Já foi mais fácil
segunda-feira, 25 de dezembro de 2006
Esse é um tipo de Natal com seu respectivo imaginário. Papai Noel é uma figura do mercado. Ele é o bom velhinho que trata de seduzir as crianças para que seus pais lhes comprem presentes. A memória de que ele representa São Nicolau que também trazia presentes despareceu para dar lugar à figura infantilizada do bom velhinho que tira do saco surpresas que antes foram compradas e postas lá dentro.
Como em todas as casas há televisão – pode faltar o pão mas nunca a televisão – as crianças pobres vêem o Papai Noel e sonham com o mundo encantado que ele mostra, cheio de presentes, carrinhos, bonecas e brinquedos eletrônicos a que elas dificilmente terão acesso. E sofrem com isso apesar de manter o brilho encantado de seus olhinhos infantis. O mercado é o novo deus que exige submetimento de todos. Dai que as crianças pressionam seus pais para que Papai Noel também passe lá por "casa". Então são os pais que sofrem por não poderem atender ao filhos, seduzidos por tantos objetos-fetiche mostrados pelo Papai Noel.
O mercado é uma maiores criações sociais. Mas houve e há muitos tipos de mercado. O nosso, de corte capitalista, é terrivelmente excludente e por isso vitimizador de pessoas e de empresas. Ele é apenas concorrencial e nada solidário. Só conta quem produz e consome. Quem é pobre deve se contentar com migalhas ou apenas viver na marginalidade. No tempo de Natal, o Papai Noel é uma figura central do consumo para quem está dentro do sistema e pode pagar.
Diferente é o Natal do Menino Jesus. Ele nasceu de uma família pobre e honrada. Por ocasião de seu nascimento numa gruta, entre animais, anjos cantaram no céu, pastores ficaram imobilizados de emoção e até sábios vieram de longe para saudá-lo. Quando grande, fêz-se exímio contador de histórias e pregador ambulante com uma mensagem de total inclusão de todos, começando pelos pobres a quem chamou de bem-aventurados. As pessoas que guardam sua memória sagrada, na noite de Natal, ouvem a história de como nasceu, celebram a presença humanitária de Deus que assumiu a forma de uma criança. Festejam a ceia com a família e os amigos. Aqui não há mercado nem excluidos. Mas luz, alegria e confraternização. A troca de presentes simboliza o maior presente que Deus nos deu: Ele mesmo na forma de um infante. Ele nos alimenta a esperança de que podemos viver sem o Papai Noel que nos vende ilusões.
Dom Pedro Casaldáliga diante de um indiosinho recem-nascido escreveu:"Não vi a tal da estrela, mas vi um Deus muito pobre. Maria estava desperta, desperta estava a noite. E estava sobressaltado para sempre o rei Herodes". O rei Herodes não é mais uma pessoa, mas um sistema que continua devorando pessoas no altar do consumo solitário.
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domingo, 24 de dezembro de 2006
Há uma postura da CUT que, se levada a sério, merece respeito. Trata-se da manifestação ao presidente de que a entidade se opõe a eventuais alterações na Previdência: “Queremos uma reforma para incluir quem está fora, não para tirar direitos de quem está dentro”, afirmou João Felício, secretário de Relações Internacionais da central. Se for pra valer, bravos!Em meio a tantas notícias e fatos desagradáveis, chega ao meu conhecimento um documento que indica mudanças na postura de movimentos e entidades que defenderam Lula em seu primeiro mandato. Se isto acontecer merecerá todo apoio do povo brasileiro. Em reunião com Lula, no Palácio do Planalto, representantes de vários movimentos sociais apresentaram documento cujo conteúdo aponta para a necessidade urgente de que Lula, finalmente, se alie ao povo que o elegeu, mudando as prioridades políticas e econômicas seguidas até hoje.
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Waldemar Rossi é metalúrgico aposentado e coordenador da Pastoral Operária da Arquidiocese de São Paulo.
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FRACASSO NA CRIAÇÃO DE EMPREGOS
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Governo Lula criou 2,464 milhões de empregos em 4 anos
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Metade das vagas é concentrada na faixa de trabalhadores entre 24 e 48 anos
Irany Tereza
RIO - A criação de 10 milhões de empregos em quatro anos foi apenas promessa de campanha, apesar de o presidente Lula negar o fato. Nas seis regiões metropolitanas pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) - São Paulo, Rio, Belo Horizonte, Salvador, Recife e Porto Alegre -, o total de novas vagas foi de 2,464 milhões. São as áreas com maior potencial empregador, com quase 30% da população brasileira.
A taxa média de desemprego caiu, como atesta levantamento feito pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), vinculado ao Ministério do Planejamento. Ficará em torno de 10% e deve continuar caindo em 2007, mas ainda em ritmo lento, à espera do aquecimento da economia.
O retrato do mercado de trabalho no primeiro mandato de Lula exibe um trabalhador com pior remuneração, mas mais formalizado. Mostra que o desemprego atinge com mais intensidade a população mais jovem, apesar do Programa Nacional de Estímulo ao Primeiro Emprego, que não decolou. E aponta agora para o início da recuperação do poder de compra do trabalhador.
"É necessário um aumento real de 2,1% para recuperar perdas e igualar o valor médio ao de 2002. Isso vai ser muito facilmente alcançado em 2007 e, aí sim, vai haver progresso de fato", afirma o pesquisador do Ipea, Marcelo de Ávila.
Em 2002, o rendimento médio real do trabalhador, que já vinha em queda, era de R$ 1.078,92, em valor de novembro de 2006, mês que teve o maior valor médio real do primeiro mandato de Lula: R$ 1.056,60, pelos dados da Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE.
Os resultados de dezembro e a média fechada de 2006 serão divulgados em janeiro de 2007. Ávila pondera que um exercício de simulação que iguale todas as regiões do País ao mesmo perfil metropolitano dos seis maiores centros urbanos - o que considera irreal e estatisticamente incorreto - revelaria, aproximadamente, a criação de 8 milhões de empregos. "Não são os 10 milhões prometidos, mas é um número bastante forte", comenta.
Para o economista José Márcio Camargo, da consultoria Tendências, a taxa de desemprego continuará caindo, mas lentamente, no ritmo da economia, "que cresce pouco, mas cresce".
Mas, apesar do forte ritmo de crescimento do emprego formal, a informalidade continuará sendo a base do mercado, com mais da metade da força ocupada. "É razoável pensar que o mercado formal encontrará um ponto de equilíbrio em torno de 45%", avalia ele.
Camargo atribui o fenômeno à alta cunha fiscal, que onera em demasia o custo das empresas e faz boa parte dos trabalhadores optar espontaneamente pela informalidade, em busca de rendimentos maiores, sem o desconto da carga tributária. O crescimento recente das vagas formais, acredita, deve-se ao avanço do setor exportador, obrigatoriamente formal, e a mudanças na legislação, como o banco de horas, que diminuíram um pouco o custo da formalização.
Faixa etária
Dos quase 2,5 milhões de vagas criadas de 2003 a 2006, nas regiões pesquisadas pelo IBGE, quase metade (1,3 milhão) ficou concentrada na faixa de trabalhadores entre 24 e 48 anos, segundo mostra a compilação feita pelo Ipea.
A decomposição dos dados expõe a boa notícia do fraco crescimento do trabalho infantil: só 13 mil empregos foram dirigidos a crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos que, pelos critérios estatísticos, pertencem à camada da chamada "população em idade ativa".
Entre a população com idade entre 15 e 17 anos, foram 12 mil. Mas também o jovem trabalhador, entre 18 e 24 anos, teve pouco espaço: 172 mil novas vagas. "A competitividade do mercado de trabalho beneficia as empresas e pune o trabalhador que busca ingressar no mercado. Pessoas um pouco mais velhas, com alguma experiência e qualificação têm a preferência pela vaga", diz Ávila, referindo-se à relação entre a oferta e a procura no mercado.
Essa corrente é considerada natural e positiva pelo economista André Urani, do Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade (Iets), para quem o programa do governo para estimular o aumento de vagas para os jovens é equivocado. "O Primeiro Emprego é um erro, subsidia a troca de um pai de família por um jovem no mercado de trabalho. Por sorte, foi feito de maneira errada e não deu certo."
Urani argumenta que, no mundo inteiro, a prioridade de acesso ao trabalho não recai sobre o jovem. A demora ao acesso ao mercado acompanhada de maior permanência na escola é positiva para elevar a qualificação e aumentar a competitividade dos trabalhadores. "Eles terão mais condições de entrar no mercado pela porta da frente e não pela dos fundos", explica.
O que vem massacrando o ingresso ao primeiro emprego, diz ele, é a migração industrial, que retira capacidade de oferta dos grandes centros, que não encontram outra vocação de mercado. Este cenário está sendo montado principalmente em São Paulo, que vem perdendo o perfil industrial sem substituí-lo por um quadro de serviços à altura de absorver a força de trabalho. Também ocorre nos subúrbios do Rio de Janeiro. "As regiões metropolitanas estão tendo muita dificuldade de se reinventar", conclui.
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ESTADÃO
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"Se o PSDB, repleto de eminentes figuras perseguidas pela ditadura, foi parar nos braços da direita representada pelo PFL, e agora o PT bandeia para a social-democracia, os pobres que se cuidem”.
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Frei Betto é escritor e autor de Gosto de uva (Garamond).
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'Militantes' usam a rede para divulgar campanhas 'anti-candidatos'.
Maria Angélica Oliveira, do G1, em São Paulo
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Comunidades de apoio a Alckmin e Lula no Orkut
Milhares de brasileiros encontraram na internet uma nova forma de participar das eleições . Durante a campanha eleitoral pela Presidência da República, mais de 1 milhão de pessoas ingressaram em comunidades no Orkut relacionadas a Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Geraldo Alckmin (PSDB).
No YouTube, vídeos sobre os candidatos tiveram centenas de milhares de acessos.
Os dados, revelados pela pesquisa "Internet e Esfera Pública", do Centro de Altos Estudos de Propaganda e Marketing da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing), mostram que, no Brasil, a influência da rede ainda é incipiente quando se trata de campanhas eleitorais, mas revelam que está mudando o modo como as pessoas participam de uma eleição e definem seus votos.
A pesquisa analisou blogs, sites de comunidades de Lula e Alckmin no Orkut e vídeos relacionados às eleições mais visualizados no YouTube. O estudo é dos pesquisadores Clóvis de Barros Filho, Marcelo Coutinho e Vladimir Safatle.
Como esse foi o primeiro levantamento realizado no país relacionando internet e eleições, ainda não é possível comparar o resultado com anos anteriores.
No entanto, as experiências observadas em países muito à frente do Brasil nesse quesito apontam para o aumento do poder da internet nas próximas campanhas. O pesquisador Marcelo Coutinho faz um alerta a quem tem pretensões políticas para 2008 ou 2010.
“Se você quer mobilizar os eleitores mais fiéis, tem que usar a internet. E comece a usar isso agora porque, à medida que a penetração for crescendo no conjunto da população, isso vai ganhar cada vez mais relevância”, aconselha.
O perfil dos eleitores que navegam na web para "militar" é o de pessoas que buscam mais informações para participar da vida política. Não são, necessariamente, filiados a partidos.
Coutinho esclarece que a tendência de aumento do poder da rede nas eleições dependerá, em primeiro lugar, do aumento do número de eleitores que têm acesso à web.
No Brasil, esse percentual é de 25%, mas não é possível saber quantos eleitores dentro dessa parcela utilizaram a internet com essa finalidade. No Reino Unido, Suécia, Alemanha e Finlândia, o índice ultrapassa os 60%. E, nos Estados Unidos, chega a 86%.
O pesquisador destaca outros dois fatores que definirão o impacto da internet nas próximas campanhas. Um deles é a eficiência dos partidos em utilizar os recursos disponíveis na rede para mobilizar os eleitores.
Não se trata apenas de construir ambientes de fácil navegabilidade e visualmente atrativos, mas também de utilizar estratégias para captar votos e até mesmo recursos.
“Em 2004, a campanha do John Kerry (democrata que concorreu à presidência dos EUA) arrecadou US$ 80 milhões pela web”, cita. Os Estados Unidos autorizam a arrecadação de doações por meio da internet, o que ainda não é permitido no Brasil.
O grau de interesse nas eleições também faz parte desse processo, mas, em princípio, não é possível ter controle sobre isso.
Coutinho avalia que os resultados estáveis observados durante a campanha à presidência, nos quais Lula sempre figurava em primeiro lugar nas pesquisas de intenção de voto, desmotivaram os eleitores. A partir do segundo turno, quando a reeleição do presidente chegou a ficar ameaçada, a situação mudou um pouco, afirma o pesquisador.
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sábado, 23 de dezembro de 2006
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COMANDANTE
Después de tres días de rodaje, Stone nos ofrece , extraído de más de 30 horas de entrevistas y conversaciones, un retrato íntimo y humano del líder cubano. Compartiendo el riesgo con Castro, Stone se pone delante de la cámara y crea un clima cercano que favorece respuestas del líder cubano difíciles de obtener de otro modo, consiguiendo inéditas reflexiones sobre el estado de su gobierno, la actual situación política internacional y reveladores detalles de la historia del siglo XX. |
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sexta-feira, 22 de dezembro de 2006
O jornalista Washingto Novaes fala sobre os danos ao meio ambiente em interessante entrevista a TV Câmara, assista.
Washington Novaes
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Marcadores: Vídeos
HOMENAGEM AOS MINISTROS DA EDUCAÇÃO E DA CULTURA
Durante um jogo de conhecimentos gerais com "celebridades" no programa de Gilberto Barros, Carol (quem?) responde uma pergunta sobre cavidades orbitais com rara propriedade... |
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"Como aceitar que um parlamentar brasileiro receba mais de R$ 800 por dia, quando boa parte das pessoas que representa é obrigada a viver com R$ 12 por dia? Como aceitar que o poder Judiciário legisle em alguns casos a seu favor sem demonstrar sensibilidade para o povo para o qual as leis são feitas e interpretadas? Atitudes como as que temos visto nestes dias matam o espírito de Natal."
Do arcebispo de Brasília, Dom João Braz de Avis
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Blog do Noblat
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quinta-feira, 21 de dezembro de 2006
A Comissão de Constituição e Justiça do Senado aprovou o projeto de decreto legislativo que prevê a realização de plebiscito sobre o fim do voto obrigatório. Já estava mais do que na hora dessa discussão ganhar corpo, acredito que o voto não obrigatório ajudaria muito na consolidação da democracia brasileira.
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Gil fica
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Gilberto Gil disse sim. Avisou a Lula que topa ficar mais quatro anos à frente do Ministério da Cultura.
Os dois se reuniram hoje pela manhã no Palácio do Planalto. Lula já havia pedido formalmente para que Gil ficasse.
O cantor-ministro fez doce, enrolou para dar a resposta, continua fazendo mistério publicamente. Agora não há mais segredo.
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Blog do Noblat
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por Paulo G. M. de Moura, cientista político
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quarta-feira, 20 de dezembro de 2006
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De Regina Alvarez em O Globo Online:
"As centrais sindicais e os ministros do Trabalho, Luiz Marinho, e da Previdência, Nelson Machado, fecharam na madrugada desta quarta-feira um acordo de longo prazo para a correção do salário-mínimo e da tabela do Imposto de Renda.
A partir de abril de 2007, o mínimo acertado será de R$ 380, valor maior do que o previsto no projeto de lei do Orçamento (R$ 375). O ministro da Fazenda, Guido Mantega, vinha defendendo R$ 367 após um corte nas projeções de crescimento do país. Os sindicalistas pediam R$ 420."
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Amor-próprio muito acentuado: contraria-se por pequenos motivos;Reage explosivarnente a quaisquer observações ou críticas de outrem em relação ao seu comportamento;Necessita ser o centro de atenções e fazer prevalecer sempre as suas próprias idéias;Não aceita a possibilidade de seus erros, mantendo-se num estado de consciência fechado ao diálogo construtivo;Menospreza as idéias do próximo;Ao ser elogiado por quaisquer motivos, enche-se de uma satisfação presunçosa, como que se reafirmando na sua importância pessoal;Preocupa-se muito com a sua aparência exterior, seus gestos são estudados, dá demasiada importância à sua posição social e ao prestígio pessoal;Acha que todos os seus circundantes (familiares e amigos) devem girar em torno de si;Não admite se humilhar diante de ninguém, achando essa atitude um traço de fraqueza e falta de personalidade;Usa da ironia e do deboche para com o próximo nas ocasiões de contendas.
Compreendemos que o orgulhoso vive numa atmosfera ilusória, de destaque social ou intelectual, criando, assim, barreiras muito densas para penetrar na realidade do seu próprio interior. Na maioria dos casos o orgulho é um mecanismo de defesa para encobrir algum aspecto não aceito de ordem familiar, limitações da sua formação escolar-educacional, ou mesmo o resultado do seu próprio posicionamento diante da sociedade da imagem que escolheu para si mesmo, do papel que deseja desempenhar na vida de “status”.
Fonte:espírito.org.br
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Repórter Rodrigo Viana da Rede Globo abriu o jacaré ao deixar a empresa. Postei a matéria na seção artigos e no link abaixo.
Repórter da Globo abriu o bico
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Os Deputados Darcisio Perondi e Doutor Rosinha discutem a crise na saúde. Postei também no menu a direita na seção vídeos
A Crise na Saúde
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terça-feira, 19 de dezembro de 2006
BABY FART!! HILARIOUS!!! PWN!!! :D
Video of a farting baby, BEST FART EVER :D |
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Marcadores: Humor
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Por Rafael Seidel
Um ano no ar
Informação. Esta é a palavra de ordem deste Portal, que completa hoje, 18, um ano de existência. Neste tempo, vivenciamos e noticiamos os fatos, sempre procurando a imparcialidade, mas acima de tudo, levar uma informação verdadeira ao nosso leitor.
Nos aproveitamos da chamada Globalização da Informação, onde a cada segundo, podemos trazer novidades, para aqueles que buscam na informação digital, um dinamismo maior.
Hoje queremos agradecer a todos que visitam o Caçador On Line diariamente, e que fazem com que este Portal chegue a recordes de acessos, mostrando que a nossa confiabilidade aumenta a cada dia. Nossa garantia é de continuarmos fazendo um bom trabalho, para conquistar cada vez mais leitores e colaboradores.
Posse
Corneteiros não perdem uma mesmo. Na sessão de sexta-feira, antes de acontecer a eleição da Mesa Diretora da Câmara de Vereadores, Gilberto Gonçalves, que era o 1º secretário até então, procedeu, como em todo o ano de 2006, a leitura da Ata da reunião anterior. Só que dessa vez, muito mais rápido, já que depois, se o acordo entre os vereadores fosse (e foi) cumprido, ele seria eleito presidente.
Humildade
Além disso, Gonçalves saiu depois pedindo voto para todos os vereadores, tanto que conseguiu que os 10 votassem nele, diferenciando-se de Deoclides Sabedot e Marcos Creminácio, que tiveram apenas os votos do grupo dos 6.
Aumento
A coisa vai ficar complicada essa semana para os vereadores. Pelo menos é o que prometem os funcionários públicos municipais, que já avisaram que irão lotar o plenário da Câmara na reunião extraordinária desta sexta-feira. Tudo por conta de um projeto do Executivo Municipal que visa dar 42% de aumento para os médicos, dentistas e bioquímicos. Agora, todos também querem aumento.
Greve
Parece que as coisas não serão tão fáceis mesmo para que a greve dos médicos acabe. As opiniões dos vereadores são divergentes. Na reunião, que aconteceu na semana passada, entre o Legislativo, o Executivo e os médicos, o presidente da Casa, Marcos Creminácio já expressou a sua não concordância com a idéia de aumentar os salários.
Além dele, Alcedir Ferlin também votaria contra, mas isso o prefeito Saulo Sperotto tentou resolver logo depois da reunião, com uma conversa muito amigável com Ferlin, em um canto lá da Prefeitura. O jeito é esperar para ver o desenrolar desse problema.
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Leonardo Boff *
Há momentos em que a única reação digna diante de barbaridades éticas é a indignação. Muitos estamos indignados com a decisão dos líderes do Congresso tomada no dia 14 de dezembro, em reajustar praticamente em 100% seus próprios salários. De R$ 12.847,00 elevaram a R$ 24.500,00 que é o teto do Judiciário. Devido ao efeito cascata nos estados e nos municípios o gasto anual, surrupiado dos cofres públicos, será de 1,66 bilhões de reais. Os nomes dos que se opuseram por respeito à ética merecem ser citados: do PSOL a senadora Heloisa Helena (Senado), Chico Alencar (Câmara) e do PT Henrique Fontana. Todos os demais ou se calaram consentindo ou exultaram. Houve despudorados como o deputado Inocêncio de Oliveira (PFL-PE) que proclamou em péssimo latim "habemus aumento". Ciro Nogueira (PP-PI) foi simplesmente desavergonhado: "fui a favor sim; não tenho vergonha de forma nenhuma".
O que nos estarrece não é apenas o fato aviltante de votar em causa própria, mas é a realidade que este fato sinaliza: a total falta de ética dos "representantes" do povo. Já Aristóteles nos ensinara que ter vergonha é um dos indicadores mais inequívocos de que ainda não perdemos de todo o senso ético; o enrubescimento mostra que nos damos conta dos atos maus que praticamos. Os congressisas nem tiveram vergonha nem se enrubesceram diante do seu despudor. Deram mostra de total falta de ética.
Mas o que é pior é que eles confirmam o que a historiografia política brasileira sempre tem repetido, especialmente o saudoso José Honório Rodrigues: eles não amam o povo, tem vergonha das bases populares empobrecidas, pois as vêem compostas de jecas-tatu, joão-ninguéns, zé-povinho lascado. Só vão a estes em tempos de eleição para ludibriá-los e arrancarem-lhes o voto sob muitas e falsas promessas. Uma vez instalados no Parlamento fazem os acertos de amigos-da-onça, de costas ao povo e contra ele. Decidiram o vergonhoso aumento exatamente no momento em que os movimentos sociais e os sindicatos estão discutindo miseráveis taxas de aumento de seus salários.
Quem não se indigna e sente vergonha de ter representantes deste jaez? Não resisto a tentação de citar as palavras do profeta Amós, o vaqueiro, que, corajoso, entrou corte adentro denunciando as sem-vergonhices dos poderosos. Denuncia em nome de Deus: "odeio e desprezo vossas festas e não gosto de vossas reuniões; vós transformais o direito em veneno e o fruto da justiça em absinto"(capítulo 2 e 6).
Senadores e deputados perderam o sentido da realidade. O mundo virtual de Brasília corrompeu suas mentes, desgarradas da penosa luta do povo por sua sobrevivência.
O Parlamento não é apenas instância delegada do poder popular, nem gerenciamento técnico das questões do bem comum. Ele é principalmente instância ética. Representa valores da cidadania, da transparência no cuidado da coisa pública. Nós cidadãos temos o direito de esperar que nossos representantes vivam esses valores e não os neguem por suas práticas "sem vergonha". Graças a Deus, que existem ainda parlamentares do mais alto gabarito ético que conferem dignidade à sua função e que não nos deixam desesperar.
* Teólogo. Membro da Comissão da Carta da Terra
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"Ora, continuarei fazendo oposição ao governo Lula. E mais ainda ao Jaques Wagner. Com esse vai ser fácil, é um imbecil e está montando o pior secretariadoda história da Bahia."
Antônico Carlos Magalhães
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Jacques Wagner é o novo governador da Bahia
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segunda-feira, 18 de dezembro de 2006
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A aproximação do presidente com movimentos sociais pode ser uma mostra de que ele gostaria de se escorar mais na base social para estabelecer um contraponto, caso tenha dificuldades com a base política, para implementar o seu programa.
Nelson Breve – Carta Maior
BRASÍLIA - Ao lado da imponente escada em caracol, com os degraus protegidos pelo nobre tapete vermelho que exalta a altivez do hall de entrada da Corte Superior da Justiça Eleitoral brasileira, dois homens e uma mulher conversavam sobre a emocionante cerimônia realizada pouco antes no andar de cima: a diplomação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do vice José Alencar no plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) (leia matéria). Pareciam meio deslocados fazendo parte do seleto grupo de cento e poucos convidados, composto por ministros do Poder Executivo e do Judiciário, presidentes da Câmara e do Senado, uns poucos parlamentares, funcionários palacianos e as mulheres dos mandatários diplomados.Luiz Gonzaga da Silva (o Gegê), José Antonio Moroni e Marina dos Santos estavam ali representando os movimentos sociais. Gegê integra a Direção Nacional da Central de Movimentos Populares (CMP), Moroni é diretor de Relações Institucionais da Associação Brasileira das Organizações Não-Governamentais (Abong) e Marina participa da Coordenação Nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Fosse outro o presidente diplomado, provavelmente eles não seriam convidados para testemunhar aquele momento histórico.
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O FIM DO CARLISMO
O ocaso do carlismo
Chefe de uma dinastia que viveu o poderpor 50 anos, ACM é batido na Bahia,isolado em Brasília e sem cargos nogoverno, ele perde força a cada dia
Por Rodrigo Rangel – Salvador
Antônio Carlos Magalhães deixa seu gabinete e caminha para o plenário do Senado. São 16 horas da quarta-feira 13 e o Congresso está apinhado. Antônio Carlos está sozinho. Em outros tempos, quando esse patriarca de cabelos brancos, cintura roliça e bigodes de galã caminhava 50 passos em cima de um tapete azul, provocava atenção. Senadores se aproximavam, assessores se perfilavam. Foi assim por muito tempo. ACM comovia. Nos últimos tempos, porém, sua passagem pelo tapete azul tem sido um ato banal. Por vezes solitário. Desde que estreou na política nacional em 1956, há exatos 50 anos portanto, ele sempre esteve no poder. Foi peça-chave em três regimes políticos, passou por 14 presidentes e foi íntimo de sete deles, como JK e FHC. Quase todos já sumiram; ele, entretanto, se manteve lá, na crista, inabalável, seja de que lado fosse. Aboletou-se 11 vezes no poder federal e em três jogou pedras como um dos líderes da oposição. Na Bahia, foi por 39 anos chefe político de primeira grandeza – sendo que nos últimos 16 anos manteve a hegemonia total e absoluta, na economia e na política, algo só imaginável aos babalorixás do candomblé ou aos extintos coronéis do sertão. Ousado, nos tempos da ditadura esticou dedo e falou grosso com ministros militares; nos tempos da democracia, vociferou diante de presidentes da República. Mas de repente o outono lhe chegou. Foram dois golpes de uma só vez. O adversário Luiz Inácio Lula da Silva foi reeleito para o poder federal. Até aí tudo bem. Inesperada foi a Bahia. Seu candidato, o governador Paulo Souto, perdeu a eleição para o petista Jaques Wagner. No primeiro turno. Esse golpe doeu. Pela primeira vez em cinco décadas o grande babalorixá da Bahia ficou sem chão. ACM chegou a seu ponto mais baixo; já não tem domínio sequer sobre seu curral eleitoral. Por isso, aos 79 anos, Antônio Carlos caminha (quase) sozinho. A seu lado, somente o repórter de ISTOÉ.
– Não perdi a eleição, quem perdeu foi oPaulo Souto.– Mas ele era um governador popular,perdeu por causa de uma onda de protestos contra o senhor.– Eu sou eu e o Paulo Souto é o Paulo Souto. Eu nunca perdi uma eleição quando meu próprio nome esteve em jogo.– Será a primeira vez na vida que o senhor vai estar completamente fora do poder. – Quando se tem brilho próprio é indiferente estar no governo ou na oposição. No Congresso eu sou uma atração. Além disso, presido a comissão mais importante, a de Constituição e Justiça. Na Bahia, eu sou o poder. Posso estar no governo ou na oposição, o poder gira em torno de mim. Portanto, eu estou sempre no poder.
Troca: aeroporto Luis Eduardo deve mudar o nome para Dois de Julho
A majestade não perde a fleugma. O fato concreto é que, na interpretação unânime, ACM não tem mais a mesma força. “A derrota de Antônio Carlos tem uma simbologia peculiar para o imaginário nacional”, diz a cientista política Lúcia Hypólito. “Representa o fim de um ciclo, o esgotamento de toda a geração de grandes políticos que surgiu nos anos 50. O eleitor avisou que eles têm que passar o bastão.” O mais dramático da derrota é que a Bahia era jóia da coroa do PFL e da geração que chegou ao poder na ditadura militar. Tem derrota que é eleitoral. O falecido Roberto Campos dizia que são como pirâmides: projetam um cone de sombra sobre a biografia do político. Mas são normais, avalizam o processo democrático. Há derrotas que são políticas. São como faróis: projetam um cone de luz, luz de dimensão maior que sua silhueta. Na Bahia, a derrota de ACM foi muito maior do que aparenta.
Abertas as urnas, começou o desmanchede uma máquina econômica montada háduas décadas pelos discípulos do babalorixá. Era uma máquina monolítica. Para se sustentar, o carlismo obviamente depende de dinheiro – e parte dele vem de empresas que mantêm contratos milionários com o governo estadual. ISTOÉ apurou que algumas delas são ligadas diretamente a familiares de ACM. É o caso da Axxo Construtora Ltda. A empresa, dona de nada menos que 42 contratos no valor estimado em R$ 15 milhões, tem entre os sócios Arnaldo de Melo Gusmão, casado com Paula Magalhães, neta de ACM. Além disso, outras duas empresas que já pertenceram a Gusmão, a DAG Construtora e a Empate Terraplanagem, possuem mais de 40 contratos com o governo, um pacote que representa mais de R$ 59 milhões. Hoje, as duas empreiteiras estão em nome de terceiros. Desenrolando o novelo, percebe-se que dessas empresas sai dinheiro para as campanhas carlistas. A Empate, por exemplo, doou R$ 140 mil para a campanha de César Borges em 2004. Também no centro do pool de empresas está a construtora MRM, ligada ao deputado federal Félix Mendonça (PFL), aliado de primeira hora de ACM. Entre 2004 e 2005, 26 contratos com a administração estadual carrearam R$ 12 milhões para os cofres da empresa, esta também bastante generosa politicamente com o carlismo. Na campanha municipal de 2004, a MRM distribuiu R$ 537 mil para candidatos do PFL e do PL. “Nós vamos acabar com isso já no primeiro momento”, anuncia Jaques Wagner. “Não vai mais ter empresário preferencial.”
Tensão: “É melhor sofrer no poder”
A guerra entre os dois promete ser longa. Para marcar a mudança de poder, o PT planeja fazer dois movimentos estratégicos contra símbolos que representam o poderio remanescente de Antônio Carlos na Bahia e, ao mesmo tempo, são caríssimos ao senador. Um deles é a troca do nome do aeroporto internacional de Salvador, hoje Luís Eduardo Magalhães. Na verdade, os petistas querem devolver o antigo nome, Dois de Julho, data máxima da Bahia, marco da Independência do Estado. No Congresso já tramitam alguns projetos de lei nesse sentido. Tudo indica que a aprovação da mudança será questão de honra para o PT. E o próprio Jaques Wagner vai se mobilizar. “Não se troca a saga de um povo por uma homenagem a quem quer que seja”, espeta o governador eleito. Em outra frente, os petistas querem retirar os policiais militares que, 24 horas por dia, fazem a segurança do monumento em homenagem ao falecido deputado Luís Eduardo Magalhães, filho de ACM, que venera o monumento, inaugurado em 1998. É lá que está enterrado o coração do filho. Sempre que pode, vai lá e se ajoelha em comovida oração. Os anticarlistas, por sua vez, detestam o memorial. Wagner já tem a solução na cabeça. “É uma aberração que nós vamos ter que resolver”, afirma.
Em Brasília, Antônio Carlos está reagindo. Liderou a campanha de um afilhado político, o deputado Aroldo Cedraz, para ministro do Tribunal de Contas da União. Venceu – e incomodou Lula e o PT. Em outros tempos, ACM não apenas incomodava – ele destroçava. No governo de FHC, o ápice de sua história, ele era o presidente do Senado e seu filho Luís Eduardo era líder do governo na Câmara. Tinha o governador da Bahia nas mãos, dois ministros de Estado, Energia e Previdência, os presidentes da Eletrobrás e do INSS – tudo ao mesmo tempo. Sua ambição, ou “o gosto do exercício do mando”, como ele prefere definir, o levou a tecer nessa época a máxima: “Eu sou o poder.” Hoje não tem nenhum cargo federal. Também perdeu uma vaga no Senado (o senador Rodolfo Tourinho, seu aliado, perdeu para o adversário João Durval) e sua bancada pessoal na Câmara hoje só tem sete deputados. Arrisca ficar com cinco. Na Bahia, ele chegou às urnas com 370 dos 417 prefeitos, 89% do total. Era tão grande sua influência que, em dois terços dos municípios, o carlismo acumulava os grupos do prefeito e da oposição. Wagner fez campanha com apenas 50 prefeitos. Antes mesmo da posse, já atraiu outros 50 para seu lado. E o que ACM vai fazer para estancar a sangria?
– Ora, continuarei fazendo oposição ao governo Lula. E mais ainda ao Jaques Wagner. Com esse vai ser fácil, é um imbecil e está montando o pior secretariadoda história da Bahia.– Como manter um grupo político como esse sem fazer nomeações?– É claro que é melhor sofrer no poder do que longe dele. Mas política é maré, vai e volta. É um perde-e-ganha diário, quem hoje está por cima amanhã estará por baixo e vice-versa. O certo é que ninguém é tão forte que não possa perder nem tão fraco que não possa vencer.
A débâcle de Antônio Carlos vem de longa data. Os amigos observam que ele teria perdido o faro quando morreu seu filho Luís Eduardo, há oito anos. Nesse caso, o acaso trabalhou contra ele. Era seu predileto; ACM sonhava fazê-lo presidente da República, como um dia ajudou a fazer Tancredo Neves, como ajudou José Sarney, Fernando Collor e Fernando Henrique.
– Meu filho era muito maior do que eu.
Depois disso, ACM começou a tropeçar. Brigou por puro capricho comFernando Henrique. Depois, em 2001, por pura arrogância, cismou que o colega Jader Barbalho não poderia sucedê-lo na presidência do Senado – e fez de tudopara derrotá-lo. Acabou flagrado violando o sigilo do painel eletrônico e foi obrigadoa renunciar. Eleito novamente senador em 2002, Antônio Carlos voltou menosforte, contudo, ainda absoluto na Bahia. Na intimidade, ele é um homem gentil.Tem princípios à moda antiga e um código de honra todo particular. Médico,jornalista, leitor compulsivo e refinado, é um dos grandes especialistas brasileiros em Napoleão.
ACM começou sua ascensão aos 32 anos, deputado federal, brigando com Juscelino. Conquistou acesso privilegiado ao presidente. Depois enviou a Jânio Quadros, recém-eleito, um telegrama reclamando de uma nomeação na Bahia: “A mequinhez do seu gesto dá a medida exata de seu caráter”, escreveu. Jânio renunciou logo depois pelas “forças ocultas” – e ACM ganhou fama de ousado. Mais tarde, em 1966, deu um tapa num general linha-dura. Como prêmio, o liberal Castello Branco o nomeou prefeito de Salvador; depois, Emílio Médici o nomeou governador da Bahia. Foi o general Golbery do Couto e Silva, muito irônico, quem lhe deu o codinome de Toninho Malvadeza. Como no caso de Átila, o Huno, as histórias sobre as maldades cometidas pelo personagem criaram o mito. É esse mito que lhe deu o poder. Num país onde a covardia é aclamada como prudência, a falsidade é tratada como esperteza e a dissimulação dos políticos mineiros é chamada de arte, Malvadeza acabou se destacando como um excêntrico tempero.
Ser inimigo de Antônio Carlos é desafiar a própria sorte. Até pouco tempo atrás, era pior. O ex-deputado Benito Gama, por exemplo, já ocupou o posto de predileto de ACM. Um dia o chefe o indicou para ser o presidente da CPI que resultou no processo de impeachment contra Fernando Collor de Mello. ACM exigiu que Benito salvasse Collor; mas ele acabou votando com a consciência. De lá para cá, já disputou três eleições, nunca mais foi eleito. “Ele me persegue até hoje”, disse Benito a ISTOÉ. “Contrariar o senador não é uma tarefa fácil”, diz o procurador da República Edson Abdon, responsável pela denúncia, de 2003, de que ACM montara um grande esquema de grampos telefônicos na Bahia para monitorar seus adversários. “Tive até que deixar a minha vida para trás e mudar de Estado”, ressente-se. Foi essa obsessão por mandar com mão de ferro que acabou provocando a derrocada de uma das mais antigas dinastias políticas do País. “Havia em toda a Bahia uma vontade latente de se libertar da tirania de Antônio Carlos”, relata Jaques Wagner. “Foi uma das razões da minha vitória.”
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Postei novos vídeos no menu a direita
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Celso Lafer
Pierre Lévy
Marcelo Gleisser
Frei Betto
Fernando Morais
Ricardo Kotscho
Nenhum de Nós-Sobre o Tempo
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domingo, 17 de dezembro de 2006
Lula nas nuvens
Da Folha de S.Paulo, hoje:
"Às vésperas da transição entre o primeiro e o segundo mandato, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) surge como o presidente mais bem avaliado da história do Brasil e cercado de uma forte expectativa positiva entre a maioria dos brasileiros: 59% esperam um segundo mandato ótimo/bom.
O principal legado do primeiro mandato, segundo nova pesquisa nacional do Datafolha, é uma diminuição na percepção de problemas relacionados à miséria e ao desemprego e um aumento relativo de dificuldades em outras áreas, como saúde, educação e corrupção.
Lula, que venceu a eleição com mais de 20 milhões de votos de diferença em relação ao ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB) após uma campanha dominada por denúncias contra seu governo, é apontado espontaneamente por 35% dos entrevistados como o melhor mandatário que o Brasil já teve.
O percentual equivale a praticamente o dobro da preferência obtida pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) no final de 2002 (18%), quando o tucano encerrou seu segundo mandato.
Na pesquisa atual, enquanto Lula tem 35%, FHC caiu para 12%. Os próximos mais bem avaliados são Juscelino Kubitscheck (11%), Getúlio Vargas (8%; 21% entre os com mais de 60 anos) e José Sarney (5%).
Lula também encerra o primeiro mandato com 52% dos brasileiros considerando seu governo ótimo/bom, o maior patamar entre quatro presidentes avaliados pelo Datafolha desde a redemocratização. O melhor índice até aqui (53%) pertence ao próprio Lula, obtido às vésperas do 2º turno eleitoral de 2006."
Assinante da Folha leia mais aqui.
"A maioria dos brasileiros acredita que sua situação econômica vai melhorar no segundo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A expectativa positiva atinge 55% dos entrevistados, segundo pesquisa Datafolha, e é praticamente igual à registrada pouco antes da primeira posse de Lula, em 2003 (54%).
O recorde de expectativas positivas com o atual governo se deu em dezembro de 2004 (ano em que o país cresceu 4,9%), quando 65% dos brasileiros esperavam uma melhora em seu padrão econômico.
Em relação ao desemprego, os entrevistados se dividiram em praticamente três partes iguais entre os que acreditam que ele deve aumentar (34%), diminuir (32%) e ficar exatamente como está (31%)."
Assinante da Folha leia mais aqui.
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Blog do Noblat
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A LISTA DOS INDECENTES
Infernize a vida deles!
O aumento salarial de 91% para deputados e senadores só será oficializado na segunda ou terça-feira. Até lá, mande e-mails para estes que são os principais responsáveis pela decisão:
Aldo Rebelo (PC do B-SP) - dep.aldorebelo@camara.gov.br - Presidente da Câmara, autor da proposta
Ciro Nogueira (PP-PI) - dep.cironogueira@camara.gov.br - Corregedor da Mesa
Jorge Alberto (PMDB-SE) - dep.jorgealberto@camara.gov.br - suplente da Mesa
Luciano Castro (PL-RR) - dep.lucianocastro@camara.gov.br - líder
José Múcio (PTB-PE) - dep.josemuciomonteiro@camara.gov.br - líder
Wilson Santiago (PMDB-PB) - dep.wilsonsantiago@camara.gov.br - líder
Miro Teixeira (PDT-RJ) - dep.miroteixeira@camara.gov.br - líder
Sandra Rosado (PSB-RN) - dep.sandrarosado@camara.gov.br
Colbert Martins (PPS-BA) - dep.colbertmartins@camara.gov.br
Bismarck Maia (PSDB-CE) - dep.bismarckmaia@camara.gov.br
Rodrigo Maia (PFL-RJ) - dep.rodrigomaia@camara.gov.br - líder
José Carlos Aleluia (PFL-BA) - dep.josecarlosaleluia@camara.gov.br - líder
Sandro Mabel (PL-GO) - dep.sandromabel@camara.gov.br
Benedito de Lira (PP-AL) - dep.beneditodelira@camara.gov.br
Givaldo Carimbão (PSB-AL) - dep.givaldocarimbao@camara.gov.br
Arlindo Chinaglia (PT-SP) - dep.arlindochinaglia@camara.gov.br - líder
Inácio Arruda (PC do B-CE) - dep.inacioarruda@camara.gov.br - líder
Carlos Willian (PTC-MG) - dep.carloswillian@camara.gov.br
Mário Heringer (PDT-MG) - dep.marioheringer@camara.gov.br - suplente da Mesa
Inocêncio Oliveira (PL-PE) - dep.inocenciooliveira@camara.gov.br - primeiro-secretário da Mesa
Renan Calheiros (PMDB-AL) - renan.calheiros@senador.gov.br - presidente do Senado, autor da proposta
Demóstenes Torres (PFL-GO) - demostenes.torres@senador.gov.br
Efraim Moraes (PFL-PB) - efraim.morais@senador.gov.br - primeiro-secretário da Mesa
Tião Viana (PT-AC) - tiao.viana@senador.gov.br - vice-presidente do Senado
Ney Suassuna (PMDB-PB) - neysuassun@senador.gov.br - líder
Ideli Salvatti (PT-SC) - ideli.salvatti@senadora.gov.br - líder
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Um dos principais problemas da comunicação hoje no País é o grande poder da Rede Globo, segundo os participantes do seminário "Mídia nas eleições de 2006", realizado nesta quarta-feira (13/12) na Câmara dos Deputados. O diretor de Jornalismo do SBT, Luiz Gonzaga Mineiro, assegurou que a TV Globo tem 50% da audiência, mas fica com 75% da receita.
O diretor do site Conversa Afiada, Paulo Henrique Amorim, acredita o problema é provocado pela falta de um Conselho de Comunicação Social independente e com poder de decisão. Para ele, a Rede Globo também foi a responsável pelo modelo adotado pelo Conselho atualmente, que funciona apenas como órgão consultivo e não tem representantes de todos os setores interessados. As emissoras comunitárias, por exemplo, não têm representação.
O jornalista também afirmou que é necessário "muito cuidado com a legislação em análise no Congresso". Em sua opinião, os projetos do deputado Nelson Marquezelli (PTB-SP) e do senador Maguito Vilela (PMDB-GO) vão levar o País de "volta à idade da pedra, como quer a Globo, e fechar o Brasil para novas mídias".
Paulo Henrique Amorim afirmou que a imprensa brasileira passa por uma crise de qualidade, que envolve uma confusão entre os conceitos de opinião e informação. "Há uma total promiscuidade entre opinião e informação. Hoje, só não há opinião na sessão de horóscopo. Ela está até no obituário", observou ele, durante o seminário "Mídia nas Eleições 2006".
De acordo com Amorim, a situação não é nova. "O presidente Juscelino Kubitschek disse que um dos motivos de trazer a capital para Brasília foi porque não agüentava mais ver a Rádio Globo dar o microfone por uma hora ao Carlos Lacerda para pedir seu impeachment", lembrou.
O jornalista sustentou que a Rede Globo trabalhou contra o presidente João Goulart, o governador do Rio Leonel Brizola e sempre foi contra todos os trabalhistas. Na sua opinião, isso é conseqüência, em parte, de hoje não existir mais proletários no jornalismo. "Só tem mauricinho", afirmou. "Jornalista hoje gosta é de banqueiro."
Circulação e pluralismoDe acordo com dados apresentados por Amorim, a imprensa escrita perdeu 10% de circulação nos últimos dez anos. "Apesar dessa perda, a mídia mantém o poder de gerar crises", afirmou, citando declarações do cientista político Wanderley Guilherme dos Santos.
Na opinião de Amorim, a tendência com a crise é que os jornais fiquem menos pluralistas. "Com a decadência, eles se tornam mais fiéis a sua clientela", analisou. O jornalista citou pesquisa da Universidade de Harvard demonstrando que, com a queda na circulação, também diminui a diversidade de opiniões nos grandes jornais.
InternetA boa notícia, para Paulo Henrique Amorim, é que a internet tem relevância política cada vez maior no Brasil. Segundo observou, os blogs daqui estão cada vez mais independentes, ao contrário do que aconteceu nos Estados Unidos, onde esses sites surgiram das rádios e se tornaram conservadores.
Atualmente, de acordo com dados apresentados por ele, os brasileiros já gastam 20 horas por mês na internet. Os usuários já seriam 20 milhões, com alcance cada vez maior na classe C. Somente neste ano, destacou Amorim, foram vendidos 380 mil computadores populares. O diretor do Conversa Afiada também tem expectativas de que o celular torne-se cada vez mais parecido com um computador e um aliado na democratização da informação.
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sábado, 16 de dezembro de 2006
NA SEÇÃO VÍDEOS NO MENU A DIREITA COLOQUEI NOVOS VÍDEOS
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INÚTIL-ULTRAJE A RIGOR
O dia em que Dorival encarou a guarda II
O dia em que Dorival encarou a guarda I
Florestan Fernandes
Curta da Ditadura
Leonel Brizola
José Dirceu
Pedro Simon
Jefferson Perez
Roberto Jefferson II
Roberto Jefferson
Chico Alencar
Fernando Gabeira III
Fernando Gaberia II
Fernando Gabeira I
O Sol - caminhando contra o vento
Loira do Pânico
Luiza Ambiel
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Em resposta a uma pergunta que lhe fiz em Caracas, em agosto de 2003, Lula disse assim: "Em toda minha vida, nunca gostei de ser rotulado de esquerda. E, na primeira vez que me perguntaram se eu era comunista, respondi: "Sou torneiro mecânico".
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sexta-feira, 15 de dezembro de 2006
O senador Pedro Simon (PMDB-RS) manifestou nesta terça-feira (5) ceticismo em relação ao sucesso da aliança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com o seu partido, mas reiterou que pretende se esforçar para que o acordo tenha resultados.
Simon afirmou que se a grande maioria do PMDB aliou-se ao Palácio do Planalto, demonstrando unidade extravagante em busca de cargos e não preocupada com a construção de uma agenda pelo desenvolvimento do país, o pacto está fadado a ser dissolvido em seis meses.
O senador gaúcho repetiu o comentário feito pelo senador peemedebista eleito de Pernambuco, Jarbas Vasconcelos. "O Jarbas tem razão de pensar isso. Mas temos que torcer para não dar errado. Reconheço que é muito dificil, que muitas vezes querer pegar cargo (não dá certo). Se for isso, realmente está rompido em seis meses", afirmou.
"Se não romper, tomar uma decisão de independência, pode ser que dê certo. Se decidir de saída que vai ser contra, vai dar errado", disse Simon após uma audiência de duas horas com o presidente. Lula pediu que Simon converse com Jarbas para aproximá-lo do Palácio do Planalto.
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Kibe Loco - O Rei do Elogio
"Carro Velho", de Quixeramobim (interior do Ceará), toma conta do microfone da Rádio 104 para tecer os mais variados elogios a Carlinhos Elói e toda a família Balbino. |
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Por Rafael Seidel
Mudança nas secretarias
Corre um boato, à boca solta, nos bastidores da Educação de Caçador, de que o secretário Itamar Fávero não deverá prosseguir por muito tempo no cargo. Além desse boato, já corre até o nome do seu substituto: o ex-secretário de Educação do prefeito Menta. Isso mesmo, Nelson Molinski Moreira Santos. Na verdade, até o seu assessor já estaria contratado. Inclusive, ele recebeu a notícia por mensagem de celular. Segundo o que ele (o sigilo foi pedido), não houve nenhuma proposta e, nem que houvesse, ele não aceitaria como assessor na Educação.
Cobalchini prefeito
Ainda nos bastidores da política local, corre outro boato, de que o suplente de deputado estadual Valdir Cobalchini, ficaria na Secretaria Regional para depois, tentar se eleger como prefeito de Caçador. A idéia inicial do PMDB era lançar como candidato o atual secretário, Beto Comazzetto, mas como Cobalchini não chegou à eleição, os planos tiveram que ser mudados. Inclusive, segundo alguns apoiadores dessa idéia, até o governador gostou da proposta.
Mobilização
A Ampe está novamente se mobilizando para buscar os seus interesses. Depois de ter reunido o Estado inteiro em prol da criação e aprovação da Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas de Caçador, em 2003, agora, o objetivo é derrubar a Medida Provisória que aumenta em 2% o ICMS para diversos produtos. Os seus membros afirmam que irão até o fim para conseguir isso também.
Médicos
Depois de o clima ter esquentado nesta quarta-feira, na reunião entre os médicos, Prefeitura e Câmara de Vereadores, um dos médicos presentes afirmou em público, o que todos sabiam, mas poucos falavam: Nenhum médico que trabalha 8 horas por dia, cumpre a sua carga. Como em Caçador, só temos um contratado com essa jornada de trabalho, logo, presume-se que essa pessoa não está ficando no seu posto de serviço quando deveria. Isso ainda vai dar muito pano pra manga.
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Blogueiro que valoriza a imagem - que não posta texto nenhum, só gifs e fotos / Blogueiro Muito frufru - eLe SoH eSkReVe AxiM!
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Marcadores: Humor
Cristovam Buarque entrevistado pelo Jornal das 10 da Globo News
Cristovam Buarque entrevistado pelo Jornal das 10 da Globo News. Candidato a presidência pelas eleições de 2006, Cristovam responde as perguntas dos jornalistas. |
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Marcadores: História