Episódio ou tendência
25 mil ou 40 mil pessoas – os cálculos variam – estiveram protestando contra a corrupção na Esplanada dos Ministérios em Brasília.
Foi a mais robusta das muitas manifestações que ocorreram no 7 de setembro em vários lugares do Brasil.
Em Cuiabá, São Paulo, Rio de Janeiro, entre outras, também tiveram manifestações.
Vários testemunhos do evento de Brasília dão conta de que eram muitos jovens e imbuídos de um único sentimento: protestar contra a corrupção.
Tiveram a preocupação de não partidarizar o evento nem aceitaram doações de políticos nem de empresas. Um belo exemplo.
Provavelmente, as redes sociais – em especial, o Facebook, estrearam com força na política nacional.
A marcha foi criada e convocada pelo “face”. No na segunda-feira, mais de 25 mil pessoas já tinham aderido ao movimento na internet.
Na terça-feira, em artigo que publiquei no Brasil Econômico indagava se a marcha seria um episódio ou uma tendência.
Ainda é cedo para responder. Porém, o volume de pessoas e a forma de mobilização indicam que existe algo no ar.
Como bem disse Adriana Vasconcellos, “tudo indica que esse é apenas um começo da reação do país aos malfeitos que assistimos há anos passivamente, sem reagir.”
Depois de lavar a rampa do Congresso e de protestar pacificamente pelas avenidas de Brasília, o próximo passo – na minha opinião – deve ser a criação de um Comitê Nacional contra a Corrupção com sede em Brasília e articulação em todas as capitais.
Murillo de Aragão é cientista político
25 mil ou 40 mil pessoas – os cálculos variam – estiveram protestando contra a corrupção na Esplanada dos Ministérios em Brasília.
Foi a mais robusta das muitas manifestações que ocorreram no 7 de setembro em vários lugares do Brasil.
Em Cuiabá, São Paulo, Rio de Janeiro, entre outras, também tiveram manifestações.
Vários testemunhos do evento de Brasília dão conta de que eram muitos jovens e imbuídos de um único sentimento: protestar contra a corrupção.
Tiveram a preocupação de não partidarizar o evento nem aceitaram doações de políticos nem de empresas. Um belo exemplo.
Provavelmente, as redes sociais – em especial, o Facebook, estrearam com força na política nacional.
A marcha foi criada e convocada pelo “face”. No na segunda-feira, mais de 25 mil pessoas já tinham aderido ao movimento na internet.
Na terça-feira, em artigo que publiquei no Brasil Econômico indagava se a marcha seria um episódio ou uma tendência.
Ainda é cedo para responder. Porém, o volume de pessoas e a forma de mobilização indicam que existe algo no ar.
Como bem disse Adriana Vasconcellos, “tudo indica que esse é apenas um começo da reação do país aos malfeitos que assistimos há anos passivamente, sem reagir.”
Depois de lavar a rampa do Congresso e de protestar pacificamente pelas avenidas de Brasília, o próximo passo – na minha opinião – deve ser a criação de um Comitê Nacional contra a Corrupção com sede em Brasília e articulação em todas as capitais.
Murillo de Aragão é cientista político
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