Aldous Leonard Huxley
(1894 - 1963)
Romancista britânico nascido em Godalming, Surrey, que após se radicar nos Estados Unidos (1947), que como intelectual culto e requintado exerceu grande influência nos meios californianos onde se articularam movimentos de contestação ao racionalismo ocidental e ao modelo americano de vida, e ganhou importância por ter antecipado elementos da contracultura das sexta e sétima décadas do século XX, como a rejeição do consumismo, as tendências anarquistas, o interesse pelo Oriente e as experiências místico-visionárias. Membro de uma ilustre família de cientistas, era neto do naturalista Thomas Henry Huxley, famoso defensor do darwinismo, filho do escritor Leonard Huxley e irmão do biólogo Julian Huxley e do fisiologista Andrew Fielding Huxley. Estudou em Eton e Oxford e iniciou-se na literatura publicando poesias, posteriormente consagrando-se como ensaísta e romancista. Publicou seu primeiro livro, uma coletânea de poemas Defeat of Youth (1918), mas ganhou notoriedade literária quando publicou Crome Yellow (1921), Antic Hay (1923) e Point Counter Point (1928), sátiras onde analisava de modo espirituoso e implacável os dissabores do mundo moderno. Fez viagens de pesquisas e experimentos culturais por todos os continentes, onde viveu muitas e pioneiras experiências, inclusive místico-visionárias, o que lhe deu uma cultura polivalente e lhe permitiu escrever sobre os assuntos mais variados. Fez muito sucesso com uma série de romances de técnica em parte experimental (1930-1940), quase sempre comprometidos com a discussão de idéias. Nesse período, anterior à Segunda Guerra Mundial, sua obra adquiriu tons mais sombrios, incluindo o célebre romance Brave New World (1932), antiutopia que descreve a desumanizada sociedade do futuro, e Eyeless in Gaza (1936), uma novela pacifista. No ano seguinte (1937), deixou a Europa e mudou-se para a California, USA, onde passou a colaborar com produções cinematográficas hollyoodianas e publicou ensaios sobre assuntos tanto culturais quanto religiosos, com forte influência da mística oriental. Exerceu grande influência teórica na formação dos meios da contracultura e dos movimentos de contestação, especialmente dos jovens californianos, que surgiram depois da primeira metade do século XX, como a rejeição do consumismo, as tendências anarquistas o uso de alucinógenos e o movimento hippie. Morreu em Los Angeles, por uma infeliz coincidência no mesmo dia do assassinato do presidente estadunidense John Fitzgerald Kennedy, 22 de novembro. Deixou uma obra com vários romances, como Crome Yellow (1921), Point Counter Point (1928), Brave New World (1932), Eyeless in Gaza (1936), Ape and Essence (1949) e Island (1962), o famoso A Ilha. Entre seus ensaios destacaram-se The Perennial Philosophy (1946) e Heaven and Hell (1956). Também desenvolveu estudos em história, em biografias e sobre experiências próprias, como em Grey Eminence (1948), The Devils of Loudun (1952) e The Doors of Perception (1954), onde narrou suas experiências com a mescalina, droga alucinógena.
(1894 - 1963)
Romancista britânico nascido em Godalming, Surrey, que após se radicar nos Estados Unidos (1947), que como intelectual culto e requintado exerceu grande influência nos meios californianos onde se articularam movimentos de contestação ao racionalismo ocidental e ao modelo americano de vida, e ganhou importância por ter antecipado elementos da contracultura das sexta e sétima décadas do século XX, como a rejeição do consumismo, as tendências anarquistas, o interesse pelo Oriente e as experiências místico-visionárias. Membro de uma ilustre família de cientistas, era neto do naturalista Thomas Henry Huxley, famoso defensor do darwinismo, filho do escritor Leonard Huxley e irmão do biólogo Julian Huxley e do fisiologista Andrew Fielding Huxley. Estudou em Eton e Oxford e iniciou-se na literatura publicando poesias, posteriormente consagrando-se como ensaísta e romancista. Publicou seu primeiro livro, uma coletânea de poemas Defeat of Youth (1918), mas ganhou notoriedade literária quando publicou Crome Yellow (1921), Antic Hay (1923) e Point Counter Point (1928), sátiras onde analisava de modo espirituoso e implacável os dissabores do mundo moderno. Fez viagens de pesquisas e experimentos culturais por todos os continentes, onde viveu muitas e pioneiras experiências, inclusive místico-visionárias, o que lhe deu uma cultura polivalente e lhe permitiu escrever sobre os assuntos mais variados. Fez muito sucesso com uma série de romances de técnica em parte experimental (1930-1940), quase sempre comprometidos com a discussão de idéias. Nesse período, anterior à Segunda Guerra Mundial, sua obra adquiriu tons mais sombrios, incluindo o célebre romance Brave New World (1932), antiutopia que descreve a desumanizada sociedade do futuro, e Eyeless in Gaza (1936), uma novela pacifista. No ano seguinte (1937), deixou a Europa e mudou-se para a California, USA, onde passou a colaborar com produções cinematográficas hollyoodianas e publicou ensaios sobre assuntos tanto culturais quanto religiosos, com forte influência da mística oriental. Exerceu grande influência teórica na formação dos meios da contracultura e dos movimentos de contestação, especialmente dos jovens californianos, que surgiram depois da primeira metade do século XX, como a rejeição do consumismo, as tendências anarquistas o uso de alucinógenos e o movimento hippie. Morreu em Los Angeles, por uma infeliz coincidência no mesmo dia do assassinato do presidente estadunidense John Fitzgerald Kennedy, 22 de novembro. Deixou uma obra com vários romances, como Crome Yellow (1921), Point Counter Point (1928), Brave New World (1932), Eyeless in Gaza (1936), Ape and Essence (1949) e Island (1962), o famoso A Ilha. Entre seus ensaios destacaram-se The Perennial Philosophy (1946) e Heaven and Hell (1956). Também desenvolveu estudos em história, em biografias e sobre experiências próprias, como em Grey Eminence (1948), The Devils of Loudun (1952) e The Doors of Perception (1954), onde narrou suas experiências com a mescalina, droga alucinógena.
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