Adriana Vasconcelos
O recente destempero do ex-governador paulista José Serra em seu último encontro com o presidente estadual do PSDB, deputaro Marcus Pestana (MG), quando os dois quase sairam no braço, foi apenas uma pequena amostra de como anda o clima dentro do partido.
Serra vem dando sinais, cada vez mais claros, de seu desconforto no PSDB, desde que perdeu o controle da legenda para o senador mineiro Aécio Neves e foi obrigado a aceitar, como prêmio de consolação, a presidência do Conselho Político do partido.
O primeiro sinal concreto de que já não tem a mesma influência que tinha dentro do partido foi sentido durante a primeira reunião do Conselho Político, quando Serra não conseguiu o apoio dos demais conselheiros para divulgar no site do PSDB um documento que havia produzido de análise da conjuntura política, na qual fazia duras críticas ao governo Dilma e ressaltava que a divisão interna era o pior adversário da oposição.
Serra acabou desafiando a cúpula tucana ao publicar o documento em seu site pessoal, sem mencionar que o texto não tinha o apoio da legenda.
O ex-governador paulista também passou recibo de insatisfação logo após a cerimônia preparada pelos tucanos para comemorar os 80 anos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, ao se queixar que uma gravação feita por Aécio _ que não compareceu ao evento por ter se acidentado ao cair de um cavalo _ teria sido exibida após o seu pronunciamento.
_ Vocês já escolheram o candidato do partido à Presidência? _ disparou Serra, queixando-se por não ter sido o último a falar antes de Fernando Henrique.
Inconformado com a possbilidade de perder o posto de candidato do PSDB à Presidência em 2014 para Aécio, Serra agora se recusa a ouvir os argumentos de aliados de que sua melhor opção neste momento seria disputar a prefeitura de São Paulo em 2012, como forma até de se manter competitivo numa eventual disputa futura com o senador mineiro.
A estratégia traçada por Serra é de levar às últimas consequências sua briga pela vaga de candidato à próxima sucessão presidencial. E pelo visto, ela não passa pela realização de prévias internas no partido.
A previsão feita pelo ex-governador, em conversas nos bastidores, é de que ele e Aécio não estarão na mesma legenda em 2014.
Resta saber quem vence essa queda de braço.
Mas vale lembrar os rumores _ negados com veemência por Serra _ de que o ex-governador teria estimulado o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, a criar o PSD, que poderia ser um destino possível para ele, caso os tucanos lhe neguem legenda para a próxima disputa presidencial.
Serra vem dando sinais, cada vez mais claros, de seu desconforto no PSDB, desde que perdeu o controle da legenda para o senador mineiro Aécio Neves e foi obrigado a aceitar, como prêmio de consolação, a presidência do Conselho Político do partido.
O primeiro sinal concreto de que já não tem a mesma influência que tinha dentro do partido foi sentido durante a primeira reunião do Conselho Político, quando Serra não conseguiu o apoio dos demais conselheiros para divulgar no site do PSDB um documento que havia produzido de análise da conjuntura política, na qual fazia duras críticas ao governo Dilma e ressaltava que a divisão interna era o pior adversário da oposição.
Serra acabou desafiando a cúpula tucana ao publicar o documento em seu site pessoal, sem mencionar que o texto não tinha o apoio da legenda.
O ex-governador paulista também passou recibo de insatisfação logo após a cerimônia preparada pelos tucanos para comemorar os 80 anos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, ao se queixar que uma gravação feita por Aécio _ que não compareceu ao evento por ter se acidentado ao cair de um cavalo _ teria sido exibida após o seu pronunciamento.
_ Vocês já escolheram o candidato do partido à Presidência? _ disparou Serra, queixando-se por não ter sido o último a falar antes de Fernando Henrique.
Inconformado com a possbilidade de perder o posto de candidato do PSDB à Presidência em 2014 para Aécio, Serra agora se recusa a ouvir os argumentos de aliados de que sua melhor opção neste momento seria disputar a prefeitura de São Paulo em 2012, como forma até de se manter competitivo numa eventual disputa futura com o senador mineiro.
A estratégia traçada por Serra é de levar às últimas consequências sua briga pela vaga de candidato à próxima sucessão presidencial. E pelo visto, ela não passa pela realização de prévias internas no partido.
A previsão feita pelo ex-governador, em conversas nos bastidores, é de que ele e Aécio não estarão na mesma legenda em 2014.
Resta saber quem vence essa queda de braço.
Mas vale lembrar os rumores _ negados com veemência por Serra _ de que o ex-governador teria estimulado o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, a criar o PSD, que poderia ser um destino possível para ele, caso os tucanos lhe neguem legenda para a próxima disputa presidencial.
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