A sorte já estava posta, as três principais candidaturas, Dilma, Serra e Marina eram candidaturas continuístas. Diferenças houvessem, estariam restritas a nuances e estilos. Dessa forma, qualquer um desses três candidatos que fosse eleito presidente, a burguesia, especialmente os banqueiros, estaria contemplada como contemplada estivera nos governos Itamar, FHC e Lula, que souberam implementar uma política econômica capaz de assegurar vultosos lucros e garantir a paz social, tão conveniente para os seus negócios.
Salta aos olhos que o grande cabo eleitoral de Dilma Rousseff foi o Bolsa Família, de tão importante que ele é para mitigar a miséria da Região Nordeste tão empobrecida. Toda, ou quase toda, disputa eleitoral deu-se como se não houvesse distintas classes e camadas sociais. Os discursos predominantes limitavam-se a fazer referência aos interesses do Brasil, um truque a que se recorre para esconder o fato de que esses interesses são, antes de tudo, os interesses daqueles que gozam da propriedade da terra, das minas, dos bancos, das indústrias, do grande comércio.
Os partidos: PSOL, PSTU, PCB e PCO tentaram, bravamente, viabilizar um discurso de natureza anticapitalista. Porém, sofreram, ou melhor, sofremos, uma acachapante derrota, uma vez que a esquerda direitosa representada submissamente pelos partidos: PT, PSB e PCdoB, avidamente dispostos a comer fartamente nos cochos do Estado burguês, emprestaram seus esforços para viabilizar mais uma vitória do capitalismo.
Cabe a nós que empunhamos a bandeira do socialismo revolucionário envidar esforços para denunciar ao povo que, nos marcos do capitalismo, só poderão nos ser destinadas, ínfimas parcelas de ganhos. A parte substancial do Produto Interno Bruto – PIB, vai para os bolsos da burguesia, enquanto as massas populares continuam a amargar um serviço de saúde de péssima qualidade, escolas de má qualidade, insegurança, proliferação das drogas e outras tantas mazelas que estarão sempre presentes enquanto se mantiver o capitalismo.
Gilvan Rocha
Salta aos olhos que o grande cabo eleitoral de Dilma Rousseff foi o Bolsa Família, de tão importante que ele é para mitigar a miséria da Região Nordeste tão empobrecida. Toda, ou quase toda, disputa eleitoral deu-se como se não houvesse distintas classes e camadas sociais. Os discursos predominantes limitavam-se a fazer referência aos interesses do Brasil, um truque a que se recorre para esconder o fato de que esses interesses são, antes de tudo, os interesses daqueles que gozam da propriedade da terra, das minas, dos bancos, das indústrias, do grande comércio.
Os partidos: PSOL, PSTU, PCB e PCO tentaram, bravamente, viabilizar um discurso de natureza anticapitalista. Porém, sofreram, ou melhor, sofremos, uma acachapante derrota, uma vez que a esquerda direitosa representada submissamente pelos partidos: PT, PSB e PCdoB, avidamente dispostos a comer fartamente nos cochos do Estado burguês, emprestaram seus esforços para viabilizar mais uma vitória do capitalismo.
Cabe a nós que empunhamos a bandeira do socialismo revolucionário envidar esforços para denunciar ao povo que, nos marcos do capitalismo, só poderão nos ser destinadas, ínfimas parcelas de ganhos. A parte substancial do Produto Interno Bruto – PIB, vai para os bolsos da burguesia, enquanto as massas populares continuam a amargar um serviço de saúde de péssima qualidade, escolas de má qualidade, insegurança, proliferação das drogas e outras tantas mazelas que estarão sempre presentes enquanto se mantiver o capitalismo.
Gilvan Rocha
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