Demonstrando confiança na rendição negociada de Sirte e dos últimos focos de resistência das forças pró-Muammar Kadafi, os líderes das tropas rebeldes líbias pediram nesta sexta-feira aos combatentes que entraram vitoriosos em Trípoli para voltarem a suas províncias, pois consideram que a capital está a salvo. A retirada faz parte de um plano elaborado pelo Conselho Militar dos insurgentes para redistribuir as forças e restabelecer o clima de normalidade no país e na capital.
Em entrevista à agência EFE, Hamis Zintani, comandante das forças rebeldes, admitiu que "levou algum tempo para desarmar a população, construir postos de controle e garantir alguns objetivos estratégicos, porque algumas de nossas tropas não estão bem treinadas para isso". Para o comandante, tudo está preparado para que soldados de Trípoli assumam o controle da segurança na capital.
"A polícia demorou a sair às ruas porque tinha medo de que a população a associasse ao antigo regime. Medo de que alguns vão tentar a revanche por conta própria, mas pouco a pouco foram saindo e vendo que não há perigo", disse. "Agora já está todo organizado, e temos número suficiente de policiais. Há muitos jovens que podem ser úteis à revolução em suas cidades", acrescentou.
Praticamente do outro lado do país, em Naufaliya e Ben Jawad, que ficam a cerca de 150 quilômetros a leste de Sirte, o último grande reduto kadafista, os rebeldes esperam literalmente com os braços cruzados a evolução dos eventos. O Conselho Nacional Transitório (CNT) ampliou até sábado da semana que vem o prazo para que os partidários de Kadafi se rendam de maneira pacífica.
Muitos rebeldes aproveitaram a sexta-feira para celebrar a festividade muçulmana do Eid ul-Fitr, que marca o fim do Ramadã, apesar de à noite terem sido registrados alguns confrontos esporádicos entre Ben Jawad e Sirte. Alguns combatentes rebeldes continuam de guarda em diferentes postos de controle, como em um localizado a três quilômetros de Naufaliya, para evitar possíveis ataques.
Um dos guerrilheiros que faz guarda, Abder Rahman, de 42 anos, afirmou desejar um final negociado para a crise em Sirte, cidade natal de Muammar Kadafi. "Não queremos mais derramamento de sangue, desejamos uma solução tranquila, eles são nossos irmãos", disse.
Esta esperança é compartilhada por seus companheiros de armas, que asseguram que não desejam mais mortes. Enquanto isso, as autoridades políticas, que ontem receberam em Paris um grande respaldo da comunidade internacional, já estão com as atenções voltadas para a futura Líbia.
O general Omar al Hariri, membro da equipe de crise do CNT, anunciou hoje em Trípoli que as unidades militares e as forças rebeldes se fundirão para criar um novo Exército Nacional líbio, cuja missão será garantir a segurança do país.
Em entrevista coletiva no hotel Radisson da capital, o militar pediu paciência aos líbios e prometeu que em um "breve espaço de tempo" haverá novos soldados profissionais nas ruas. "Não existe diferença alguma entre as forças rebeldes e o Exército Nacional. Grande parte do Exército esteve com os rebeldes desde o princípio. Todos lutaram no mesmo front e agora vão continuar unidos", afirmou o general.
Em entrevista à agência EFE, Hamis Zintani, comandante das forças rebeldes, admitiu que "levou algum tempo para desarmar a população, construir postos de controle e garantir alguns objetivos estratégicos, porque algumas de nossas tropas não estão bem treinadas para isso". Para o comandante, tudo está preparado para que soldados de Trípoli assumam o controle da segurança na capital.
"A polícia demorou a sair às ruas porque tinha medo de que a população a associasse ao antigo regime. Medo de que alguns vão tentar a revanche por conta própria, mas pouco a pouco foram saindo e vendo que não há perigo", disse. "Agora já está todo organizado, e temos número suficiente de policiais. Há muitos jovens que podem ser úteis à revolução em suas cidades", acrescentou.
Praticamente do outro lado do país, em Naufaliya e Ben Jawad, que ficam a cerca de 150 quilômetros a leste de Sirte, o último grande reduto kadafista, os rebeldes esperam literalmente com os braços cruzados a evolução dos eventos. O Conselho Nacional Transitório (CNT) ampliou até sábado da semana que vem o prazo para que os partidários de Kadafi se rendam de maneira pacífica.
Muitos rebeldes aproveitaram a sexta-feira para celebrar a festividade muçulmana do Eid ul-Fitr, que marca o fim do Ramadã, apesar de à noite terem sido registrados alguns confrontos esporádicos entre Ben Jawad e Sirte. Alguns combatentes rebeldes continuam de guarda em diferentes postos de controle, como em um localizado a três quilômetros de Naufaliya, para evitar possíveis ataques.
Um dos guerrilheiros que faz guarda, Abder Rahman, de 42 anos, afirmou desejar um final negociado para a crise em Sirte, cidade natal de Muammar Kadafi. "Não queremos mais derramamento de sangue, desejamos uma solução tranquila, eles são nossos irmãos", disse.
Esta esperança é compartilhada por seus companheiros de armas, que asseguram que não desejam mais mortes. Enquanto isso, as autoridades políticas, que ontem receberam em Paris um grande respaldo da comunidade internacional, já estão com as atenções voltadas para a futura Líbia.
O general Omar al Hariri, membro da equipe de crise do CNT, anunciou hoje em Trípoli que as unidades militares e as forças rebeldes se fundirão para criar um novo Exército Nacional líbio, cuja missão será garantir a segurança do país.
Em entrevista coletiva no hotel Radisson da capital, o militar pediu paciência aos líbios e prometeu que em um "breve espaço de tempo" haverá novos soldados profissionais nas ruas. "Não existe diferença alguma entre as forças rebeldes e o Exército Nacional. Grande parte do Exército esteve com os rebeldes desde o princípio. Todos lutaram no mesmo front e agora vão continuar unidos", afirmou o general.
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