Não me chamem de antiquado, mas acho que para ser estrela hoje é preciso fazer escândalo, humilhar profissionais subalternos, ser viciado em drogas, bebida ou outra coisa parecida? O espaço na mídia para esse tipo de "tribo" está cada vez maior. Não sei se é porque vende mais revista ou jornal ou porque o número de "estrelas dessa grandeza" está aumentando.
O fato é que seja na Internet ou nas bancas as manchetes falam de estrelinhas (de) cadentes levando surra em boate de namorados "bad boys" de butique. Outras que mudam de emissoras de TV porque se acham mais importantes do que os logotipos, mas não saem do traço de audiência na nova casa e algumas- na terceira idade ou perto dela- que não se emendam e são sempre passadas para trás por garotões oportunistas.
Que me perdoe a mídia especializada em "celebridades", mas as de hoje estão longe de merecerem esse título. Não falo nem do glamour dos verdadeiros astros dos anos dourados, tanto daqui quanto de lá da Hollywood dos gringos, falo de uns quinze, vinte anos atrás, quando se tinha verdadeiras estrelas na telinha e na telona.
As emissoras de TV, principalmente a que ainda lidera os números do Ibope, estão sentindo na pele a deterioração da qualidade dos profissionais do mercado. Reclamam, esperneiam, mudam o horário, regravam cenas, refazem as histórias e a audiência não sobe. Termômetro mais do que suficiente para medir a qualidade que não anda lá muito bem das pernas.
A grande prova de que não estou dizendo nenhuma sandice é a reapresentação da novela da extinta Manchete, Pantanal, no SBT. Mesmo com fitas amassadas, imagens enevoadas, som às vezes desafinado a novela tem incomodado às modernas superproduções bem cuidadas e sofisticadas. É o passado recente dos anos noventa batendo mais forte no coração saudoso do público. Não é preciso citar nomes, mas a verdade é que até a qualidade da representação dos personagens caiu.
E nós, cidadãos comuns, quando procuramos nas bancas de jornais, nos canais de TV ou na internet as verdadeiras estrelas só nos decepcionamos. Porque a mídia prefere encher a bola das falsas celebridades e deixar de lado o que resta de bons profissionais, aqueles que aprenderam com sacrifício e determinação e têm histórias de vida para contar e ensinar.
Aldo Luciano é funcionário público aposentado. Mora no Rio e seu email é aldoluqui@gmail.com
O fato é que seja na Internet ou nas bancas as manchetes falam de estrelinhas (de) cadentes levando surra em boate de namorados "bad boys" de butique. Outras que mudam de emissoras de TV porque se acham mais importantes do que os logotipos, mas não saem do traço de audiência na nova casa e algumas- na terceira idade ou perto dela- que não se emendam e são sempre passadas para trás por garotões oportunistas.
Que me perdoe a mídia especializada em "celebridades", mas as de hoje estão longe de merecerem esse título. Não falo nem do glamour dos verdadeiros astros dos anos dourados, tanto daqui quanto de lá da Hollywood dos gringos, falo de uns quinze, vinte anos atrás, quando se tinha verdadeiras estrelas na telinha e na telona.
As emissoras de TV, principalmente a que ainda lidera os números do Ibope, estão sentindo na pele a deterioração da qualidade dos profissionais do mercado. Reclamam, esperneiam, mudam o horário, regravam cenas, refazem as histórias e a audiência não sobe. Termômetro mais do que suficiente para medir a qualidade que não anda lá muito bem das pernas.
A grande prova de que não estou dizendo nenhuma sandice é a reapresentação da novela da extinta Manchete, Pantanal, no SBT. Mesmo com fitas amassadas, imagens enevoadas, som às vezes desafinado a novela tem incomodado às modernas superproduções bem cuidadas e sofisticadas. É o passado recente dos anos noventa batendo mais forte no coração saudoso do público. Não é preciso citar nomes, mas a verdade é que até a qualidade da representação dos personagens caiu.
E nós, cidadãos comuns, quando procuramos nas bancas de jornais, nos canais de TV ou na internet as verdadeiras estrelas só nos decepcionamos. Porque a mídia prefere encher a bola das falsas celebridades e deixar de lado o que resta de bons profissionais, aqueles que aprenderam com sacrifício e determinação e têm histórias de vida para contar e ensinar.
Aldo Luciano é funcionário público aposentado. Mora no Rio e seu email é aldoluqui@gmail.com
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