Em 1989, eu ainda não tinha idade suficiente para votar, mas lembro-me nitidamente da campanha eleitoral para presidente, depois de vinte e quatro anos de repressão militar e de um presidente eleito indiretamente que morreu sem poder tomar posse... Assume então o vice, José Sarney, que, diga-se de passagem, nunca mais saiu do governo, mas isso é papo para outro momento...
Naquela primeira campanha eleitoral para presidente, depois da redemocratização do país, se viu de tudo: vinte candidatos no primeiro turno, se não me falha a memória, entre eles, Enéias, Ulysses Guimarães, Afif, Brizola, Collor e um metalúrgico, barbudo com um dedo a menos chamado Luiz Inácio Lula da Silva. O jingle de sua campanha “Lula lá, sem medo de ser feliz”, na voz de Gilberto Gil, ecoava em minha mente e na de grande parte do povo brasileiro... Por incrível que pareça, o sindicalista foi para o segundo turno, porém derrotado pelo “caçador de marajá”... Mas, o caçado foi Collor, que renunciou antes de ser deposto, dando a vez ao seu vice Itamar Franco que resolveu ressuscitar o fusquinha...
Na eleição seguinte, em 1994, lá estava o Lula de novo no segundo turno que acabou dando a vitória a um sociólogo chamado Fernando Henrique Cardoso, com seu plano real que lhe garantiu popularidade o suficiente para a re-eleição em 1998, porém Lula estava lá, outra vez no segundo turno marcando presença...
Sua vez chegou em 2002, como o presidente mais votado de todos os tempos, com um plano de governo mais apaziguador, porém com as mesmas diretrizes e ideias de melhorar a vida do povo brasileiro. Entre outros aspectos, vi desabrochar o “Fome zero” e o “Pró-uni”... Lá se vão quase dois mandatos e nosso país já tem músculo suficiente para contornar e superar uma grande crise econômica, como aconteceu recentemente... O metalúrgico tão criticado por sua escolaridade, teve uma gestão marcada por construção de escolas e abertura de possibilidades para nossos jovens carentes cursarem uma faculdade...
Só quem não gostou, foram aqueles que sempre estiveram por cima da carne seca e de lá nunca querem sair para dar chance ao menos abastado crescer e evoluir...
E agora, este político criticado por muitos, mas amado pela maioria do povo, haja vista seus grandes índices de popularidade, ganha mais uma eleição: a de Estadista Global do Fórum Econômico Mundial. O prêmio, que neste ano é realizado em Davos, na Suiça, tem o objetivo de destacar um líder político que tenha usado o mandato para melhorar a situação do mundo. E o nosso presidente “tem mostrado verdadeiro compromisso com todas as áreas da sociedade”, segundo Klaus Scwab, fundador e presidente do Fórum Econômico Mundial...
Já escrevi em outra oportunidade que “não sou jornalista”, esta coluna é independente, não tenho compromisso com a imparcialidade, portanto não hesito em dizer que sou um grande admirador do presidente Lula e aplaudo cada vitória em sua vida, principalmente quando trata-se de algo que melhora a vida do povo ou que faz nosso país ser reconhecido pelas suas ações... Sei que não vivemos num país perfeito, temos muito o que melhorar ainda na questão de politização do povo e dos próprios políticos que ainda têm representantes se rendendo aos fascínios da corrupção... Aliás, se a corrupção foi exposta, é porque está sendo, mesmo que aos poucos, desmascarada... Nosso ilustríssimo presidente não transformou nossa nação em uma super-potência, nem podemos esperar isso, mas os avanços conseguidos nas suas duas gestões são muito maiores que dos seus antecessores... Não é fácil consertar um país que caminhou errado por quinhentos anos. O processo é lento, porém deve ser contínuo e este é um desafio que deve ser abraçado também pelo próximo presidente.
Márcio Roberto Goes
www.marciogoes.com.br
Naquela primeira campanha eleitoral para presidente, depois da redemocratização do país, se viu de tudo: vinte candidatos no primeiro turno, se não me falha a memória, entre eles, Enéias, Ulysses Guimarães, Afif, Brizola, Collor e um metalúrgico, barbudo com um dedo a menos chamado Luiz Inácio Lula da Silva. O jingle de sua campanha “Lula lá, sem medo de ser feliz”, na voz de Gilberto Gil, ecoava em minha mente e na de grande parte do povo brasileiro... Por incrível que pareça, o sindicalista foi para o segundo turno, porém derrotado pelo “caçador de marajá”... Mas, o caçado foi Collor, que renunciou antes de ser deposto, dando a vez ao seu vice Itamar Franco que resolveu ressuscitar o fusquinha...
Na eleição seguinte, em 1994, lá estava o Lula de novo no segundo turno que acabou dando a vitória a um sociólogo chamado Fernando Henrique Cardoso, com seu plano real que lhe garantiu popularidade o suficiente para a re-eleição em 1998, porém Lula estava lá, outra vez no segundo turno marcando presença...
Sua vez chegou em 2002, como o presidente mais votado de todos os tempos, com um plano de governo mais apaziguador, porém com as mesmas diretrizes e ideias de melhorar a vida do povo brasileiro. Entre outros aspectos, vi desabrochar o “Fome zero” e o “Pró-uni”... Lá se vão quase dois mandatos e nosso país já tem músculo suficiente para contornar e superar uma grande crise econômica, como aconteceu recentemente... O metalúrgico tão criticado por sua escolaridade, teve uma gestão marcada por construção de escolas e abertura de possibilidades para nossos jovens carentes cursarem uma faculdade...
Só quem não gostou, foram aqueles que sempre estiveram por cima da carne seca e de lá nunca querem sair para dar chance ao menos abastado crescer e evoluir...
E agora, este político criticado por muitos, mas amado pela maioria do povo, haja vista seus grandes índices de popularidade, ganha mais uma eleição: a de Estadista Global do Fórum Econômico Mundial. O prêmio, que neste ano é realizado em Davos, na Suiça, tem o objetivo de destacar um líder político que tenha usado o mandato para melhorar a situação do mundo. E o nosso presidente “tem mostrado verdadeiro compromisso com todas as áreas da sociedade”, segundo Klaus Scwab, fundador e presidente do Fórum Econômico Mundial...
Já escrevi em outra oportunidade que “não sou jornalista”, esta coluna é independente, não tenho compromisso com a imparcialidade, portanto não hesito em dizer que sou um grande admirador do presidente Lula e aplaudo cada vitória em sua vida, principalmente quando trata-se de algo que melhora a vida do povo ou que faz nosso país ser reconhecido pelas suas ações... Sei que não vivemos num país perfeito, temos muito o que melhorar ainda na questão de politização do povo e dos próprios políticos que ainda têm representantes se rendendo aos fascínios da corrupção... Aliás, se a corrupção foi exposta, é porque está sendo, mesmo que aos poucos, desmascarada... Nosso ilustríssimo presidente não transformou nossa nação em uma super-potência, nem podemos esperar isso, mas os avanços conseguidos nas suas duas gestões são muito maiores que dos seus antecessores... Não é fácil consertar um país que caminhou errado por quinhentos anos. O processo é lento, porém deve ser contínuo e este é um desafio que deve ser abraçado também pelo próximo presidente.
Márcio Roberto Goes
www.marciogoes.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário