Lucia Hippolito
Ninguém sabe quem vai ser o próximo presidente da República. Nem de qual partido político.
Uma coisa, porém, já está garantida: o líder do governo no Senado será o senador Romero Jucá (PMDB-RR).
Jucá serve a todos os governos e a todos os partidos com igual empenho e diligência. Contanto que lhe garantam a manutenção do foro privilegiado.
Isto porque a lista de acusações que persegue o nobre parlamentar é mais gorda que a lista telefônica de Boa Vista.
Aí vai um exemplo modesto. Desde maio de 2005 tramita em segredo de justiça uma denúncia apresentada ao STF pelo procurador-geral da República, Antonio Fernando Souza. Nela o senador Jucá é acusado de crime contra o sistema financeiro.
A história é a seguinte: em 1996 o senador Romero Jucá teria obtido um empréstimo junto ao Banco da Amazônia, oferecendo como garantia fazendas inexistentes.
(Jucá passou a ser conhecido como “fazendeiro na Lua”. Este PMDB é um partido de infinitos recursos de sagacidade. Lembram-se dos bois voadores de Renan Calheiros? Pois é.)
Atualmente, o banco cobra do nobre parlamentar uma dívida de R$ 25 milhões.
A pena, neste caso, é de dois a seis anos de prisão, além de multa. Porém, como a história já tem 12 anos (!), e a denúncia, três anos (!!), adivinhem o que vai acontecer: nada. A defesa do nobre senador vai pedir arquivamento, porque o crime teria prescrito.
(Relembrando o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE): “E safadeza prescreve?”)
Desde dezembro do ano passado a denúncia está com o ministro Cezar Peluso, que não parece ter nenhuma pressa para julgar o caso.
Podemos desistir também de qualquer movimento no Conselho de Ética do Senado (aquele que nem regimento interno tem). O próprio corregedor da Casa, senador Romeu Tuma, já declarou que o caso não vai adiante, porque são fatos ocorridos antes da posse de Romero Jucá no Senado.
Por isso mesmo, não custa repetir: o único cargo já garantido no próximo governo, seja quem for o presidente (ou a presidente) da República, é o de líder do governo no Senado.
Seu titular será o senador Romero Jucá.
É como eu digo sempre: o PMDB não é para amadores.
Ninguém sabe quem vai ser o próximo presidente da República. Nem de qual partido político.
Uma coisa, porém, já está garantida: o líder do governo no Senado será o senador Romero Jucá (PMDB-RR).
Jucá serve a todos os governos e a todos os partidos com igual empenho e diligência. Contanto que lhe garantam a manutenção do foro privilegiado.
Isto porque a lista de acusações que persegue o nobre parlamentar é mais gorda que a lista telefônica de Boa Vista.
Aí vai um exemplo modesto. Desde maio de 2005 tramita em segredo de justiça uma denúncia apresentada ao STF pelo procurador-geral da República, Antonio Fernando Souza. Nela o senador Jucá é acusado de crime contra o sistema financeiro.
A história é a seguinte: em 1996 o senador Romero Jucá teria obtido um empréstimo junto ao Banco da Amazônia, oferecendo como garantia fazendas inexistentes.
(Jucá passou a ser conhecido como “fazendeiro na Lua”. Este PMDB é um partido de infinitos recursos de sagacidade. Lembram-se dos bois voadores de Renan Calheiros? Pois é.)
Atualmente, o banco cobra do nobre parlamentar uma dívida de R$ 25 milhões.
A pena, neste caso, é de dois a seis anos de prisão, além de multa. Porém, como a história já tem 12 anos (!), e a denúncia, três anos (!!), adivinhem o que vai acontecer: nada. A defesa do nobre senador vai pedir arquivamento, porque o crime teria prescrito.
(Relembrando o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE): “E safadeza prescreve?”)
Desde dezembro do ano passado a denúncia está com o ministro Cezar Peluso, que não parece ter nenhuma pressa para julgar o caso.
Podemos desistir também de qualquer movimento no Conselho de Ética do Senado (aquele que nem regimento interno tem). O próprio corregedor da Casa, senador Romeu Tuma, já declarou que o caso não vai adiante, porque são fatos ocorridos antes da posse de Romero Jucá no Senado.
Por isso mesmo, não custa repetir: o único cargo já garantido no próximo governo, seja quem for o presidente (ou a presidente) da República, é o de líder do governo no Senado.
Seu titular será o senador Romero Jucá.
É como eu digo sempre: o PMDB não é para amadores.
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