Blog do Noblat - Ricardo Noblat: O Globo Online:
"Presídios têm 200 detentos a mais por dia
População carcerária não pára de crescer. Homens e mulheres se amontoam em condições subumanas
De Márcio Falcão:
O número impressiona. Os presídios brasileiros recebem por dia 200 novos detentos a mais do que saem. Em um ano, a população carcerária do País praticamente dobrou. Hoje, são 422 mil presos, contra 217 mil que existiam em 2007. O número chamou a atenção dos deputados da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Sistema Carcerário que investigam em todas as unidades da federação a delicada situação destas pessoas em processo de recuperação.
A superlotação é o mais antigo e um dos principais problemas enfrentados pelo sistema. Existem apenas 245,4 mil vagas, o que representa um déficit de 41%. De acordo com o Departamento Penitenciário (Depen) do Ministério da Justiça, a superlotação no Rio Grande de Sul é a maior. As 14 mil vagas do sistema gaúcho atendem apenas a 54% das necessidades do Estado. Diante das estatísticas, a CPI acredita que seria preciso no Brasil pelo menos mais 185 mil vagas para oferecer condições básicas de reintegração aos detentos. O que, na opinião dos integrantes da comissão, está longe da realidade."
"Presídios têm 200 detentos a mais por dia
População carcerária não pára de crescer. Homens e mulheres se amontoam em condições subumanas
De Márcio Falcão:
O número impressiona. Os presídios brasileiros recebem por dia 200 novos detentos a mais do que saem. Em um ano, a população carcerária do País praticamente dobrou. Hoje, são 422 mil presos, contra 217 mil que existiam em 2007. O número chamou a atenção dos deputados da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Sistema Carcerário que investigam em todas as unidades da federação a delicada situação destas pessoas em processo de recuperação.
A superlotação é o mais antigo e um dos principais problemas enfrentados pelo sistema. Existem apenas 245,4 mil vagas, o que representa um déficit de 41%. De acordo com o Departamento Penitenciário (Depen) do Ministério da Justiça, a superlotação no Rio Grande de Sul é a maior. As 14 mil vagas do sistema gaúcho atendem apenas a 54% das necessidades do Estado. Diante das estatísticas, a CPI acredita que seria preciso no Brasil pelo menos mais 185 mil vagas para oferecer condições básicas de reintegração aos detentos. O que, na opinião dos integrantes da comissão, está longe da realidade."
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