Roseann Kennedy*
A rebelião do PMDB nas indicações dos ministros adiou o anúncio oficial de novos integrantes da equipe de Dilma Rousseff. A previsão era de que, nesta sexta-feira à tarde, a presidente eleita confirmasse os nomes de sua equipe política e também os de outros integrantes do restante da Esplanada.
Mas, na madrugada desta sexta (3), a cúpula peemedebista entendeu que o anúncio a prestação enfraqueceria a legenda na briga pelo loteamento político das pastas, e agora a pressão é para a confirmação ser feita em bloco.
O PMDB sustenta que até o momento somente o PT foi contemplado. De fato, o partido da presidente eleita vem conquistando a maior parte dos espaços. E depois de todo o imbróglio em torno da escolha do ministro da Saúde, o PT voltou a ser cogitado para a pasta.
Segundo interlocutores petistas, inicialmente ao falar sobre quem escolheria para a Saúde, Dilma Rousseff sempre dizia que “queria um Jatene”. Isso não significa que ela queria exatamente o ex-ministro Adib Jatene, mas alguém com um nome famoso, reconhecido em todo o país.
Coincidência ou não, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, está reunido com Dilma desde as 9h da manhã. Ele seria anunciado para permanecer no cargo, mas com a confusão no PMDB voltou a ser cotado para a Saúde.
A semana está terminando e em vez de a escolha dos ministros de Dilma começar a ter uma linha, fica cada vez mais embolada. Se os critérios fossem focados em competência e desempenho, seria mais correto e fácil formar a equipe. Em vez disso, cada hora os requisitos ficam mais centrados no loteamento, seja partidário, regional ou mesmo de gênero.
Porque a tentativa de Dilma é de acomodar os interesses dos partidos aliados, colocar pessoas de outros estados e regiões – já que até o momento as escolhas só prestigiaram políticos de São Paulo – e ainda garantir uma cota para mulheres.
* Comentarista política da CBN, Roseann Kennedy escreve esta coluna exclusiva para o Congresso em Foco
A rebelião do PMDB nas indicações dos ministros adiou o anúncio oficial de novos integrantes da equipe de Dilma Rousseff. A previsão era de que, nesta sexta-feira à tarde, a presidente eleita confirmasse os nomes de sua equipe política e também os de outros integrantes do restante da Esplanada.
Mas, na madrugada desta sexta (3), a cúpula peemedebista entendeu que o anúncio a prestação enfraqueceria a legenda na briga pelo loteamento político das pastas, e agora a pressão é para a confirmação ser feita em bloco.
O PMDB sustenta que até o momento somente o PT foi contemplado. De fato, o partido da presidente eleita vem conquistando a maior parte dos espaços. E depois de todo o imbróglio em torno da escolha do ministro da Saúde, o PT voltou a ser cogitado para a pasta.
Segundo interlocutores petistas, inicialmente ao falar sobre quem escolheria para a Saúde, Dilma Rousseff sempre dizia que “queria um Jatene”. Isso não significa que ela queria exatamente o ex-ministro Adib Jatene, mas alguém com um nome famoso, reconhecido em todo o país.
Coincidência ou não, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, está reunido com Dilma desde as 9h da manhã. Ele seria anunciado para permanecer no cargo, mas com a confusão no PMDB voltou a ser cotado para a Saúde.
A semana está terminando e em vez de a escolha dos ministros de Dilma começar a ter uma linha, fica cada vez mais embolada. Se os critérios fossem focados em competência e desempenho, seria mais correto e fácil formar a equipe. Em vez disso, cada hora os requisitos ficam mais centrados no loteamento, seja partidário, regional ou mesmo de gênero.
Porque a tentativa de Dilma é de acomodar os interesses dos partidos aliados, colocar pessoas de outros estados e regiões – já que até o momento as escolhas só prestigiaram políticos de São Paulo – e ainda garantir uma cota para mulheres.
* Comentarista política da CBN, Roseann Kennedy escreve esta coluna exclusiva para o Congresso em Foco
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