Lula se aliou à "escória política", diz autor do "Rei do Cheiro"
Do UOL:
Agraciado três vezes com o Prêmio Jabuti, autor de ensaios, como "Devassos no Paraíso", e romances, como "Ana em Veneza", o escritor paulista João Silvério Trevisan, 65, avalia que o presidente Lula se aliou à "escória política" do país e que políticos e intelectuais apoiadores do PT agora estão mudos, pois viraram "elite cultural". Ele revela ainda que o escândalo do mensalão, revelado pela Folha em 2005, o motivou a terminar o romance "Rei do Cheiro", lançado em agosto deste ano.
"O que me parece acontecer no Brasil atual, e eu inseri isso no meu romance, é que nós temos uma vivência de utopia às avessas. Os sinais foram trocados, e nada é o que parece. Aparentemente, a nossa democracia é maravilhosa, mas o que nós temos é o presidente que se dizia de esquerda se juntando com a escória política desse país. Quem manda no Brasil é a elite econômica que financia esses candidatos políticos, e enquanto isso, os intelectuais estão mudos. Parece que não têm mais contribuição a dar sobre um projeto de poder", disse Trevisan à nova edição da revista gratuita "A Capa", que começou a ser distribuída nesta semana, em pontos GLS.
Do UOL:
Agraciado três vezes com o Prêmio Jabuti, autor de ensaios, como "Devassos no Paraíso", e romances, como "Ana em Veneza", o escritor paulista João Silvério Trevisan, 65, avalia que o presidente Lula se aliou à "escória política" do país e que políticos e intelectuais apoiadores do PT agora estão mudos, pois viraram "elite cultural". Ele revela ainda que o escândalo do mensalão, revelado pela Folha em 2005, o motivou a terminar o romance "Rei do Cheiro", lançado em agosto deste ano.
"O que me parece acontecer no Brasil atual, e eu inseri isso no meu romance, é que nós temos uma vivência de utopia às avessas. Os sinais foram trocados, e nada é o que parece. Aparentemente, a nossa democracia é maravilhosa, mas o que nós temos é o presidente que se dizia de esquerda se juntando com a escória política desse país. Quem manda no Brasil é a elite econômica que financia esses candidatos políticos, e enquanto isso, os intelectuais estão mudos. Parece que não têm mais contribuição a dar sobre um projeto de poder", disse Trevisan à nova edição da revista gratuita "A Capa", que começou a ser distribuída nesta semana, em pontos GLS.
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