A VOZ DO POVO
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Uma aluna me disse: -professor o senhor tem que votar no Lula, achei interessante a opinião dela e perguntei o por quê?
Resposta: "O Alckmin quer aumentar para cinco horas o tempo de escola, já imaginou nós mais uma hora na escola?"
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E aí, as nossas escolas são tão precárias que os jovens a rejeitam, e dai vamos para qual lado. Continuemos penso andando em direção ao incerto.
2 comentários:
A mídia toda relatou que Abel Pereira, empresário de Piracicaba (SP) e amigo de 30 anos do tucano Barjas Negri, caiu em contradição no depoimento que prestou no início da semana na Polícia Federal de Cuiabá. Uma delas foi negar que os dois são amigos – ninguém acreditou. Só que a maioria da mídia faz de conta que não aconteceu nada e ignora o caso.
Só o Estadão diz hoje que Abel agilizou a liberação de R$ 4 milhões para 50 cidades que compraram ambulâncias superfaturadas. Em outro trecho, a matéria diz que Luiz Antônio Vedoin afirmou na Justiça que "o contato de Abel no ministério era o próprio ministro, Barjas Negri".
Ainda segundo a matéria, Vedoin disse que "Abel exigia entre 3% e 6,5% de comissão por negócio realizado. Abel também cobraria 10% sobre novos empenhos que o ministério programava". Já Darci Vedoin, pai de Luiz Antônio, completou a declaração dizendo que a comissão foi paga "em depósitos e cheques" e que "os depósitos eram feitos em nome de terceiros por indicação de Abel".
É por isso, talvez, que Abel Pereira tenha tido que não recebeu nada dos Vedoin – pode ser verdade se o dinheiro foi para laranjas, mas não quer dizer que não tenham repassado a ele de volta. Um dos que receberam dinheiro é Valdizete Martins Nogueira, ex-prefeito de Jaciara (MT) que aparece numa foto com Abel Pereira e Barjas Negri, no Ministério da Saúde. Ele já admitiu isso em uma entrevista à Folha, como comentei aqui.
Isso tudo deveria ser investigado. Mas, como se vê, os torquemadas da CPI dos sanguessugas estão mais preocupados em tentar incriminar o governo e o PT. O Jornal do Brasil diz hoje que "CPI pede cópia dos depoimentos à polícia", mas Raul Jungmann e Carlos Sampaio só querem saber do caso do dossiê, nada de Abel Pereira. Blindagem é isso aí.
sobre educação realmente não disseram nada com nada, tem razão.
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