sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

"Deus" falando do "competente"

“O José Dirceu é um dos políticos mais competentes que o Brasil tem. Aliás, tem pouca gente no Brasil com a competência política que o José Dirceu tem.”
Lula, ontem, em entrevista a TV Brasil

Comentário do internauta sobre a grana do petróleo

Jacques Cartier Canasda - 9/12/2010 - 16:09 :
Que eu saiba a plataforma continental não é do rio. E quer mais dinheiro pra quê? Para repassar para traficante? Para fazer propaganda de turismo sexual infantil durante o carnaval?
O RJ não merece a natureza que tem. Isso é fato.

As perpectivas dos cenários político e econômico mundiais para o próximo ano


.Os cenários internacionais para a próxima década

Do internauta Aristóteles

Aristóteles - 31/12/2010 - 17:37 :
E ainda tem gente acreditando que o Lula derrotou a direita no Brasil. Pelo amor de Deus estudem.

O papel internacional do Brasil (Entre Aspas) 1 de 3

Luiz Carlos Prestes - Trechos do filme " O Velho " (3)

Luiz Carlos Prestes - Trechos do filme " O Velho " (2)

Alguém precisa propor controle social de José Dirceu

José Dirceu foi agraciado com o prêmio ‘Democracia e Liberdade Sempre’. Coisa oferecida pela CUT.

Animado com a homenagem da central companheira, Dirceu falou aos repórteres sobre dois temas que lhe são compulsórios:

1. O descontrole que desaguou no mensalão.

2. O controle da mídia que expôs a quadrilha.

Sobre o primeiro tema, Dirceu repisou algo que dissera dias atrás, na saída de um café da manhã com Lula.



Repetiu que, depois de desencarnar, Lula dedicará parte de seu tempo à desmontagem da “farsa do mensalão”.



Sobre o segundo assunto, Dirceu reenrolou-se na bandeira da “regulação da mídia”. Defende a criação de um órgão regulador.



No poder, convertido por Lula em “capitão do time”, Dirceu revelou-se um esquerdista flexível.



Na clandestinidade, lutara contra a ditadura. Na oposição pós-redemocratização, brigara para expor as contradições do sistema.



Na chefia da Casa Civil, pôs-se a atacar o que defendia e a defender o que atacava. Quem o viu de fora não o entendeu.



A Procuradoria-Geral da República, por exemplo, não compreendeu o heroísmo do combate travado por dentro.



Valendo-se dos melhores estratagemas (meios) para atingir os piores subterfúgios (fins), Dirceu forçou o sistema a entregar tudo.



Para si, o ordenado da Viúva, boa casa, carro oficial e o usufruto do poder. Para os seus, o beijo na boca de Marcos Valério e o acesso à mala.



Agora, à espera do julgamento do STF, Dirceu festeja a adesão de Lula à tese de que é preciso reagir à história escrita pelos “reacionários”.



Lula já andou ensaiando a desqualificação da “farsa”. Ontem, declarava-se “traído” por Dirceu e Cia.. Hoje, diz que o mensalão foi uma tentativa de “golpe”.



Não colou nas manchetes. Difilmente grudará no plenário do Supremo. Mas Dirceu desfila o figurino de culpado inocente. Ou de inocente culpado.



Magnânimo, fala como se não estivesse preocupado com a própria biografia. Inquieta-se com a reputação da esquerda.



"Eu acho que [a desmontagem da ‘farsa’] é a defesa do governo do presidente Lula, do PT, da história da esquerda...”



“...Eu não fui julgado. Tentaram julgar o governo do presidente Lula, mas as urnas em 2006 e 2010 julgaram e aprovaram o governo do presidente”.



A platéia costuma desconfiar dos idealistas que, depois de extrair dividendos de seus ideias, saem em defesa de causas alheias.



Dirceu tem prioridades mais urgentes. Precisa convencer os ministros do STF, não a humanidade. Estão em causa as valeriana$, não a história da esquerda.



Na passagem pela Casa Civil, Dirceu serviu-se de uma máscara comum a boa parte dos homens pequenos que ocupam grandes cargos.



Uma máscara que o fez desconhecido a tal ponto que, no exercício do poder, revelou-se tão malicioso quanto ali esperava-se que fosse virtuoso.



Caiu antes de que pudesse ensaiar a reparação do engano. Agora, dedica-se à execração da mídia que serviu de veículo para a exposição da face escondida atrás do disfarce.



“O Brasil precisa entrar no século 21 em matéria de mídia", disse a máscara no palco oferecido pela CUT. A chave para os novos tempos seria um órgão regulador.



"Regulação da mídia não é censura à mídia. Regulação como existe nos EUA, na França e na Inglaterra, adaptada às nossas necessidades e pactuada...”



“...Não é imposto a ninguém. Nós estamos numa democracia, é o Congresso que aprova, se não pactuar, não construir consensos, não aprova".



Beleza. O diabo é que Dirceu é a última pessoa credenciada para a defesa da reforma da mídia. Antes, precisa reformar-se a si mesmo.



Em defesa do companheiro, alguém precisa propor, urgentemente, o controle social de José Dirceu. O marco regulatório de Dirceu não seria censura.



Seria apenas uma forma de adaptar o bom senso às necessidades de um réu à espera de julgamento.



Líder estudantil, Dirceu via no movimento da rapaziada, como já escreveu, um “assalto aos céus”.



Ao despencar dos céus do Planalto, encontrou na planície das folhas da denúncia do Ministério Público a acusação de outro tipo de assalto.



O convívio com a luta armada há de ter desenvolvido em Dirceu a dimensão da morte. Para se livrar da cova política, precisará de algo mais além da retórica da “farsa”

Josias de Souza

Após prisão, Dilma Rousseff recomeça vida em Porto Alegre

História da infância e adolescência de Dilma Rousseff

NY do Oiapoque ao Chui 2/2 -Manhattan connection/Tania Menai

NY do Oiapoque ao Chui 1/2 -Manhattan connection/Tania Menai

Entrevista Lula


19 de outubro de 2006
O lula em uma entrevista para o JN

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

UDR e o PCdoB

A União Democrática Ruralista – UDR, desde o seu surgimento é expressão maior da extrema direita no cenário nacional. Conseguindo agregar os mais reacionários latifundiários do Brasil, a UDR sempre foi rechaçada como sendo a voz que defendia os interesses mais retrógrados desse país. Ultimamente a UDR vem congregando os agro-pecuaristas ligados à exportação e praticantes exacerbados de uma política extremamente predatória no que diz respeito às nossas reservas florestais. Pois bem, essa feição tão retrógrada, tão reacionária não impediu que a UDR encontrasse a sua alma gêmea no seio do senil Partido Comunista do Brasil – PCdoB, através da figura do Deputado Federal paulista Aldo Rebelo. Tudo isso parece ser o ápice do absurdo, porém, como explicaríamos o absurdo de subsistir um sistema exaurido como é o capitalismo, não fosse o comportamento aqui e ali, hoje e ontem de uma pretensa esquerda disposta a cometer atos insanos em nome de seus mesquinhos interesses? Vemos em episódios dessa natureza um processo irreversível de apodrecimento de uma pretensa esquerda representada por partidos como o PT, PCdoB e o PSB que não teve pejo em rifar a candidatura de Ciro Gomes para agradar a seus comparsas, facilitando os conluios que são expressão do mais rasteiro fisiologismo. Os casamentos do tipo PT e PMDB fisiológico e PCdoB e UDR, demonstram o nível de degradação política a que se chegou. Tal quadro serve-nos para deixar claro o quão urgente e necessária é a nossa tarefa em dizer ao povo que essa esquerda direitosa vendeu a sua alma ao grande capital, tornando-se, dele, serviçal obstinado e obediente para em troca usufruir benesses e galgar prestígios, não se esquivando, para tanto, em atropelar o mais simples princípio de moralidade. Urge deixar bem claro para o povo que, na disputa eleitoral que se avizinha, tentam nos empurrar para uma escolha entre uma direita representada por Serra & Cia ou uma direita representada por um leque de partidos fisiológicos que se aglutinam ao redor do nome de Dilma Rousseff. Gilvan Rocha

BELAS DO VERÃO


Jobim 'maculou' biografia, diz Vannuchi

Jobim 'maculou' biografia, diz Vannuchi

Para ministro de Direitos Humanos, chefe da Defesa reforçou "piores segmentos militares" ao atacar Comissão da Verdade

Titular da secretaria, que está de saída do cargo, diz que atitude foi "indesculpável" com desaparecidos políticos

Kennedy Alencar

O ministro Paulo Vannuchi (Direitos Humanos) diz que o colega Nelson Jobim (Defesa) "maculou" a própria biografia ao atacar de modo "indesculpável" o projeto do 3º Plano Nacional de Direitos Humanos.

Para ele, Jobim reforçou "os piores segmentos militares" contra a ideia de criar uma Comissão Nacional da Verdade para dar resposta às famílias de desaparecidos políticos na ditadura de 1964.

O plano foi lançado por decreto presidencial no início do ano e modificado após pressão de Jobim. O ministro da Defesa criticou a comissão, que consta do plano.

Mas Vannuchi reconhece que houve "ponto de consenso" entre os dois para que o presidente Lula enviasse em maio ao Congresso a proposta de criar a comissão.

"Sem demonstrar cabalmente que o Estado fez tudo o que podia, fica difícil construir uma verdadeira reconciliação nacional em torno desse passado traumático."

O ministro afirma que "muitos militares ainda vivos possuem informações que levariam, com certeza, à localização" de desaparecidos.

Tem expectativa "positiva" sobre a possibilidade de a presidenta eleita, Dilma Rousseff, dar resposta às famílias: "Mas não pode haver pressão indevida sobre ela".

Crê que ela agirá com "firmeza e gradualismo".

Vannuchi deixa o cargo junto com Lula em 1º de janeiro. Jobim vai seguir no Ministério da Defesa.


Blog do Noblat

Bela


Indignação mesmo só com a morte do Totó

Os Brasileiros segundo recentes pesquisas feitas estão otimistas com o governo Dilma. É bom que assim seja, imagine se já esperassemos o pior. Resta registrar, que os Brasileiros se tratando de governo se contentam com pouca coisa. Somos exigentes mesmo é com relação a seleção brasileira e com as novelas, haja visto todo mundo indignado com a morte do Totó, é assim que somos.

Querem na verdade uma imprensa chapa-branca

Petistas na Internet reclamam que a imprensa não foi imparcial com Lula, e cobram imparcialidade com a nova presidente. Querem na verdade uma imprensa chapa-branca, fazem um intenso trabalho para condicionar parte da imprensa, ainda não domesticada. Se terão sucesso só futuro dirá.

Faltando três dias...

Faltando três dias para o fim do seu mandato o presidente Lula segue fazendo campanha para o seu endeusamento próprio, neste sentido vai sendo coerente do inicio ao fim do seu mandato.

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Ser político no Brasil é oportunidade de ascensão social

FHC

“ Eu mudei o Brasil. Sem falsa modéstia. O Brasil era um antes da consolidação da economia e passou a ser outro. O Brasil foi muito melhor do que o que o presidente Lula pegou. O ano que ele pegou piorou por causa dele. Por causa do medo que o mercado tinha do que ele dizia que ia fazer e que, para a sorte de todos nós, não fez." - FHC

Mercedes Sosa - Solo le Pido a Dios

[TED pt_BR] Ken Robinson: Escolas matam a criatividade? (parte 1/2)

Como os jornalistas contam fatos históricos nas publicações especializadas

Palestra de Paulo Henrique Amorim - 4ª parte

2010: o ano no retrovisor

Tanta notícia e, na hora de selecionar os acontecimentos do ano, as retrospectivas são todas iguais: um rosário de lambanças, atos de heroísmo, catástrofes, micos e milagres de grande repercussão na opinião pública. Matem-se aqui, a seguir, a tradição de fugir à regra com uma coleção de fatos irrelevantes que marcaram 2010:

* O Conar fez o Brasil ficar solidário a Paris Hilton;

* A prisão de José Roberto Arruda virou uma espécie de musa do verão;

* Acabou a sustentabilidade do casamento de Al Gore;

* Martinho da Vila foi derrotado nas eleições para a imortalidade na Academia Brasileira de Letras;

* Faltou xampu em Caracas;

* O presidente sul-africano Jacob Zuma admitiu ter pulado a cerca da poligamia;

* Jânio Quadros Neto e a Rainha Elizabeth encontraram-se em Londres;

* O buldogue da ex-namorada da atriz Lindsay Lohan, a DJ Samantha Ronson, atacou e matou outro cão em Hollywood;

* Teve greve na USP;

* O Brasil apresentou a pole dance a Silvio Berlusconi;

* Boris Casoy admitiu: “Errei, falei bobagem”;
.
* A oposição comemorou o fim do namoro dos deputados Manuela D’Ávila e José Eduardo Cardozo;

* O que mais impressionou na visita de Dalai Lama à Casa Branca foram as sandálias tipo Havaianas no frio de Washington;

* O cinquentenário de Brasília foi a pior festa do ano;

* Eduardo Suplicy entregou a Hillary Clinton seu programa de renda mínima;

* Ronaldo Fenômeno e o Imperador Adriano fizeram, juntos, menos gols que o Obina.

* Lula revelou ser portador do vírus da paz “desde o útero da minha mamãe”;

* Em visita ao Haiti, George Bush limpou a mão na camisa de Bill Clinton;

* Direitos humanos: o ministro Paulo Vannuchi foi flagrado às vésperas da licitação de uma cama para seu gabinete;

* Marília Gabriela voltou diferente do aniversário de Paulo Coelho na Abadia de Melk, na Áustria;

* Gilmar Mendes citou Edith Piaf cinco vezes depois que deixou a presidência do STF;

* O ator Nicholas Cage decidiu só comer animais que fazem “sexo digno”;

* O preconceito caiu em descrédito depois que a imprensa americana chamou a nova Miss EUA, uma libanesa naturalizada, de terrorista e prostituta.

* Ciro Gomes passou o ano fingindo que estava interessado na briga política;

* A Secretaria de Saúde de SP distribuiu 16 mil sachês de gel lubrificante na Parada Gay.

* Barack Obama procurou, mas não encontrou um traseiro pra chutar;

* José Serra ficou preso com Geraldo Alckmin no elevador do Hospital das Clínicas;

* Maradona não precisou ficar nu no obelisco;

* As louras, mais uma vez, tiveram seus direitos ignorados no Estatuto da Igualdade Racial aprovado pelo Senado.

* Latino cantou Ilariê na festa do Dia dos Namorados na mansão de Lucília Diniz, no Jardim Europa;

* Muito antes do WikiLeaks, uma reportagem da Rolling Stone derrubou o comandante militar dos EUA no Afeganistão;

* O ecoterrorismo incendiou oito Land Rover no pátio de uma concessionária de carros em São Paulo;

* Emerson Fittipaldi foi pai pela sétima vez;

* O cantor Rick Martin teve uma crise de riso ao saber que o príncipe Albert, de Mônaco, ia se casar;

* Foi parar na capa de revistas masculinas a espiã que o FBI deportou de Nova York;

* Lula escreveu de próprio punho o prefácio do livro de Aloizio Mercadante;

* A crise na aviação revelou no noticiário um tipo de aeromoça que aproveitava o sono dos passageiros para roubá-los;

* Fidel Castro brigou com seus patrocinadores de marcas esportivas e voltou a usar trajes civis;

* Teresa Otília, irmã de Marisa Letícia, declarou voto em José Serra;

* Para decepção dos franceses, não rolou nada entre Carla Bruni e Woody Allen;

* Nicolas Sarkozy também decepcionou, levando um por fora da bilionária da L’Oreal;

* Não vingou o suposto filho de Michael Jackson com a irmã da Diana Rossi;

* Rubinho ultrapassou Schumacher;

* Chegou ao comércio de calçada uma versão pirata do remedinho que Plínio de Arruda Sampaio tomava para ir aos debates na TV;

* No Rio, uma passeata de humoristas superou a Marcha da Maconha em número de participantes;

* Antonio Palocci ganhou duas noites de hospedagem no Hotel Hyatt de Buenos Aires numa rifa beneficente em SP;

* Deu na revista Science: “A Lua está encolhendo como uma maçã velha e murcha.”

* Washington Olivetto virou cidadão carioca antes de Muricy Ramalho;

* O primeiro beijo gay da televisão aberta no Brasil foi protagonizado por dois rapazes no programa do PSOL no Horário Eleitoral Gratuito;

* Violaram o sigilo fiscal até da Ana Maria Braga;

* Pai de Michael Jackson comeu rabada com ovo de codorna no Pelourinho;

* Apareceu um Amaury Junior pior que o outro;

* A japonesa Chizuko Kuwamoto venceu o Campeonato Mundial de Tango;

* O bilionário Eike Batista deixou de ser careca e pegou Joana Machado, a ex-noiva loura de Adriano, para personal trainer;

* Vera Fischer escreveu 10 romances em 1 ano;

* Neymar quase vira um monstro;

* A liberdade de expressão ganhou a adesão de toda espécie de cretino;

* De inédito, 2010 produziu uma superbactéria resistente a quase todos os antibióticos;

* Cientistas descobriram, entre outras coisas, um dinossauro com 15 chifres;

* 11 emas foram degoladas no Zôo Safári de SP;

* O Rolling Stones Ron Woods largou a droga da namorada;

* Marina Silva introduziu na política o conceito dos “núcleos vivos da sociedade”;

* Jamais haverá outra mulher como Weslian;

* Nem outro palhaço como Tiririca;

* A Suécia ficou devendo uma explicação sobre que diabos é “estupro leve”.

Qual oligarquia?

Lula, o eterno palanqueiro, caracteriza-se pela leviandade, a demagogia e as frases de efeito. Não é próprio do palanqueiro maiores compromissos com a verdade e, muito menos, com a coerência nas suas falas. Quem tiver olhos e ouvidos atentos, haverá de perceber que Lula pode, muito bem, dizer uma coisa de manhã, outra à tarde, uma hoje, outra amanhã. Ele pratica essa incoerência com deslavado cinismo e competentes gestos teatrais, acompanhados da mais viva eloquência.
Em recente visita sua às terras da Bahia, pronunciou o seguinte discurso: “vejam companheiros, o Jaques Vagner teve de sair do Rio de Janeiro para assestar uma estupenda derrota na oligarquia que predominava a Bahia”. Parece até que o nosso palanqueiro é um lídimo combatente das velhas oligarquias, sejam elas presentes, aqui ou alhures, e isso não é, absolutamente, verdade.
Diz-se que todo mundo é capaz de chutar um cachorro morto, procurando demonstrar com esse ato a sua bravura. O Lula não era tão bravo contra a oligarquia baiana quando era vivo o “coronel” Antonio Carlos Magalhães. Agora, ele estufa o peito e deixa correr livre as suas bravatas. Entretanto, o palanqueiro, que deu as costas aos interesses históricos dos trabalhadores para se transformar em competente quadro político da confiança do capitalismo, se agacha, rasteja, como fazem os répteis, diante da nefasta oligarquia Sarney, responsável pelo grande atraso e miséria que vive o povo do Maranhão.
Diante da oligarquia sarneyzista, Lula impôs o apoio do PT à candidatura da filha do cacique atropelando não só princípios de natureza política como os mais comezinhos princípios morais. Evidencia-se aí, a completa falta de credibilidade nas palavras de Lula e isso se aprofunda nas suas íntimas alianças com o que existe de mais espúrio na política nacional. Não foi com o PMDB ideológico de Ulisses Guimarães e Tancredo que ele estabeleceu aliança e sim, com o PMDB de Sarney, Calheiros, Romero Jucá, Barbalho, Temmer e outros próceres do fisiologismo do qual ele é patrono.
Gilvan Rocha

Vidão

Quantas férias os Obama tiram por ano?

Só se fala disso no Havaí, onde a família descansa desde a semana passada.

Tem surfista com inveja da boa vida do presidente americano!

Tutty vasques

Cotidiano - Pedidos difíceis de 2010 (2)

Boletim médico

Para se ter ideia da fantástica resistência física de José Alencar, o vice-presidente suportou bem os 40 minutos da visita que José Genoíno lhe fez na UTI.

Não é qualquer um que aguenta, não!

Tutty vasques

Mahatma Gandhi - Parte 1

Domínio Público - entrevista com o ex-governador Olívio Dutra, parte 1

Domínio Público - entrevista com o ex governador Olívio Dutra, início

Se liga Flamengo

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Milan Kundera

Milan Kundera
Escritor tcheco naturalizado francês
1-4-1929, Brno

Do Klick Educação

Seu romance A Brincadeira (1967), impregnado de antistalinismo irônico, obteve muito sucesso devido à boa recepção do público, mas rendeu-lhe a proibição (por parte das autoridades culturais tchecas) de voltar a publicar e a perda da nacionalidade. Kundera vive na França desde 1975 (adotou a nacionalidade francesa em 1980). Estudou piano e dedicou-se à literatura. Em 1970, publicou o romance Risíveis Amores. Com A Insustentável Leveza do Ser (1984, adaptado para o cinema em 1987), tornou-se conhecido mundialmente. Neste romance, vê-se a relação tragicômica entre a existência privada e as relações sociais. Em 1987, recebeu o Prêmio Nacional das Letras da Áustria. Outras obras de destaque são O Livro do Riso e do Esquecimento (1979), A Imortalidade (1990) e A Lentidão (1995).

CODIGO DAVINCI PARTE 9

CODIGO DAVINCI PARTE 8

CODIGO DAVINCI PARTE 7

CODIGO DAVINCI PARTE 6

CODIGO DAVINCI PARTE 5

CODIGO DAVINCI PARTE 4

CODIGO DAVINCI PARTE 3

CODIGO DAVINCI PARTE 2

CODIGO DAVINCI PARTE 1

Salvador Allende

NB Southern Railway - Eastbound Dec 6

NB Southern Railway - CN Transfer Oct 7

Ela vai mandar

Há quem diga que apartir de primeiro de Janeiro o Brasil terá uma presidente que vai mandar, sem aquela lábia toda do atual presidente.

Mahatma Gandhi - Parte 1

Corría el año: Imperio Rojo, "Los enemigos del pueblo"

domingo, 26 de dezembro de 2010

Falta muito para o Brasil ser um país de classe média, diz especialista


Entrevista com Bolívar Lamounier, cientista político e co-autor do livro 'A Nova Classe Média'

Biografía de Benito Mussolini - Parte 3 de 4

A anomalia Obama

A anomalia Obama
Ainda encharcado de férias, as duas primeiras reações aos resultados eleitorais nos Estados Unidos foram com o fígado. Ei-las:

1 - Esse povo não sabe votar (o povo dos Estados Unidos, que fique claro).

2 - Xi, ganharam os correspondentes norte-americanos dos hidrófobos brasileiros que tanto emporcalharam a campanha eleitoral, destilando ódios e asneiras.

Depois, já curado do porre de ócio, Ed Pilkington, do "Guardian", me faz vestir a carapuça que jogou na sua coluna na capa da edição desta quinta-feira: "O movimento 'Tea Party', que 21 meses atrás não existia, e que tem sido amplamente ridicularizado por aqueles que pensam que sabem mais, não pode mais ser ignorado".

Bingo. Não é que o movimento ultraconservador tenha sido o vencedor da eleição. A história é um pouco mais complicada. Mas foi o "Tea Party" quem impôs a agenda eleitoral, puxou o Partido Republicano ainda mais para a direita e, portanto, deu uma ajuda bárbara (no duplo sentido da palavra) para a derrota do presidente Barack Obama.

Os que achamos que "sabemos mais" e ridicularizamos o "Tea Party" não nos demos conta de que, na verdade, a agenda norte-americana ou, ao menos, de metade da América, é a agenda do "Tea Party", não o contrário.

Ou, como preferiu Eduardo Lago, escritor e diretor do Instituto Cervantes em Nova York, em artigo para "El País", "o Tea Party é a cristalização do medo entranhado que meia América tem de que as coisas deixem de ser como vinham sendo desde sempre".

O americano médio é tão conservador que a esquerda nos Estados Unidos não é chamada de esquerda, mas de "liberal", o que carrega consigo a rejeição, por definição, do intervencionismo estatal, justamente a marca mais saliente da esquerda no resto do mundo.

Que tenha havido um voto contra o intervencionismo adotado por Obama tem lógica, portanto, mas tem também uma baita crueldade: grande parte do intervencionismo do presidente foi crucialmente necessário para conter a crise provocada, em grande parte, pelo excesso de "desintervencionismo" de seu antecessor republicano, George Walker Bush.

A volta do pêndulo para o lado conservador já deu, nesta quinta-feira mesmo, o primeiro sinal: Spencer Bachus, o republicano que, em tese, presidirá o comitê de Serviços Financeiros da Câmara de Representantes, mandou carta ao "Financial Times", avisando que certo tipo de regulação do setor financeiro, incluído no pacote Obama, causará tremendos prejuízos aos bancos norte-americanos.

Já John Boehner, que será o novo presidente da Câmara, com a maioria republicana, classificou de "monstruosidade" a reforma da saúde que foi a maior vitória de Obama nesses dois anos de governo, ainda que ela tenha sido aguada pela oposição não só dos republicanos mas de muitos democratas.

Posto de outra forma: as duas "intervenções" do presidente que mais faziam sentido começam a ser dinamitadas. Ou, olhando as coisas pelo avesso: a anomalia eleitoral não foi a vitória dos republicanos em 2010, mas a de Obama em 2008.


Clóvis Rossi

Ajuda aos pilotos do Legacy

Ajuda aos pilotos do Legacy

Atendendo aos EUA, diplomata do Itamaraty pediu a juízes por liberação de pilotos americanos

Roberto Maltchik e Paulo Marqueiro, O Globo

Os Estados Unidos se valeram de diplomatas brasileiros para pressionar o Judiciário a permitir que os pilotos americanos Joseph Lepore e Jan Paladino — que conduziam o jato Legacy quando a aeronave colidiu com o Boeing da Gol, em 29 de setembro de 2006, em Mato Grosso — fossem liberados para voltar para seu país. No acidente, até então o mais grave da aviação comercial brasileira, 154 pessoas morreram, entre passageiros e tripulantes do voo 1907.

Documentos enviados pela embaixada americana em Brasília ao Departamento de Estado dos EUA, revelados pelo grupo WikiLeaks, detalham as gestões para apressar a volta dos pilotos para casa.

Num telegrama confidencial de 17 de novembro de 2006, o conselheiro da embaixada americana Phillip Chicola relata o pedido do cônsul-geral Simon Henshaw ao diretor do Departamento de Comunidades Brasileiras no Exterior, embaixador Manoel Gomes Pereira, para levar aos juízes do Tribunal Regional Federal da 1 Região "suas preocupações" quanto à situação dos pilotos.

"O embaixador Pereira disse que ele levaria nossas preocupações à Corte que analisa o pedido dos pilotos para deixar o Brasil. Ele disse que faria isso oralmente, pois temia que uma comunicação formal por escrito gerasse uma reação contra os pilotos", disse Chicola.

Exatamente uma semana mais tarde, Chicola envia novo telegrama, desta vez para dizer que o diplomata brasileiro mandou o recado. Porém, Gomes Pereira advertiu que a insistência nesse tipo de contato poderia prejudicar os pilotos: "O embaixador Manoel Gomes Pereira ligou para dizer que ele tinha feito contato com dois dos juízes que analisam o recurso dos pilotos, falando de nossa preocupação. Ele alertou que nenhuma outra ação deveria ser feita até a decisão, já que os juízes não gostam de pressões externas."

O GLOBO teve acesso a nove telegramas, cinco deles confidenciais, vazados pelo WikiLeaks sobre o tema. Os documentos mostram que havia temor de que os americanos ficassem retidos por um longo período.

À época das manobras de bastidores, a sociedade já sabia que Paladino e Lepore trafegavam no espaço aéreo brasileiro com o transponder — equipamento que sinaliza a aproximação perigosa entre duas aeronaves — desligado. Também era público que estavam voando em altitude incorreta em relação ao plano de voo.

No dia 1 de dezembro, o embaixador Clifford Sobel relata, em outra mensagem confidencial, que o "confuso processo legal brasileiro" tornava a decisão "mais demorada do que deveria". Ele reafirma que novas ações para pressionar os juízes poderiam ser mal interpretadas. Porém, aposta numa "visita cortesia" à embaixada brasileira em Washington em busca de apoio do governo à liberação dos pilotos.

"A embaixada não se opõe a que Washington se aproxime da embaixada brasileira, já que isso poderia ser retratado como uma visita de cortesia e não como pressão adicional."

Entretanto, Sobel prepara o Departamento de Estado para uma eventual derrota no TRF. Revela que o advogado dos pilotos acreditava que, nessa eventualidade, seria vencedor no Superior Tribunal de Justiça (STJ). O embaixador lembra a Washington que o advogado é Théo Dias, filho do ex-ministro da Justiça José Carlos Dias.

"O advogado dos pilotos (filho de um ex-ministro da Justiça) acredita que se ele falhar no tribunal federal vai vencer na instância superior, o Superior Tribunal de Justiça. Nosso advogado sugeriu que, se o apelo dos pilotos for rejeitado, consideremos uma aproximação discreta com o ministro da Justiça, pedindo a ele que faça contato com o Superior Tribunal", diz Sobel no telegrama.

O mesmo telegrama revela que Sobel compartilhava com o Departamento de Estado da frustração sobre o modo como as investigações sobre o caso estavam sendo conduzidas, especialmente pela rápida abertura de processo criminal. Mas adverte que seria melhor esperar que os pilotos partissem para só depois criticar o fato.

Em 5 de dezembro, o TRF concedeu o habeas corpus, que garantiu a Paladino e Lepore o direito de retornar aos Estados Unidos. Os três magistrados da Corte entenderam que a lei brasileira não respalda a restrição à liberdade de locomoção dos estrangeiros.

Não é possível saber, por meio dos telegramas revelados pelo WikiLeaks, se a pressão americana teve influência sobre a decisão do Judiciário.

Os pilotos deixaram o país em 8 de dezembro de 2006, depois de serem indiciados pela Polícia Federal com base no artigo 261 do Código Penal (expor a perigo embarcação ou aeronave própria ou alheia).

Entre numerosos relatos atualizados sobre o caos aéreo — sempre pontuados por referências sobre o comportamento da sociedade em relação à responsabilidade dos pilotos na tragédia com o Boeing da Gol — destaca-se uma longa conversa entre diplomatas americanos e o deputado federal ACM Neto (DEM-BA).

Depois de registrar as pesadas críticas do parlamentar de oposição à política para enfrentar a crise, Sobel afirma que o deputado reforça a convicção de que o governo Lula continuava a sofrer "de uma profunda falta de competência em decisões executivas":

"Ele (o governo) pode manter um importante programa de distribuição de renda, mas é absolutamente incapaz de lidar com os grandes problemas estruturais, que têm resultado em seis meses de caos aéreo. Num país do tamanho do Brasil, onde as viagens aéreas são essenciais, isso representa uma enorme falha da liderança de Lula", afirma o embaixador dos Estados Unidos.

sábado, 25 de dezembro de 2010

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

(1/5) Guerra de Vietnam, "El conflicto" - Serie Vietnam Desde Dentro Cap...

Poder, de fato e de direito

Merval Pereira

A presidente eleita Dilma Rousseff mal foi diplomada, e ainda nem tomou posse, e a possibilidade de Lula tentar retornar novamente à presidência da República, uma especulação natural no meio político, ganhou materialidade política pela boca de ninguém menos que o próprio Lula.

Perguntado sobre se pensaria em se candidatar novamente, Lula não teve o cuidado de preservar sua pupila, ou pelo menos teve pouco cuidado.

Admitiu que receava que alguém, ao ver a entrevista, chegasse à conclusão de que ele anunciava que seria candidato.

Mas não se fez de rogado: "Eu não posso dizer que não porque eu sou vivo, sou presidente de honra de um partido, sou um político nato, construí uma relação política extraordinária.".

Mesmo quando disse que era muito cedo para falar do futuro, e que iria trabalhar “para a Dilma fazer um bom governo”, Lula não colocou a hipótese de reeleição de Dilma como fato consumado: “quando chegar a hora a gente vê o que vai acontecer."

O assunto já havia sido abordado, até com mais detalhes, pelo secretário particular de Lula, Gilberto Carvalho, já nomeado Ministro da secretaria-geral da presidência de Dilma Rousseff.

Carvalho, que já é apontado como um “espião”de Lula no futuro governo, colocou-se como intérprete do pensamento de Lula e, como tal, não preservou sua futura chefe de uma análise fria: “Num cenário de a Dilma fazer um governo bom, é evidente que ela vai à reeleição. Se houver dificuldades, e ele for a solução para a gente ter uma vitoria, ele pode voltar”.

Voltar não é “um dogma para ele”, esclareceu Gilberto Carvalho, admitindo que seria um risco grande depois de sair com a popularidade recorde.

“Mas ele voltaria numa situação muito favorável. Ou muito necessária”, esclarece o futuro Secretário-Geral da Presidência.

Diante do que ocorreu com o presidente Lula no seu primeiro mandato, quando estourou o escândalo do mensalão, fica-se sabendo que Dilma dificilmente teria estrutura política para resistir a uma crise daquelas, nem apoio dentro do PT.

A verdadeira história dos bastidores do governo vai sendo revelada por depoimentos de pessoas que viveram aqueles momentos ou pelos vazamentos de telegramas da diplomacia americana pelo WikiLeaks, desmontando a história oficial que os militantes e os blogueiros financiados pelo governo tentaram impingir à opinião pública.

Os telegramas revelaram as inseguranças do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, que deixou o governo em 2005 devido ao escândalo.

Dirceu revelou a um servidor americano que duvidava da capacidade do presidente Lula de se recuperar do escândalo, e seu receio de que ele seria derrotado se concorresse à reeleição.

Admitiu até mesmo a hipótese de o presidente ficar deprimido e desistir de concorrer a um novo mandato.

Também Gilberto Carvalho, em várias entrevistas, vem revelando detalhes daqueles dias de crise.

Segundo ele, houve momentos em que os assessores mais próximos nem sabiam se Lula chegaria ao final do governo.

Os dias “muito difíceis”, segundo ele, foram o do depoimento do publicitário Duda Mendonça, que admitiu ter recebido “por fora” parte do pagamento de seu trabalho na campanha que elegeu Lula em 2002, e no dia em que um assessor do deputado petista fulano de tal, irmão de José Genoíno, foi preso com dólares escondidos até na cueca.

“Dava a impressão de que, de fato, o impeachment estava muito vizinho”, comentou Gilberto Carvalho.

Ele tem reafirmado também que os ministros da Justiça, Marcio Thomaz Bastos, e o da Fazenda Antonio Palocci chegaram a propor ao presidente Lula um acordo com a oposição de não tentar a reeleição, em troca de terminar o mandato.

Lula recusou-se a aceitar o acordo e mais tarde disse para Gilberto Carvalho que se candidataria e venceria a eleição por causa de sua “relação com o povo”.

Carvalho admite que ele mesmo “tinha muitas dúvidas”.

Pode-se supor que é com base nas experiências vividas nos dois mandatos do presidente Lula que tanto ele quanto Carvalho admitem que Dilma possa ter problemas em seu governo.

Um caso como o de Erenice Guerra, nomeada por Dilma para o Gabinete Civil de Lula em seu lugar por sua influência, poderia ter acabado com sua candidatura se Lula não estivesse muito popular.

E um caso semelhante em seu governo pode gerar crise política grave, e ela precisará de Lula para respaldá-la.

E não apenas isso.

Os problemas econômicos, que devem se agravar com a crise internacional que não dá trégua, devem proporcionar um quadro bastante complexo para uma presidente sem experiência, que vai ter que exercitar seu poder político tendo uma sombra do tamanho de Lula a acompanhar-lhe os passos.

Para o bem e para o mal.

Nas palavras tanto de Lula quanto de Gilberto Carvalho, é possível deduzir que Dilma não é o personagem principal do projeto petista de poder, e sim Lula.

Estando longe do poder de direito, Lula terá mais dificuldades de exercer seu poder de fato. E para exercê-lo, muitas vezes terá que confrontar a presidente eleita.

Caberá a ela demonstrar na prática que tem vida própria em seu próprio governo. O exercício do poder político da Presidência da República certamente ajuda muito.

Memória Ativa 2 - Mobilidade

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Decisão de proibir reprovação no ensino fundamental é acertada?


Decisão de proibir reprovação no ensino fundamental é acertada?

Debate entre Lygia de Sousa Viégas, doutura em Psicologia Escolar pela USP e coordenadora do curso de Psicologia da Faculdade São Bento da Bahia, e Vitor Henrique Paro, professor titular da Faculdade de Educação da USP

E o palhaço, quem é?

Pink Floyd - Another Brick in the Wall

Olavo de Carvalho - 1 de novembro de 2010

Coréia do Norte Documentário SBT Brasil Part 3 de 6

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Descaso

Placas não deveriam estar cobertas pelo mato.

NoblaTV - O futuro de Lula (16/12/2010)

Animais


Programa Ver TV, da TV Câmara e TV Brasil, de 13 de agosto de 2009

Mundo - Bom dia, Vietnã

Mahmud Ahmadinejad visits Brazil - TV GLOBO (English/Español)

Urgente e Relevante


La guerra fria en latinoamérica 6de6

La guerra fria en latinoamérica 4de6

La guerra fria en latinoamérica 3de6

La guerra fria en latinoamérica 2de6

La guerra fria en latinoamérica 1de6

NoblaTV - Por que Dilma quer Ciro Gomes ministro (15/12/2010)

Em despedida, Lula já faz campanha para 2012

Ítalo Nogueira, Folha.com

Na festa de sua despedida organizada pelo PMDB do Rio, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez campanha dois anos antecipada para o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB). Em seu discurso de 23 minutos, afirmou que "a história vai julgar" o mensalão e fez críticas a "determinados jornais".

"Vocês viram o que aconteceu comigo em 2005. A história vai julgar se tudo o que aconteceu foi verdade ou inventado", disse Lula.

Segundo o presidente, "mais uma vez se tentou truncar o mandato de um presidente da República eleito democraticamente pelo povo".

"Lembro que fui a uma reunião e disse ao presidente (José) Sarney e ao Renan (Calheiros): "Digam a eles que querem me derrubar, que eu não vou fazer que nem o Getúlio (Vargas), não vou me matar. Não vou fazer como João Goulart, não vou renunciar. Eles vão ter que me derrotar nas ruas desse país, nos bairros desse país, nas favelas desse país".

Lula voltou a fazer críticas a "determinados jornais" pela análise sobre seu governo.

"Quando a gente lê determinados jornais, a gente fica pensando que eles não estão falando do Brasil. Porque tem gente que não tira a bunda de uma cadeira, de uma sala com ar refrigerado e fica julgando as coisas que acontecem nesse país sem saber".

Em boa parte do discurso, Lula teceu elogios ao governador Sérgio Cabral Filho(PMDB) -- que atuou como apresentador quando esteve no palco -- e a Eduardo Paes. Ao final, pediu apoio para eventual reeleição do prefeito em 2012.

"Um abraço e até... Até outro dia se Deus quiser. Eu não vou desistir não. Vou estar por aí ajudando esse companheiro... Daqui dois anos tem eleição. Vamos estar juntos para manter essa dupla aqui (Cabral e Paes) para a gente não permitir que entre ninguém para atrapalhar o nosso projeto", disse ele.

Durante o evento, foram apresentados vídeos de moradores de favelas do Rio agradecendo Lula pelas obras do PAC e pela instalação de UPPs.

Lula foi chamado de "herói da liberdade" por Cabral e o cantor Martinho da Vila. Participou também Zeca Pagodinho.

O PMDB afirma ter custeado o show por R$ 507 mil.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Aécio Neves

"É preciso implantar a meritocracia
na administração federal, e o PT
simplesmente não quer, não sabe
e não pode fazê-lo"
Aécio Neves

Lances de imbecilidade

O presidente Lula que todos hoje fingem aplaudir, e consideram um gênio teve lances de imbecilidade durante os seus dois mandatos que foram gloriosamente ignorados, tolerados e até incentivados pela sociedade, pela imprensa, pelos partidos, e pelos seus mais próximos colaboradores. Uma dessa imbecilidades flagrantes é a tese de que o episódio do mensalão foi uma tentativa de golpe de estado.

Inveja ao operário realizador

Tese clássica de muitos petistas, e também do presidente Lula, é de que os tucanos são movidos pela inveja ao operário realizador. Pois um argumento bastante infantil, mas adequado para ser deglutido por uma platéia infantilizada.

Bela


Alguém se Candidata a ser Parlamentar na Suécia???

domingo, 19 de dezembro de 2010

PT pós-Lula

PT pós-Lula

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso tem dito a amigos que está na hora de revermos uma antiga certeza na hora de analisarmos nosso sistema político, a de que o país não tem partidos organizados, e por isso as negociações são feitas pontualmente, de acordo com interesses fisiológicos ou de grupos.

Segundo ele, o país já tem um partido organizado organicamente, e este partido é o PT. Essa constatação de Fernando Henrique fica mais confirmada ainda quando se lê que os oito governadores do PSDB, seu partido, decidiram que não farão oposição ao governo Dilma, atrás das verbas que o governo federal pode distribuir aos estados.

Um dos feitos do PSDB na recente eleição, em que foi derrotado pela terceira vez consecutiva para a presidência da República, foi justamente ter sido o partido que mais governadores elegeu, especialmente mantendo o comando dos dois maiores colégios eleitorais do país, São Paulo e Minas Gerais, o que demonstraria sua força política.

Ora, se esses oito governadores abrem mão de fazer oposição, numa estratégia orquestrada pela direção nacional do partido, o que esperar?

Essa estratégia de neutralidade, aliás, já foi tentada durante os oito anos do governo Lula, e deu no que deu.

Os governadores José Serra, de São Paulo, e Aécio Neves, de Minas Gerais, passaram seus mandatos tendo uma atuação generosa com o governo central, num cálculo de aproveitar um bom relacionamento para obter favores federais que beneficiassem suas gestões estaduais.

Desse ponto de vista deu certo, os dois fizeram governos muito bem avaliados. Mas não se identificaram junto ao eleitorado como políticos de oposição.

Ambos apareciam ao lado de Lula como se fossem seus correligionários, e Serra tentou até mesmo confundir o eleitorado mostrando-se com de Lula no programa de propaganda eleitoral da televisão, querendo passar a idéia de que Lula não se incomodaria com sua vitória.

Ambos, em momentos distintos da disputa eleitoral, sentiram a mão pesada de Lula e do PT.

O ex-governador de Minas sentiu também a objetividade do PT como partido, ao ver vetado a nível nacional o acordo regional que fizera com o então prefeito Fernando Pimentel.

Nem Lula nem o PT, quando foi preciso, fingiram neutralidade ou tentaram aparentar generosidade com os adversários políticos.

É disso que trata Fernando Henrique quando diz que o único partido organizado que temos no país é o PT.

O comando de Lula sobre o partido sempre foi exercido com mão de ferro, com o auxílio direto de José Dirceu, e foi devido a essa liderança incontrastável que o partido permaneceu unido durante as três derrotas consecutivas, mantendo-o como candidato mesmo quando parecia que não tinha mais chance de vencer.

E o partido manteve-se na oposição, mesmo quando a unanimidade do país apoiava o Plano Real.

Quem se colocou no seu caminho foi mantido à parte, como os senadores Eduardo Suplicy e Cristovam Buarque, que ousaram questionar se ainda valia a pena manter Lula como o candidato do partido à presidência da República depois de três derrotas.

No governo, à medida que sua popularidade foi aumentando, Lula se impôs ao partido de maneira tal que os poucos dissidentes acabaram sendo forçados a abandoná-lo, e formaram o PSOL.

No seu segundo mandato, a influência de Lula sobre o PT foi tamanha que ele conseguiu a unidade em torno de Dilma Rousseff à sua sucessão, uma candidata improvável e sem tradição partidária.

Mais uma vez mostrou que estava certo ao impedir que setores do partido apresentassem candidatos em estados em que o PMDB tinha interesses divergentes, tudo para garantir o apoio do maior partido à sua candidata.

Ao mesmo tempo em que sufocava politicamente as diversas facções partidárias, Lula dava a elas pedaços do poder e proteção política.

O partido superou a crise do mensalão sem se desintegrar e continua sendo o preferido do eleitorado brasileiro.

Seu teste de fogo será a saída de Lula do poder, e uma amostra do que pode acontecer estamos vendo agora, na disputa para a presidência da Câmara e na montagem do primeiro ministério de Dilma Rousseff.

As diversas facções em que se divide o partido estão em disputa como sempre estiveram, só que agora não têm uma liderança que organize essa disputa e a subordine aos interesses maiores do partido.

A tendência Construindo um Novo Brasil, que é majoritária no partido, estava dividida entre Cândido Vacarezza e Marco Maia, o que indicava que o candidato oficial poderia ser derrotado na disputa.

O ex-deputado federal e candidato ao Senado pelo PSOL, Milton Temer, acha que é “excelente para a democracia brasileira que o PT saia do sufoco que lhe foi imposto pelo pragmatismo lulista, e retome a energia interna que marcou suas duas primeiras décadas de existência como o principal partido brasileiro, nascido das bases sociais”.

Para Temer, o partido encontrava sua energia exatamente na disputa de caminhos políticos distintos que suas diversas tendências, e lideranças independentes, disputavam em cada reunião das instâncias.

Ele se recorda da disputa com José Dirceu pela presidência do partido, no Congresso do Glória, em 1997. Na ocasião, representando o campo de esquerda, ele obteve votos de 47% dos delegados, enquanto Dirceu obteve a vitória com apenas 49%, “tendo ao seu lado, na boca de urna, nada menos que Lula e o então presidente da CUT, João Felício”.

Para Temer, mesmo com esse resultado apertado, a unidade partidária só não foi conseguida pela “falta de generosidade e fraternidade do campo majoritário que, já no ano seguinte, promovia a arbitrária intervenção no diretório do Rio de Janeiro, por conta de vitória legítima que Vladimir Palmeira obtivera nas prévias que indicariam o candidato próprio ao governo do Estado”.

Essa “falta de generosidade e fraternidade” era a marca da liderança de mão de ferro de Lula e Dirceu, que hoje já não existe.

Lula tem dito que pretende continuar atuando dentro do partido, mas é difícil que encontre tempo para isso.

Temer acha que o PT pode ter agora “sua última oportunidade de ressuscitar a identidade que a sigla tinha até chegar aos tapetes do Planalto”, abandonando a lógica de ocupação de cargos no aparelho do Estado para voltar à discussão programática.

Ou então o partido pode se transformar num outro PMDB.
Merval Pereira

Tiros em Ruanda (Trailer)

Pink Floyd Mother

Hotel Ruanda (Trailer)

Darcy 9 - Roda Viva - Final

Darcy Ribeiro - Roda Viva - 8ª Parte

Darcy Ribeiro - Roda Viva - 7ª Parte

Darcy Ribeiro - Roda Viva - 6 ª Parte

Darcy Ribeiro - Roda Viva - 5ª Parte

Darcy Ribeiro - Roda Viva - 4ª Parte

Darcy Ribeiro - Roda Viva - 3ª Parte

Darcy Ribeiro - Roda Viva - 2ª Parte

Darcy Ribeiro - Roda Viva - 1 ª Parte

sábado, 18 de dezembro de 2010

Jango - Parte 17/17

Jango - Parte 16/17

Jango - Parte 15/17

Jango - Parte 14/17

Jango - Parte 13/17

Jango - Parte 12/17

Jango - Parte 11/17

Jango - Parte 10/17

Jango - Parte 9/17

Jango - Parte 8/17

Jango - Parte 7/17

Jango - Parte 6/17

Jango - Parte 5/17

Jango - Parte 4/17

Jango - Parte 3/17

Jango - Parte 2/17

Jango - Parte 1/17

Quem vota numa figura dessas?

O deputado Jair Bolsonaro seguindo as trilhas de alguns pastores evangélicas, certamente gostaria que no Brasil fosse aprovada uma proposta de pena de morte para gays e lésbicas. Deputadoo Bolsonaro, menos, vossa excelência fala merda o tempo todo, faça o favor, cale a boca por algum tempo, olhe para o seu RJ, quanto problema lá existe para ser tratado, honre os votos que recebeu, aliás quem vota numa figura dessas?

Bolívia reconhece Palestina como Estado independente

Bolívia reconhece Palestina como Estado independente

Estadão.com

A Bolívia reconhece a Palestina como Estado independente, anunciou hoje o presidente Evo Morales durante visita ao Paraguai.

Morales disse que seu governo enviou uma carta ao presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmud Abbas, na qual o informa de sua decisão. Ainda de acordo com Morales, La Paz pretende notificar na próxima semana as instituições internacionais quanto à decisão anunciada hoje.

O presidente boliviano declarou que um genocídio está em andamento na região e conclamou a comunidade internacional a assumir a responsabilidade para detê-lo.

No início do mês, os governos de Brasil, Argentina e Uruguai reconheceram a Palestina como Estado independente e soberano. A decisão das nações sul-americanas foi rechaçada por Israel.

Bombardeara israel a iran? conclucion

bombardeara israel a iran? 4

Bombardeara israel a iran? 3

bombardeara israel a iran? 2

Bombardeara israel a iran? (1 de 5)

Saiba como ficarão as relações dos Estados Unidos no novo governo

Ana Paula Padrão fala de ética

Chávez governará por decreto durante 18 meses

Chávez governará por decreto durante 18 meses

A Assembleia Nacional da Venezuela aprovou nesta sexta-feira a chamada Lei Habilitante, que dá ao presidente Hugo Chávez poderes plenos para governar por decreto por 18 meses. A lei, ratificada por um Congresso dominado por chavistas, vai vigorar até o início da campanha para as eleições de 2012.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Jogo do Poder com Pedro Simon (4 de 5)

Senado é pior que um prostíbulo?

Jogo do Poder com Pedro Simon (5 de 5)

"O PMDB ficou descaracterizado depois que o Tancredo morreu"

Talvez em 2022

Fernando Haddad continua no Ministério da Educação. O que dizer? Ora continua tudo como antes e segundo suas palavras talvez em 2022 a educação melhore.

E a caravana vai passando

E os tucanos vão terminar o ano com esse papo de refundação, e a caravana vai passando.

Veja Entrevista: Quebra de Sigilo: Lula IV

Veja Entrevista: Quebra de Sigilo: Lula II

Veja Entrevista: Quebra de Sigilo: Lula I

Debate sobre a o golpe de 64, AI-5. Com Jarbas Passarinho, Marco Antonio Coelho e Ivo Herzog

Momento Cultural


Debate sobre a ditadura e o golpe de 64. AI-5

Tensão na península coreana

Oposição denuncia Chávez à OEA

Oposição denuncia Chávez à OEA

Presidente usou enchentes no país para pedir ao Congresso poderes para governar por decreto

Estadão,com.br

Um grupo de parlamentares eleitos de oposição na Venezuela denunciou nesta quarta-feira, 15, à Organização dos Estados Americanos (OEA) a lei que dá poderes especiais ao Executivo proposta pelo presidente Hugo Chávez à Assembleia Nacional. Os deputados classificaram a medida como uma violação grave ao Estado de direito no país e pediram um audiência com o secretário-geral do órgão, Jose Miguel Inzulza.

Aeroviários convocam greve inédita para o dia 23

Aeroviários convocam greve inédita para o dia 23

Guilherme Balza e Hanrrikson de Andrade, UOL:

Em reunião ocorrida na tarde desta quarta-feira (15) no Rio de Janeiro, representantes do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea) e lideranças dos sindicatos dos aeroviários e aeronautas não chegaram a um acordo sobre o percentual de reajuste salarial que será dado aos trabalhadores. Por conta disso, as duas categorias entrarão em greve a partir do dia 23 de dezembro, antevéspera do Natal.

A Infraero (estatal que administra os aeroportos) informou que, dos 1.814 voos domésticos programados para esta quarta-feira (15), 465 atrasaram, o que representa 25,6% do total. A estatal considera atrasados os voos que partem pelo menos 30 minutos após o horário programado. Outros 70 voos foram cancelados nesta quarta-feira.

O indicativo de entrar em greve havia sido decidido em assembleias das categorias, caso a reunião terminasse sem acordo. Se realmente ocorrer, será a primeira vez que aeronautas (que trabalham em voo) e aeroviários (trabalhadores em solo) paralisam conjuntamente, em nível nacional.

Um desejo e tanto

Um desejo e tanto

Do blog do Alon

O que lhe falta para, finalmente, ficar de bem com a vida? Talvez a certeza de que os adversários precisarão engolir no futuro uma narrativa história hegemônica ao gosto do presidente que sai

É fascinante observar o comportamento do presidente que sai, nestes últimos dias de mandato. É de todo não convencional.

A alegria por terminar bem o segundo e último quadriênio é merecida e compreensível. Mais enigmática é a ofensiva permanente contra os políticos batidos, especialmente contra os derrotados com a participação direta e intensa de sua excelência.

Ainda que o valor de tal participação possa ser discutido. O mapa eleitoral nos estados permite concluir que a coalizão do presidente ganhou onde ganharia mesmo sem a performance presencial dele, e perdeu em lugares-chave onde o chefe de governo empenhou-se pessoal e avassaladoramente pelos candidatos.

Quando o vetor presidencial foi mais decisivo? Talvez na costura das alianças para o Senado, onde pretendia montar uma maioria confortável para Dilma Rousseff. Conseguiu, mas isso não irradiou pelos estados, especialmente no Sul, Sudeste e Centro-Oeste.

Não que as derrotas locais tirem o sono dos sacrificados, metodicamente alojados em boas posições na máquina federal.

Enfim, o presidente colhe os frutos da vitória, mas, como já se notou, o triunfo não parece ter trazido paz de espírito a sua excelência.

É até compreensível que ele continue a fustigar a imprensa e a oposição, numa operação para enfraquecer as possíveis fontes de crítica e resistência ao poder de Dilma.

Mas espezinhar os políticos derrotados nos estados? Gente que visivelmente terá imensa dificuldade para retomar a trajetória? Para quê?

Há explicações de viés psíquico, mas eu confesso ter algum pé atrás com essas coisas. Políticos são especialistas em não dinamitar as últimas pontes que os ligam a adversários, que amanhã poderão ser necessários como aliados. Daí por que a perenidade de certos rituais protetores da honra.

O presidente que sai se dá ao trabalho de percorrer o país para tripudiar sobre -e tentar cobrir de ridículo- gente que não teve sorte nas urnas. Os gestos carregam tinturas supostamente relacionadas à política, quando entra em pauta a derrota na votação da CPMF no Senado. Mas Dilma tem teoricamente maioria no Congresso para retomar o imposto, se decidir pagar o preço.

Será que o quase ex-presidente tenta mostrar a possíveis resistentes o que poderá lhes passar se arrumarem problemas para a sucessora? Ou é só pessoal mesmo?

Toda vez que o tema das motivações presidenciais entra em pauta assomam duas tentações igualmente perigosas. A primeira é analisar o personagem exclusivamente pelo ângulo da racionalidade política. A segunda é acreditar piamente na prevalência dos aspectos emocionais.

A verdade científica deve estar em alguma combinação das duas coisas, em algum ponto intermediário, mas um detalhe é inescapável: o presidente da República que conseguiu dois mandatos para si e mais um para sua indicada não parece estar deixando o cargo de bem a vida. Falta alguma alguma coisa, que ele parece desejar e ainda não ter.

O que lhe falta para, finalmente, ficar de bem com a vida? Talvez a certeza de que os adversários precisarão engolir no futuro uma narrativa história hegemônica ao gosto do presidente que sai. Seria um desejo e tanto.

Essa certeza nem ele nem ninguém pode ter com margem razoável de segurança.

Narrativas também flutuam ao sabor da política, são funções com variáveis obscuras, e que podem surgir como do nada, depois de dormitar por longos períodos.

Novo projeto do Código Florestal Brasileiro: barbaridade ou solução para produtores na ilegalidade?


Debate com o deputado federal Aldo Rebelo (PCdoB-SP), relator do projeto, e Fábio Feldmann, ambientalista, autor do capítulo sobre meio ambiente da Constituição de 1988 e fundador da Fundação SOS Mata Atlântica

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Ministério da Educação tem corte de mais de R$1 bi em seu orçamento


Entrevista com João Batista Araujo e Oliveira, Ph.D. em pesquisa educacional pela Universidade do Estado da Flórida e presidente do Instiuto Alpha e Beto

Aécio Neves

"Não teria havido o governo do presidente Lula se não tivesse havido, antes, os governos do presidente Fernando Henrique e do presidente Itamar Franco. Sem o alicerce do Plano Real, nada poderia ter sido construído."
Aécio Neves

Dirceu, de volta ao Palácio: ‘Nunca saí daqui’

Dirceu, de volta ao Palácio: ‘Nunca saí daqui’

Ex-ministro participa de encontro promovido por Lula; Marina Silva e João Paulo Cunha também compareceram

Maria Lima, Eliane Oliveira e Cristiane Jungblut, O Globo

No reencontro do presidente Lula com os ministros que passaram pelo seu governo, o ex-todo-poderoso ministro da Casa Civil José Dirceu, demitido no auge do escândalo do mensalão, foi um dos mais abordados e cumprimentados durante sua primeira solenidade pública no Palácio do Planalto desde que saiu pelas portas dos fundos.

Todos os ex-ministros foram convidados para a solenidade de registro em cartório do balanço de oito anos de gestão petista, inclusive os que caíram em desgraça. Mas muitos deles não foram, inclusive a ex-ministra da Casa Civil Erenice Guerra.

Sorridente e falante, Dirceu circulou bastante e, no momento do ato oficial, se sentou numa das últimas fileiras. Mas foi cumprimentado e mais de uma vez citado pelo presidente Lula em seu discurso.

Depois da solenidade, foi um dos poucos que subiram para o terceiro andar com Lula e a presidente eleita, Dilma Rousseff. Perguntado sobre como se sentia ao estar voltando ao Planalto, deu uma grande gargalhada e respondeu:

— Mas eu nunca saí daqui!.

Cotidiano - Dia perfeito no Congresso

As Viagens de Paulinho Mixaria [PARTE 2]

De rachas e marolinhas...

De rachas e marolinhas...

Depois do racha da bancada petista na indicação do candidato a presidente da Câmara, queda-de-braço vencida pelo deputado Marco Maia (RS), até 1º de fevereiro (data da eleição) vai haver muita marola, quem sabe fazendo das pequenas uma onda maior: um candidato avulso para conflagrar ainda mais o cenário. Curioso é que ninguém comenta sobre a sucessão no Senado. Eita Sarney danado!

Roberto Jefferson

7 Anos em 7 Minutos: Altemir Gregolim, ministro da Pesca e Aquicultura

Dilma confirma mais 4 ministros

Dilma confirma mais 4 ministros

A equipe de transição do governo Dilma anunciou há pouco, em Brasília, o nome de mais quatro ministros e o do futuro chefe de Gabinete da Presidência da República.

Os indicados assumirão o cargo a partir do dia 1º de janeiro.

São eles:

Relações exteriores – Antônio Patriota

Defesa – Nelson Jobim

Ministério de Desenvolvimento Indústria e Comercio Exterior - Fernando Pimentel

Ciência e Tecnologia – Aloizio Mercadante

Chefe de gabinete da Presidência da República - Giles Carriconde Azevedo


Blog do Noblat

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Lula age como se fosse continuar na presidência

Antipatriotas

E os gremistas não se cansam de comemorar a derrotar do Internacional, são acusados a todo momento de antipatriotismo.

Venham curtir o nosso paraíso

Tem membros da esquerda francesa empolgado com o governo Dilma. Então venham morar no Brasil, ora, venham curtir o nosso paraíso.

O cordão dos satisfeitos

O cordão dos satisfeitos é cada dia é maior, nessa nação transformada pelo lulismo num ajuntamento de cordeiros infantililzados, convencidos pela propaganda de que estão melhorando de vida, enquanto se afundam em infinitas dividas e financiamentos.

Arnaldo Jabor faz perspectivas para o governo Lula em 2010

Plínio de Arruda Sampaio 7- Sabatina da R7 - RECORD NEWS - Parte 7 de 7

Manifestantes enfrentam a polícia em Atenas, na Grécia

Nevasca deixa motoristas presos em estrada no Canadá

O que você espera do governo de Dilma Rousseff ?

O que você espera do governo de Dilma Rousseff (PT)?

24% 4.190 votos Será melhor que o de Lula

28% 4.898 votos Irá dar continuidade ao trabalho de Lula, mantendo seu patamar

48% 8.516 votos Inexperiente, fará um governo pior do que o de Lula
Total: 17.604 votos

Atenção: o resultado desta enquete não tem valor de amostragem científica e se refere apenas a um grupo de leitores da Folha.com.

Dona Dilma

A partir do ano que vem, estará em suas mãos o destino de nosso país. A senhora já parou para refletir sobre o que isso significa? Quase 200 milhões de pessoas clamando o seu nome – e depositando nele o seu destino e suas esperanças – e a senhora sozinha, lá no topo do morro, com os ventos da História açoitando o seu rosto… Sem dúvida, é uma responsabilidade descomunal. Perguntas incômodas hão de lhe assaltar a mente: por que eu e não outro? Será que tenho condições para me desincumbir bem do papel que me foi atribuído? Eu tenho realmente todas as qualidades necessárias para essa tarefa? Deus estará sempre me guiando, protegendo e abençoando?

Esses questionamentos são naturais. Ocorrem sempre a quem assume o poder. E não raramente, a partir deles, os governantes desenvolvem um recorrente senso místico.

Não foram poucos os presidentes dos Estados Unidos da América que relataram ter conversado com Deus. No sentido figurado ou não. Outros disseram que de madrugada, na vastidão dos corredores da Casa Branca, teriam consultado seus antecessores – cujos retratos se encontram todos nas paredes.

Aqui, na nossa mágica América Latina – onde o misticismo faz parte da cultura do cotidiano -, tais epifanias ocorrem com frequência ainda maior. É de praxe os dignitários, por aqui, afirmarem que chegaram ao poder para cumprir uma missão divina. E acreditam sinceramente nisso. O problema é que, no nosso subcontinente, as instituições são ainda muito frágeis. A gente acostumou-se a atribuir à pessoa do presidente tudo de bom e de ruim que acontece no país. É muita responsabilidade. A quem ou a que recorrer – ou evocar – na hora de tomar decisões difíceis?

Não dá, na verdade, para confiar cegamente em ninguém. Todos os áulicos que infestam a sua corte não passam, realmente, disso. São meros bajuladores. Os conselhos que eles venham a dar-lhe não são sábios nem desinteressados. Geralmente, segui-los é caminho certo para o abismo.

O jeito, mesmo, é se abrir com Deus. Somente a Ele a senhora pode expor suas dúvidas, fraquezas e inseguranças. Se, no passado, a fé ideológica lhe bastava e a munia de grandes certezas (lembra-se de sua opção juvenil pela luta política clandestina?), agora as coisas são diferentes. Se, por acaso, até aqui a senhora, intimamente, não acreditava em Deus, é melhor começar a acreditar. Ele, e só Ele, pode dar-lhe, com total isenção, as respostas de que a senhora precisa.

Não se deixe levar pelas bravatas do seu antecessor. A partir de janeiro, quem terá o poder e a responsabilidade por tudo o que vier a acontecer é a senhora. Os conselhos de Lula pouco lhe hão de ser úteis. A experiência de vida dele é única e intransferível. Não caia na tentação de imitá-lo. Lembre-se de que essa autoconfiança que hoje ele exibe foi esculpida a partir de um primeiro mandato presidencial – no qual ele só levou bordoada – e de três candidaturas fracassadas. A pele dele já está curtida. Não é o seu caso.

Por falar em Lula, por acaso a senhora já pensou no que vai fazer com ele depois de sua posse? O homem está em êxtase. Quem haverá de desligá-lo da tomada?

Não há, em nossa História republicana e democrática, um único caso em que a criatura não se tenha voltado contra o criador. E é natural que assim seja. Chorar um morto não significa querer ressuscitá-lo…

Por mais grata a ele que a senhora seja, depois que se sentar naquela cadeira as coisas mudam de figura. A caneta que nomeia e demite estará exclusivamente em suas mãos. E todo e qualquer palpite que ele vier a dar, depois disso, será recebido como extremamente importuno. Se não pela senhora, com certeza pelos seus auxiliares. Uma nova corte se formará no seu entorno, dona Dilma. E seus membros se sentirão ameaçados por qualquer intervenção que o seu ex venha a fazer.

Pois já não é voz corrente, nos meios políticos, que Lula pretende voltar em 2014? Se isso for verdade, é melhor a senhora se precaver. A candidatura natural é a sua, para postular a reeleição. A senhora comprometeu-se com ele a não se recandidatar? Isso a senhora diz agora. Com exceção de Pôncio Pilatos, ninguém jamais entrou na História por acaso.

Lula só sairá vitorioso – se for esse o seu intento – se o governo da senhora for um fracasso. Já pensou nisso?

Outro aspecto para o qual a senhora deveria atentar é com relação àqueles que estarão ao seu redor: no dia 1.º de janeiro, a senhora vai dormir no Palácio do Alvorada, em companhia da senhora sua mãe. Antes de se deitar, preste atenção aos ruídos. No palácio vizinho, o do Jaburu, estará instalado o seu vice. E, pelo que se conhece dele e de seu partido, todas as noites, por ali, haverá festa.

Ao apagar as luzes de sua residência, a senhora perceberá que logo ali ao lado as luzes nunca se apagam. Todas as noites haverá um entra e sai permanente de políticos. Enquanto eles estiverem apenas festejando, tudo bem. O problema surgirá quando eles começarem a urdir intrigas e conspirações. E isso está inscrito no DNA da categoria.

Ciente de tal circunstância, a senhora conseguirá repousar tranquila? Durma-se com um barulho desses…

Uma coisa que eu gostei na senhora foi o pensamento que atribuiu ao seu pai: “Não se deve nunca confiar nas virtudes dos homens, deve-se apostar é nas instituições.”

Interessante. Quem sempre pregou isso somos nós, os liberais. Essa é a pedra fundamental de nossa doutrina. É muito auspicioso saber que a senhora também pensa assim.

No mais, além de desejar boa sorte, arrisco dar-lhe um conselho. Já vivi em Brasília muitos anos e pude acompanhar muitos presidentes. Nunca pule de alegria. Alguém tratará de lhe puxar o tapete.

Artigo publicado no jornal “O Estado de São Paulo” em 03 de dezembro de 2010.


João Mellão Neto

Somente quando Lula sair veremos o show que ele fez por oito anos

Assembleia da Venezuela aprova projeto que dá plenos poderes a Hugo Chávez

Censura sem dor

Censura sem dor

Por que insistem em chamar de “regulação da mídia” , ou “marco regulatório”, ou “controle social da mídia” aquilo que no fundo é uma vontade –com perdão do jogo de palavras- incontrolável de controlar conteúdos?

O pretexto oficial quase sempre é indiscutivelmente saneador e em sâ consciência não há quem se oponha a ele: querem fazer valer a proibição da propriedade cruzada de meios de comunicação, querem proibir que políticos com mandato sejam concessionários de rádios e TVs, querem regulamentar a entrada de empresas de telecomunicação na área de produção e distribuição de conteúdos,e embora já existam várias normas (nunca cumpridas) para tudo isso, sempre sobra um espaço para um pulo do gato final, pobremente disfarçado, por onde querem contrabandear a mercadoria ideológica.

A idéia agora é criar uma Agência Nacional de Comunicação, que, além de cuidar das questões acima, trataria também de avaliar o conteúdo exibido por esses veículos.Não seria censura, dizem, porque a avaliação seria feita “a posteriori”,ou seja, depois que os programas tivessem sido exibidos.

Mas já não existem os códigos civil e penal para dar conta dos abusos? Já não existe o Estatuto da Criança e do Adolescente para preservar os menores da possível influência maléfica dos meios ? Já não existem regras proibindo e/ou disciplinando horários e normas para veiculação de publicidade de álcool, tabaco e outros produtos maléficos à saúde? Já não existe a classificação indicativa de idade para exibição de programas adequados ou inadequados a determinadas faixas etárias ? Já não cercaram suficientemente, com centenas de normas legais, o sexo, a comida, a bebida, a violência,as doenças, o racismo, o preconceito e todas as mazelas da condição humana?

Há instrumentos legais de sobra para regulação dos meios, e as próprias empresas de comunicação já se ofereceram para criar normas de auto-regulamentação, como o Conar faz com o setor de propaganda, com bastante eficiência.

O problema real é que por trás dessa polêmica está a visão de que a indústria da informação é um “aparelho ideológico” a serviço de uma determinada causa e de uma determinada classe.E, dentro dessa visão, os “aparelhos ideológicos” precisam ser controlados para que deixem de ser instrumento de uma classe, e passem a servir a outra.Gramsci básico, para iniciantes.

Por isso, se você sai por aí dizendo que por trás do “marco regulatório” há uma emboscada para a instituição, indolor que seja, do controle ideológico de conteúdos, ou para ser mais objetivo, de censura, vão apontar o dedo pra você e dizer que você é paranóico, que está defendendo os interesses das empresas de comunicação, que é contra “a democratização da informação” e outras barbaridades.

Chamar as coisas verdadeiras por um apelido falso é um truque antigo, mas quase sempre eficiente, quando se pretende enganar as pessoas.Democratizar, disciplinar, regular, controlar, normatizar - quem teria coragem de se opor a maneiras tão necessárias, tão suaves e tão gentis de censurar ?


Sandro Vaia é jornalista. Foi repórter, redator e editor do Jornal da Tarde, diretor de Redação da revista Afinal, diretor de Informação da Agência Estado e diretor de Redação de “O Estado de S.Paulo”. É autor do livro “A Ilha Roubada”, (editora Barcarolla) sobre a blogueira cubana Yoani Sanchez.. E.mail: svaia@uol.com.br

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Charge



Os países em desenvolvimento são cada vez mais importantes

Quantos petistas teriam coragem?

Quantos petistas teriam coragem de reconhecer que o PT aplicou um verdadeiro estelionato no povo brasileiro? Prometeu uma coisa, e entregou coisa diversa, e ainda tenta convencer que o produto possui alguma qualidade.

José Murilo de Carvalho - A guerra no Rio



Em entrevista exclusiva, José Murilo de Carvalho comenta a situação atual da cidade do Rio e levanta questões importantes para nosso futuro.
José Murilo é historiador, membro da Academia Brasileira de Letras e da Academia Brasileira de Ciências. Participa há mais de 17 anos da ONG Viva Rio.

Mídia Independente em Tempos de Guerra - 3/3

Mídia Independente em Tempos de Guerra (2/3)

Mídia Independente em Tempos de Guerra (1/3)

A CIA e os Nazistas (5/5)

A CIA e os Nazistas (4/5)

A CIA e os Nazistas (2/5)

A CIA e os Nazistas (1/5)

Defendiendo Berlin part 5

Defendiendo Berlin part. 4

Defendiendo Berlin part.3

Defendiendo Berlin part 2

Defendiendo Berlin part. 1

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

O PT não promove nenhuma nova liderança

O PT a muito tempo não promove nenhuma nova liderança com alguma originalidade, que não seja portadora do já surrado discurso de defender o paraíso construído por lula nesses oito anos.

PMDB

Cony, Xexéo & Viviane Mosé: Pesquisa revela que 64% dos brasileiros acreditam que a corrupção aumentou

Conheça a Rodovia Transamazônica-Domingo Espetacular

Eleições 2010: Resultados da Mato Grosso

Qual é a sua avaliação do ministério que está sendo formado por Dilma Roussef?


  • Ruim (64%, 462 Votos)

  • Bom (20%, 142 Votos)

  • Regular (16%, 123 Votos)

  • Total de votantes: 727

ENQUETE DO ESTADÃO

A partir da semana que vem, um réu presidirá PMDB

Presidente do PMDB, Michel Temer pedirá licença do posto em 17 de dezembro, duas semanas antes de assumir a cadeira de vice-presidente da República.

Vai ao comando do partido o senador Valdir Raupp (PMDB-RO), vice de Temer no partido. Ouça-se o próprio Raupp:

"Vou assumir a presidência do PMDB porque o presidente Michel, ele ainda não anunciou publicamente, mas ele vai tirar uma licença do cargo...”

“...Se ele renunciasse teria de se convocar uma convenção em até 60 dias para escolher o novo presidente, mas com a licença não será preciso".

Assim, o PMDB passará a ser formalmente presidido por um réu. Em 11 de novembro, o STF abriu ação penal protagonizada por Raupp.

Escrito por Josias de Souza

PEB na América Latina (Globonews Painel) 1 de 5

Emb. Jaguaribe conversa sobre BRIC



O Subsecretário-Geral Político II do Ministério das Relações Exteriores, Embaixador Roberto Jaguaribe, concede entrevista ao programa "Brasília Ao Vivo" da TV Record News, na qual discorre sobre o papel do BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China) na atual configuração das relações internacionais.

domingo, 12 de dezembro de 2010

Urgente e Relevante