Blog do Noblat:
"deu em o globo
Família denuncia morte de Jango por envenenamento
De Carter Anderson:
A família do ex-presidente João Goulart entrou com ação na Procuradoria Geral da República em que pede a investigação sobre o suposto complô que teria levado ao assassinato por envenenamento do ex-líder petebista, deposto em 1964 e morto no exílio, na Argentina, em 1976. No pedido, consta uma entrevista feita pelo filho de Jango, João Vicente Goulart, com o uruguaio Mario Neira Barreiro, de 53 anos. Preso no presídio de segurança máxima de Charqueada, na Região Metropolitana de Porto Alegre, por roubo, formação de quadrilha e posse ilegal de armas, barreiro narrou a João Vicente, durante quase três horas - em entrevista gravada - seu trabalho como agente de inteligência do governo uruguaio, nos anos 70.
Na entrevista, Barreiro detalhou a Operação Escorpião, que teria levado ao assassinato:
- Não me lembro se colocamos no Isordil, no Adelpan ou no Nifodin. Conseguimos colocar um comprimido nos remédios importados da França. Ele não poderia ser examinado por 48 horas, aquela substância poderia ser detectada - contou Barreiro, que disse ter militado na 'Juventude uruguaia de pé', movimento estudantil de direita, aderindo depois ao Grupo Gama, o serviço de inteligência uruguaio. "
"deu em o globo
Família denuncia morte de Jango por envenenamento
De Carter Anderson:
A família do ex-presidente João Goulart entrou com ação na Procuradoria Geral da República em que pede a investigação sobre o suposto complô que teria levado ao assassinato por envenenamento do ex-líder petebista, deposto em 1964 e morto no exílio, na Argentina, em 1976. No pedido, consta uma entrevista feita pelo filho de Jango, João Vicente Goulart, com o uruguaio Mario Neira Barreiro, de 53 anos. Preso no presídio de segurança máxima de Charqueada, na Região Metropolitana de Porto Alegre, por roubo, formação de quadrilha e posse ilegal de armas, barreiro narrou a João Vicente, durante quase três horas - em entrevista gravada - seu trabalho como agente de inteligência do governo uruguaio, nos anos 70.
Na entrevista, Barreiro detalhou a Operação Escorpião, que teria levado ao assassinato:
- Não me lembro se colocamos no Isordil, no Adelpan ou no Nifodin. Conseguimos colocar um comprimido nos remédios importados da França. Ele não poderia ser examinado por 48 horas, aquela substância poderia ser detectada - contou Barreiro, que disse ter militado na 'Juventude uruguaia de pé', movimento estudantil de direita, aderindo depois ao Grupo Gama, o serviço de inteligência uruguaio. "
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