Oh, não!... Aconteceu de novo!...
Aqui estou eu: “sem lenço, sem documento” e sem a mínima inspiração para escrever...Será que algum político corrupto e tratante, destes que costuma prometer e não cumprir, está depositando sua energia negativa sobre minhas palavras para que eu fique impossibilitado de dizer a “verdade” e emprestar minha voz aos pequeninos?...
Ou será que esta minha amnésia repentina se deve à minha preocupação com o cotidiano e o descaso pela educação pública, num clamor notado e reclamado por tantos, mas ouvido por ninguém?...
Ou quem sabe, minha falta de inspiração foi desencadeada pela falta de sono em decorrência da despesa que tive para reparar rodas e pneus do meu carro, depois de despencar no abismo de uma cratera esquecida no meio daquela rua abandonada, naquele bairro periférico que há séculos não vê sequer um cascalho “meia boca” para diminuir a poeira e o barro?... Neste caso, caro leitor, minha agonia é perfeitamente justificada, visto que, “não se pode servir a dois senhores”: ou os privilegiados do centro, ou a população mais carente que nunca viu uma benfeitoria na sua rua e assim permanece, a fim de se ter boas promessas para o pleito que se aproxima.
Pensando bem: “Nada a vê!”... Acho que minha desabilidade repentina para escrever e minha falta de “floreio” neste texto é pura burrice mesmo, afinal, tenho dispensado muito do meu ócio em atenção à televisão: aquela caixinha preta que nos permite economizar cérebro... Foi lá que eu vi marionetes votando nos big burros para ver qual sairia da casa da poderosa do “Plim! Plim!” com um milhão de reais na conta bancária e uma popularidade igualmente débil à sua personalidade e aos demais moradores da residência oficial dos asnos exibicionistas assumidos.
Ainda bem que acordei a tempo para a cruel verdade: Urge a minha libertação dos malefícios quase irreparáveis da caixinha preta, antes que desperte meu asno adormecido e o estrago seja ainda maior e mais drástico...
Mas, nem tudo está perdido, pois na telinha, temos muitas informações extremamente úteis, apesar de isto só ocorrer quando a intenção dos patrocinadores está de acordo com as necessidades do povo que a assiste, o que é raríssimo. Apesar disso, penso que meu ócio rende infinitamente mais quando mantenho a caixinha desligada, principalmente no horário nobre, que além de “duas caras” tem também segundas e terceiras intenções, afim de persuadir aqueles que ainda acreditam ser só mais uma narrativa televisionada, esquecendo-se de que a imparcialidade termina quando começa a cobiça do capitalismo que nos despeja “goela abaixo” um monte de lixo moral, sem a mínima possibilidade de reciclagem, destruindo a vida do ser humano da pior forma: através da manipulação intrínseca e continuada dos meios de comunicação.
Querida leitora... Querido leitor... Perdoem-me por desperdiçar estas linhas com tanta coisa banal... Mas é a banalidade que faz sucesso no Brasil, por isso, gostaria de encerrar com “chave de ouro”, transcrevendo um trecho de uma música profundamente reflexiva e edificante, que tenho ouvido insistentemente na mídia: Crééééuuuuuu!!!...
Lindo, né?
Márcio Roberto Goes
Socorro! Roubaram meu cérebro!
Aqui estou eu: “sem lenço, sem documento” e sem a mínima inspiração para escrever...Será que algum político corrupto e tratante, destes que costuma prometer e não cumprir, está depositando sua energia negativa sobre minhas palavras para que eu fique impossibilitado de dizer a “verdade” e emprestar minha voz aos pequeninos?...
Ou será que esta minha amnésia repentina se deve à minha preocupação com o cotidiano e o descaso pela educação pública, num clamor notado e reclamado por tantos, mas ouvido por ninguém?...
Ou quem sabe, minha falta de inspiração foi desencadeada pela falta de sono em decorrência da despesa que tive para reparar rodas e pneus do meu carro, depois de despencar no abismo de uma cratera esquecida no meio daquela rua abandonada, naquele bairro periférico que há séculos não vê sequer um cascalho “meia boca” para diminuir a poeira e o barro?... Neste caso, caro leitor, minha agonia é perfeitamente justificada, visto que, “não se pode servir a dois senhores”: ou os privilegiados do centro, ou a população mais carente que nunca viu uma benfeitoria na sua rua e assim permanece, a fim de se ter boas promessas para o pleito que se aproxima.
Pensando bem: “Nada a vê!”... Acho que minha desabilidade repentina para escrever e minha falta de “floreio” neste texto é pura burrice mesmo, afinal, tenho dispensado muito do meu ócio em atenção à televisão: aquela caixinha preta que nos permite economizar cérebro... Foi lá que eu vi marionetes votando nos big burros para ver qual sairia da casa da poderosa do “Plim! Plim!” com um milhão de reais na conta bancária e uma popularidade igualmente débil à sua personalidade e aos demais moradores da residência oficial dos asnos exibicionistas assumidos.
Ainda bem que acordei a tempo para a cruel verdade: Urge a minha libertação dos malefícios quase irreparáveis da caixinha preta, antes que desperte meu asno adormecido e o estrago seja ainda maior e mais drástico...
Mas, nem tudo está perdido, pois na telinha, temos muitas informações extremamente úteis, apesar de isto só ocorrer quando a intenção dos patrocinadores está de acordo com as necessidades do povo que a assiste, o que é raríssimo. Apesar disso, penso que meu ócio rende infinitamente mais quando mantenho a caixinha desligada, principalmente no horário nobre, que além de “duas caras” tem também segundas e terceiras intenções, afim de persuadir aqueles que ainda acreditam ser só mais uma narrativa televisionada, esquecendo-se de que a imparcialidade termina quando começa a cobiça do capitalismo que nos despeja “goela abaixo” um monte de lixo moral, sem a mínima possibilidade de reciclagem, destruindo a vida do ser humano da pior forma: através da manipulação intrínseca e continuada dos meios de comunicação.
Querida leitora... Querido leitor... Perdoem-me por desperdiçar estas linhas com tanta coisa banal... Mas é a banalidade que faz sucesso no Brasil, por isso, gostaria de encerrar com “chave de ouro”, transcrevendo um trecho de uma música profundamente reflexiva e edificante, que tenho ouvido insistentemente na mídia: Crééééuuuuuu!!!...
Lindo, né?
Márcio Roberto Goes
Socorro! Roubaram meu cérebro!
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