de setembro de 2012

Admirável Brasil Novo


Admirável Brasil Novo
O Brasil é o país do futuro, e o futuro já chegou.

por Raphael Tsavkko Garcia (18/04/2012)
em Brasil




Uma teocracia em que gays serão mortos sem que haja nenhuma reação, em que se exilarão para escapar da violência ou simplesmente terão de viver escondidos, com medo ao passo em que o governo suspende campanhas, dá declarações pavorosas de que não fará “propaganda de opção sexual” e amplia os poderes de uma casta fanática e intolerante de religiosos ladrões que passam a dar as cartas e definir políticas de “direitos humanos”.

Um país onde índios serão apenas lembrança do passado. Os que não aceitarem ser aculturados morrerão pelas mãos de ruralistas amigos do governo, por milícias de “atingidos pelo meio ambiente” ou serão enfileirados e fuzilados por militares e policiais à serviço de empresas construtoras de usinas numa prostituição explícita do público frente ao privado. Sustentabilidade, conservação e meio ambiente serão apenas fantasia. O que importa é apenas o “progresso”, mesmo que este seja igual à de uma ditadura que ficou no passado, assim como os arquivos ficaram secretos e os criminosos puderam escapar impunes.

A Amazônia será apenas uma vaga lembrança nas mentes dos mais velhos, contado nos livros de história como uma região que atrasava o progresso graças a “santuaristas” que cometiam o crime de defender a biodiversidade, seu uso racional e sua população nativa — agora aculturada ou morta. Teremos uma região coalhada por hidroelétricas, com diversos pontos desertos e grandes “desertos verdes” de soja e outros produtos cultivados com excesso de agrotóxicos, cuja chegada ao Brasil era intermediada por um antigo líder do governo.

O Brasil será o país em que mulheres serão apenas meros objetos de prazer, coisificadas nas TVs sem compromisso com o social e nenhuma função educativa. Entretenimento rasteiro puro, manipulativo, privado, “midiota”. Mas, claro, nada de garantia de salários iguais, nenhum direito ao próprio corpo, afinal, um punhado de células no útero terão os mesmos direitos — ou até mais — que o das mulheres…

A mídia será livre. Livre para mentir, livre para fabricar notícias, livre para criminalizar os movimentos sociais, e responderá apenas e exclusivamente aos interesses de seus donos e patrocinadores, igual ao governo, que apenas responderá aos patrocinadores e para isso investirá em obras faraônicas e destruidoras como forma de garantir o lucro de quem tanto investiu em sua viabilidade política.

O povo que ficar no caminho será removido. À força se for preciso e, se aceitar ser deslocado, receberá indenizações ínfimas e irrisórias apenas para calar a boca. Se não calar a tropa de choque estará pronta a usar armas “não-letais” para torturar e, até, matar um ou outro sem que ninguém dê muita importância.

O país estará nas mãos de empresas privadas que controlarão tudo. Da internet às estradas, passando por aeroportos e, pasme, até nossa aposentadoria. Isto é, se acharem por bem pagar algo depois de anos de contribuição, pois podem usar nosso dinheiro como bem quiserem, inclusive podem perdê-lo no “mercado”, que nada mais é que um jogo de pôquer bilionário.

O povo será controlado e amansado por geladeiras com impostos reduzidos, carros zero em mil prestações e incentivado pela ineficiência cada vez mais acentuada do transporte público — que de “público” não tem nada, pois é pago, é caro e quase proibitivo pra imensa parcela da população -, celulares comprados em 500 prestações — sem juros! — e pela promessa de um futuro melhor… Mas já estamos no futuro!

Alguns terão de ser removidos à força de casa para dar lugar ao progresso ou porque se endividaram nas prestações a juros “camaradas” mais altos do mundo e irão para ocupações ser massacrados por um aparato policial imenso e sob o silêncio do governo que preza pelos direitos humanos (para humanos, o que exclui índios, gays, pobres…).

A intelectualidade será formada por UniEsquinas subsidiadas pelo governo, ao passo que as universidades públicas passarão a cobrar um pouco aqui e um pouco ali, especialmente nas pós-graduações de cursos lucrativos — perfumaria como Filosofia e outros cursos desimportantes serão fechados por falta de público e/ou utilidade “prática” dos mesmos. As universidades públicas terão apenas professores contratados por prazo, como substitutos, sem dignidade, isto quando não houver claros déficits de pessoal/material/bibliotecas ou mesmo de estrutura.

Mas as privadas florescerão. Com seus acordos com as igrejas — que agora são parte do poder e da institucionalidade –, enriquecerão e crescerão, “formando” cada vez mais pessoas para um mercado mais e mais precarizante. Os salários dos professores são apenas um pouco maior que o mínimo, afinal, eles dão aula só por prazer e vocação. E lembrem-se que a aposentadoria deles não está garantida, pois ela também serve ao pôquer mercadológico.

Os que não conseguirem chegar lá nem com tanta “ajuda”, poderão garantir trabalho nas obras faraônicas, mas sem direito à greve, sem dignidade, levando porrada no lombo da polícia mancomunada com os interesses privados (com helicópteros alugados por empresas para policiais apontarem fuzis para o povo ilegalmente em greve), sendo demitidos por protestar e, claro, garantindo prostitutas para apaziguar ou arrefecer os ânimos mais exaltados, ideia excelente de um deputado ligado ao governo e líder sindical anti-greve.

Tudo isto será garantido por uma milícia de consciência. Fanáticos pagos ou não pelo governo, prontos a repetir incansavelmente os mantras governamentais e sustentar tudo e todos. Qualquer oposição será duramente castigada e reduzida a #mimimi. Ameaças serão feitas também, e virão junto com um ufanismo deslocado e pseudo-nacionalista, ao passo que nossas riquezas serão desnacionalizadas e destruídas para produzir produtos primários para exportação.

Mas, como uma mãe tolerante, esses fanáticos estarão sempre de braços abertos para receber qualquer “desertor” do outro lado disposto a fingir apoiar ideologicamente o governo mas que, na verdade, apenas ajudará a aprofundar a teocracia e a ladroaria geral. Mas serão “companheiros”, tratados melhor do que qualquer crítico, mesmo o bem intencionado.

Tudo isso, porém, não será de graça. Teremos um consumismo desenfreado pautado por juros baixos e muito endividamento. Mas, bem, consumir é o principal propósito ou razão da vida, não?

Mas o Brasil é o país do futuro, e o futuro já chegou.

Izquierda democrática en América Latina

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Desemprego na Grécia chega aos 24,4%

Quebec: independentistas ganham eleições

Florestas plantadas

Mercado&Cia 06/09/12 - Entrevista com Flávio Viegas

Mais vídeos de TVEpagri (lista de reprodução)

Rodovias: as promessas e a realidade 06 de agosto de 2012




"Aliás, se formos pesquisar os Diários da época da campanha da reeleição do Lula, constataremos que as previsões de início/ término de obras rodoviárias federais em SC são praticamente as mesmas, e absolutamente dentro da realidade, pois, como podes observar, consta sempre “a partir de ...”, portanto rigorosamente como planejado.
Deste modo, o início das duplicações das BRs 470 e 280 (só estas duas representam 50% do anunciado), pode ser em 2012, 2013 ...., a exemplo do que ocorre com o término da duplicação da BR-101, que já foi prometido para 2008, e agora estabelecem 2015, mas, como ainda não licitaram os túneis e outras obras, então, pelo raciocínio do “a partir de ...”, poderá ser 2016, 2017 ou mais.
Em ano de eleição, o importante são as manchetes dos jornais.
Atenciosamente,
Jarbas Daroszewski
Sombrio/SC."

Dependência tecnológica é o tema do programa 3 a 1

Eleições

Investimentos em Logística

AGRESSÕES À PROFESSORES,O QUE FAZER(EDUCADOR MÁRIO SÉRGIO CORTELA)JORNAL...

domingo, 2 de setembro de 2012