Esse é o título da teoria que inspirou a política de “Tolerância Zero” na Nova York do prefeito Rudolph Giuliani. Política reconhecida internacionalmente como a mais eficaz no combate á criminalidade urbana, a “Tolerância Zero” foi inspirada em estudo de 1982 do cientista político James Q. Wilson e do psicólogo criminologista George Kelling, ambos americanos, publicado na revista Atlantic Monthly.
Tomei conhecimento da tal teoria por um amigo da área de segurança pública em recente discussão sobre o surto de violência que tem ocorrido em Caçador. Na opinião deste amigo, que pediu para não ter seu nome mencionado, a situação em Caçador chegou ao ponto em que atualmente se encontra devido ao descuido com as “janelas quebradas”.
Tudo teria começado com a tolerância á pequenos delitos. E não pela omissão da PM, responsável pela atuação ostensiva no combate á criminalidade. Os soldados foram apenas vítimas da constante queda no número de efetivos na corporação em Caçador. Atualmente apenas duas viaturas realizam patrulhas ás noites. Com a guarnição no plantão contando apenas com esta quantidade de soldados, torna-se impossível patrulhar a cidade e reprimir a criminalidade.
A partir de então, os soldados se vêem na contingência de priorizar determinadas regiões. E em outras, que de início não aparecem como tão problemáticas, as “janelas quebradas” vão se acumulando. E logo novos locais dominados pela criminalidade ou mesmo que somente pela insegurança vão surgindo.
A solução, na opinião deste meu amigo, seria um expressivo aumento no número de soldados no município, juntamente com uma mudança na sistemática do patrulhamento. Para ele, falta foco no operacional.
A vinda do Batalhão da PM era um antigo sonho da comunidade. O que a comunidade nunca soube, é que o Batalhão é uma conquista parcial, já que o principal ganho se dá em número de oficiais e importância burocrática. Na parte operacional, ao contrário, acabamos experimentando uma acentuada queda no número de efetivos.
É preciso que as autoridades todas, tanto políticas como policiais parem e repensem. Quem tem sofrido com este surto de violência é toda a comunidade. Medidas devem ser tomadas antes que a situação fuja definitivamente do controle.
Eduardo Bisotto
Tomei conhecimento da tal teoria por um amigo da área de segurança pública em recente discussão sobre o surto de violência que tem ocorrido em Caçador. Na opinião deste amigo, que pediu para não ter seu nome mencionado, a situação em Caçador chegou ao ponto em que atualmente se encontra devido ao descuido com as “janelas quebradas”.
Tudo teria começado com a tolerância á pequenos delitos. E não pela omissão da PM, responsável pela atuação ostensiva no combate á criminalidade. Os soldados foram apenas vítimas da constante queda no número de efetivos na corporação em Caçador. Atualmente apenas duas viaturas realizam patrulhas ás noites. Com a guarnição no plantão contando apenas com esta quantidade de soldados, torna-se impossível patrulhar a cidade e reprimir a criminalidade.
A partir de então, os soldados se vêem na contingência de priorizar determinadas regiões. E em outras, que de início não aparecem como tão problemáticas, as “janelas quebradas” vão se acumulando. E logo novos locais dominados pela criminalidade ou mesmo que somente pela insegurança vão surgindo.
A solução, na opinião deste meu amigo, seria um expressivo aumento no número de soldados no município, juntamente com uma mudança na sistemática do patrulhamento. Para ele, falta foco no operacional.
A vinda do Batalhão da PM era um antigo sonho da comunidade. O que a comunidade nunca soube, é que o Batalhão é uma conquista parcial, já que o principal ganho se dá em número de oficiais e importância burocrática. Na parte operacional, ao contrário, acabamos experimentando uma acentuada queda no número de efetivos.
É preciso que as autoridades todas, tanto políticas como policiais parem e repensem. Quem tem sofrido com este surto de violência é toda a comunidade. Medidas devem ser tomadas antes que a situação fuja definitivamente do controle.
Eduardo Bisotto
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