Querida plateia
Por que o Brasil não votou contra a Líbia e a Síria? Porque prefere caminhar sobre o fio da navalha a arriscar o carimbo de amigo da Europa e dos Estados Unidos. Mas tampouco tem coragem para bater de frente. Como faz por exemplo Hugo Chávez
Blog do Alon
O Brasil absteve-se no Conselho de Segurança da ONU que votou moção de censura ao regime da Síria. O que gosta de atirar em manifestantes desarmados.
A proposta, impulsionada pelos Estados Unidos e pela Europa, teve maioria mas caiu pela oposição de dois com poder de veto: a China e a Rússia.
É a segunda abstenção significativa do Brasil. Fizera o mesmo na votação sobre a Líbia, na resolução que abriu as portas para a intervenção da Otan e a remoção de Muamar Gadafi de Trípoli.
O Brasil pede um lugar permanente no Conselho de Segurança, então é razoável imaginar que se já tivesse a cadeira cativa votaria do mesmo jeito. Não haveria por que ser diferente. Flutuar conforme a própria capacidade de interferir seria oportunismo.
Se o Brasil fosse membro permanente com direito a veto no Conselho de Segurança teria, na prática, aprovado a intervenção na Líbia. Pois abster-se significaria abrir mão de vetar.
Assim como não teria impedido a passagem da censura contra o governo de Bashar al Assad.
Então por que o Brasil não votou a favor em nenhum dos dois casos? Aí também já seria demais, né? Nosso governo prefere caminhar sobre o fio da navalha a arriscar o carimbo de aliado da Europa e dos Estados Unidos. O que iria dizer em casa?
Por que o Brasil não votou contra a Líbia e a Síria? Porque prefere caminhar sobre o fio da navalha a arriscar o carimbo de amigo da Europa e dos Estados Unidos. Mas tampouco tem coragem para bater de frente. Como faz por exemplo Hugo Chávez
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O Brasil absteve-se no Conselho de Segurança da ONU que votou moção de censura ao regime da Síria. O que gosta de atirar em manifestantes desarmados.
A proposta, impulsionada pelos Estados Unidos e pela Europa, teve maioria mas caiu pela oposição de dois com poder de veto: a China e a Rússia.
É a segunda abstenção significativa do Brasil. Fizera o mesmo na votação sobre a Líbia, na resolução que abriu as portas para a intervenção da Otan e a remoção de Muamar Gadafi de Trípoli.
O Brasil pede um lugar permanente no Conselho de Segurança, então é razoável imaginar que se já tivesse a cadeira cativa votaria do mesmo jeito. Não haveria por que ser diferente. Flutuar conforme a própria capacidade de interferir seria oportunismo.
Se o Brasil fosse membro permanente com direito a veto no Conselho de Segurança teria, na prática, aprovado a intervenção na Líbia. Pois abster-se significaria abrir mão de vetar.
Assim como não teria impedido a passagem da censura contra o governo de Bashar al Assad.
Então por que o Brasil não votou a favor em nenhum dos dois casos? Aí também já seria demais, né? Nosso governo prefere caminhar sobre o fio da navalha a arriscar o carimbo de aliado da Europa e dos Estados Unidos. O que iria dizer em casa?
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