Lula se comporta feito tolo frente à crise econômica mundial, é o quepodemos concluir através da comentada frase de Fernando Henrique Cardoso (PSDB): "não diga bobagem, presidente". A pérola, dita durante um encontro tucano, foi acompanhada por muitas outras declarações ex-presidenciais que combinaram as mais variadas figuras de linguagem: da metáfora à ironia.
Acontece que, queiramos ou não, a palavra bobagem, definida como "gracejo de um bobo" numa análise lexical, acabou aproximando a figura do presidente Lula e de um conhecido personagem medieval, o Bobo da Corte. Traçando relações entre os dois é possível encontrar uma semelhança interessante: ambos são apontados como responsáveis por fazer a nobreza sorrir. Guardando-se as devidas proporções contextuais, claro.
A oposição ao governo petista costuma fazer chacota das peripécias do presidente bobalhão, dizendo que "nunca na história deste país os 'nobres' sorriram tanto". Seria até uma piada engraçada se não estivesse gasta pelo tempo e pelas próprias gestões anteriores. Além do mais se torna um perigo para os oposicionistas estarem tentando ser engraçadinhos num momento delicado como esse, já que é prudente lembrar que os nobres insatisfeitos com as anedotas contadas, geralmente, sentenciavam os Bobos da Corte com um sonoro e mortífero "cortem a cabeça!". Em defesa de Luiz Inácio - e das cabeças que ainda não precisam rolar - José Serra, partidário de FHC, preferiu apaziguar: "Lula está preocupado com a crise sim" e fim de papo.
Apesar da popularidade que essa pendenga presidencial conseguiu em poucas horas, a população nada tem a ganhar com ela. Já se comenta na internet, e nos botecos de esquina, que entre as besteiras que Lula diz e as que Fernando Henrique fez quando presidente da República, preferível é ficar com
o bobo da vez. A vantagem de Lula parece que é ter conseguido colocar o sorriso na boca de nobres e pobres. O problema é que os pobres ainda não têm dentes para mostrar quando sorriem.
Isolda Herculano, 24 anos, é jornalista baiana radicada em Maceió. Ela tem dois blogs: www.malajornalistica.blogger.com.br e www.isolda.blogger.com.br
Acontece que, queiramos ou não, a palavra bobagem, definida como "gracejo de um bobo" numa análise lexical, acabou aproximando a figura do presidente Lula e de um conhecido personagem medieval, o Bobo da Corte. Traçando relações entre os dois é possível encontrar uma semelhança interessante: ambos são apontados como responsáveis por fazer a nobreza sorrir. Guardando-se as devidas proporções contextuais, claro.
A oposição ao governo petista costuma fazer chacota das peripécias do presidente bobalhão, dizendo que "nunca na história deste país os 'nobres' sorriram tanto". Seria até uma piada engraçada se não estivesse gasta pelo tempo e pelas próprias gestões anteriores. Além do mais se torna um perigo para os oposicionistas estarem tentando ser engraçadinhos num momento delicado como esse, já que é prudente lembrar que os nobres insatisfeitos com as anedotas contadas, geralmente, sentenciavam os Bobos da Corte com um sonoro e mortífero "cortem a cabeça!". Em defesa de Luiz Inácio - e das cabeças que ainda não precisam rolar - José Serra, partidário de FHC, preferiu apaziguar: "Lula está preocupado com a crise sim" e fim de papo.
Apesar da popularidade que essa pendenga presidencial conseguiu em poucas horas, a população nada tem a ganhar com ela. Já se comenta na internet, e nos botecos de esquina, que entre as besteiras que Lula diz e as que Fernando Henrique fez quando presidente da República, preferível é ficar com
o bobo da vez. A vantagem de Lula parece que é ter conseguido colocar o sorriso na boca de nobres e pobres. O problema é que os pobres ainda não têm dentes para mostrar quando sorriem.
Isolda Herculano, 24 anos, é jornalista baiana radicada em Maceió. Ela tem dois blogs: www.malajornalistica.blogger.com.br e www.isolda.blogger.com.br
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