Procuradores veem indícios de crime em negócios de Palocci
Ministério Público Federal prepara inquérito criminal para examinar 'fatos novos' sobre consultoria de ex-ministro
Procurador-geral diz que dará sinal verde, mas advogado não vê razão para abertura de outra investigação
Andreza Matais e Felipe Seliman, Folha de S. Paulo
O Ministério Público Federal prepara-se para abrir um inquérito criminal para investigar a atuação do ex-ministro Antonio Palocci como consultor de empresas.
Procuradores que analisam o caso informaram a Procuradoria-Geral da República de sua intenção e relataram que encontraram "fatos novos" ao examinar os negócios particulares de Palocci.
Palocci faturou R$ 20 milhões com sua empresa de consultoria no ano passado, quando exercia o mandato de deputado federal e chefiou a campanha que levou Dilma Rousseff (PT) à Presidência.
Seus negócios foram revelados pela Folha em maio, abrindo uma crise que levou à sua demissão em junho.
Palocci chefiava a Casa Civil e foi o ministro mais influente da largada do governo Dilma.
O episódio marcou o início de uma série de mudanças promovidas por Dilma no primeiro escalão de sua equipe. A presidente substituiu mais quatro ministros, três deles envolvidos em escândalos.
O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, disse à Folha que foi consultado pelos procuradores que analisam o caso e afirmou que dará sinal verde para que abram o inquérito criminal.
Ministério Público Federal prepara inquérito criminal para examinar 'fatos novos' sobre consultoria de ex-ministro
Procurador-geral diz que dará sinal verde, mas advogado não vê razão para abertura de outra investigação
Andreza Matais e Felipe Seliman, Folha de S. Paulo
O Ministério Público Federal prepara-se para abrir um inquérito criminal para investigar a atuação do ex-ministro Antonio Palocci como consultor de empresas.
Procuradores que analisam o caso informaram a Procuradoria-Geral da República de sua intenção e relataram que encontraram "fatos novos" ao examinar os negócios particulares de Palocci.
Palocci faturou R$ 20 milhões com sua empresa de consultoria no ano passado, quando exercia o mandato de deputado federal e chefiou a campanha que levou Dilma Rousseff (PT) à Presidência.
Seus negócios foram revelados pela Folha em maio, abrindo uma crise que levou à sua demissão em junho.
Palocci chefiava a Casa Civil e foi o ministro mais influente da largada do governo Dilma.
O episódio marcou o início de uma série de mudanças promovidas por Dilma no primeiro escalão de sua equipe. A presidente substituiu mais quatro ministros, três deles envolvidos em escândalos.
O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, disse à Folha que foi consultado pelos procuradores que analisam o caso e afirmou que dará sinal verde para que abram o inquérito criminal.
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