sábado, 10 de dezembro de 2011

Qual o impacto?

É uma vergonha e uma aberração o fato de ainda remanescerem – depois de mais de 12 anos de “tentativa” de duplicação! - trechos e lotes da BR-101 postergados por falta de autorização ambiental. Qual seria o impacto ambiental incidente sobre a duplicação de uma rodovia já pré-existente? Uma língua de asfalto, num traçado paralelo à BR-101, que novo impacto produziria? Nunca se viu tamanha falta de bom senso por parte de órgãos ambientais, mais interessados, talvez, no “mal de Parkinson” da burocracia do que em preservar o meio ambiente. A história da duplicação da BR-101/Sul é um libelo contra o descaso com que são tratados a segurança do homem e seu direito à vida. Há pelo menos dois túneis e algumas pontes aguardando licenciamentos ambientais. Já se ouviu bizarras discussões sobre o “habitat” das orquídeas”, o direito das capivaras e o respeito ao sono dos morcegos.

Não são apenas os micos-leões dourados que merecem sobreviver. O homem pagador de impostos também é um bicho, tem direito à vida e merece ser ser preservado.

Sergio da Costa Ramos

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