Gilberto Kassab tornou-se uma saúva em seu partido. Ou o DEM se livra dele ou ele acaba com o que restou do DEM.
De mudança para o PMDB, o prefeito de São Paulo picota sua quase ex-legenda enquanto arruma as malas.
Jura que a "eventual saída” nada tem a ver com a presidência de Rodrigo Maia, estorvo à fusão do DEM com o PMDB.
Desmente-se ao defender a renovação da direção partidária. "[...] Se os resultados não são positivos, vale a pena fazer uma avaliação".
Avalie-se pois: no alvorecer da campanha, Rodrigo Maia flertou com Aécio Neves. O DEM foi ao colo de José Serra porque o grupo de Kassab prevaleceu.
Difícil saber se Aécio produziria os “resultados” que Kassab reclama. É certo, porém, que a aposta do prefeito desaguou em derrota.
Kassab diz que trabalha pelo “fortalecimento da sigla”. Como assim? "O Brasil precisa de partidos fortes, com propostas claras, e não vejo o DEM nesse rumo".
O prefeito aperta o passo: "Temos alguns meses para que possamos encontrar, quem sabe, esse rumo”.
Soa como se buscasse um atalho capaz de levar o DEM a “retomar a condição de um partido com densidade, dimensão e clareza na relação com a sociedade civil".
Em verdade, a relação que interessa a Kassab estreitar é com a sociedade $ervil. Deseja integrar-se ao consórcio partidário governista.
Uma vitória com Serra representaria para Kassab um prêmio de loteria. Derrotado, tenta virar o jogo de um perde-perde para um perde-ganha.
Achega-se à coligação de Dilma Rousseff na suposição de que pode subverter a lógica que determina aos perdedores o sacrossanto exercício da oposição.
Se Lula tivesse bola de cristal, talvez não tivesse pronunciado aquela frase fatídica: “Precisamos extirpar o DEM da política” brasileira.
Deixando o trabalho à saúva, o presidente livraria sua biografia do constrangimento de uma frase infeliz
De mudança para o PMDB, o prefeito de São Paulo picota sua quase ex-legenda enquanto arruma as malas.
Jura que a "eventual saída” nada tem a ver com a presidência de Rodrigo Maia, estorvo à fusão do DEM com o PMDB.
Desmente-se ao defender a renovação da direção partidária. "[...] Se os resultados não são positivos, vale a pena fazer uma avaliação".
Avalie-se pois: no alvorecer da campanha, Rodrigo Maia flertou com Aécio Neves. O DEM foi ao colo de José Serra porque o grupo de Kassab prevaleceu.
Difícil saber se Aécio produziria os “resultados” que Kassab reclama. É certo, porém, que a aposta do prefeito desaguou em derrota.
Kassab diz que trabalha pelo “fortalecimento da sigla”. Como assim? "O Brasil precisa de partidos fortes, com propostas claras, e não vejo o DEM nesse rumo".
O prefeito aperta o passo: "Temos alguns meses para que possamos encontrar, quem sabe, esse rumo”.
Soa como se buscasse um atalho capaz de levar o DEM a “retomar a condição de um partido com densidade, dimensão e clareza na relação com a sociedade civil".
Em verdade, a relação que interessa a Kassab estreitar é com a sociedade $ervil. Deseja integrar-se ao consórcio partidário governista.
Uma vitória com Serra representaria para Kassab um prêmio de loteria. Derrotado, tenta virar o jogo de um perde-perde para um perde-ganha.
Achega-se à coligação de Dilma Rousseff na suposição de que pode subverter a lógica que determina aos perdedores o sacrossanto exercício da oposição.
Se Lula tivesse bola de cristal, talvez não tivesse pronunciado aquela frase fatídica: “Precisamos extirpar o DEM da política” brasileira.
Deixando o trabalho à saúva, o presidente livraria sua biografia do constrangimento de uma frase infeliz
Josias de Souza
Nenhum comentário:
Postar um comentário