As esquerdas latino-americanas entraram novamente na moda, tudo por que vários governos da região se identificam como sendo de esquerda, embora seja uma espécie de esquerda, um tanto quanto confusa.
A pobreza, quando não a miséria, é a tônica dessa parte do mundo, e essa talvez seja uma boa explicação para o crescimento das esquerdas. Mesmo que os atuais governos da região não tenham propostas radicais, digamos assim, os setores conservadores estão de orelha em pé, e travam uma árdua batalha para desacreditarem os governos ditos esquerdistas.
O subdesenvolvimento ainda é uma marca da América latina tão sofrida. Vários anos de governos militares, e de ditaduras só serviram para ampliar os espaços que separam ricos e pobres.
Como um antigo abrigo da tirania, do caudilhismo, da violência institucional, do desprezo ao constitucional, e dos incontáveis golpes militares e quarteladas, a América latina de hoje teima em se reconstruir. É necessário recordar que há trinta anos atrás, na época dos Regimes Militares, praticamente não havia eleições na América Latina, ou quando isso se dava já se sabia previamente qual era o resultado.
Em suma, atualmente mais de 250 milhões de latino-americanos foram às urnas e aqueles que eles elegeram estão agora no exercício do poder com lisura e legitimidade.
As falhas institucionais e as diferenças entre a letra da lei e a sua aplicação, são a tônica da política latino-americana, entre outros motivos pela ausência do Estado de direito. Não que não existam constituições e códigos de toda a ordem, inspirados nas melhores das boas intenções, mas isso não significa que a justiça seja aplicada ou que as conquistas asseguradas nas cartas constitucionais sejam de fato garantidas.
Há um abismo entre a teoria e a prática, entre aquilo que foi aprovado num artigo constitucional e o que realmente é executado. Há uma excessiva exigência em relação à democracia recém conquistada, desejando com que ela assuma a função um tanto mágica de prover todas as necessidades materiais e demais carências sociais de um continente profundamente marcado pela miséria e pela violência institucional.
A pobreza, quando não a miséria, é a tônica dessa parte do mundo, e essa talvez seja uma boa explicação para o crescimento das esquerdas. Mesmo que os atuais governos da região não tenham propostas radicais, digamos assim, os setores conservadores estão de orelha em pé, e travam uma árdua batalha para desacreditarem os governos ditos esquerdistas.
O subdesenvolvimento ainda é uma marca da América latina tão sofrida. Vários anos de governos militares, e de ditaduras só serviram para ampliar os espaços que separam ricos e pobres.
Como um antigo abrigo da tirania, do caudilhismo, da violência institucional, do desprezo ao constitucional, e dos incontáveis golpes militares e quarteladas, a América latina de hoje teima em se reconstruir. É necessário recordar que há trinta anos atrás, na época dos Regimes Militares, praticamente não havia eleições na América Latina, ou quando isso se dava já se sabia previamente qual era o resultado.
Em suma, atualmente mais de 250 milhões de latino-americanos foram às urnas e aqueles que eles elegeram estão agora no exercício do poder com lisura e legitimidade.
As falhas institucionais e as diferenças entre a letra da lei e a sua aplicação, são a tônica da política latino-americana, entre outros motivos pela ausência do Estado de direito. Não que não existam constituições e códigos de toda a ordem, inspirados nas melhores das boas intenções, mas isso não significa que a justiça seja aplicada ou que as conquistas asseguradas nas cartas constitucionais sejam de fato garantidas.
Há um abismo entre a teoria e a prática, entre aquilo que foi aprovado num artigo constitucional e o que realmente é executado. Há uma excessiva exigência em relação à democracia recém conquistada, desejando com que ela assuma a função um tanto mágica de prover todas as necessidades materiais e demais carências sociais de um continente profundamente marcado pela miséria e pela violência institucional.
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